terça-feira, 29 de setembro de 2015

PREVISÃO PARA HOJE!



Terça-feira ensolarada no Estado.O dia começa com nevoeiros em Santa Catarina. A temperatura fica amena na madrugada e início da manhã, entre 10 ºC e 12 ºC na maior parte das regiões. Durante o dia, em rápida elevação, com máximas ente 23 ºC e 25 ºC. Ventos de nordeste. Na imagem de satélite (GOES13) da última hora (20h), observa-se a presença de nevoeiro na área leste do Estado.

CULTIVANDO NO MAR



Epagri apresenta tecnologia para produção de sementes de mexilhão 

A Epagri apresentou os primeiros resultados de ensaio para produção de sementes de mexilhão, que vai ampliar o volume do molusco produzido em Santa Catarina. A apresentação aconteceu no dia 16 de setembro, durante o Seminário Técnico da Fenaostra, em Florianópolis.

As sementes têm sido um entrave na produção de mexilhões em Santa Catarina. Dados do Centro de Desenvolvimento em Aquicultura e Pesca da Epagri (Cedap) revelam que Palhoça, Bombinha e Governador Celso Ramos, os maiores produtores do Estado, enfrentaram nos últimos cinco anos estagnação e até redução de safra, relacionada à indisponibilidade de sementes.

“Antigamente os maricultores rapavam as sementes de mexilhões dos costões e depois passaram a usar coletores, mas o resultado é muito variável” explica Felipe Matarazzo Suplicy, pesquisador do Cedap (foto). Preocupado com esse cenário, ele começou a estudar soluções adotadas por outros países e desenvolveu o ensaio para produção de sementes de mexilhões.


“A UFSC já produzia larvas de mexilhões em laboratório, faltava uma técnica para passar ao maricultor”, conta Felipe. Ele explica que as larvas vivem por até 30 dias, daí precisam se fixar em algum ponto. Então entra a solução desenvolvida por ele. Com base no que já é feito na Austrália, Felipe enrolou uma corda de 500 metros num suporte de metal. Isso é depositado num tanque com água do mar e as larvas.

Dentro de três semanas as larvas grudam na corda e se transformam em pequenos mexilhões. Nessa fase, o conjunto vai para o mar, onde ainda fica protegido por uma tela para evitar a predação por outras espécies. O próximo passo é lançar essa corda ao mar, onde o cultivo é concretizado.

Essa técnica de cultivo, com uma única corda ao invés de pequenas cordas penduradas ao longo de um cabo central, é chamada de cultivo mecanizado. Facilitando a colheita e diminuindo o esforço humano, a técnica já vem sendo aplicada por maricultores catarinenses. Quando a nova tecnologia de produção de sementes estiver pronta para ser implementada, ela vai se juntar a esse sistema para completar o ciclo mecanizado de produção de mexilhões em Santa Catarina.

A intenção do pesquisador da Epagri é criar centros de assentamentos remotos de sementes nas regiões produtoras. Nesses casos, os maricultores se reuniriam em associações ou cooperativas para instalação dos tanques onde as larvas seriam cultivadas até o momento de ir ao mar, dividindo assim os investimentos necessários. Essa parte do processo poderia também ser assumida por empresas privadas, de onde os produtores comprariam a corda já com a semente, explica Felipe.

Agora o ensaio de Felipe será ampliado e se tornará uma pesquisa, financiada pela Fapesc e pelo Programa SC Rural. Ele espera que dentro de um ano os maricultores catarinenses já possam utilizar a nova técnica de criação de sementes de mexilhões.

E A PRAIA SUMIU...

Image copyrightJuan Farias l La TerceraImage captionEstá vendo toda essa água? Costumava existir uma praia ali, mas desapareceu após tremor

A praia que sumiu do mapa após terremoto no Chile

Marcia Carmo - De Buenos Aires para a BBC Brasil

O terremoto ocorrido no Chile em meados deste mês, seguido por um tsunami, teve outros efeitos além da destruição, dos alagamentos e da morte de pelo menos 15 pessoas: fez desaparecer uma praia.

Situada a cerca de 400 quilômetros ao norte de Santiago, a praia de Socos, na região de Coquimbo, ficou alagada após o tremor, ocorrido no último dia 16.

Segundo Gabriel González, geólogo do Centro Nacional de Pesquisas de Desastres Naturais chileno e professor da Universidade Católica do Norte, de Antofagasta, isso ocorreu porque o terremoto e o tsunami retiraram areia do mar, expondo rochas.

"A terra afundou cerca de 20 a 25 centímetros, levando a água a avançar para onde antes havia praia", disse González à BBC Brasil.

Por causa do afundamento, explicou, a água avançou, mas não retrocedeu no local. O mar cobriu toda a área de areia e chegou até a base do calçadão que ficava à beria da praia , unindo-se a um rio local. Ou seja: adeus sombrinhas e guarda-sóis.

