domingo, 30 de novembro de 2014

UM JOVEM MARUJO DE 85 ANOS



Popeye faz 85 anos

Se os personagens de desenho animado envelhecessem como acontece na vida real, Popeye não teria tantos músculos nem a mesma força de antigamente –mesmo tomando muitas latas de espinafre. 

O marinheiro apareceu pela primeira vez em 1929 em uma tirinha de Elzie Segar (1894-1938) que originalmente girava em torno daquela que viria ser a amada de Popeye, Olívia Palito, e sua família.

O marinheiro Popeye apareceu pela primeira vez em 17 de janeiro de 1929, em uma tirinha já de Elzie Segar.

O MARINHEIRO POPEYE

Popeye fez uma "ponta" na tirinha de 1929, mas não demorou a se tornar o personagem principal. Em 1933, ele pulou para dentro de um desenho da Betty Boop, aparecendo pela primeira vez nas telonas. No mesmo ano, um episódio intitulado "I Yam What I Yam" (Eu sou o que sou) foi o primeiro desenho da série Popeye produzida pelos Estúdios Fleischer, entre 1933 e 1942.

Em 1980, Popeye foi interpretado por Robin Williams em uma comédia musical para o cinema. Shelley Duvall fez o papel de Olívia.

Com Popeye, surgiram também outros personagens, como seu inimigo número um, Brutus, louco para chamar a atenção de Olívia Palito. Além de Olívia, Popeye tinha uma outra paixão: o espinafre, que funcionava como uma poção mágica. Era só comer um pouco e ele estava pronto para enfrentar qualquer perigo.

Essa história do espinafre rendeu até homenagens. Uma estátua do Popeye foi erguida em 1937 na capital do espinafre, Crystal City, no Texas, pela influência positiva que a animação exerceu nos hábitos alimentares nos Estados Unidos.
(Com informações da Folha de São Paulo)

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

NA ILHA DO BONSON


LEMBRAM DO "SOIZA"?

Qualquer semelhança não é coincidência!

Do livro "Tudo pelo Soizial", do cartunista Sérgio Bonson (13/11/49 - 8/12/05), anos 80, tirinhas publicadas originalmente no jornal "O Estado", o Estadinho!

E O "SOIZA" CONTINUA NA ÁREA!
Agora em dose dupla!

MAREGRAFIAS

Foto Geraldo Cunha.

Dunas do Pântano...

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

NA ILHA DO BONSON

 
LEMBRAM DO "SOIZA"?

Qualquer semelhança não é coincidência!

Do livro "Tudo pelo Soizial", do cartunista Sérgio Bonson (13/11/49 - 8/12/05), anos 80, tirinhas publicadas originalmente no jornal "O Estado", o Estadinho!

E O "SOIZA" CONTINUA NA ÁREA!
Agora em dose dupla!

MAR DE PESCADORES

Foto André Pizzolo/Divulgação
Rede é utilizada para a pesca da tainha em SC

Pescadores de SC buscam apoio em Brasília para liberar rede anilhada

Presidente da Federação entregou documento ao ministro da Pesca.
Categoria pede liberação do instrumento de pesca para a safra de 2015.

Do G1 SC

Representantes da Federação dos Pescadores Artesanais de Santa Catarina buscam em Brasília apoio para reivindicações da categoria. Entre elas, está a liberação do uso da rede anilhada para sa safra da tainha de 2015. O presidente da entidade, Ivo da Silva, entregou na terça-feira (25) ao ministro da Pesca e Aquicultura, Eduardo Lopes, um documento solicitando a liberação da pesca com rede de emalhe anilhada no estado. A prática é feita há 10 anos, mas foi proibida porque o Ministério considera que a rede com anilhas capturaria mais peixes que o necessário.

O ofício foi entregue durante o Conselho Nacional de Aquicultura e Pesca (Conape), que Lopes preside. "Fizemos uma apresentação ao Conselho e explicamos que a autorização que solicitamos é apenas para a pesca artesanal de pescadores credenciados. É essencial a liberação para a pesca da tainha". A próxima safra deve iniciar em maio de 2015.

De acordo com Silva, a previsão de resposta do Conape é até o final da primeira quinzena de dezembro. A federação também solicitou ao Ministério apoio financeiro para realizar pesquisa, coleta de dados e estatísticas sobre a pesca no estado. "Com esse financiamento, teríamos ainda mais meios para justificar a liberação da rede anilhada", disse o presidente da Federação.

A proibição da rede anilhada gerou uma série de manifestações no estado em 2014. Uma portaria do Ministério da Pesca proibiu desde o dia 15 de maio a pesca com esse instrumento. Desde 2013 a pesca é fiscalizada. Apenas com uma licença do órgão federal, a prática deixará de ser ilegal em Santa Catarina.

