terça-feira, 31 de julho de 2018

MALHEIRAS


Foto Fernando Alexandre

VACANDO NA MORRA...


Foto Brian Bielmann
O fotógrafo Brian Bielmann viaja o mundo registrando os melhores surfistas em ação. Suas imagens mostram não só manobras bem executadas, mas também momentos em que os surfistas despencam de algumas das maiores ondas do mundo. Ou seja: "vacam na morra!"

ZEN

Zen

MAR DE BALEIAS

Foto: australian geographic
A baleia- azul e seu trágico destino

Baleia azul, boa notícia
por João Lara Mesquita

Estudo publicado pela Australian Geographic traz alento para a reduzida população de baleias azuis, quase aniquiladas durante o período de caça ao cetáceo, iniciado no início do século 20, e encerrado nos anos 80 deste mesmo século. De acordo com pesquisadores brasileiros, restaram cerca de 3.000 mil animais.

Especialistas da USP que entrevistei, antes e depois de minhas viagens para a Antártica, dizem que a baleia- azul caminhava célere para o desaparecimento. Com uma população extremamente reduzida, e um ciclo de reprodução bastante demorado, o mais provável seria a extinção do maior animal da Terra.

Alento para a baleia- azul

O novo estudo de pesquisadores australianos pode contribuir para salvar a espécie. Depois de analisarem o DNA de baleias- azuis ficou claro que existem três grupos distintos. Eles se juntam para se alimentarem na Antártica, durante os verões, mas são geneticamente distintos, o que significa que se reproduzem em locais diferentes, possivelmente até em oceanos diferentes.

Se pudermos descobrir para onde vão, e que os riscos que enfrentam no caminho, estaremos um passo mais perto de ajudá-las a recuperar-se de sua quase aniquilação por baleeiros durante o século 20.
Foto: Nasa

Tarefa difícil

Compreender a ecologia das baleias- azuis antárticas não é tarefa fácil. Apesar de seus 30 metros de comprimento, e mais de 160 toneladas, acha-las nos mares, para realizar mais exames de DNA, é como procurar uma agulha no palheiro. Ainda assim, depois de encontra-las é preciso atirar um dardo que retira um pequeno pedaço do animal para ser analisado.

Antes dos estudos australianos a Comissão Baleeira Internacional patrocinou pesquisas com o DNA dos cetáceos. Essa é a base dos estudos australianos que descobriram os três grupos distintos. Suspeita-se que elas sigam caminhos distintos no inverno quando sobem em direção aos trópicos para se reproduzirem.

Presumivelmente elas se dirigem às três principais bacias oceânicas do hemisfério Sul:no Pacífico Sul, Atlântico Sul, e Índico.
Ilustração: minhasdicas.com.br

Baleia- azul e população atual

Os números do morticínio, durante o período de caça, sugeridos pelos australianos são ainda mais trágicos que os dos pesquisadores brasileiros. A pratica da caça teria reduzido sua população de 239.000 mil indivíduos para apenas 360. Como se estivessem montando um quebra-cabeças, os australianos dizem que é preciso conhecer as rotas de migração da baleia- azul com objetivo de minimizar os riscos. E eles são muitos. Vão do tráfego de navios, pesquisas sísmicas de petróleo e gás, que produzem ruídos que se espalham por centenas de quilômetros. E as baleias- azuis se comunicam através do som de modo que a poluição sonora pode prejudicar sua comunicação e, em casos extremos, tornar algumas áreas inabitáveis.

Nossas últimas descobertas, juntamente com o nosso trabalho anterior sobre a hibridação, conectividade e história da população de baleias azuis, fornece peças importantes do quebra-cabeça da espécie. Mas ainda estamos na ponta do iceberg em nossa compreensão do maior animal do mundo para, posteriormente, contribuir com a sua recuperação.
Baleia- azul, últimas notícias

Antes dessa, a última notícia sobre baleias- azuis a que este site teve acesso, dava conta da descoberta de um novo grupo, no Sri Lanka.
Fantástico, e raro, vídeo de uma baleia- azul com seu filhote.


http://marsemfim.com.br/baleia-azul-boa-noticia/

ESPADAS NA MESA

Uma receita portuguêsa - com toda certeza!

segunda-feira, 30 de julho de 2018

BALEIAS À VISTA!


Vídeo mostra incrível migração de baleias e golfinhos

A alemã Silke Schimpf, de 45 anos, registrou a migração anual de aproximadamente 2 mil baleias jubarte e milhares de golfinhos.

As imagens, que são um verdadeiro show da natureza, foram capturadas na costa de Porto Elizabeth, na África do Sul.