"A praia de Socos, que tinha cerca de dois quilômetros não existe mais. Outra praia deve ser formada por ali, mas só em alguns anos", disse.

Os moradores e a imprensa chilena se referem agora ao local como "ex-praia Socos". A cidade está localizada a cerca de 50 km ao sul da famosa La Serena, uma das praias mais frequentadas por chilenos e argentinos no verão.
Image copyrightLa TerceraImage captionAntes do terremoto e do tsunami do dia 16, a praia de Socos era assim, cheia de guarda-sóis...

O terremoto registrou magnitude 8,4, provocando ondas de mais de quatro metros de altura.
González afirmou que, desde o terremoto de 1960, na vizinha Valdívia, quando um tsunami destruiu um bosque cujas árvores jamais voltariam a crescer, não se via um efeito como o ocorrido na praia de Socos.

O país tem um histórico de devastação causada por terremotos e tsunamis arrasadores, como o de Valdívia, em maio de 1960, e o ocorrido nas proximidades de Concepción, em fevereiro de 2010, matando mais de 500 pessoas.

O país vem fortalecendo sua infraestrutura com construções anti-sísmicas, apropriadas para amenizar os efeitos dos tremores – o que ajudaria a explicar o menor número de mortos no terremoto mais recente.

No entanto, arquitetos chilenos criticam o fato de a orla do país continuar sendo ocupada por casas de veraneio, mesmo com os perigos de tsunami após tremores como o do dia 16.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

LIMPOU!

Vento Sul, suja!
Vento Sul limpa!

Pântano do Sul clássico nesta manhã primaveril!

ARRASTANDO E DETONANDO


 Postado por Jaqueline Gonçalves

A pesca artesanal do camarão sete-barbas Xiphopenaeuskroyeri realizada no litoral norte de Santa Catarina tem um importante papel socioeconômico e cultural no estado. Este recurso é capturado com rede de arrasto, considerado um dos petrechos mais prejudiciais em termos de fauna acompanhante. Em Santa Catarina, a biomassa da fauna acompanhante muitas vezes excede a do próprio camarão. Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade do Vale do Itajaí e Universidade Federal da Paraíba caracteriza pela primeira vez a composição específica da fauna acompanhante desta pescaria, a partir de informações coletadas entre 1996 e 2011. Foram identificadas 216 espécies: 7 cnidários, 22 moluscos, 42 crustáceos, 11 equinodermos e 134 peixes. A captura acidental é um dos mais controversos aspectos da pesca do camarão, e existe um grande esforço em todo mundo para tentar reduzi-la.

As pescarias foram realizadas nos municípios de Barra do Sul, Penha, Itajaí, Porto Belo, Tijucas e Palhoça. Foram realizados três arrastos mensais em locais tradicionais de pesca em cada município. Cada arrasto durou em média uma hora, em profundidades que variaram de 5 a 30 metros. O maior número de espécies capturadas como fauna acompanhante pertence ao grupo dos peixes ósseos. As espécies mais frequentes em todas as áreas amostradas foram a maria-luísa (Paralonchurus brasiliensis), cangoá (Stellifer brasiliensis e S. rastrifer), seguidos pela pescada (Isopisthus parvipinnis), betara (Menticirrhus americanus), cangoá (Stellifer stellifer) e oveva (Larimus breviceps). Das 216 espécies capturadas, 31 compartilham do mesmo habitat que o camarão sete-barbas, e a maioria é descartada pela pesca artesanal. Além da perda ambiental, esse descarte representa uma perda econômica, pois algumas espécies não são exploradas devido a seu pequeno porte. Apesar das lei que protegem várias áreas no Brasil, a conservação da biodiversidade marinha ainda é inadequada e a sua proteção insuficiente.

Para ler o artigo clique aqui

(Do http://www.observasc.net.br/)

domingo, 27 de setembro de 2015

SOMOS MAR





CULTIVANDO ALGAS


Projeto sócio econômico ambiental , criação de fazenda marinha para a produção de algas, mexilhões, para comunidades carentes

Meio ambiente - Angra dos Reis, RJ

Um dos objetivos do projeto é incentivar as comunidades litorâneas em parcerias com a UFRJ, associações e cooperativas a adotar a agricultura marinha como forma de desenvolvimento sustentável.

Cultivar a Alga Kappaphycus Alvarzii nas Regioes Contempladas de Liberação integrando as comunidades pesqueiras locais ao processo produtivo de algas marinhas, através da Fitocultura (Maricultura de Algas);

Pioneirismo no âmbito social ligando desenvolvimento de novas tecnologias de cultivo de Maricultura com objetivo de atribuir novo papel a comunidade pesqueira promovendo uma geração de renda familiar evitando o extrativismo e depredação do meio ambiente com a criação de fazendas marinhas.

