Fotos Andrea Ramos
sábado, 30 de junho de 2012
É HOJE!
É NESTE SÁBADO, DIA 30, A TRADICIONAL NOITE DE TAINHAS DO RESTAURANTE MANDALA!
TAINHAS FRITAS, ASSADAS NA CHAPA E NO FORNO E CALDO DE TAINHA
À PARTIR DAS 20 HORAS - PRAIA DO PÂNTANO DO SUL
CUSTO DE R$ 35,00 POR PESSOA - RESERVAS PELO FONE (48) 3237-7281
RESTAURANTE MANDALA
DESDE 1987 OFERECENDO FRUTOS DO MAR COMO MANDA A TRADIÇÃO!
DESDE 1987 OFERECENDO FRUTOS DO MAR COMO MANDA A TRADIÇÃO!
Pescadores de SC se
reúnem na Pinheira, em Palhoça
Peixe. Seminário discutiu desburocratização para facilitar a vida de pescadores artesanais
Alessandra Oliveira
Palhoça
Centenas de pescadores de Santa Catarina se reuniram na manhã desta sexta-feira, na praia da Pinheira para discutir organização e legislação entre outros tópicos referentes à pesca artesanal. Um dos principais anúncios do 10º Seminário da Pesca foi a aquisição de 12 tratores e 14 caminhões-guincho, que serão entregues às 36 colônias espalhadas pelo Estado, no mês de janeiro de 2013. Os equipamentos aliviarão os braços de homens e mulheres na hora de tirar os barcos da água para receber reparos.
Habituada a passar o dia descalça a pescadora do Balneário Rincão, no Sul do Estado, Zeli Geraldo, 46 anos, pôs sapatos e saiu de casa as 5h para participar do evento. Mais que ouvinte a presidente da colônia composta por 1.160 pescadores, veio em busca dos direitos de seus associados. “O trator vai facilitar nossa lida, mas, precisamos de um carro para deslocamento e uma câmara frigorífica para armazenar os pescados”, detalhou sobre as dificuldades enfrentadas em sua cidade. Mariano Ksey, 62, que veio com Zeli para o encontro estadual, lamentou a falta de fiscalização que prejudica o trabalho dos pescadores artesanais. “Matamos 70 toneladas de tainha nesta safra. Pegaríamos bem mais se os barcos industriais respeitassem nossa faixa de pesca”, reclamou.
A pescadora Jorda Ramos, 54 veio de Barra do Sul para “saber as novidades”. Com ela vieram o filho Jeferson Ramos, 33, e a mulher dele a nora, Decilnéia Borges, 32. “Em dezembro teremos um mercado público municipal poara vendermos nossos pescados”, comemorou Jorda, ao lembrar que também precisa de uma câmera frigorífica.
Necessidades das colônias são pesquisadas desde 2011
Os apontamentos destes e de outros pescadores foram registrados no seminário realizado pela Fepesc (Federação dos Pescadores do Estado de Santa Catarina). José Sebastião Marcati, gerente de Pesca e Aquicultura da Secretaria de Estado da Agricultura e
Desenvolvimento Rural de Santa Catarina afirmou que em 2011 começou um levantamento sobre as necessidades das colônias de pescadores. No processo se descobriu a urgência dos tratores e guinchos, que serão entregues em janeiro porque a entrega é vetada a entrega pelo Estado em ano eleitoral. “Em 2013 cada colônia terá ao menos um computador com acesso a internet”, antecipou, ao garantir ainda que o Estado arcará com metade dos custos de construção de três colônias que não dispõe de se própria. A outra parte será solicitada às prefeituras locais. “As sedes de Arroio do Silva e Imaruim estão em construção. Cada uma custou em média R$ 110 mil”, detalhou.
Ministério da Pesca quer facilitar vida do pescador artesanal
O ministro da Pesca, Marcelo Crivella, foi representado pelo coordenador federal de Pesca e Aquicultura, em SC, Paulo Henrique Ferreira. Horst Doering, superintendente do mesmo Ministério enfatizou que, forçar a organização das colônias e gerar receita para elas foi o principal objetivo do encontro, realizado no Dia do Pescador. “Antes o pescador refazia seu cadastro anualmente. Com as mudanças, ele precisará levar apenas um registro de atividades para manter sua carteirinha vigente”, observou, ao defender a desburocratização do setor, como uma das principais metas do Ministério da Pesca, criado há exatos três anos.
O presidente da Fepesc, Ivo da Silva afirmou que o cadastro de todos os pescadores está sendo feito em SC. “Estamos organizando as coisas apara desengavetar todas as licenças pendentes no Ministério”, observou. Outra busca de Silva é a criação de um cartão para reabastecimento de combustível das embarcações. A representante da Caixa Econômica Federal, Maria Angélica Michellin esteve presente no encontro para prestar esclarecimentos aos pescadores sobre o cadastro de conta codificada. Com os dados os pescadores poderão acompanhar os depósitos da taxa sindical feitos pelo presidente da colônia.
reúnem na Pinheira, em Palhoça
Peixe. Seminário discutiu desburocratização para facilitar a vida de pescadores artesanais
Alessandra Oliveira
Palhoça
Centenas de pescadores de Santa Catarina se reuniram na manhã desta sexta-feira, na praia da Pinheira para discutir organização e legislação entre outros tópicos referentes à pesca artesanal. