domingo, 31 de maio de 2020

DESPESCANDO

Fotos Carlos Pontalti


Os botes dos pescadores do Pântano do Sul continuam trazendo peixes para a praia, pescados lá fora!
"Mar Azul", bote do Célio Carestia despesca os peixes de ontem!

O MAIOR LANÇO!


ÚÚÚÚ!!!!

Essa madrugada, na praia dos Ingleses voltaram a cercar à noite: em dois lanços, mais de trinta mil tainhas!
Gradas & Ovadas!!!

ÚÚÚÚ!!!!

O SURF ESPANTA AS TAINHAS?

Apesar de uns dizerem que não, outros afirmam que os surfistas espantam o peixe. De onde vem e os fundamentos da discussão entre pescadores e surfistas sobre a tainha você vai saber em mais um capítulo da série “A Tainha e a Onda”.

DE OLHO NO PEIXE

Beto, vigia Na praia do Canto, em Bombas!

NO PULO

Imagens via zap-zap
Tainhas, os peixes que pulam!  Pra nossa alegria!!!

PEIXE DE DEVOÇÃO!

Comentário de agora ha pouco no facebook

Claudia De Macedo Soares Tô indo prá Floripa e vou comer tainha até estribuchar. Kakakakaka

MANEMÓRIAS

Cais Rita Maria - No tempo em que a cidade estava de frente para o mar.

ESPERANDO O VENTO


Com cheiro de maresia
Vento sul neste dia
(Dito popular)

DANDO NOME...

Foto Fernando Alexandre
"Esperança nos mares a navegar,
 leva e traz esperança
tem alguém a te esperar! "

(Quadra popular)

AGORA SIM, VAI COMEÇAR A PESCA...


Fotos Fernando Alexandre
 

 "Osmarina"- canoa bordada da Família Arante, campeã de tainhas e competições - e "Espírito Santo" - a centenária canoa do Dário -  ´já estão "aprontadas" e em meia praia!
Agora é só esperar que o vento sul - que entrou ontem- traga os peixes e os vigias abanem!
Na praia do Saquinho, o Quirino está de olho vivo e garante que tem peixe na área!
ÚÚÚÚ!!!!



sábado, 30 de maio de 2020

MALHEIRAS

Foto Fernando Alexandre

MEMÓRIAS & AMNÉSIAS

Foto: Livro "Verão da Lata"
1987, o ano que milhares de latas recheadas de maconha apareceram no litoral brasileiro
"O verão da lata" começou em setembro de 1987, ainda na primavera, quando as primeiras delas começaram a aparecer. Assim que foram achadas as primeiras latas a notícia se espalhou por diferentes praias do Brasil e logo latas e latas de maconha, milhares, surgiram atraindo, por um lado, policiais interessados em apreender o conteúdo ilegal dos objetos, por outro, interessados no mesmo. Na época, circulou a informação que a "maconha enlatada" era de alta qualidade, isto é, de procedência garantida e com alto teor de THC, aumentando ainda mais a procura. Daí o surgimento da expressão "essa é da lata", usada ainda hoje para expressar maconhas de boa qualidade. 

Era tanta lata aparecendo diariamente no literal carioca, paulista, capixaba e até catarinense que a Polícia Federal, que no início tinha dado ordem para os policiais apreender a mercadoria e, depois, remetê-la, ordenou que a maconha fosse incinerada imediatamente onde fosse apreendida. E foi um tal de policial queimar maconha nas praias que só quem viu pode contar, mas, infelizmente, ou felizmente, acredita-se que pelo menos metade das latas parou nas mãos de usuários e curiosos. Isso porque, em meados de Novembro, quando a história já tinha parado em todas as capas de jornais do Brasil, foram organizadas verdadeiras pescarias coletivas. Um homem foi flagrado (e preso) com nada menos do que 344 latas.

Na época, após algumas investigações chegou-se a origem da história toda. Supostamente, o navio "Solana Star", vindo de Singapura ao Brasil com um carregamento de mais de 20 toneladas de maconha enlatada, ao perceberem a aproximação de um barco da guarda costeira brasileira jogaram a sua preciosa mercadoria no mar. Todavia, apenas o cozinheiro foi encontrado, um americano chamado Stephen Skelton, que em primeira instância foi condenado a 20 anos de cadeia, mas acabou sendo libertado após um segundo julgamento. 