Pioneirismo no projeto de MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) com o objetivo de promover a compensação ambiental e certificar para gerar credito de carbono.

HOJE!

Super Lua e Lua de Sangue!

APRENDENDO A REMAR!

Foto e informações do Silézio Sabino

Todos os sábados, à partir das 9 da manhã, aula de remo para pesca artesanal no rancho do Seo Getúlio Inácio, no campeche! Para jovens maiores de 18 anos!
É só chegar!

NA ESPERA E NA ESPREITA!


Acabou a tainha, mas o vigia continua!



sábado, 26 de setembro de 2015

INFORRUSCADO E ANUVIADO!


Pantusuli, nesta tarde de sábado & chuvas!

METAIS PESADOS

Baleias encalharam na praia de Upanema, em Areia Branca (Foto: Carlos Júnior/VC no G1)

Contaminação por metais causou encalhe de 30 golfinhos no RN
Resultado das análises de amostras foi divulgado nesta semana pela UERN.
Animais encalharam em setembro do ano passado no litoral Norte do estado.
Do G1 RN

A absorção de metais pesados foi a causa do encalhe de 30 golfinhos da espécie falsa-orca no ano passado na praia de Upanema, em Areia Branca, no litoral Norte do Rio Grande do Norte. O resultado dos exames feitos em laboratórios do RN e Rio de Janeiro foi anunciado nesta semana pelos integrantes do projeto Cetáceos da Costa Branca, que é vinculado à Universidade Estadual do Rio Grande do Norte (UERN). O encalhe aconteceu no dia 22 de setembro do ano passado.
Depois de apresentar um vídeo gravado durante a operação que conseguiu devolver ao mar 24 dos 30 golfinhos encalhados, o coordenador do projeto Cetáceos da Costa Branca, Flávio Lima, anunciou a conclusão das análises feitas em amostras dos animais mortos. De acordo com o professor, os exames apontaram que os golfinhos haviam sido contaminados com mercúrio e metal. Os materiais baixaram a imunidade dos animais, provocando a proliferação de parasitas no intestino e na cabeça.

“Com a imunidade baixa, os parasitas que geralmente ficam no intestino do animal, migraram para uma reunião da cabeça conhecida por 'bulas timpânicas", que serve para o animal ter uma orientação espacial.", explica o coordenador. Com isso, os golfinhos ficaram desorientados e perderam o rumo, encalhando na praia de Upanema. O professor acrescenta que os golfinhos estavam com 20 vezes mais mercúrio no sangue do que os padrões internacionais estabelecidos.

O índice de salvamento em caso de encalhe coletivo chamou a atenção pelo fato da média internacional ser de 20%. Com a conclusão das análises, os biólogos do projeto Cetáceos da Costa Branca pretendem produzir artigos científicos para serem apresentados em eventos fora do país.

Filhote de falsa-orca morreu ao lado da mãe na praia de Upanema (Foto: Divulgação/PM)


sexta-feira, 25 de setembro de 2015

ALERTA NO MAR!


ATENÇÃO: Maré Alta e chuvas podem provocar alagamento na costa catarinense.

Nos próximos dias (25 a 28/09), há risco de alagamentos nas partes baixas das cidades litorâneas de Santa Catarina. Os alagamentos devem ocorrer devido à atuação conjunta das chuvas, da influência da lua cheia, Super Lua e do mar agitado com ondas de SE com altura entre 1,5 e 2,0 m.

O fenômeno da Super Lua ocorre quando a lua está próxima da Terra (perigeu) e é vista no céu maior e mais brilhante.

Em relação a variação da maré este fenômeno não muda significativamente provocando um aumento em torno de 10 cm na amplitude. Os alagamentos afetam as atividades relacionadas ao mar como: a pesca, o turismo e a navegação, entre outras.

Recomenda-se especial atenção para estes horários (Tabela 1) e locais: a Rod. Diomício Freitas, Centro de Eventos – Centro Sul, praias do Sul da Ilha de Santa Catarina, Avenida Atlântica de Balneário Camboriú, Barra Velha, Araranguá, Laguna, entre outros.

Qualquer problema deve ser comunicado à coordenadoria municipal de Defesa Civil, através do telefone de emergência 199 ou para o Corpo de Bombeiros, no número 193. A Defesa Civil do Estado conta com atendimento de 24 horas, com equipes de prontidão. O telefone para contato é o (48) 3664-7056.