FALTANDO PEIXE

(Stroicavali/Thinkstock)

Estamos consumindo peixe como nunca — e a conta está ficando salgada

Cerca de 30% das principais espécies de peixes comerciais estão submetidas à sobrepesca, o que ameaça a sustentabilidade de um setor de grande importância

São Paulo – O mundo tem consumido peixe como nunca. Foram 20,3 quilos (Kg) por pessoa em média em 2016, ano com os dados consolidados mais recentes, comparado a pouco menos de 10 kg por habitante há quatro décadas. Desde 1961, segundo a ONU, o crescimento anual do consumo de peixe tem sido duas vezes maior do que o crescimento populacional, e já representa 17% do consumo de proteína no mundo.

Mais da metade da produção mundial de pescado (53%) é suprida pela aquicultura, um setor que se expandiu rapidamente durante os anos 80 e 90 e que, em 2016, alcançou 80 milhões de toneladas. Mas isso não significa que a pressão sobre os oceanos diminuiu.

Cerca de 30% das principais espécies de peixes comerciais monitoradas pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) estão submetidas a níveis biologicamente insustentáveis de pesca, situação considerada “preocupante” pela entidade.

Há quarenta anos, apenas 10% eram pescadas de maneira insustentável, enquanto 90% eram exploradas em níveis biologicamente sustentáveis, ante a taxa atual de 59,9%, o que revela uma tendência nociva de longo prazo. Os dados são da última edição do relatório Estado da Pesca e Aquicultura Mundiais(SOFIA, na sigla em inglês), divulgado anualmente pela FAO.

A sobrepesca assume caráter crônico no Mediterrâneo e Mar Negro, onde 62,2% dos estoques de peixe são exploradas acima da capacidade de reposição do ecossistema, seguido do Sudeste do Pacífico (61,5%), região que abrange 30 milhões de km² a partir da costa ocidental da América do Sul, da Colômbia até o Chile.

Em 2016, foram capturados na natureza 90,9 milhões de toneladas de peixes, um ligeiro decréscimo de 2 milhões de toneladas em relação ao ano anterior, devido principalmente ao fenômeno El Niño. Em geral, o volume de capturas estabilizou-se desde a década de 1990, segundo a FAO, graças ao crescimento da produção em cativeiro.

De acordo com o relatório, até 2030, a produção combinada de pesca de captura e aquicultura chegará a 201 milhões de toneladas. É um aumento de 18% em relação ao nível atual de produção, de 171 milhões de toneladas.

Mas o crescimento futuro exigirá esforços contínuos para fortalecer os regimes de gestão de pesca, reduzindo perdas e desperdícios (atualmente, um em cada três peixes capturados em todo o mundo não chega ao prato), e abordando questões como a pesca ilegal, a poluição dos ambientes aquáticos e a mudança climática, destaca o relatório.

“O setor pesqueiro é crucial para cumprir a meta da FAO de um mundo sem fome e desnutrição, e sua contribuição para o crescimento econômico e o combate à pobreza está aumentando”, disse o diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva, em comunicado.

“No entanto”, acrescentou ele, “o setor tem desafios, incluindo a necessidade de reduzir a porcentagem de estoques pesqueiros capturados além da sustentabilidade biológica”. Lidar com esta situação exigirá parcerias na coordenação de políticas, na mobilização de recursos financeiros e humanos e na implantação de tecnologias para monitorar a atividade, destaca o relatório.

Pesca fantasma

Também serão necessários maiores esforços para combater o abandono de restos de materiais de pesca e a contaminação por microplásticos nos oceanos.

A cada ano, cerca de 640 mil toneladas de equipamentos são deixados nos mares, colocando em risco a vida de milhares de seres marinho, prática conhecida como pesca fantasma.

Segundo a ONG World Animal Protection (Proteção Animal Mundial), de 5 a 30% do declínio de algumas espécies marinhas pode ser atribuído aos petrechos fantasma, número que tende a aumentar se nada for feito.

Sete em cada dez (71%) animais capturados por esses materiais abandonados acabam morrendo nos oceanos. Além do risco ao animal, equipamentos fantasmas geram alto impacto ambiental por serem, em geral, feitos de plástico, o que agrava a poluição nos oceanos.

Monitorar esses materiais seria uma forma de mitigar o problema, segundo a ONG, que solicita aos países membros da FAO que garantam que até 2025 todas as redes estejam identificadas e marcadas. Com a marcação, diz a ONG, as agências de controle conseguirão realizar fiscalizações mais eficientes e estabelecer punições às empresas e aos pescadores que não mudarem suas operações.