Anos depois, o "Solana Star" foi leiloado e transformado no atuneiro Tunamar. Em sua primeira viagem na nova função, acabou naufragando próximo de Arraial do Cabo, distrito de Cabo Frio. Segundo alguns cultuadores da erva cannabis, teria sido isso uma maldição de Jah. 

(Texto de Rafael Gota)

Bibliografia: 

AQUINO, Wilson. "Verão da Lata".

BOTTARGA, O CAVIAR DA TAINHA!


Procedente do Mediterrâneo, difundida na Antiguidade pelos Fenícios e consumida na Ásia por Japão e China, e na Europa, em especial na Itália, França e Espanha , há séculos, a Bottarga di Muggine vem a ser a ova de tainha processada artesanalmente e transformada no "Caviar do Mediterrâneo". Em Santa Catarina ela já é produzida pela "Caviar Brasil", empresa que exporta e produz a Bottarga. 

De sabor único e marcante, muito conhecida e utilizada pelos Chefs, a Bottarga é um ingrediente versátil que pode dar um toque especial e sofisticado a qualquer receita, seja fatiada ou ralada. Uma iguaria capaz de transformar qualquer prato em obra-prima. Degustar a Bottarga é sentir um mar de sensações, tão frescas quanto uma brisa à beira da praia. Especiaria presente nas cozinhas e mesas dos quatro cantos do mundo, ela é um acompanhamento nobre, porém simples, capaz de trazer à tona prazeres e paladar inesquecíveis. O verdadeiro caviar brasileiro.

FAÇA BOTTARGA EM CASA!


O passo-a-passo da bottarga!

MANEMÓRIAS

Foto Ninguem Sabonome
Tainhas no Pântano do Sul! Em 1984...

MALHEIRAS

Foto Fernando Alexandre

VENDENDO O PEIXE

Comércio de Peixes no mercado Público de Florianópolis, por volta de 1910.

FÉ EM DEUS!

Foto Fernando Alexandre

MAR - CAIS

Resultado de imagem para bergamotas
Foto Alexandre Akio
Tainhas, tanhotas, gaivotas
Quando em vez
Pinguins, gambás, bergamotas

(Ivan Messiano)

sexta-feira, 29 de maio de 2020

RAINHAS BORDADAS

Foto via zap--zap

Na Praia do Pinho, em Balneário Camboriú, a "Gatinha Peladinha"! 

A LENDA DOS 500 MIL PEIXES

“...Quando os pescadores chegaram na praia com as tainhas do dia, uma mulher que estava passando pediu um peixe para matar a fome. Os pescadores negaram, alegando que haviam apanhado poucos e que eles iam ser divididos. Diante da negativa, ela rogou uma praga, dizendo que na safra do ano seguinte haveria de "aparecer tantos peixes quantos grãos de areia existiam na praia".
O fato teria acontecido no início do século passado em Ponta das Canas, no Norte da Ilha, gerando muitos comentários entre os poucos moradores. Afinal, ninguém conhecia a senhora que havia pedido o peixe, e nem mesmo seu nome era conhecido. O mais intrigante é que assim como apareceu, sumiu, deixando apenas preocupações entre os mais supersticiosos.


Esses temores aumentaram com a proximidade da safra da tainha do ano seguinte. Lá pelo final do mês de junho, no início de uma manhã fria, mas com muito sol e quase nenhum vento, o vigia agitou a bandeira, indicando a aproximação de um enorme cardume.
"Apareceram umas 500 mil tainhas na praia. O que deu o pessoal comeu no dia, ou então escalou. O sal que tinha nas vendas foi todo. O resto ficou lá e foi enterrado", garante Manuel Teotônio da Silva, 95 anos.