Gerência de Monitoramento e Alerta
Diretoria de Prevenção 
Secretaria de Estado da Defesa Civil


O OUTRO LADO DO LINGUADO

Foto: EOL

 Postado por Manuela Luiza 

Se você já viu um linguado, já deve ter se perguntado porque este peixe é tão diferente. Seu aspecto é no mínimo curioso. O corpo é oval, achatado, as nadadeiras dorsal e anal circulam seu corpo, e as nadadeiras peitorais são pequenas ou inexistentes.
 A posição da boca quase atravessada e, não podíamos deixar de fora a sua grande marca registrada, característica que deu origem a lendas e inúmeras teorias científicas: "os dois olhos do mesmo lado do corpo". 
O linguado é um peixe assimétrico, e o da foto está deitado sobre seu lado cego - os olhos migraram para o lado direito do corpo. Em algumas espécies esta migração ocorre para o lado esquerdo. Curiosamente, os linguados nascem simétricos, como os demais peixes. A migração dos olhos ocorre somente quando a larva se torna um juvenil. Será que existe uma explicação para uma morfologia tão distinta?

Sempre que uma espécie está fora do padrão que nos é comum, as indagações são as mesmas: porque esta espécie é diferente e como isso aconteceu? 
Charles Darwin foi um cientista britânico que viveu no século dezoito e lançou as bases da teoria da evolução e transformou a maneira como pensamos sobre o mundo natural. Embora cientistas debatam arduamente questões sobre suas teorias, aparentemente para os linguados, a evolução de Darwin funcionou como deveria. 
Em 2008, Matt Friedman pesquisador da Universidade de Chicago, foi capaz de comprovar que a transição dos olhos para o mesmo lado da cabeça foi gradual. Para saber mais clique aqui.

A Lenda do Linguado

Logo que Deus criou os peixes, o mar e todas as coisas lindas e perfeitas da criação divina, um dos mais lindos peixes, justamente o linguado, peixe bom,
amável e trabalhador. Certo dia ao ver a Virgem Maria riu a não poder mais de seu manto, porque ele era muito branco e comprido, o qual a fazia tropeçar.

Pois bem. Os duendes, bruxas, feiticeiros e os gnomos, achando um desrespeito e uma afronta, arrancaram um olho do referido peixe e colocaram-no perto do outro, de modo que ele ficou com dois olhos de um mesmo lado, e o outro, liso, sem nada!

Nossa Senhora, toda bondade e o mais puro amor, ficou com pena e pediu para os anjos fazerem alguma coisa pelo pobre peixe que, afinal, não passava de um tolo.

Eles então, querendo agradar à mãe de Jesus e não querendo desagradar seus companheiros, fizeram a carne do linguado quase tão branca quanto o manto da Virgem e lhe deram um sabor delicioso. As fadas tornaram-no um peixe nobre, e, assim, Maria Santíssima ficou novamente alegre."

[Do livro das Histórias, sem data, sem autor]

(Do http://www.observasc.net.br/)

ENTREVISTA

João Lara.

João Lara Mesquita: “Vejo a gente detonar e maltratar a costa”

Por José Truda e Marcio Isensee

O velejador e jornalista João Lara Mesquita conta o que viu ao produzir a “Mar sem fim”. Nesta entrevista, ele relembra como conheceu quase virgem a costa que se estende ao longo da distância entre Rio de Janeiro e São Paulo, e como a abertura da estrada Rio-Santos, “a famigerada BR101, em seis meses, detonou a região”. Nos quarenta anos que se passaram, diz, “continuo vendo a gente detonar e ocupar mal a costa, maltratar a costa, acabar com a sua beleza cênica”.

Ele é a favor da ocupação e exploração turística da costa brasileira, mas seguindo limites que preservem a natureza e não destruam os seus ecossistemas. Também reconhece que o problema é mundial, extrapola o Brasil.

Para dar uma contribuição, quis investigar a situação da áreas protegidas marítimas brasileiras. Foi como surgiu a “Mar sem fim”, que após seu término ficará disponível ao público no seu site, inclusive para download.

Sua conclusão é que o estado dos áreas marítimas que visitou é péssimo, pior do que podia imaginar. “Para começar, é uma exceção a [administração de] unidade de conservação marinha que tem barco”, relata.

Abaixo, veja o vídeo completo da entrevista de João Lara Mesquita




quinta-feira, 24 de setembro de 2015

IMAGINE PESCAR...


Foto: bbc

Postado por Carla Geremias 

A base de uma boa dieta é consumir frequentemente significativas quantidades de peixe - que até aqui já não é nenhuma novidade. Mas pesquisadores sugeriram que ingerir uma grande quantidade de peixe também pode reduzir os riscos de depressão. A doença afeta cerca de 350 milhões de pessoas em todo o mundo e é considerada uma das principais causas de incapacidade - e as projeções não são nada animadoras, a depressão é cogitada para ser a segunda principal causa de problemas de saúde até 2020.
 Infelizmente os tratamentos atuais são considerados insatisfatórios, uma vez que os numerosos efeitos colaterais dos medicamentos tornam o processo delicado e poucas pessoas aderem ao uso das drogas com receio dos sintomas. Pensando em levantar os fatores ligados a doença e que poderiam influenciar no risco de depressão, pesquisadores passaram a avaliar a dieta como parte do estilo de vida de muitas pessoas acometidas pela depressão.