DO DIA...

Foto Fernando Alexandre

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

MAREGRAFIAS

Foto Geraldo Cunha
Oficina Lítica à beira do Canal da Barra da Lagoa, Ilha de Santa Catarina!

MERCADO DO PEIXE

O consumidor modifica o mercado ou o mercado modifica o consumidor?
Foto Seafood

O aumento da procura por produtos sustentáveis modifica o cenário do mercado de pescados a cada dia. O consumidor está mais exigente e o setor pesqueiro corre para adequar-se. Quem comprova esta boa notícia é uma nova pesquisa independente sobre o comportamento de compra de frutos do mar ao redor do mundo. Os resultados da pesquisa mostram que os consumidores estão cada vez mais à procura de pescados provenientes de uma fonte sustentável, e que rótulos ecológicos sustentam a credibilidade destas reivindicações. A pesquisa, conduzida em nome do Marine Stewardship Council (MSC) questionou mais de 9.000 compradores de pescados em 15 países da Europa, Ásia, Austrália e América do Norte. Acredita-se que esta seja a maior pesquisa internacional do mundo do consumo de frutos do mar sustentáveis.

Aproximadamente 90% dos entrevistados acreditam que a sustentabilidade do oceano é importante, destes 55% afirmaram que o declínio dos estoques pesqueiros tornou-se uma questão mais importante do que era há um ano. Esta preocupação com a saúde do oceano tem sido refletida durante as decisões de compra dos consumidores. Dois em cada cinco dos entrevistados (41%) afirmaram buscar pescados e derivados a partir de uma fonte sustentável durante suas compras, representando um aumento de cinco por cento desde 2010 (36%). 

Em países como a França e Austrália os consumidores foram os mais propensos a colocar a responsabilidade em oferecer a opção de escolha de produtos sustentáveis nos supermercados e restaurantes, este último, segundo a maioria dos entrevistados deve mostrar as opções de frutos do mar sustentáveis ​​em seus menus. A pesquisa sucede outra semelhante realizada em nome da MSC em 2010 e 2012, somando-se a crescente base de evidências utilizadas pela MSC para incentivar a indústria, varejistas e consumidores a fazer escolhas de pescados sustentáveis. O recente aumentos no número de produtos com rótulo ecológico MSC sugere que os varejistas estão respondendo a essas demandas. Globalmente, o número de produtos do mar que levam o rótulo ecológico MSC quintuplicou para mais de 25 mil entre 2010 e 2014.

Saiba mais sobre a pesquisa acessando o link

(Do http://www.observasc.net.br/pesca/index.php/noticias/ecologia/)

OUTRO LADO


terça-feira, 25 de novembro de 2014

O CHUMBO VIRANDO POR CIMA DA CORTIÇA...

Fonte: Veja

Um mês antes do início da campanha eleitoral, o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) alterou uma norma interna permitindo que as carteiras de pescador, antes confeccionadas pela Casa da Moeda com uma marca d'água para evitar fraudes, fossem emitidas em papel comum, sem dispor de nenhuma proteção. A medida permitiu que, desde junho, as próprias superintendências da pasta nos Estados, a maioria controlada pelo Partido Republicano Brasileiro (PRB), confeccionassem os documentos, que dão direito a salário durante os cinco meses do defeso e outros benefícios. O PRB, ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, comanda a pasta desde março de 2012, quando o senador Marcelo Crivella foi nomeado ministro. O ministério é chefiado hoje pelo pastor Eduardo Lopes, também do PRB e suplente de Crivella. A sigla trabalha para manter a pasta no próximo mandato de Dilma Rousseff. Das 27 superintendências, 17 estão sob a chefia de filiados e dirigentes do partido.


No Acre, a Polícia Federal e o Ministério Público investigam a denúncia de que houve um derrame de carteiras no período eleitoral para pessoas que não praticam a atividade pesqueira. A distribuição teria beneficiado Juliana Rodrigues de Oliveira e Alan Rick, respectivamente eleitos deputados estadual e federal pelo PRB. Os eleitores que receberam as carteiras cinco dias antes das eleições, disseram ter vendido o voto em troca do benefício.

A investigação está sob sigilo.Dados do ministério mostram que, no Acre e no Maranhão, o número de carteiras emitidas no período eleitoral supera o dos demais meses. De agosto a outubro, foram confeccionadas 30.177 carteiras no Maranhão, mais que as 22.581 dos sete meses anteriores do ano. A Polícia Federal possui 14 inquéritos abertos no Estado para apurar irregularidades no pagamento do seguro-defeso ou na distribuição de carteiras. O Ministério Público informou que tramita um recurso no Tribunal Regional Eleitoral relacionado à distribuição das carteiras, também sob sigilo. O número de pescadores artesanais registrados no País hoje é de 1.005.888. Dados do Ministério do Trabalho mostram que, de abril a setembro, o número de requerentes do seguro da pesca chegou a 281 mil; foram 198.000 no mesmo período de 2013. A pasta não informou quais Estados tiveram maior crescimento.