Lenda ou não, Manoel Laurindo, como é chamado por causa do nome do pai, garante que levou algumas tainhas para casa. "Eu era pequeno e carreguei o peso que consegui agüentar", recorda.
Nascido na localidade e casado desde 1933 com Cândida Maria, 91 anos, também nativa de Ponta das Canas, Manoel Laurindo cresceu ouvindo lendas e casos, alguns envolvendo o aparecimento de monstros e assombrações - como a do Boitatá...”

(Fragmento de reportagem de Celso Martins, publicada em “A Notícia” em 14/o3/2000)

Conheça mais no
http://sambaquinarede2.blogspot.com

QUADRA ANTIGA



Ilustração Andrea Ramos
Eu marquei meu casamento
Pro tempo da farinhada
Hai muita tainha e laranja
Hai fogaréu na moçada

(Quadra popular registrada no interior da Ilha no século passado)

GOVERNANDO O PEIXE

Foto Fernando Alexandre

PESCANDO TAINHAS NO PÂNTANO, EM 1956!

Pântano do Sul, por volta de 1940
"No dia 13 de maio do corrente ano, tomei o ônibus de Ribeirão da Ilha que faz linha para o Pântano do Sul e fui assistir os pescadores do referido lugar lancearem tainhas. Entre as mil e uma maravilhas que Deus criou nesta Ilha de Santa Catarina, as tradicional pesca da tainha ocupa, sem nenhum favor, o seu lugar de destaque. Pântano do Sul é um recanto aprazível, possui uma pequena capela, dedicada ao grande pescador São Pedro e um regular número de casas. A única indústria que possui é a da pesca, executada ainda dentro de métodos primitivos.

Existem em Pântano do Sul, atualmente uma sociedade entre seis pessoas, que possui seis redes, bem equipadas para a pesca da tainha, tendo cada uma dessas redes 300 braças de comprimento por 12 de largura e todas confeccionadas com fio barbante. A parte superior é entralhada com corda de fibra e cortiça, pequenos pedaços de madeira leve, o que faz flutuar, enquanto que a parte inferior é também entralhada com corda de fibra e chumbo, pequenos saquinhos cheios com areia que, pensado, a levam para o fundo do mar, conservando assim o pano da rede verticalmente.

Em cada extremidade das redes são amarrados cabos de fibra com mais ou menos 200 metros de comprimento cada um, os quais servem para puxar as redes para a praia, depois de feito o cerco ao peixe. São necessários 20 homens para trabalhar em cada rede. A tripulação da canoa é composta de sete camaradas, que são: o patrão, o chumbereiro, o corticeiro e quatro remeiros. Quando se aproxima o tempo da pesca da tainha, as redes são colocadas dentro das canoas com seus respectivos equipamentos e toda a “camaradagem” fica alerta, inclusive os moradores do lugar.

VIGIA
Além dos 20 homens que trabalham com as redes há os “camaradas vigias”. Estes são escolhidos e considerados entre a tripulação como verdadeiros técnicos na arte de enxergar o peixe nadando em direção dos lanços, isto é, lugares onde podem ser cercados com as redes. O número de vigias em Pântano do Sul é de um 20 homens, que se distribuem em volta da praia sobre cômoros e penhascos, permanecendo aí dias inteiros, vigiando com muita atenção o aparecimento dos peixes no lanço. Esses homens têm grande responsabilidade no êxito ou fracasso da pesca.

Quando um deles avista o peixe vindo em direção aos lanços, entra imediatamente “em conselho” com outros vigias para ver se convém ou não dar sinal à tripulação que está na praia aguardando ansiosamente a ordem de cercar. O peixe aparece, às vezes, em “magotes” (pequena quantidade) “fuzilando” (virado de barriga para cima), em “cano” (uma fila em direção ao lanço), em “manta” (quantidade regular), em “cardume” (quantidade maior) e finalmente, um “encarnado”, que são justamente muitos milhares de peixes. Quando o peixe entra no lanço e a quantidade é compensadora para uma boa pesca, os vigias iniciam o sinal e a tripulação que está na praia começa a correr em direção ao povoado, soltando uma espécie de clamor ou “apupo”, que ecoa pelos ares, alertando toda a população, que corre em disparada a caminho da praia para trabalhar ou assistir o espetáculo tradicional e maravilhoso que é a pesca da tainha, presente que o “Creador” vem lhes dando ano após ano desde o tempo dos seus antepassados.