O estudo foi publicado no Journal of Epidemiology & Community Health, intitulado "Fish consumption and risk of depression: a meta-analysis", os pesquisadores analisaram trabalhos entre os anos de 2001 a 2014 para avaliar o peso das evidências na relação entre o consumo de peixe e o risco de depressão. A pesquisa utilizou um banco de dados onde foram encontrados 101 artigos, dos quais apenas 16 correspondiam a análise. 
Estes 16 artigos incluíam 26 estudos, envolvendo 150,278 participantes. Depois de reunir os dados e realizar as análises, foram verificados que os participantes que ingeriam uma quantidade significativa de peixe reduziram em 17% o risco de depressão, quando comparados aos outros que comiam menos.
 Quando a análise foi limitada especificamente por gênero, foram encontradas associações mais fortes entre o consumo de peixes e o sexo masculino, apontando uma redução de 20% do risco de depressão. Já entre as mulheres, está porcentagem foi reduzida para 16%. O estudo é de caráter observacional e não estipula nenhuma conclusão definitiva sobre as causas e efeitos. As análises realizadas com este estudo podem ser integradas a outras pesquisas. Como exemplo, tem sido sugerido que o Ômega 3, encontrado nos peixes, pode alterar a microestrutura das membranas cerebrais e modificar a atividade dos neurotransmissores (dopamina e serotonina), dos quais levantamentos indicam estarem envolvidas na depressão. 
Além disso, a alta quantidade de proteínas, vitaminas e minerais encontrados em peixes pode ajudar a afastar a depressão, ou seja, a quantidade de peixe ingerida pode ser um importante indicador de uma dieta saudável e mais nutritiva. Estudos futuros são necessários para investigar se a associação varia conforma a espécie.

Acesse o artigo AQUI!

Informações adicionais podem ser conferidas AQUI

(Via o http://www.observasc.net.br/)

LEI DO MAR?


Santa Catarina tem debate sobre a Lei do Mar 

Data do evento: 30/09/2015

A Frente Parlamentar Ambientalista do Congresso Nacional, a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Santa Catarina e a Fundação SOS Mata Atlântica convidam para o debate do:
Projeto de Lei 6.969/2013, que institui a Política Nacional para a Conservação e o Uso Sustentável do Bioma Marinho Brasileiro (PNCMar) e dá outras providências.

Data e Hora: 30 de setembro de 2015, às 14 horas
Local: Plenarinho do Palácio Barriga Verde – R. Dr. Jorge Luz Fontes, 310 – Centro, Florianópolis – SC

Informações: (48) 3221-2628 (Lido Borsuk) e (61) 8138-3000 (Rejane Pieratti)
Entrada livre e gratuita

- See more at: https://www.sosma.org.br/eventos/santa-catarina-tem-debate-sobre-lei-mar/#sthash.fwjP8jzQ.dpuf

MAR DE PESCADOR


Populações de atum, cavala e bonito estão desaparecendo

Três espécies extremamente comerciais estão ameaçadas. As populações de atum, cavala e bonito estão desaparecendo.

Peixes extremamente comerciais, como o atum, a cavala e o bonito tiveram 74% de suas populações reduzidas, de acordo com o relatório do WWF ‘Living Blue Planet “.

O documento mostra que as espécies “chaves” para a alimentação humana estão em um declínio “preocupante” a nível mundial, com algumas delas em risco de colapso total.

O relatório também afirma que mamíferos marinhos, aves, répteis e populações de peixes foram reduzidas em média pela metade em todo o mundo nas últimas quatro décadas. Na verdade, o estudo destaca a “crise mais grave” nas unidades populacionais de peixes comerciais.

O CEO da WWF International, Marco Lambertini afirmou. “Estamos pescando de tal maneira desenfreada que poderemos ficar sem acesso a uma fonte de vida essencial para o homem, além de ser um motor para a economia de muitos países. A sobrepesca, a destruição de habitats marinhos e as alterações climáticas tem consequências desastrosas para toda a população humana. E sem esquecer que as comunidades mais pobres, que dependem do mar, seriam afetadas de forma mais rápida e mais severamente. O colapso dos ecossistemas dos oceanos poderia desencadear uma recessão econômica grave”.

O relatório mostra uma redução de 49% das unidades populacionais de peixes, entre 1970 e 2012, depois de analisar 5.829 populações de 1.234 espécies. Junto com isso, mostra declínios nos recifes de corais, mangues e leitos de algas marinhas, e afirma que esse declínio pode levar ao desaparecimento dessa espécies em todo o mundo até 2050.