MAR DE MIRAN

Oswaldo Miran

MARES DE PORTUGAL -Crônicas da Xavega

Foto ahcravo gorim
tudo é eles

a pedra em bruto
o mar em fúria
o homem

erguer o olhar
do tamanho de ser eu
coisa pouca

vejo esta gente imensa
que esculpe a pedra
vence o mar
faz vida

ser deles um bater breve
à porta da memória
deixar dito

tudo é eles

(torreira; companha do marco; 2010)

domingo, 23 de novembro de 2014

ÁGUAS PASSADAS

Foto Anderson Victor
Baleeira -Enseada de Brito -  Palhoça SC

LÁ NO FUNDO...

ESPECIALISTAS NO BRASIL E NO MUNDO SE MOBILIZAM PARA BATIZAR NOVA ESPÉCIE
 FOTO DIVULGAÇÃO / PROJETO TAMAR


Pesquisadores do Projeto Tamar, patrocinado pela Petrobras, descobriram novas espécies de animais marinhos habitantes das profundezas do mar. Entre os animais encontrados, desconhecidos até então pela ciência, estão o Ijmaia sp, peixe também chamado “nariz de geleia”; o Urophycis sp, um tipo de merluza; o Peristedion sp, peixe conhecido como “cabrinha de fundo”, e o Scyliorthinus sp, um pequeno tubarão que atinge o tamanho máximo de 50 cm.

Além da descoberta, os pesquisadores comemoram outro feito: três fêmeas do tubarãozinho tiveram 50 filhotes em cativeiro. Os pequenos tubarões alimentam-se de peixes, crustáceos e lulas, depositam ovos em cápsulas quase retangulares de 6 cm x 3 cm sobre corais e vegetação de fundo e os filhotes nascem com 10 cm.

Agora, especialistas em peixes do Brasil e do mundo se mobilizam para ajudar o Tamar a dar um nome ao tubarãozinho e um trabalho científico a respeito da nova espécie está em andamento. Alguns exemplares de tubarãozinho podem ser vistos pelo público nas exposições permanentes do Tamar denominadas 'Submarino Amarelo', realizadas na Praia do Forte, na Bahia, e no Oceanário de Aracaju, em Sergipe.

As descobertas foram feitas entre 2009 e 2014 na Praia do Forte, na Bahia, durante o acompanhamento de testes no mar com um anzol circular que diminui a captura incidental de tartarugas em 60% e aumenta em 100% as chances de sobrevivência pós-captura.

O Projeto Tamar, patrocinado pela Petrobras no âmbito do Programa Socioambiental, é o mais antigo a receber patrocínio da companhia. Já se vão 33 anos de parceria bem sucedida. E, agora, em 20 de novembro, o projeto completa 35 anos de existência.

Por meio do Programa Petrobras Socioambiental, a Petrobras prevê investir R$ 1,5 bilhão, até 2018, em projetos de todo o país, com foco nas linhas de atuação Produção Inclusiva e Sustentável, Biodiversidade e Sociodiversidade, Direitos da Criança e do Adolescente, Florestas e Clima, Educação, Água e Esporte.

(Do www.tribunadabahia.com.br , via www.nauticatotal.com.br)

HORA CERTA


Charge do Nicanor



sábado, 22 de novembro de 2014

PAPO AMARELO E BOI VELHO



PREVISÃO DO TEMPO PARA SÁBADO & DOMINGO

By Chuvalski o Mané do Tempo

SÁBADO - Pela manhã Sol entre nuvens chuva fraca muito abafadão. Vento Nordeste Papo Amarelo com máxima de 29 graus.

Já a tarde o tempo começa a mudar em Florianópolis, a partir das 16h:00 já podemos ter chuva vento fortes e trovoadas. A tendencia é que a encrenca despenque com força mesmo é lá pelas 18h:30. Após as 20h:00 a chuva passa e o tempo começa a limpar. Vento Suli forte a partir das 17h.

Domingão - Sol com algumas nuvens . Temperaturas de 26 graus com vento Suli Boi Velho moderado!

O céu fala e manezada entende

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Visite a FanPage da "Tribuzanas, Tainhas & Rabos de Galo", acessando o Link: https://www.facebook.com/tribuza

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

É TEMPO DE ESPADAS

Foto Fernando Alexandre
As espadas começaram a aparecer nos 2 cercos - redês fixas - do Pântano do Sul!