SINAIS E POSIÇÕES DOS VIGIAS 
EM RELAÇÃO À SITUAÇÃO GEOGRÁFICA DA PRAIA

Combinada a ordem do sinal, os vigias entram em ação. Para dar os sinais, isto é, “abanar”, usam paletós, panos ou chapéus. Para a embarcação com a rede sair do rancho, até a “pancada da maré”, os vigias abanam à frente; para iniciar o cerco da praia até alcançar o lanço, abanam para o lado do Sul; para fazer o cerco, abanam para o lado Leste ou Oeste, conforme a posição do vigia; para fechar o cerco, abanam para o lado Norte. Para sair só uma embarcação com a rede, o vigia conserva-se no lugar onde está colocado.

Se eles calcularem o cardume que entrou no lanço em muitos milhares, então o sinal é dado da seguinte maneira: para sair outra canoa com rede o vigia desce do cômoro ou penhasco e vem colocar-se na praia junto ao mar; para duas redes, desce outro vigia e coloca-se ao lado do primeiro; para três redes, desce o terceiro e coloca-se ao lado do segundo e assim até completar o número de seis, se for preciso, e que é justamente o número de redes que eles possuem em Pântano do Sul. Quando o peixe aparece à noite, os sinais são dados dos mesmos lugares, cômoros ou penhascos, com fachos de bambus secos ou com tições, obedecendo o mesmo ritmo anterior, que é a tradição do lugar.

O CERCO

Quando o cerco é feito por mais de uma rede, acontece o seguinte: a primeira fica mais próxima da praia; a segunda contorna a primeira; a terceira contorna a segunda; e assim sucessivamente, formando uma espécie de semicircunferência concêntrica. A tainha ao sentindo-se cercada vai pulando por cima da rede, passando de um cerco para outro. Por essa razão é que a última rede consegue prender maior quantidade de peixe.

PUXAMENTO DAS REDES 
PARA A PRAIA APÓS O CERCO

Terminando o cerco, encalham a canoa na praia e sua tripulação corre para auxiliar os camaradas encarregados de puxar a rede. À medida que a rede vai se aproximando da praia, eles a vão contornando com os pés sobre a tralha inferior e com as mãos suspendendo a tralha superior acima da superfície do mar para evitar que grande quantidade do peixe cercado consiga passar por baixo ou saltar para cima da rede. Ao chegarem com a rede na praia, jogam todo o peixe que conseguiram pescar, num monte, recolhem a rede na canoa e voltam para ajudar os camaradas da outra rede que está em segundo lugar e assim vão fazendo até terminar de recolher a última rede que está no cerco. Quando não há mais peixe para lancear, recolhem as canoas para os ranchos e estendem as redes nos varais para secar.

DISTRIBUIÇÃO DO PESCADO

O peixe é dividido em duas partes, em quantidade e tamanho iguais. Uma parte pertence aos seis donos das redes que formam a sociedade. A outra pertence aos 120 camaradas e é dividida entre os mesmos em quantidade e tamanho iguais. Além do quinhão de camaradas, cada remeiro tem direito a uma tainha por mil e o vigia tem direito a 28 por mil, que corresponde ao quinhão de sete camaradas."

(De " Crônicas de Cascaes" – primeiro volume
Fundação FRANKLIN CASCAES 
No dia 13 de junho de 1956 foi publicado a primeira crônica de Franklin Cascaes no Jornal A Gazeta, intitulada A PESCA DA TAINHA NO PÂNTANO DO SUL”.
Acervo: Museu Universitário Oswaldo Rodrigues Cabral/UFSC
Pesquisa do José Luiz Sardá.)

O POLO LOPES JÁ PASSOU?

Imagem sem crédito
Conheça como surgiu a expressão que hoje é conhecida no litoral da Grande Florianópolis!

