quarta-feira, 30 de setembro de 2009

LAGOA DOS PATOS

A Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul, é a maior laguna do Brasil e a segunda da América Latina. Tem 265 quilômetros de comprimento e uma superfície de 10.144 km², estendendo-se na direção nor-nordeste-sul-sudoeste, paralelamente ao Oceano Atlântico e a ele ligada através da barra da Praia do Cassino, no extremo sul, no município de Rio Grande.
Seu nome estaria ligado às tribos de índios que habitavam a região do Rio Grande do Sul, conhecidos como "patos", de cultura guarani.Outra versão conta que a origem do nome desta laguna teria ocorrido em 1554, quando viajavam para a região do Prata algumas embarcações espanholas que, acossadas por um temporal, tiveram que procurar abrigo na barra do Rio Grande. Aí deixaram fugir alguns patos que traziam a bordo e de tal modo se deram bem as aves com o lugar, que se reproduziram assombrosamente, chegando a coalhar a superfície das águas da laguna, dando-lhe o nome.
Seqüência de imagens feitas por Miguel Sanchis entre Itapuã e Rio Grande, na Lagoa dos Patos, RS, Brasil. Música de Airton Madeira e Otacílio Meireles.
Mergulhe mais fundo, saiba mais sobre a região no

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

MAR DE BALEIAS

Foto Projeto Baleia Franca
Maior e mais robusta a baleia albina foi avistada neste final de semana, dois meses depois de sua primeira aparição.
Branca e com manchas negras próximas a cabeça e salpicadas pelo resto do corpo, a "pequena" baleia albina já havia chamado a atenção do Projeto Baleia Franca em julho. Sábado passado, em um sobrevoo da costa sul do Estado ela foi flagrada novamente, nadando ao lado da mãe. Além do raro exemplar e de sua mãe, outras 60 baleias foram avistadas durante o sobrevoo, sempre nadando em duplas – a mãe e o filhote. A atividade, que vasculhou o mar entre Balneário Rincão e a Praia da Pinheira, confirmou que as águas catarinenses servem de berçário para a espécie. O Programa de Monitoramento das Baleias Francas no Porto de Imbituba e adjacências tem o objetivo de analisar a distribuição e o comportamento da espécie na Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca. A maioria dos pares avistados no sábado estavam em Imbituba. Entre Rincão e Jaguaruna, havia cinco pares. Só na Praia de Itapirubá Norte (Imbituba), onde está localizada a sede do Projeto Baleia Franca, nove mães com os filhotes foram fotografados. A região com maior densidade fica entre Ibiraquera e Luz, praias de Imbituba, onde se encontravam 11 pares. Entre a Gamboa (Paulo Lopes) e a Guarda do Embaú (Palhoça), foram avistados seis grupos.
Segundo Karina Goch, diretora de pesquisa do projeto Baleia Franca, a baleia albina filhote "está maior e mais forte. Estes dois meses serviram para que a mãe o amamentasse e o preparasse para o regresso a Georgia do Sul."

domingo, 27 de setembro de 2009

À SEREIA

Robert Plant, vocalista de uma das mais famosas e importantes bandas de rock, os Led Zeppelin, numa demonstração de seu estilo poderoso e apaixonado. Long afloat on shipless oceans I did all my best to smile' Til your singing eyes and fingers Drew me loving to your isle Sail to me Sail to me Let me enfold you Here I am Here I am Waiting to hold you Did I dream you dreamed about me? Were you Hare when I was fox? Now my foolish boat is leaning Broken lovelorn on your rocks Touch me not, touch me not, Oh, come back tomorrow; Oh my heart, oh my heart Shies from the sorrow I am puzzled as a newborn baby I am troubled as the tide Should I stand amidst the breakers? Or should I lie with Death my bride? Swim to me Swim to me Oh, come let me enfold you Here I am Here I am Waiting to hold you