NO MOTOR DE PANO



As pessoas imaginam que a vida num veleiro é sinônimo de paz, uma espécie de paraíso idílico. Nem sempre é assim. Veja o que passaram estas tripulações. Nestes momentos qualquer erro pode ser fatal.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

TSUNAME - UM RELATO DE QUEM VIVEU


Fotos Walkyria Peron



"Naquele dia ensolarado, acho que 19/11/2009, quando saímos (o Celso e eu) para as praias de Armação, Matadeiro e destino final no Pantano Sul, para enfim, eu conhecer o Bar do Arantes, nem imaginávamos que seríamos atingidos por um mini tsunami e nosso carro atropelado pelos barcos, em especial o "Agulhão" que deixou suas marcas na lateral inteira do veículo. Foi coisa de segundos, numa virada do olhar para acompanhar a manobra do carro, ao voltar me deparo com aquela "enxurrada" gigante vindo em nossa direção numa velocidade assustadora. Momento único (espero). Desde então, nunca mais voltamos àquela praia, tida como calma e ideal para crianças. Acabei não conhecendo e degustando as delicias do Bar do Arantes. Fica para uma próxima..."

(Depoimento e fotos de Walkyria Peron).

NAVEGANTES





Canoa de 600 anos de idade é descoberta na Nova

 Zelândia 


Na antiguidade, os polinésios eram um povo com notórias habilidades de navegação. Alcançando 

ilhas, que até então eram desconhecidas, fazendo viagens de canoa. Existe evidências que por 

volta de 1280 dC, eles já haviam viajado por todo o triângulo polinésio, com o seu canto oriental 

na ilha de Páscoa, canto norte no Havaí e canto sul na Nova Zelândia. Em 2012, Dilys Johns, 

arqueólogo da Universidade de Auckland, e seuscolegas descobriram um pedaço de 6 metros de 

uma canoa no noroeste da ilha sul da Nova Zelândia, muito próxima do estuário Anaweka. 

Segundo os pesquisadores a canoa possuía cerca de 20 metros de comprimento e a madeira id

entificada como Prumnopitys taxifolia. O pedaço achado possui o desenho de uma tartaruga 

esculpida, fazendo conexões simbólicas com a cultura polinésia ancestral e sua arte. 



Recentemente foi publicado um artigo sobre a canoa que você encontra no link abaixo 

http://www.pnas.org/content/111/41/14728.full 


(Do Sci News)

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

MAR DE PESCADOR

Foto Divulgação - MPA

A pesca de espinhel pelágico ou de superfície é conhecida por provocar uma alta mortalidade de aves marinhas, e como toda atividade, esta modalidade da pesca industrial procura métodos que possam tornar a sua pesca o mais sustentável possível. Obviamente as aves não são alvos dessa pescaria, e a sua captura incidental não agrada ninguém, pois para os pescadores iscas com aves mortas são iscas que não pegam peixes. Para solucionar este problema e diminuir a captura incidental de aves marinhas surgiram os torilines, ou linhas espanta-pássaros. Adaptado do modelo criado por australianos para a utilização em barcos japoneses que pescavam ao sul da Austrália, este sistema é composto por fitas coloridas que balançam ao vento e afugentam as aves. O uso de torilines é obrigatório no Brasil desde 2011, regulamentado pela Instrução Normativa Interministerial nº 04, assinada pelos Ministérios da Pesca e Aquicultura e do Meio Ambiente, que ganhou uma complementação mês passado.

Como forma de complementar Instrução Normativa Interministerial nº 04, os Ministérios da Pesca e Aquicultura e do Meio Ambiente publicaram no fim do mês de outubro a Instrução Normativa Interministerial nº 07. Esta nova norma é uma evolução da INI nº 4, publicada em 2011, que estabeleceu as especificações técnicas para o toriline. Além disso, normatizou a obrigatoriedade da utilização de pesos de 60 g a não mais de 2 m de distância de cada anzol. Desde então, cada embarcação deve transportar a bordo ao menos dois torilines sobressalentes para sua substituição no caso das linhas serem danificadas ou rompidas. As novas regras surgem para reduzir ainda mais a morte incidental de aves marinhas, principalmente, na pesca de atuns e afins nas águas brasileiras nas regiões Sul e Sudeste. As medidas são obrigatórias para os barcos de pesca com arqueação superior a 15 AB, que utilizem espinhel horizontal e que naveguem nas águas brasileiras das regiões Sudeste e Sul, até a divisa entre os Estados do Espírito Santo e Bahia. Deste ponto ao norte, as recomendações são facultativas.