De acordo com o diretor da WWF Mediterrâneo Programa Marino, Giuseppe Di Carlo, o Mediterrâneo é a região mais super explorada do mundo por que a cada ano cerca de 1,5 milhões de toneladas de peixe são capturados.

O estudo também sublinha que as alterações climáticas estão causando mudanças no oceano mais rápidas do que a qualquer momento em milhões de anos. De acordo com o WWF, as temperaturas em elevação e acidificação causada pelo dióxido de carbono agravam os impactos negativos do excesso de pesca e outras ameaças, como a degradação do habitat e a poluição.

“Nós publicamos este relatório urgente para fornecer a imagem mais atual do estado do oceano”, diz Lambertini. “São necessárias mudanças profundas para garantir uma vida marinha abundante para as gerações futuras”, acrescentou.

No entanto, antes de tudo isso, o relatório também dá dicas para governos, empresas e comunidades, a fim de “garantir” um oceano mais saudável; como por exemplo consumir com responsabilidade e priorizar a sustentabilidade. A organização salienta que as decisões tomadas na conferência climática da ONU em Paris “terá um impacto direto” sobre o futuro da saúde dos oceanos; e indica que os atuais compromissos internacionais estão “longe de ser o que é necessário” para parar os níveis de aquecimento e acidificação.

(Do marsemfim.com.br/)

MAR DE DALTON PORTELA

Foto Dalton Portela



NOS TEMPOS DE VIRGÍLIO VÁRZEA


MEMÓRIA DE RATONES


No livro, A Ilha de Santa Catarina, 1900 o autor Virgílio Várzea, cita que a denominação de Ratones tem origem nas duas ilhas situadas em frente ao pequeno estuário do rio Ratones, quase em meio à baía do norte, entre o Pontal e Anhatomirim; e que o povoado dos Ratones eleva-se na várzea banhada pelo rio do mesmo nome, pelo maior dos braços desse rio, dividindo-se em dois logo acima da foz, tomando o braço menor para o norte direito às terras de Canavieiras.

Segundo Várzea, foram os navegantes espanhóis os primeiros que aportaram na Ilha de Santa Catarina e ao avistarem essas ilhas, deram-lhes o nome de Ratones, pela singular semelhança de ambos com os animais dessa espécie de roedores e como eram dois, para distingui-las, passaram a chamá-los Raton Grande e Raton Pequeno, denominação que se conserva até hoje, bem como a designação geral de Ratones.

Este arraial expandia-se ao longo da estrada Real, pela falda-sul do morro da Várzea Pequena ou Várzea de Baixo e uma e outra margem do rio, cujas nascentes demoram à espalda setentrional do Moquém, monte de 390 metros de altura, que separa esta baixada dos planos do Saco Grande e para oeste, indo ramificar-se em Santo Antônio, em pequenas colinas e morros. Cita ainda, que pelo Moquém sobe um atalho, empinado e em tempo de chuva o acesso era dificílimo, mas valia pena andar por este caminho, pois encurtava consideravelmente a distância entre Ratones e a cidade de Desterro, poupando três quartos de hora da volta por Santo Antônio.

Esse atalho atravessava um dos pontos mais altos do monte, entre imensa floresta secular de mata cerrada e sombria, com perigoso desfiladeiro e que provocava desastres, principalmente nos trajetos noturnos. Apesar disso, este era o caminho preferido pela gente de todas as freguesias e arraiais desse lado da Ilha, que viajavam continuamente por terra entre os arraiais e a cidade. Na freguesia de Ratones observava-se o avultado negócio de galinhas e ovos, bem como o embarque de farinha, milho, cana e café e o movimento contínuo de pequenas embarcações no rio Ratones, como: lanchões, canoas e botes, e também de pombeiros da cidade, que percorriam todo o sítio, pelas voltas fundas nos meandros do rio Ratones em viagens de comércio.

Havia um local sobre uma das voltas do rio chamado Piçarras onde existiu uma ponte de madeira, por onde passava uma antiga estrada reconstruída, que vem da Várzea de Baixo em direção a Santo Antônio, atalhando quase uma hora a enorme curva existente entre a primeira localidade e a última, pela velha estrada Real.