(Da https://exame.abril.com.br/)

CAÇANDO BALEIAS FRANCAS


Inuit, Caçadores de Baleias

domingo, 29 de julho de 2018

BAHIA BALEIA


(Guilherme Mansur, da série Bahia Baleia, do site www.cronopios.com.br )
  Guilherme Mansur é poeta e tipógrafo. Publicou HAICAVALÍGRAFOS, BANDEIRAS - TERRITÓRIOS IMAGINÁRIOS, BENÉ BLAKE, BARROCOBEAT, BICHOS TIPOGRÁFICOS e GATIMANHAS & FELINURAS (em parceria com Haroldo de Campos). Vive e trabalha em Ouro Preto, Minas Gerais. E-mail: guimamba@gmail.com

DA JANELA

Pântano do Sul, janela e clique do Juan Maldonado

FRANCOLINA AO MARE!

Foto Fernando Alexandre

A Baleia Franca de aproximadamente 20 toneladas que encalhou na praia do Pântano do Sul (dia 7 de setembro de 2011), carinhosamente chamada de "Francolina",  foi resgatada na tarde de hoje. Ela estava presa em um banco de areia, logo após a "chata" (destroços de uma embarcação que afundou há mais de 30 anos) desde a madrugada de ontem. Assista ao vídeo com imagens e entrevistas realizadas ontem, quando os próprios pescadores da comunidade tentaram, incansavelmente,  salvar o animal.

sábado, 28 de julho de 2018

HAVER BALEIAS


Uma multidão agora nesta tarde invernal, no morro das pedras, acompanhando o show de acrobacias das 4 baleias que estão por aqui.

(Foto e informações do Silézio Sabino)

OS ÚLTIMOS BALEEIROS!


MAR DE FÉ

Foto Andrea Ramos
Quem anda no mar 

aprende a rezar


(Dito popular praieiro)

TEM MANDIOCA NO SUL DA ILHA




 VEM MAPEAR OS ENGENHOS DE FLORIPA COM A REDE! 
É amanhã, mais um encontro pra trocar causos e conhecimentos sobre os Engenhos de Farinha catarinenses. Desta vez, no SUL DA ILHA!

sexta-feira, 27 de julho de 2018

TRABALHADORES DO MAR

Foto Fernando Alexandre

Capitão Ademir - Pântano do Sul

ANUVIADO

Fotos Fernando Alexandre
 

 Vento Norte, cerração na tarde da Armação do Pântano do Sul!

JACK O MARUJO

- Capitão, o que é o mar? perguntou o garoto.
- É o que temos, disse Jack o Marujo.

NO MANGUE


 Preservar os territórios pesqueiros é preservar os 
manguezais e todo o manancial de vida presente 
nesse bioma! Viva aos manguezais!!!

MAR DE BALEIAS - MEMÓRIA DAS ÁGUAS!

-MEMÓRIAS
Pescadores contam histórias do tempo em que se caçavam baleias em Garopaba e arredores, em Santa Catarina. A chefe da Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia Franca, Maria Elizabeth Carvalho da Rocha, explica como a criação da entidade colaborou para mudar esta situação. O vídeo foi realizado em 2008.

quarta-feira, 25 de julho de 2018

MAR DE BALEIAS

Resultado de imagem para Caçando baleias paraíba

Ruínas contam história cruel 

Durante 75 anos, companhia de pesca caçou mais de 22 mil baleias no Litoral da Paraíba. Vestígios da matança estão em Costinha. 

por VALÉRIA SINÉSIO

As ruínas que resistem à ação do tempo, em Costinha, no município de Lucena, guardam uma história que poucos paraibanos conhecem: a da caça das baleias. Durante quase 75 anos, o local sediou uma das mais importantes empresas de caça de baleias do século 20, a Companhia de Pesca Norte do Brasil. Os historiadores estimam que em Costinha mais de 22 mil baleias foram mortas, sujando o mar com o vermelho do sangue dos animais, em uma luta desigual entre o homem e a natureza.

A visita à antiga base de pesca de baleias na beira-mar de Costinha representa uma viagem amarga ao tempo, mais precisamente ao ano de 1911, quando o empresário Julius von Söhsten decidiu investir no ramo. Um forte motivo para a escolha de Costinha se deu porque era lá que várias baleias se concentravam anualmente entre junho e dezembro para o acasalamento. As principais espécies encontradas eram jubarte, espadarte, bryde, cachaclotes, minke-austrais e baleias-fin. A caça das baleias foi proibida no Brasil no ano de 1985, através da Lei Gastone.

O que hoje é um enorme terreno abandonado foi, por muitas décadas, palco do esquartejamento de baleias, que depois de caçadas eram arrastadas até a plataforma de corte, onde dezenas de homens tinham a missão de retirar toda a carne existente. Havia também uma arquibancada, para a qual a companhia vendia ingressos aos interessados em acompanhar o processo, conforme lembrou Romilson Costa, presidente do Instituto do Meio Ambiente e Ações Sociais de Costinha (Imaas).