(Do MPA)

MAR DE ANCHOVAS

Domingo foi de fartura nos barcos dos pescadores da praia dos Ingleses
Foto Mônica Foltran / DC

Pescaria rende mais de 1 tonelada de anchova na praia dos Ingleses, na Capital
Associação de pescadores informa que novembro é um dos períodos de maior fartura da espécie

O tempo bom do domingo trouxe sorte para os pescadores da praia dos Ingleses. Pela manhã, três barcos retornaram do mar com cerca de 1.200 quilos de anchova. De acordo com a Associação de Pescadores do Canto Sul da Praia dos Ingleses (Acasi), o mês de novembro é bom para aproveitar esse tipo de peixe. No entanto, a fartura com a anchova tem data para terminar, pois no dia 30 deste mêscomeça o período de defeso da espécie.

(Do DIÁRIO CATARINENSE - www.clicrbs.com.br)

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

MAR DE PESCADOR

TUBARÃO LOMBO-PRETO. - FOTO: DIVULGAÇÃO


Os Ministérios da Pesca e Aquicultura e do Meio Ambiente anunciaram, no Diário Oficial da União desta segunda-feira (10), a proibição da pesca direcionada, retenção a bordo, transbordo, desembarque, armazenamento, transporte e a comercialização do tubarão lombo-preto (Carcharhinus falciformis).

A proibição vale para as atividades realizadas em águas jurisdicionais brasileiras e em território nacional, nas pescarias de espinhel horizontal de superfície realizadas por embarcações brasileiras e estrangeiras, e por cooperativas de pescas.

ATIVIDADE ESTÁ PROIBIDA EM ÁGUAS JURISDICIONAIS BRASILEIRAS. - FOTO DIVULGAÇÃO/MA

Os animais capturados de forma incidental deverão, obrigatoriamente, ser devolvidos inteiros ao mar, vivos ou mortos, no momento do recolhimento do aparelho de pesca.

A medida publicada pelos Ministérios determina ainda que deverá constar nos Mapas de Bordo o registro dos indivíduos capturados e devolvidos ao mar.
Esta vedação, por sua vez, não se aplica para casos de captura com fins de pesquisa científica, desde que devidamente autorizada pelo órgão ambiental competente.

(Do  http://www.brasil.gov.br/)

MAR DE JAYME REIS


Projeto para uma nova Calmaria.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

AGRADECENDO


Mergulhador liberta tartaruga de rede de pesca e ao ser solta, o animal volta para agradecer em um momento bastante emocionante.

Essa é uma triste história de uma tartaruga que fica presa em uma rede de pesca e acaba tendo um final feliz!

Durante caça submarina na costa do México, mergulhadores avistaram uma tartaruga com uma rede de pesca e plásticos enroscados em uma de suas nadadeiras, o que estava impossibilitando a tartaruga de nadar normalmente.

Foi então que um dos mergulhadores, Cameron Dietrich, saltou imediatamente na água e libertou a tartaruga. O fato foi gravado bem de perto pelo seu dupla que conseguiu registrar todos os detalhes.

Logo que foi libertada, a tartaruga nadou para longe. Mas em seguida, decidiu voltar para agradecer seu herói em um momento bastante emocionante!

Acompanhe todos os detalhes no vídeo abaixo.De acordo com o World Wildlife Fund, a pesca é uma das maiores ameaças às tartarugas marinhas e a maioria das espécies estão em extinção.

Veja o vídeo:


(Do "Mar Sem Fim" - https://www.facebook.com/marsemfim?ref=ts&fref=ts)

MANEMÓRIAS - MEMÓRIA DE RATONES


NOS TEMPOS DE VIRGÍLIO VÁRZEA

por José Luiz Sardá

No livro, A Ilha de Santa Catarina, o autor Virgílio Várzea, cita que a denominação de Ratones tem origem nas duas ilhas situadas em frente ao pequeno estuário do rio Ratones, quase em meio à baía do norte, entre o Pontal e Anhatomirim; e que o povoado dos Ratones eleva-se na várzea banhada pelo rio do mesmo nome, pelo maior dos braços desse rio, dividindo-se em dois logo acima da foz, tomando o braço menor para o norte direito às terras de Canavieiras.

Segundo Várzea, foram os navegantes espanhóis os primeiros que aportaram na Ilha de Santa Catarina e ao avistarem essas ilhas, deram-lhes o nome de Ratones, pela singular semelhança de ambos com os animais dessa espécie de roedores e como eram dois, para distingui-las, passaram a chamá-los Raton Grande e Raton Pequeno, denominação que se conserva até hoje, bem como a designação geral de Ratones.