O rio Ratones era por sua profundidade e largura, muito mais acessível a embarcações de pequeno porte que o rio Papaquara em Canavieiras, este sim, com maior movimento fluvial. A vegetação que flanqueava era como no outro braço, composta em sua maior parte de mangais, alternados em alguns pontos por barrancas elevadas onde se vêem pastagens e macegais de arbustos. Havia o Poço das Pedras, assim designado por pescadores nativos, por ser um dos sítios mais fundos do rio e pelo agrupamento de rochas que toma aí uma das margens, onde navegavam canoas de voga, batelões, botes e lanchões de 15 a 20 toneladas, todos em contínuas viagens de comércio entre Desterro e este arraial.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

SEMANA DA BALEIA FRANCA




Durante a SEMANA NACIONAL DA BALEIA FRANCA, de 23 a 27 DE SETEMBRO, o escritor Frederico Manica está lançando seu mais recente livro "Amigante, a amiga gigante" com sessão de autógrafos. A publicação ilustra a estória de um bebê baleia franca que nasceu na Praia da Ribanceira em Imbituba e fez amizade com um menino. A obra traz belíssimas ilustrações do cartunista Alexandre Torrano, o Tora e integra a coleção infantojuvenil do mesmo autor "A turma da Florinda e Florisbela" pela Cinco Continente Editora. Parte destas obras será distribuída gratuitamente para instituições públicas e iniciativas na área de educação sem fins lucrativos através do "Projeto Lê Brasil", num esforço de empresas comprometidas em apoiar a formação de leitores. No local do evento haverá uma exposição de telas com ilustrações do livro.


APRENDENDO A REMAR!


Aulas de remo para a pesca artesanal no próximo sábado, 9 da manhã, no Rancho do Seo Getúlio, no Campeche!
Poderão participar jovens à partir de 18 anos!

terça-feira, 22 de setembro de 2015

MAR DE PESCADOR

Foto: http://www.oeco.org.br/

 Postado por Patricia Sunye

Uma ação judicial movida pelo Ministério Público contra o Estado do Rio Grande do Sul obteve sucesso na justiça e suspendeu o Decreto Estadual 52.310/2015, que excepcionou da Lista Vermelha os peixes marinhos ameaçados no Rio Grande do Sul. Segundo o entendimento da juíza Clarides Rahmeier do TRF4O, o Estado pode e deve legislar sobre a biodiversidade marinha em sua costa projetada ao Oceano Atlântico. O Estado não pode escolher arbitrariamente sobre que parte da biodiversidade ameaçada deve ou não receber proteção. A ação foi movida numa parceria entre as duas instâncias do Ministério Público, a estadual e a federal. A demanda para as espécies de peixes marinhos fossem retirados da Lista Vermelha de Espécies de Fauna Ameaçadas de Extinção no Rio Grande do Sul veio do Ministro da Pesca diretamente ao Governado José Ivo Satori, que atendeu por meio da Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – Sema - alterando o Decreto Estadual 51.797/14.

(Do http://www.observasc.net.br/)

APENDENDO A NADAR

Fotos: Marcos Porto

Lição de vida: Mestres de barco fazem curso de certificação com currículo inédito no país

19 de setembro de 20150

Comandantes que enfrentam o mar a bordo de barcos de pesca trocaram esta semana o timão pelos coletes salva-vidas. Os mestres de barco fazem parte da primeira turma de pescadores especializados do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), em Itajaí. O modelo de treinamento, que inclui desde noções de salvamento aquático até técnicas de navegação, é inédito no país e prioriza profissionais que já atuam na profissão, mas que ainda não foram certificados.

As lições incluíram abandono de barco, com as técnicas corretas para pular na água, e o uso do colete. Embarcações usadas em modalidades que exigem pescaria em grandes profundidades carregam até cinco modelos diferentes de equipamentos salva-vidas. Cabe ao mestre saber qual é o ideal para as condições de mar e profundidade onde está.

Os mestres também aprenderam a se manterem na posição correta para evitar a perda de calor, a rebocar colegas que tenham se ferido e a fazerem juntos a chamada “roda da sobrevivência”: posição que permite que aeronaves visualizem os náufragos do alto.
 

Elias Trindade, 43 anos, atua como mestre há 25. Embora nunca tenha passado por uma situação grave, reconhece a importância dos ensinamentos:

_ Nunca havia tido a oportunidade de fazer o curso. Estou vendo como uma grande conquista, e percebo que em casos de acidentes com tripulantes, por exemplo, eu poderia ter agido diferente e ajudado mais.

Além das noções de sobrevivência, combate a incêndio e primeiros socorros também fazem parte do primeiro módulo de aulas práticas. Na segunda etapa, os instrutores do IFSC vão embarcar junto com os alunos para verificar a aplicação das técnicas de navegação.
O curso é fruto de um acordo de cooperação entre o Ministério da Educação, Ministério da Pesca e Marinha, e nasceu de um pedido do Sindicato dos Armadores e da Indústria da Pesca de Itajaí e Região (Sindipi), que identificou o excesso de pescadores atuando na função, mas ainda não certificados.

Benjamim Teixeira, coordenador do Centro de Referência em Pesca Marítima e Navegação do IFSC, diz que muitos profissionais são requisitados para a função de mestre antes de terem tempo para concluir a formação. Cerca de 200 profissionais que atuam na como mestres na região, reconhecida como o maior polo pesqueiro do país, ainda não têm a certificação exigida.