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Souflé de Bacalhau (Para 4 Pessoas )
Receita Portuguesa, com certeza! 400 g de bacalhau demolhado l dl de azeite 2 dentes de alho picados 6 pãezinhos (carcaças) 6 ovos Sal e pimenta Pão ralado Demolhe o pão em água e depois escorra-o e esprema-o bem. Num tacho, leve ao lume o azeite, junte-lhe os dentes de alho, picadinhos e mexa até alourarem um pouco; misture o pão espremido e as gemas, mexa e deixe aquecer muito bem; rectifique de sal e tempere com pimenta. Leve a cozer o bacalhau e retire as peles e espinhas; esmague-o dentro de um pano, e misture-o muito bem no preparado anterior. Com cuidado, misture depois as claras previamente batidas, com uma pitada de sal, em castelo firme. Unte com manteiga um recipiente que possa ir ao fomo, deite nele o preparado e alise. Polvilhe com pão ralado e leve a fomo médio , cerca de 40 minutos. Sirva com salada a gosto.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Tanto Mar...

"O Vagabundo do Mar" - Poema de Manuel da Fonseca - Música/Voz: Jorge Ganhão.

POLIMARES

O poeta, cantor, compositor e tradutor Rodrigo Garcia Lopes apresenta, amanhã, dia 22, terça-feira, às 20h30, no auditório do SESC Vila Mariana, em São Paulo, o show Canções do Estúdio Realidade Canções do Estúdio Realidade traz canções de seu primeiro CD, Polivox, e músicas inéditas que farão parte de seu próximo disco, firmando um diálogo entre a canção brasileira e experimentos sonoros e ritmos como blues, jazz e funk, que tem sido a marca de seu trabalho. O show traz, num mesmo contexto, a diversidade sonora e riqueza poética ao explorar a relação entre som e sentido, abrigando linguagens e universos que vão da MPB ao blues, da música trovadoresca ao jazz, do reggae ao funk. No repertório, músicas como as inéditas "Vertigem", "New York", "Rito". Formação: Rodrigo Garcia Lopes (voz, violão,) Marco Scolari (teclado, acordéon e efeitos eletrônicos) e Eduardo Batistella (bateria).
SESC Vila Mariana. Rua Pelotas, 141. Informações: 5080-3000 www.sescsp.org.br O POETA E AS TAINHAS

Foto Andrea Ramos

Nos últimos seis meses o poeta Rodrigo Garcia Lopes dividiu conosco os mares, ares e olhares do Pântano do Sul, enquanto escrevia seu primeiro romance. Nesse tempo fez parte da "camaradagem" deste blog e também da pesca da tainha.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

IMPREVISÕES ONLINE

Foto e imprevisão Fernando Alexandre
Boletim da varanda: nublado com pequenos pingos, temperatura amena, vento calado. Sujeito à chuvas fortes e trovoadas. Como sempre. Hoje, 6,15 da manhã.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

MAREGRAFIAS

RESTOLHOS 1 - Foto Fernando Alexandre

Luz do Vento no Mar

O parque eólico marinho de Thorntonbank, a 30 km do litoral da Bélgica, foi instalado em junho em modelo piloto e os seis primeiros geradores já funcionam perfeitamente. O objetivo da C-Power, empresa que administra o projeto, é instalar 60 turbinas de vento, a mais de 35 metros de profundidade e com uma potência de 300 megawatts, o que será equivalente ao consumo de 600 mil pessoas. O custo nesta etapa inicial chega a 150 milhões de euros e inclui, além das seis primeiras turbinas, o cabo que transporta a energia desde os moinhos até Ostende, a cidade belga mais próxima.
A principal vantagem deste tipo de plantas eólicas, frente às localizadas em terra, é a redução do impacto visual e ambiental, apesar de seus elevados custos de construção e manutenção. O vento também é melhor, 22% ou 23% mais rápido que na terra. Além disso, a cada quatro horas, o centro de controle da planta tem que ter acesso ao boletim meteorológico, já que o clima condiciona completamente o trabalho em um parque com estas características.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

sábado, 12 de setembro de 2009

Ninando Baleias

Marinheiro Popeye, um dos mais antigos personagens dos desenhos animados.