Ele contou que as lembranças do corte da baleia ainda estão presentes em sua memória. Nos últimos anos de funcionamento da companhia (que veio a fechar em 1985 com a proibição da caça no país), Romilson ainda era um menino, que vendia picolé e pastel para os trabalhadores do local.

“Lembro bem daquele tempo. Era muita movimentação, todos queriam ver como acontecia o corte da baleia”, afirmou.

Os arpões e correntes enferrujados, utilizados para matar e puxar os animais, estão guardados na sede da Imaas. Após o fechamento da companhia, em 2000, o local passou a funcionar como um parque temático, chamado Baleia Magic Park, virando atração de final de semana para as famílias que visitavam Costinha. Em seguida foi acrescentada uma pousada. Mas o parque veio a fechar no ano de 2005.

Sem manutenção e abandonado à própria sorte, o local se deteriorou rapidamente ao longo dos últimos anos, embora ainda preserve uma baleia de cimento, que chama a atenção de quem se atreve a entrar, guinchos e outros vestígios do negócio baleeiro que ali se firmou. Onde antes eram as piscinas, hoje são depósitos de água suja e parada. A vegetação toma conta de parte considerável do terreno, no qual se recomenda não entrar desacompanhado.

Há dois meses famílias sem-teto invadiram o antigo estaleiro. A luta da Imaas é pela reativação do local como museu. “Estamos em um processo de recolhimento de fotografias e ossos de baleias que estão em poder de moradores da comunidade.

Nosso intuito é reunir o máximo possível de material para preservar e mostrar a história que se passou em Costinha.

Mesmo cruel, é história, e deve ser preservada”, declarou.

A ONG vai entrar com um pedido de tombamento da área no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep-PB). A Imaas enfrenta uma queda de braço com os proprietários do terreno, que aceitaram doar o acervo existente, mas pretendem fazer um estaleiro no local, segundo explicou Romilson.

Pesca como negócio rentável

O historiador William Edmundson, um dos autores do livro ‘A História da Caça de Baleias no Brasil: de peixe real à iguaria portuguesa’ (Disal editora, 2014, R$ 49,00), conhece como poucos a história que se passou entre os anos de 1911 a 1985 em Costinha. Segundo ele, uma das vantagens da instalação da estação baleeira naquele local foi o fato de que a praia era afastada da área residencial “onde os odores causados pelo processamento das carcaças da baleia e os resíduos industriais teriam tornado essa iniciativa bastante mal recebida”.

Em sua obra, Edmundson destaca a fase moderna da caça da baleia, com o uso do canhão arpão e do navio a vapor. Diferente da era colonial, quando se utilizavam barcos a remo e arpão manual. “O empresário Julius percebeu a presença de baleias naquela área e viu aquilo como uma grande oportunidade de negócio”, frisou. Julius von Söhsten se afastou do negócio em 1929, data na qual a companhia passou para as mãos dos sócios dele (Mendes Lima & Companhia) e posteriormente a empresários noruegueses e por fim japoneses. Foi no ano de 1957 que a companhia passa a ser chamada de Copesbra. 
De acordo com o historiador, na fase mais recente, com os japoneses, a caça das baleias se dava a cerca de 30 quilômetros de Costinha. O interesse principal era pelo óleo de baleia e a carne para a fabricação de charque. No depósito abandonado ainda é possível encontrar a inscrição ‘câmara de estocagem’, local onde a carne era armazenada. Edmundson disse que dez técnicos do Japão estiveram em Costinha para demonstrar a técnica de corte da baleia, que tinha de ser feito em no máximo 33 horas. Depois de aplicada a técnica, o corte da baleia se dava em apenas 20 minutos.

Iguarias congeladas eram exportadas para o Japão, onde a carne de baleia era muito cobiçada, segundo o historiador. Nas décadas de 70 e 80, o estoque de baleia estava sendo muito explorado em outras regiões do mundo, enquanto em Costinha ainda era abundante. Moradores da comunidade eram contemplados com pequenos cortes da carne de baleia, que não eram nobres como os destinados à exportação. Para torná-la mais apetitosa acrescentavam sal, conforme informou Edmundson. Na comunidade, essas pessoas eram chamadas de urubus.

Matança foi considerada 'atração turística'

Durante a caça das baleias, Costinha foi um local de constante visitação turística, conforme explicou William Edmundson, sobretudo entre os anos de 1972 e 1981. “Muitas pessoas foram para Costinha com o objetivo de presenciar a chegada dos navios com as baleias abatidas. Não resta dúvida que foi um dos maiores focos de turismo na Paraíba”, explicou Edmundson.