O Paulo Lopes já passou? Já? Então ta na hora de tomar uma ou matar o bicho, (pinga, cachaça) antes da bóia (almoço). Essa expressão começou a surgir em meados da década dos anos de 1970 por oleiros e outros frequentadores da venda do Jonas, que localizava-se na entrada da estrada para a Ponta de Baixo., local também conhecido como Morro da Cruz.

O ônibus da Auto Viação Paulo Lopes, (hoje Paulotur), que saia de Florianópolis com destino a Paulo Lopes, passava ali entre 11:15 e 11:30 horas. Na espreita, oleiros paravam os trabalhos nas olarias e, juntamente com outros desocupados e aposentados, reuniam-se em volta do balcão da venda para tomar uma cachacinha e colocar os assuntos em dia.

Anunciada em voz alta por alguns, esta expressão espalhou-se por locais em que o Paulo Lopes nem passava, pretexto para se tomar uma cachaça antes do almoço. Ate em locais da ilha de Santa Catarina, adotou-se essa expressão. “O Paulo Lopes já passou?”

(Texto de Gilberto J. Machado, Historiador, via o https://www.facebook.com/tribuza)

MEMÓRIA DAS ÁGUAS

Nsa Sra do Desterro, imagem de 1880 tendo ao fundo o Prédio da Alfandega. 

AZUIS DA COR DO MAR

Foto Fernando Alexandre

TAINHA CATARINA

Epagri pesquisa criação de tainhas em água doce para combater a ...
A diminuição dos cardumes de tainha por conta da pesca tem preocupado pesquisadores

Pesquisa testa criação de tainhas em água doce em Camboriú

Estudo pode encontrar uma alternativa para garantir a manutenção dos estoques da espécie

Dagmara Spautz

Pesquisadores da Epagri estão testando em Camboriú a criação de tainhas em água doce. O estudo, inédito no país, é feito no Campo Experimental de Piscicultura que fica no Instituto Federal Catarinense (IFC) e poderá trazer uma nova perspectiva de manutenção à espécie — um dos principais alvos da pesca no Estado, cujo estoque tem diminuído nos últimos 15 anos.

As tainhas foram trazidas do projeto de cultivo em água salgada feito pelaUniversidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis. Os filhotes foram apresentados gradativamente à água doce, para que não sofressem com o que os pesquisadores chamam de “choque osmótico”, a absorção de substância diferente da que o organismo está habituado.

As tainhas foram separadas em dois tanques. Em um deles, recebem ração. Em outro, fitoplâncton, organismos que os peixes comem na natureza. Por enquanto ainda são filhotes, com cerca de 200 gramas — e o experimento dirá quanto tempo levam para se desenvolver em água doce e qual a alimentação mais indicada. De acordo com o assistente de pesquisa Silvano Garcia, por enquanto as tainhas que recebem alimentação natural parecem crescer mais rápido. Mas só as análises estatísticas, ao fim do projeto, indicação qual o melhor tratamento. 

Para que tenham valor comercial as tainhas precisam ter ao menos um quilo, para venda de carne, e mais do que isso para a cobiçada produção de ovas, que são produto de exportação. 

O projeto, coordenado pelo pesquisador Hilton Amaral Junior, é financiado pelo Estado através do SC Rural e da Fundação de Amparo à Pesquisa e à Inovação de Santa Catarina (Fapesc), e tem prazo de conclusão de dois anos.

(Do www.clicrbs.com.br)

quinta-feira, 28 de maio de 2020

É TAINHA A DAR COM PAU


Foto Elcinho da Rosca/Divulgação
Foto via zap-zap
Com o frio, as tainhas finalmente encostaram pra valer nas praias de Santa Catarina!
Ontem, dia 27, foram cercadas e capturadas cerca de 15 mil tainhas em diversos lanços.
Na praia do Santinho, Norte da Ilha, foram arrastadas 6.400 tainhas; na Pinheira, no continente, mais 5.700, no Pântano do Sul 1.216; na Praia do Gravatá 801 tainhas no primeiro lance e 200 no segundo, além de diversos outros lanços menores!.
Segundo Ivo da Silva, presidente da Federação de Pescadores do Estado de Santa Catarina, a temporada é boa, com muitos peixes chegando às praias da Capital.
Com o aumento do frio para os próximos dias, as quantidades de tainha tendem a aumentar e o pico deve acontecer em meados de junho, conta Ivo.