Comando

O cargo de mestre é o principal na hierarquia de comando de um barco. É quem coordena a equipe e a produção _ não à toa, o trabalho é bastante valorizado na pesca e os melhores profissionais são muito disputados no mercado.

_ O mestre é o comandante, é quem determina para onde o barco vai. Tem que ter liderança e conhecimento, e no caso de um acidente é o último a abandonar o navio _ diz Teixeira.

Em alguns casos, como na pesca de espinhel, usada para captura de tubarões, os mestres seguem com o barco até 400 quilômetros mar adentro. Para ingressar na profissão preciso ter conhecimento do mar, de equipamentos de tecnologia, da pesca e liderança de grupo.

O IFSC recebeu 130 inscrições para o curso, e selecionou 30 entre os mestres que têm mais tempo de trabalho. Ente os alunos há especialistas em pesca de espinhel, arrastão, malha e pote _ modalidade usada para captura de polvos.

( Do http://wp.clicrbs.com.br/guarda-sol/)

sábado, 19 de setembro de 2015

O BOM DIA DO SILÉZIO SABINO

Foto Silézio Sabino, óbvio!




MAR DE PESCADOR



As maiores marés da Europa ocorrem na Baía de Saint-Michel, situada no norte da França, entre a Normandia e a Bretanha. Com uma amplitude de 13 metros, a maré baixa rapidamente e deixa descoberta a maior região entre-marés do país. Mas seu retorno também é rápido, fato que deu origem à consagrada expressão “a maré sobe com a velocidade de um cavalo galopando”. Ao longo dos séculos, 40 pescarias diferentes foram descritas para aproveitar esta grande amplitude de maré, e cerca de 20 ainda são praticadas. 
Entre as pescarias desembarcadas ou “a pé” tradicionais da Baía do Monte Saint-Michel, as que utilizam redes fixas são as mais importantes. Apesar das redes de emalhe e tresmalho serem raras, as redes fixas chamadas “tézures” ainda são usadas por pescadores amadores e profissionais na captura de camarão. A instalação destas redes só é possível com uma autorização prévia, e todos os anos os pescadores devem informar em um mapa a sua posição. Os amadores tem uma limitação de 10 redes, e para os profissionais este número é livre.



Os tézures são compostos por dois elementos principais. O primeiro é o saco de forma cilíndrica, com rede de malha de 22 mm, cuja forma é mantida por 3 aros. Uma das extremidades é fechada e amarrada a um pequeno poste fixo no sedimento. Na outra extremidade do saco, um funil de malha menor (12 mm) impede que o camarão saia da armadilha. 
Destinado a aumentar o volume de água filtrada, o outro elemento da rede é formado por uma rede com malha de 40 a 50 mm que se prolonga a partir do saco e é fixado por dois postes que ficam distantes 2 metros. Esta rede promove uma abertura retangular e é coberta por uma rede de malha de 10 cm, chamada de véu. A função do véu é limitar a entrada de águas-vivas, abundantes durante os meses de verão. A parte de baixo da rede não encosta no fundo, ficando suspensa a 30 cm de altura. Para a despesca, abre-se a ponta da rede, a captura é colocada em uma cesta e triada no local.

Foto 1: www.detoursenfrance.fr/
Foto 2 e Fonte: www.dialette.fr

(Do http://www.observasc.net.br/)

PESCA EXCESSIVA

BBC

População de animais marinhos caiu pela metade desde 1970, diz estudo

Pesca excessiva e mudança climática são as principais razões 



A população de mamíferos, pássaros, peixes e répteis marinhos caiu quase pela metade (49%) desde 1970, de acordo com um relatório do World Wildlife Fund e da Zoological Society of London.

O estudo afirma que algumas espécies que as pessoas costumam comer, como atum e cavala, estão diminuindo ainda mais – a queda na população dessas espécies foi de 74%.

Os autores do estudo citam pesca excessiva e a mudança climática como algumas das principais razões. "A atividade humana prejudicou gravemente o oceano ao pescar espécies mais rapidamente do que elas se reproduzem e também destruindo seu habitats", diz Marco Lambertini, diretor da WWF International.
Os pesquisadores também apontam para uma grande redução na população de pepinos-do-mar, uma comida bastante apreciada na Ásia. Em Galápagos, a queda foi de 98% e, no Mar Vermelho, de 94%, no últimos anos.

O estudo destaca o desaparecimento de habitats como prados marinhos e manguezais, importantes para a alimentação e como "berçário" de muitas espécies.

O relatório afirma que dióxido de carbono está sendo absorvido pelos oceanos, fazendo com que fiquem mais ácidos, prejudicando diversas espécies. Os autores analisaram mais de 1.200 espécies de criaturas marinhas nos últimos 45 anos.