Ele citou um fato curioso de um grupo de São Paulo que fretou um avião para participar do ‘evento’, mas que não teve como fazer pouso em João Pessoa, o que só foi possível em Recife. Os turistas, então, passaram a noite toda viajando até chegar a Costinha. Como por vingança da natureza, exatamente nesse dia nenhuma baleia foi capturada e o grupo voltou para casa desapontado – mesmo quando deveria estar feliz.

Segundo o historiador, o que aconteceu em Costinha contribuiu muito para o risco de extinção das baleias no Brasil. Depois de quase 30 anos de proibição, o estoque da baleia-jubarte está se recuperando. “Estima-se que hoje existam cerca de 17 mil baleias dessa espécie, o que representa quase 70% da população original”, declarou. Em relação à espécie franca, que nunca foi vista na Paraíba, mas foi muito explorada no Sul e Sudeste do país, a recuperação é bem mais lenta, conforme explicou o historiador. “Hoje temos mais ou menos 500 indivíduos dessa espécie na costa brasileira”, frisou.

A obra de William Edmundson, que há oito anos escolheu João Pessoa para morar, e Ian Hart conta essa história da caça de baleias em Costinha com riqueza de detalhes. Os autores trazem, por exemplo, informações a respeito da captura de baleias e produção de óleo em Costinha e apontam para 68 baleias e 3,3 mil barris de óleo no ano de 1916. Contam ainda sobre a produção de farinha a partir da carne e do osso da baleia.

O livro traz o resultado de uma investigação minuciosa sobre como aconteceu a caça dos mamíferos em Costinha, pontuando, inclusive, as possíveis interrupções no negócio baleeiro durante a Segunda Guerra Mundial. Com a obra em mãos, o leitor tem a oportunidade de conhecer também a história da caça das baleias no país e os principais tratados e acordos para o fim da atividade.

Sobre a época que a caça ficou com os japoneses, os autores contam que uma das metas principais era melhorar a qualidade dos produtos saindo da fábrica. Segundo os autores, “a baleia era dividida basicamente em duas partes: o toucinho e a carne, ambos levados a um lado da plataforma de corte, e os ossos, pele com gordura, vísceras e a cabeça para outro lado”. O livro é considerado o mais abrangente sobre a história da caça de baleias no Brasil. O autor vai fazer uma noite de autógrafos na Livraria Leitura (Manaíra Shopping) no próximo dia 5, no horário das 17h às 19h.

(Do http://www.jornaldaparaiba.com.br/noticia/139254_ruinas-contam-historia-cruel)

NO CHAPÉU DO MORRO



Foto Ninguem Sabonome
Quando o Cambirela bota chapéu
é chuva na certa
(Dito Popular)

OLHANDO ILHAS, ESPERO...

Foto Sítio dos Tucanos

MORTE NO MAR

Laís Guterres / R3 Animal

Mais de 100 pinguins são encontrados mortos em praias de Florianópolis 
Principal hipótese é de que os animais ficaram presos em redes de pesca

Mais de 100 pinguins foram encontrados mortos nas praias do norte de Florianópolis, em Santa Catarina, nessa segunda-feira (23). Os animais vão passar por necropsia para saber qual foi a causa da morte. A principal hipótese é de que eles tenham ficado presos em redes de atividades pesqueiras na região. 

Parte dos animais foi encontrada durante monitoramento de campo da Associação R3 Animal junto ao Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos. Segundo a R3 Animal, somente na praia da Cachoeira do Bom Jesus havia 18 pinguins-de-magalhães mortos. Outros 10 foram encontrados na Praia dos Ingleses. 

Os animais foram recolhidos e levados para o Centro de Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos, no Parque Estadual do Rio Vermelho, no norte da Ilha.

Já o monitoramento embarcado feito pelo Instituto Australis/Projeto Baleia Franca recolheu 80 animais boiando na mesma região. Os pinguins foram levados para a sede do projeto, na Praia de Itapirubá Norte, em Imbituba.

(Do https://gauchazh.clicrbs.com.br/)

GOVERNANDO O PEIXE

Foto Fernando Alexandre 
Na lida - Pântano do Sul

terça-feira, 24 de julho de 2018

BALEIAS DE HOJE


Baleia Franca, solitária, dando uma conferida nas águas entre o Saquinho e o Rio das Pacas!
Avistagem e fotos da Marli Marafigo, que garante que a baleia está indo tomar uma cerveja no Pântano do Sul!

MAR DE BALEIAS

Foto Ninguemsabe Onome
Baleia Franca encalhada em agosto de 1950, Praia do Gi, Laguna, Sul de Santa Catarina

JACK O MARUJO

- O que o sr. achou dos meus versos, capitão? disse o Grumete.
- Você é ruim mas é autêntico, disse Jack o Marujo. Não copia. Pode um dia surpreender.
- O que devo fazer?
- Não entendo de nenhuma arte. Mas acho que devias escutar o mar. Não o que ele diz, mas o que ele toca.