Este arraial expandia-se ao longo da estrada Real, pela falda-sul do morro da Várzea Pequena ou Várzea de Baixo e uma e outra margem do rio, cujas nascentes demoram à espalda setentrional do Moquém, monte de 390 metros de altura, que separa esta baixada dos planos do Saco Grande e para oeste, indo ramificar-se em Santo Antônio, em pequenas colinas e morros.

Cita ainda, que pelo Moquém sobe um atalho, empinado e em tempo de chuva o acesso era dificílimo, mas valia pena andar por este caminho, pois encurtava consideravelmente a distância entre Ratones e a cidade de Desterro, poupando três quartos de hora da volta por Santo Antônio.

Esse atalho atravessava um dos pontos mais altos do monte, entre imensa floresta secular de mata cerrada e sombria, com perigoso desfiladeiro e que provocava desastres, principalmente nos trajetos noturnos. Apesar disso, este era o caminho preferido pela gente de todas as freguesias e arraiais desse lado da Ilha, que viajavam continuamente por terra entre os arraiais e a cidade.

Na freguesia de Ratones observava-se o avultado negócio de galinhas e ovos, bem como o embarque de farinha, milho, cana e café e o movimento contínuo de pequenas embarcações no rio Ratones, como: lanchões, canoas e botes, e também de pombeiros da cidade, que percorriam todo o sítio, pelas voltas fundas nos meandros do rio Ratones em viagens de comércio.

Havia um local sobre uma das voltas do rio chamado Piçarras onde existiu uma ponte de madeira, (atual ponte de concreto em péssima condição de uso situada na antiga rodovia Virgílio Várzea paralela a atual ponte sobre a SC 401) por onde passava uma antiga estrada reconstruída, que vem da Várzea de Baixo em direção a Santo Antônio, atalhando quase uma hora a enorme curva existente entre a primeira localidade e a última, pela velha estrada Real.

O rio Ratones era por sua profundidade e largura, muito mais acessível a embarcações de pequeno porte que o rio Papaquara em Canavieiras, este sim, com maior movimento fluvial. A vegetação que flanqueava era como no outro braço, composta em sua maior parte de mangais, alternados em alguns pontos por barrancas elevadas onde se vêem pastagens e macegais de arbustos. Havia o Poço das Pedras, assim designado por pescadores nativos, por ser um dos sítios mais fundos do rio e pelo agrupamento de rochas que toma aí uma das margens, onde navegavam canoas de voga, batelões, botes e lanchões de 15 a 20 toneladas, todos em contínuas viagens de comércio entre Desterro e este arraial.

SÉCULO PASSADO

O Distrito de Ratones foi criado em 21 de agosto de 1934 por decreto estadual, quando foi desmembrado do distrito de Santo Antônio de Lisboa. Desde sua fundação a Igreja Nossa Senhora dos Remédios faz parte da história deste lugar.

A vida dos nativos, a labuta e o desenvolvimento desta comunidade deu-se pelos meandros dos Rios Ratones e Papaquara. Naquela época eram grandes as plantações de café e de cana, vendas e armazéns de secos e molhados, criação de galinhas e ovos e intensa pesca. O comércio era forte em função do trafego de mercadorias de todos os gêneros que vinham de vários arraiais da região e eram escoadas no leito destes rios até a cidade de Desterro.

Entre 1949 e 1959 com o objetivo de sanear a Bacia do Rio Ratones, o extinto Departamento Nacional de Obras e Saneamento (DNOS) elaborou e executou projetos de recuperação, aberturas de canais e de valas de drenagens. Em 1978 foram construídas duas comportas sobre o canal deste rio, que modificou bastante a drenagem natural das áreas de planície. Em período de chuva forte, provocava transbordamento do leito do rio, cobrindo de água estradas e casas. Com a operação das comportas o manguezal começou a morrer pela falta de água salgada e o rio sofreu um acelerado acúmulo de matéria orgânica.

No período de 1948 e 1962, segundo relatório do extinto DNOS, o propósito do saneamento das várzeas localizadas na bacia de Ratones permitiria a utilização das terras para obtenção de pastagens artificiais. A ideia era beneficiar os distritos de Ratones e de Canasvieiras para instalação de granjas de gado leiteiro e a fixação de colonos holandeses na Ilha de Santa Catarina. Por essa razão, foi construído um dique no ponto mais estrangulado da bacia, que impediria a entrada de água salgada e a recuperação da região que sofria a influência das marés.

Este dique serviu futuramente como base para a construção da SC 402. A construção fechou o leito original do rio, nos locais conhecidos pelos pescadores como Coroa do Bicudo e Poço das Pedras, sendo considerado pelos pescadores mais antigos, a maior área, melhor ponto pesqueiro e mais profundo do Rio Ratones. Naquela época os pescadores praticavam a pesca artesanal para o sustento de suas famílias e utilizavam o rio como meio de transporte de suas produções.

A partir de 1978 o assoreamento do rio reduziu gradativamente a capacidade de vazão, ocasionando alagamentos sazonais em toda extensão. Durante a maré baixa em alguns trechos não é possível à navegação e na preamar apresenta profundidade inferior a um metro. Em 1980 moradores e pescadores destruíram parcialmente as comportas, permitindo que o fluxo das marés novamente voltasse a influenciar sobre estas áreas dando vida ao manguezal.

SEM CARROS NA PRAIA!

Foto James Tavares

Na Armação da Piedade!

MEGAEVENTO

Foto Montagem sobre foto / Divulgação

Florianópolis recebe mega evento multiesportivo no Pântano do Sul

Beach e Mountain Challenge ocorre dia 7 de dezembro e terá provas de natação, maratona aquática, Stand Up e uma meia-maratona entre trilhas e praia

por Erich Casagrande
erich.casagrande@diario.com.br

A região do Pântano do Sul, no extremo Sul na Ilha de Santa Catarina emFlorianópolis, será o cenário para a prática de quatro provas de esportes de aventura no dia 7 de dezembro. Destaque para os 21 quilômetros de meia-maratona que irá contemplar, asfalta, trilhas, e estrada de terra até o Morro do Sertão com 222 metros de altitude. Mas quem prefere um esporte ligado ao mar, há também provas de natação, aquathlon e uma corrida de Stand Up.

Há duas provas de corrida, uma a meia maratona de 21 quilômetros e outra prova de 7 quilômetros. O mesmo ocorre com a natação com uma disputa de 3 km e outra de 1 km, o Stand Up está divido em duas competições de 3 e 6 Km. O Aquathlon será montado com 1 km de natação e 2,5 km de corrida na praia.

As inscrições já estão abertas e são 600 vagas distribuídas entre todas as modalidades. Os valores de inscrição vão desde os R$ 40 para a SUP 3k até R$ 150 para a meia maratona que será o grande desafio da competição com alto nível de dificuldade para os atletas. Os competidores com 60 anos completados até o dia do evento tem garantido 50% de desconto automaticamente no ato da inscrição pela internet.

Haverá premiação em dinheiro para todas as categorias, troféus para seus campeões e também para os vencedores geral por modalidade. Todos que concluírem as provas receberão as medalhas de finisher.

Provas

Corrida: 350 vagas
Largada: 8h

Meia maratona (21km) e 7 km


Natação: 100 vagas
Largada: 16h
1km e 3km

Aquathlon: 70 vagas
Largada: 14h

Stand Up Race
Largada: 10h
3kme 6km

Serviço
Beach & Mountain Challenge
Aquathlon, natação, corrida e SUP Race
Onde: Praia do Pântano do Sul, Florianópolis (SC)
Quando: 07 de dezembro de 2014


(Do DIÁRIO CATARINENSE - www.clicrbs.com.br)

VEM AÍ!

Dias 21, 22 e 23 de novembro - Ribeirão da Ilha

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

MANHÃ SENDO!

Pântano do Sul nublado nesta manhã primaveril de um quase verão. Vento soprando de Norte - Nordeste, fraco e com rajadas. Termômetro marcando 20 graus as 7,30 da manhã. Praia ainda deserta, barcos no mar!

MAR DE PESCADOR

Foto Cláudio Dybas
A pesca artesanal de camarões utilizando redes de arrasto é uma das mais praticadas no sul do Brasil. Como ocorre em outras pescarias que utilizam o método de arrasto, existe uma elevada taxa de captura acidental de outras espécies. Esta fauna acompanhante, que muitas vezes supera em biomassa a captura da espécie-alvo, geralmente é composta por indivíduos sem valor econômico ou por juvenis de espécies exploradas, principalmente peixes da família Sciaenidae (grupo das pescadas, corvina). Com o objetivo de reduzir as capturas acidentais, pesquisadores do Centro de Estudos do Mar (UFPR) testaram redes de arrasto com diferentes tipos de malhas (formato, tamanho e material) para serem utilizadas na pesca de arrasto de camarão no litoral do Paraná.

Foi analisada a eficiência relativa de dois desenhos de saco de rede de mesma circunferência (~2m), ambas com malha quadrada mas de diferentes tamanhos e materiais (32 mm de polietileno e 30 mm de poliamida). Estes dois desenhos foram comparados com o tipo de rede que os pescadores utilizam, malha em forma de losango com 26 mm feita de poliamida. As capturas acidentais foram reduzidas em 16,6 e 10,0% para redes em forma de quadrado com 32 e 30 mm respectivamente. Embora não sejam números muitos expressivos, os resultados obtidos indicam uma melhoria significativa na seletividade por tamanho médio de algumas espécies, do próprio camarão sete-barbas (Xiphopenaeus kroyeri) e daquele mais capturado sem intenção, o cangoá (Stellifer rastrifer). Os resultados obtidos mostraram que sacos com malha em forma de losango são menos seletivos se comparados com sacos utilizando malhas em forma de quadrado, e que esta modificação seria uma solução técnica adequada para a redução da captura acidental.

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FIM DE TEMPORADA

Foto Divulgação / Projeto Baleia Franca

Balanço da temporada revela menos visitas de baleias-francas ao litoral de Santa Catarina este ano

Foram registradas cerca de 100 visitas, enquanto em outros anos a marca passou de 150 registros. Número de visitas foi menor em função das temperaturas mais elevadas deste inverno

Nesta terça-feira, foi divulgado o levantamento realizado pelo último sobrevoo da temporada reprodutiva das baleias-francas, feito pelo Projeto Baleia Franca (PBF), domingo. 

No total, foram avistadas cerca de 100 baleias nesta temporada, enquanto em outros anos o número passou de 150. A conclusão foi que este ano o número de visitas dos mamíferos foi menor em função das temperaturas mais elevadas registradas ao longo do inverno. 

As baleias-francas migram para o litoral de Santa Catarina todos os anos durante o inverno e a primavera, principalmente para o nascimento e cuidados no primeiro trimestre de vida dos filhotes.

Foto Projeto Baleia Franca/Divulgação

No sobrevoo deste domingo, foram avistadas 12 baleias, que eram seis pares de mãe e filhote de Lagoinha do Leste, no Sul de Florianópolis, até Torres, na divisa com oRio Grande do Sul. O número aponta o fim da temporada reprodutiva anual da espécie no Sul do Brasil.

— Conseguimos sobrevoar com um dia espetacular, mar parado, céu claro e água limpa
e fizemos fotos e vídeos como há muito anos não tínhamos oportunidade — disse a 
diretora de pesquisa do PBF, Karina Groch.

Quatro pares estavam na Enseada da Ribanceira e em Ibiraquera, dois pares foram encontrados em Itapirubá e outro próximo ao Cabo de Santa Marta, iniciando sua migração para o Sul.

Todas as baleias adultas avistadas no domingo foram fotoidentificadas e pelo menos 
uma já estava catalogada. É uma fêmea, catalogada sob o número B194, com manchas listradas no dorso, já identificada em outras temporadas.

As outras cinco baleias adultas também podem estar catalogadas, mas, segundo Karina, isso só será possível determinar após análise das imagens no programa de fotoidentificação do projeto.

Outras espécies também foram avistadas durante a temporada deste ano, na região do 
Porto de Imbituba e em Itapirubá, onde fica a sede do Projeto Baleia Franca. No último sobrevoo, uma baleia com nadadeira dorsal, uma espécie de baleia rorqual, provavelmente uma baleia de bryde, foi avistada. E não foi a primeira vez. Este ano, 
em Itapirubá, uma baleia semelhante a esta rorqual, e também uma baleia jubarte, 
foram avistadas.

Os registros de monitoramento por terra, realizados nesta segunda-feira pela equipe doProjeto Baleia Franca, apontam que não há mais nenhuma baleia entre Ribanceirae Ibiraquera, principal enseada de ocorrência da espécie na APA da Baleia Franca. Dois pares de mãe e filhote foram avistados no final da tarde em Laguna, possivelmente os últimos grupos a iniciarem sua migração para o Sul.

O monitoramento diário será mantido até o fim de novembro pela equipe e colaboradores do Projeto Baleia Franca, mantendo o padrão dos outros anos. São avistagens feitas de pontos estratégicos ao longo da costa Sul catarinense.

O sobrevoo faz parte do Programa de Monitoramento das Baleias Francas no Porto de Imbituba e região, viabilizado pela SC Parcerias e Santos Brasil e co-executado pela Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia Franca e peloCentro Mamíferos Aquáticos do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O objetivo é analisar a dinâmica populacional das baleias francas na região, por meio do censo e fotoidentificação dos cetáceos avistados, além de analisar padrões de ocupação sazonal entre os meses de julho e novembro.

O Instituto Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca já catalogou 670 baleias desde 1987. Apesar de estar na lista dos que correm risco de extinção, segundo o Ministério do Meio Ambiente, a população de baleias tem aumentado em média 12% ao ano. 

(Do DIÁRIO CATARINENSE - www.clicrbs.com.br)

OÁSIS SUBMARINOS

Alguns locais mais conservados das ilhas catarinenses apresentam alta biodiversidade, expressando toda a beleza da fauna marinha, no limite tropical do atlântico brasileiro.

Ilha Moleques do Sul - Florianópolis - SC.

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