PROTESTOS & TAINHAS

Junho de 2013 - Manifestações em Florianópolis protestando contra as tarifas de ônibus chega a ponte gritando!

"NÃO É LADAINHA, ESTA TARIFA ESTÁ MAIS CARA QUE TAINHA."

NA LISTA DA PESCA...



Vairan do Dijo

Fotos Andrea Ramos
Mazinho


Tia Ilda - em memória!

SALADA DE TAINHA

Ana Maria Oliveira Domingues, a "Donana", do Pântano do Sul, onde nasceu e se criou. Seu pai, Antonio Francelino Guimarães era um dos moradores mais antigos da praia. Esta receita, de salada de tainha, é uma de suas favoritas.

A TAINHA É MINHA PRAIA!


Elas estão chegando!

"Esporão de Bagre" é Violão Aço: Helio Calandrini / Percussão: Matheus Passos / Violão Nylon: Tiago Alves. 
Música autoral da banda catarinense Esporão de Bagre, uma composição de Tiago Alves. Vídeo gravado no Ribeirão da Ilha.

PÂNTANO: OS LANÇOS DESTE ANO

Foto e informações do Murilo Lula Mariano

O placar das tainhas capturadas na safra deste ano no Pântano do Sul, afixado no rancho dos pescadores!
Foram cercadas e arrastadas 2.164 cabeçudas, em 4 lanços ´- não está ainda anotado o lanço de ontem, dia 27.
Participaram dos cercos as canoas "Catarina", "Mariposa" e "Osmarina"! 


ÚÚÚÚ!!!!

NA ESPERA E NA ESPREITA

Foto via zap-zap da Comunidad Naufragados

Em Naufragados, uma das praias mais isoladas da Ilha, na face Sul, as canoas estão aprontadas pra deslizar nas estivas e cercar o peixe!

ÚÚÚÚ!!!!

LÁ DE CIMA

Confira um belo cerco de tainhas realizado na praia do mariscal em Bombinhas - SC - Dia15/05/2020

MALHEIRAS

Foto Fernando Alexandre

quarta-feira, 27 de maio de 2020

ÚÚÚÚ!!!!


Foto Chico Oscar
Camarada Dinho Rendeiro, da canoa "Mariposa", feliz com seu quinhão: esqueceu a máscara mas não a cerveja!
Foto Murilo Lula Mariano
Os vigias abanaram passava pouco das 10 da manhã! O apupo - grito que avisa e convoca a camaradagem para realizar o cerco - correu rápido pelos ranchos, becos e vielas do Pântano do Sul!
"Mariposa" e "Osmarina" deslizaram pelas estivas e foram pro mar, enquanto a praia começava a ser ocupada pela camaradagem mascarada e nem tanto!
Começava nesta manhã de outono ensolarada o quarto cerco de tainhas desta safra no Pântano do Sul.
Os primeiro tinham sido nos dias 13, 14 e 15, com poucos peixes, e a expectativa só aumentava com as notícias que outras praias estavam cercando!
Feito o cerco e arrastada a rede, o sorriso tomou conta de todos: 1.216 cabeçudas, gradas e ovadas!
É festa na praia!

Logo depois. os vigias abanaram e a canoa "Espírito Santo" foi pra água! Só que o peixe voltou e o cerco não foi feito!
Foto Murilo Lula Mariano
Hoje o Pântano do sul tem cheiro de tainhas em todas as suas casas!

ÚÚÚÚ!!!!

Outras praias também estão cercando muitos peixes neste dia ensolarado!