MAR FRANCES

Charles Trenet , nasceu em Narbonne, na França, em 18 de maio de 1913.Cantor, compositor, letrista de cerca de mil canções, artista plástico, poeta e escritor, revolucionou a música francesa nos anos 40 com versos inspirados e estética semelhante aos poemas de Paul Éluard e Jacques Prévert. Por sua vez, influenciou compositores e intérpretes que lhe sucederam, como Charles Aznavour, Jacques Brel e George Brassens.
Vítima de preconceito por assumir abertamente sua homossexualidade e obrigado a provar que não era judeu na França ocupada pelos alemães, Trenet produziu uma série de hits. Um deles - Douce France - virou hino da Resistência, durante a ocupação nazista. La mer é um de seus grandes sucessos, com mais de 400 versões, sendo a tradução inglesa Beyond the sea, a mais conhecida. Morreu em 19 de Fevereiro de 2001, em Créteil.
La mer Qu'on voit danser le long des golfes clairs A des reflets d'argent La mer Des reflets changeants Sous la pluie La mer Au ciel d'été confond Ses blancs moutons Avec les anges si purs La mer bergère d'azur Infinie Voyez Près des étangs Ces grands roseaux mouillés Voyez Ces oiseaux blancs Et ces maisons rouillées La mer Les a bercés Le long des golfes clairs Et d'une chanson d'amour La mer A bercé mon coeur pour la vie

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Aquecimento global

Milhares de morsas estão se aglomerando na costa noroeste do Alasca, um sinal de que o meio ambiente do Ártico foi afetado pelo aquecimento global. Chad Jay, especialista em morsas do Serviço geológico dos Estados Unidos, disse nesta quarta-feira que aproximadamente 3,5 mil desses animais estão na área do litoral do Mar de Chukchi a 225 quilômetros ao sudoeste da localidade de Barrow. Durante anos, as morsas chegavam à costa do Alasca de forma intermitente durante sua migração rumo ao sul no outono, mas nunca tão cedo e em tamanha quantidade.
— Isto é totalmente novo. É resultado de o gelo do mar estar se afastando da plataforma continental — afirma Jay. Diferentemente das focas, as morsas não podem nadar de forma indefinida e devem descansar periodicamente durante suas incursões no mar em busca de alimento. Elas dependem do gelo como plataforma para obter mariscos nas águas pouco profundas da parte externa da plataforma continental. O Mar de Chukchi, também chamado de Tschuktschen, situa-se no Oceano Ártico, entre Chukotka, no leste da Sibéria e Point Barrow, no Alasca. Ele é composto de uma plataforma continental que ao sul se estreita em forma de ampulheta dando origem ao Estreito de Bering.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

NO MAR DE COSTEAU

Cenas do documentário francês O Mundo do Silêncio, (Le monde du silence) do oceanógrafo Jacques Yves Costeau, realizado em 1956 e vencedor do Oscar no mesmo ano. As filmagens foram feitas a bordo do navio Calypso, durante dois anos, no mar Mediterrâneo, Mar Vermelho e Oceano Índico.

domingo, 6 de setembro de 2009

MAR SEM FIM

Mar Sem Fim é o diário de bordo dos 141 dias que Amyr Klink navegou sozinho no veleiro Parati, em latitudes onde o sol nunca se esconde, pelas águas da Convergência Antártica - notável e precisa fronteira entre as águas frias do Norte e as águas geladas da Antártica, onde se encontram os mares mais perigosos do planeta.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Outros submarinos...

A Música é de 1966. O filme de 1968. Mergulhe fundo nessa viagem com Os Beatles.

Submarino Amarelo (Lennon/McCartney) Na cidade onde eu nasci Vivia um homem que navegava ao mar E ele nos contou sua vida Na terra de submarinos Então nós navegamos até o sol Até encontrarmos o mar de verde E vivemos embaixo das ondas Em nosso submarino amarelo # Todos nós vivemos em um submarino amarelo Submarino amarelo, submarino amarelo Todos nós vivemos em um submarino amarelo Submarino amarelo, submarino amarelo #

E nossos amigos estão todos a bordo Outros tantos vivem na porta ao lado E a banda começa a tocar #

Todos nós vivemos em um submarino amarelo Submarino amarelo, submarino amarelo #

Enquanto vivemos uma vida de tranqüilidade Cada um de nós tem tudo que precisa céu de azul e mar de verde Em nosso submarino amarelo # Todos nós vivemos em um submarino amarelo Submarino amarelo, submarino amarelo...