MAR DE PESCADOR





maneira parcial, as proibições da Portaria 445 do Ministério do Meio Ambiente. No total, são 118 espécies de pescado que estavam temporariamente permitidas de serem pescadas e que voltaram a ficar proibidas. Das 132 espécies que foram permitidas temporariamente, hoje, apenas 14 espécies estão consentidas, sendo 9 peixes marinhos e 5 peixes ornamentais.


A portaria foi muito criticada por não levar em consideração as diferenças regionais, que faziam com que uma espécie estivesse ameaçada numa determinada área, mas sem perigo algum de extinção em outra região. Em alguns casos, a ausência de estudos mais recentes que confirmassem verdadeiramente a vulnerabilidade das espécies, também motivou a desaprovação por parte dos pescadores.


Recentemente, duas Portarias voltaram a permitir a pesca de 14 espécies, a Portaria Nº 130, de 27 de abril, que regulamenta espécies ornamentais e a Portaria 292, de 18 de julho, que permite a pesca de peixes marinhos. 




A espécie Cardisoma guanhumi (guanhamu, goiamu, gaiamu) que possue status de conservação Criticamente em Perigo (CR), mas possui grande relevância socioeconômica e não possui a pesca como principal fator que levou a espécie a atingir esse status de conservação, teve sua pesca permitida segundo a Portaria Nº 128 de 27 de abril de 2018, mediante elaboração de Plano de Recuperação e normas de ordenamento. No entanto, as normas de ordenamento (Portaria conjunta entre MMA e SEAP) ainda não foram publicadas, portanto, a pesca da espécie encontra-se proibida.





PEIXES MARINHOS

Nome Científico
Nomes Populares
Portaria
Situação
1.
Achirus mucuri
Solha

Proibido.
2.
Alopias vulpinus
Tubarão-raposa

Proibido.
3.
Carcharhinus perezi
Tubarão-dos-recifes

Proibido.
4.
Carcharhinus signatus
Cação-noturno

Proibido.
5.
Carcharodon carcharias
Tubarão-branco

Proibido.
6.
Dasyatis colarensis
Raia

Proibido.
7.
Enneanectes smithi
Macaquinho-dos-penedos

Proibido.
8.
Epinephelus marginatus
Garoupa-verdadeira
Portaria Nº 229, de 14 de Junho de 2018
Pesca permitida. Portaria 217 prorrogada por 45 ou até publicação do Plano de Recuperação e Normas de ordenamento.
9.
Epinephelus morio
Garoupa, Garoupa-de-São-Tomé
Portaria No 292, de 18 de julho de 2018
Pesca permitida. Portaria 292 de 18 de julho de 2018 prorroga por 120 dias a pesca.
10.
Halichoeres rubrovirens
Bodião-fogueira

Proibido.
11.
Hippocampus erectus
Cavalo-marinho

Proibido.
12.
Hippocampus patagonicus
Cavalo-marinho

Proibido.
13.
Hippocampus reidi
Cavalo-marinho

Proibido.
14.
Hyporthodus niveatus
Cherne-verdadeiro
Portaria Nº 227, de 14 de Junho de 2018
Pesca permitida. Portaria 217 prorrogada por 45 ou até publicação do Plano de Recuperação e Normas de ordenamento.
15.
Lopholatilus villarii
Peixe-batata
Portaria Nº 227, de 14 de Junho de 2018
Pesca permitida. Portaria 217 prorrogada por 45 ou até publicação do Plano de Recuperação e Normas de ordenamento.
16.
Lutjanus cyanopterus
Caranha
Portaria No292, de 18 de julho de 2018
Pesca permitida. Portaria 292 de 18 de julho de 2018 prorroga por 120 dias a pesca.
17.
Lutjanus purpureus
Pargo
Portaria Nº 228, de 14 de Junho de 2018
Pesca permitida. Portaria 217 prorrogada por 45 ou até publicação do Plano de Recuperação e Normas de ordenamento.
18.
Malacoctenus brunoi
Desconhecido

Proibido.
19.
Megalops atlanticus
Camurupim, Pirapema, Pema

Proibido. Plano visto como prioritário.
20.
Microspathodon chrysurus
Donzela-azul

Proibido. Plano em elaboração
21.
Mycteroperca bonaci
Sirigado, badejo, badejo-quadrado
Portaria No292, de 18 de julho de 2018
Pesca permitida. Portaria 292 de 18 de julho de 2018 prorroga por 120 dias a pesca.
22.
Mycteroperca interstitialis
Badejo-amarelo
Portaria No292, de 18 de julho de 2018
Pesca permitida. Portaria 292 de 18 de julho de 2018 prorroga por 120 dias a pesca.
23.
Myxine sotoi
Peixe-bruxa

Proibido.
24.
Rhinobatos lentiginosus
Raia-viola

Proibido.
25.
Scarus zelindae
Peixe-papagaio-banana

Proibido. Aguardando publicação de portaria de ordenamento e revisão do Plano de Recuperação.
26.
Sciades parkeri
Gurijuba
Portaria Nº 230, de 14 de Junho de 2018
Pesca permitida. Portaria 217 prorrogada por 45 ou até publicação do Plano de Recuperação e Normas de ordenamento.
27.
Scorpaenodes insularis
Peixe-pedra-arco-iris

Proibido.
28.
Sparisoma axillare
Peixe-papagaio-cinza, bobó, budião-ferrugem

Proibido. Aguardando publicação de portaria de ordenamento e revisão do Plano de Recuperação.
29.
Sparisoma frondosum
Peixe-papagaio-cinza, Bobó, budião-batata

Proibido. Aguardando publicação de portaria de ordenamento e revisão do Plano de Recuperação.
30.
Sparisoma rocha
Bodião-de-trindade

Proibido.
31.
Stegastes rocasensis
Donzela-de-rocas

Proibido.
32.
Stegastes trindadensis
Donzela-de-trindade

Proibido.
33.
Torpedo puelcha
Raia-elétrica

Proibido.
34.
Zapteryx brevirostris
Raia-viola ou raia-banjo

Proibido.

PEIXES CONTINENTAIS

Nome Científico
Nomes Populares
Portaria
Situação
35.
Apareiodon vladii
Canivete

Proibido.
36.
Aphyocheirodon hemigrammus
Lambari

Proibido.
37.
Astyanax jordanensis
Lambari

Proibido.
38.
Austrolebias paucisquama
Peixe-anual

Proibido.
39.
Austrolebias varzeae
Peixe-anual

Proibido.
40.
Bagropsis reinhardti
Bagre

Proibido.
41.
Characidium oiticicai
Canivete

Proibido.
42.
Cnesterodon carnegiei
Barrigudinho

Proibido.
43.
Corumbataia britskii
Cascudinho

Proibido.
44.
Creagrutus varii
Lambari

Proibido.
45.
Crenicichla empheres
Joana

Proibido.
46.
Crenicichla hadrostigma
Joana

Proibido.
47.
Crenicichla heckeli
Joana

Proibido.
48.
Cynopoecilus fulgens
Peixe-anual

Proibido.
49.
Cynopoecilus intimus
Peixe-anual

Proibido.
50.
Cynopoecilus multipapillatus
Peixe-anual

Proibido.
51.
Glaphyropoma spinosum
Bagrinho-de-caverna

Proibido.
52.
Harttia dissidens
Acari-cachimbo

Proibido.
53.
Hasemania crenuchoides
Lambari

Proibido.
54.
Hassar shewellkeimi
Botinho, Reco-reco

Proibido.
55.
Hypsolebias adornatus
Peixe-anual

Proibido.
56.
Hypsolebias brunoi
Peixe-anual

Proibido.
57.
Hypsolebias fasciatus
Peixe-anual

Proibido.
58.
Hypsolebias gibberatus
Peixe-anual

Proibido.
59.
Hypsolebias guanambi
Peixe-anual

Proibido.
60.
Hypsolebias harmonicus
Peixe-anual

Proibido.
61.
Hypsolebias longignatus
Peixe-anual

Proibido.
62.
Hypsolebias lopesi
Peixe-anual

Proibido.
63.
Hypsolebias mediopapillatus
Peixe-anual

Proibido.
64.
Hypsolebias picturatus
Peixe-anual

Proibido.
65.
Ituglanis epikarsticus
Bagrinho-de-caverna

Proibido.
66.
Ituglanis passensis
Bagrinho-de-caverna

Proibido.
67.
Ituglanis ramiroi
Bagrinho-de-caverna

Proibido.
68.
Kolpotocheirodon theloura
Lambari

Proibido.
69.
Lebiasina marilynae
Desconhecido

Proibido.
70.
Lebiasina melanoguttata
Desconhecido

Proibido.
71.
Lebiasina minuta
Desconhecido

Proibido.
72.
Leporacanthicus joselimai
Acari, Cascudo ou onça
Portaria Nº 130, de 27 de abril de 2018.
Permitido.
73.
Leporinus guttatus
Aracu

Proibido.
74.
Lithoxus lithoides
Cascudo

Proibido.
75.
Lophiosilurus alexandri
Pacamã

Proibido. Plano deve ser priorizado.
76.
Maratecoara splendida
Peixe-anual

Proibido.
77.
Megadontognathus kaitukaensis
Desconhecido

Proibido.
78.
Melanorivulus crixas
Peixe-anual

Proibido.
79.
Melanorivulus illuminatus
Peixe-anual

Proibido.
80.
Melanorivulus karaja
Peixe-anual

Proibido.
81.
Melanorivulus kayapo
Peixe-anual

Proibido.
82.
Melanorivulus kunzei
Peixe-anual

Proibido.
83.
Melanorivulus litteratus
Peixe-anual

Proibido.
84.
Melanorivulus pindorama
Peixe-anual

Proibido.
85.
Melanorivulus planaltinus
Peixe-anual

Proibido.
86.
Melanorivulus rubromarginatus
Peixe-anual

Proibido.
87.
Melanorivulus rutilicaudus
Peixe-anual

Proibido.
88.
Melanorivulus salmonicaudus
Peixe-anual

Proibido.
89.
Melanorivulus ubirajarai
Peixe-anual

Proibido.
90.
Neoplecostomus botucatu
Cascudo

Proibido.
91.
Ophthalmolebias suzarti
Peixe-anual

Proibido.
92.
Parancistrus nudiventris
Acari, Cascudo ou bola-azul
Portaria Nº 130, de 27 de abril de 2018.
Permitido.
93.
Pimelodus halisodous
Mandi

Proibido.
94.
Pimelodus joannis
Mandi

Proibido.
95.
Pimelodus stewartii
Mandi

Proibido.
96.
Pituna brevirostrata
Peixe-anual

Proibido.
97.
Plesiolebias canabravensis
Peixe-anual

Proibido.
98.
Prochilodus vimboides
Curimba-do-Paraíba-do-Sul, Curimatã, Curimata

Proibido.
99.
Rhamdiopsis krugi
Bagrinho-cego

Proibido.
100.
Roestes itupiranga
Desconhecido

Proibido.
101.
Scobinancistrus aureatus
Acari-da-pedra
Portaria Nº 130, de 27 de abril de 2018.
Permitido.
102.
Scobinancistrus pariolispos
Acari-da-pedra
Portaria Nº 130, de 27 de abril de 2018.
Permitido.
103.
Simpsonichthys nigromaculatus
Peixe-anual

Proibido.
104.
Simpsonichthys punctulatus
Peixe-anual

Proibido.
105.
Sternarchogiton zuanoni
Ituí

Proibido.
106.
Sternarchorhynchus caboclo
Ituí

Proibido.
107.
Sternarchorhynchus inpai
Ituí

Proibido.
108.
Sternarchorhynchus kokraimoro
Ituí

Proibido.
109.
Sternarchorhynchus mareikeae
Ituí

Proibido.
110.
Sternarchorhynchus severii
Ituí

Proibido.
111.
Sternarchorhynchus villasboasi
Ituí

Proibido.
112.
Teleocichla prionogenys
Joaninha-da-pedra
Portaria Nº 130, de 27 de abril de 2018.
Permitido.
113.
Trichomycterus dali
Bagrinho-cego-da-serra-da-bodoquena

Proibido.
114.
Trichomycterus rubbioli
Bagre-cego

Proibido.

INVERTEBRADOS AQUÁTICOS

Nome Científico
Nomes Populares
Portaria
Situação
115.
Aegla grisella
Egla

Proibido.
116.
Aegla inconspicua
Egla

Proibido.
117.
Aegla leptodactyla
Egla

Proibido.
118.
Aegla ligulata
Egla

Proibido.
119.
Aegla spinipalma
Egla

Proibido.
120.
Aegla spinosa
Egla

Proibido.
121.
Astropecten articulatus
Estrela-do-mar

Proibido.
122.
Corvomeyenia epilithosa
Esponja

Proibido.
123.
Eustrombus goliath
Búzio-de-chapéu

Proibido. Priorizar Plano.
124.
Halichondria (Halichondria) cebimarensis
Esponja

Proibido.
125.
Halichondria (Halichondria) tenebrica
Esponja

Proibido.
126.
Latrunculia (Biannulata) janeirensis
Esponja

Proibido.
127.
Lobatus costatus
Búzio, Peguari

Proibido. Priorizar Plano.
128.
Lymnaea rupestris
Caramujo-de-água-doce

Proibido.
129.
Lytechinus variegatus
Ouriço-lilás

Proibido.
130.
Millepora laboreli
Coral-de-fogo

Proibido.
131.
Mussismilia braziliensis
Coral-cérebro-da-bahia

Proibido.
132.
Physa marmorata
Caramujo

Proibido.