TAINHA SERRA & MAR

Foto sem crédito
Tainha recheada com farofa de pinhão

Ingredientes

Peixe
• 1 tainha de 1,5kg sem a espinha 
• Sal, alho e pimenta do reino a gosto

Recheio
• 200g de pinhão cozido e triturado
• 100g de bacon
• 1 cebola picada
• 300g de farinha de trigo
• Sal e pimenta em grão a gosto
• 100g de manteiga

Modo de preparo
1. Tempere a tainha com sal, alho e a pimenta a gosto e leve ao forno convencional por 45 minutos
2. Em uma frigideira coloque a manteiga, a cebola, o bacon, sal a gosto, o pinhão e refogue. Em seguida acrescente a farinha e mexa até virar uma farofa, reserve
3. Em seguida recheie a tainha com a farofa

SEM MULHERES

Image copyrightMILTImage captionNão há explicação precisa sobre proibição; governo japonês indicou ilha como Patrimônio Mundial da Unesco

A ilha sagrada japonesa que não permite a entrada de mulheres

Com 800 mil metros quadrados, o equivalente a seis vezes o estádio do Maracanã, Okinoshima é uma ilha ao sul do Japão e um dos locais mais sagrados do país.
Segundo a lenda, antigos deuses xintoístas colocaram ali três imperatrizes para que cuidassem e protegessem a nação.

Há mais de 600 anos, são realizados rituais de oração em Okinoshima pela segurança das embarcações e pelo sucesso das missões diplomáticas do Japão no continente asiático.
Apesar das ilustres figuras femininas, cuja presença está imortalizada em uma série de rochas no topo da principal montanha da ilha, a entrada das mulheres em Okinoshima, no entanto, é proibida.

A ilha está localizada no mar de Genkai, uma antiga rota comercial entre o Japão e a Coreia, e faz parte da jurisdição da cidade de Munakata, na província de Fukuoka, no sul do Japão.
Local sagrado
Image copyrightThinkstockImage captionRituais celebrados durante o século 4 eram presididos pelo clã Munakata, que controlou a região e está enterrado na ilha

Okinoshima, considerada uma shinto kami (local sagrado) é propriedade do Santuário Munakata Taisha.
O santuário permite apenas a entrada de seus sacerdotes à ilha, exceto durante o festival anual celebrado em maio, quando 200 homens recebem permissão para entrar no local.

Não há uma explicação precisa sobre a proibição à entrada de mulheres.
Alguns dizem que o veto é devido à menstruação: a religião xintoísta considera que o sangue é impuro e "sujaria" o local sagrado.

Outros acreditam que como os deslocamentos a Okinoshima costumam ser muito perigosos, as mulheres seriam proibidas de viajar à ilha como medida de segurança.
Os rituais celebrados durante o século 4 eram presididos pelo clã Munakata, que controlou a região e está enterrado na ilha.

Hoje os rituais são celebrados nos santuários das três imperatrizes de Munakata conhecidas como Tagorihimi-no-Kami (que representa a neblina do mar), Tagitshuhime-no-Kami (que representa a maré violenta) e a Ichikishimahime-no-Kami (que presenta os atos de adoração aos deuses).
"Honrados"
Image copyrightThinkstockImage captionSegundo a lenda, antigos deuses xintoístas colocaram em Okinoshima três imperatrizes para que cuidassem e protegessem a nação

Até agora, cerca de 80 mil artefatos foram descobertos na ilha, incluindo joias e ornamentos, classificados como tesouro nacional pelo governo japonês.

"Os pescadores locais veneram Okinoshima desde os tempos antigos e vêm protegendo a cidade sagrada", disse Tadahiko Nakamura, chefe da Cooperativa de Pescaria de Munakata ao jornal japonês The Japan Times.

"Ficaríamos honrados", se a ilha se tornasse "Patrimônio Mundial" pela Unesco, acrescentou Nakamura.
Mas entre os moradores cresce a preocupação de que a láurea possa atrair excesso de turistas.

"Não queremos que as pessoas se aproximem dos deuses sem a devida reflexão", assegura Nakamura.
Segundo o Japan Times, não há previsão de mudança nas regras de proibição à entrada de mulheres na ilha.
Além de Okinashima, a lista do governo japonês também inclui os santuários de Munakata Taisha, em Munakata, e o antigo cemitério de Fukutsu.

A expectativa é de que o comitê da Unesco anuncie quais locais se tornarão Patrimônio Mundial na metade do ano que vem.

(Da http://www.bbc.com/portuguese/noticias/)