NA PRAIA

Foto Andrea Ramos
Equilíbrio sustentável - Pântano do Sul

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Pânico da ostra

Diretamente dos mares curitibanos, contemplando os mares da ilha à distância e do alto do planalto, o cronista Dante Mendonça manda abrir as ostras e nos serve esta deliciosa iguaria, também públicada na edição de hoje da "Tribuna" e do "Estado do Paraná".
"Primeiro de setembro é o dia mundial da ostra. No calendário da degustação, setembro é o mês (com R) que inaugura a temporada que vai até abril do ano que vem. Nos meses de maio, junho, julho e agosto (sem R), diz a sabedoria popular que a colheita e o consumo de ostras não têm a bênção de Netuno, nem mesmo de Iemanjá. O conselho só vale só para o tempo de frio europeu, que melhor conserva os alimentos. Em nosso hemisfério sul, vale o contrário. Mesmo assim, o ditame vem de séculos e ainda é observado por muitos apóstolos da ostra crua com champanhe.Bem a propósito, parece que este céu, este sol, este mar estão assim azuis para saudar a safra dos meses sem R. No entanto, também a propósito, a ostra já foi vítima do pânico semelhante ao que ocorre atualmente com os suínos. Hoje, a “Gripe suína”; antes o “Pânico da ostra”.No Século XIX, periodicamente o cólera atacava cidades no mundo. A morte ocorria em poucos dias e os índices de óbito chegavam a 90% das vítimas. Aterrorizada, a população não sabia como fugir da força assassina. No excelente livro “A Grande Ostra”, do escritor Mark Kurlansky, os principais suspeitos pela peste eram muitos: os estrangeiros, a pobreza, os cortiços, o alcoolismo e o estilo de vida imoral dos nova-iorquinos. Não se achava que os pobres fossem as vítimas da doença, mas os causadores. A Aids não foi a primeira epidemia a estigmatizar o portador. Em Nova York, as vítimas do cólera, febre amarela e tifo eram humilhadas. Quando a peste começou a atacar os cidadãos respeitáveis, só então a classe dominante começou a enxergar o óbvio: a miséria urbana.Agora o suspeito é porco, na Nova York de 1854 a coitada da ostra foi a culpada. Já que não podiam culpar a sujeira dos cortiços e a degradação das águas, talvez a causa fossem as ostras. E assim começou o “Pânico da ostra”.De Nova York (registra o autor do best seller “Bacalhau, a história do peixe que mudou o mundo”), saía a metade das ostras consumidas no mundo. Até o início de 1900, as abundantes ostras tinham um papel importantíssimo na Costa Leste, sendo o produto de exportação mais famoso e o alimento básico dos ricos e pobres: “Havia barracas por toda a cidade, tão comuns como são hoje as carrocinhas de cachorro-quente”. Não havia no mundo ostras melhores do que as nova-iorquinas, muitas eram maiores que um sapato. Uma ostra, um generoso bife.Além de custar pouco (um ensopado delas, 10 centavos), as ostras desempenhavam papel fundamental contra a poluição dos congestionados canais, pois o molusco faz o milagre da limpeza natural das águas.Em 1839, para combater a “Gripe das ostras”, o prefeito de Nova York aplicou com rigor a lei sobre os meses sem a letra R. Assim, proibia-se a venda de ostras nos meses que iam de maio a setembro. Só que os habitantes tinham humor dos mais apurados: começaram a chamar agosto de “argosto”. Em um artigo, o “New York Times” dizia que os infaustos italianos não podiam comer ostras em janeiro porque na língua deles esse mês não tem R, é “Gennaio”. Por outro lado, os árabes do deserto poderiam comê-las em determinados meses islâmicos que têm R, enquanto no mês correspondente dos cristãos, faltaria o benevolente R. O “New York Times” considerava Júlio César um gênio, ao criar o ano bissexto apenas para acrescentar mais um dia com ostras em fevereiro: “Foi pensando principalmente nas ostras que Júlio César reformou o calendário romano. Ele descobriu que o almanaque chamava de verão o que ocorria no final de outono, então, nos meses em que as ostras seriam igualmente desejadas, não havia R. Por isso, colocou os meses com R no auge do verão e possibilitou aos romanos degustarem ostras logo no primeiro de setembro”.
Abra o livro de Mark Kurlansky, um champanhe, três dúzias de ostras, e tenha um bom dia de sol! "
DANTE MENDONÇA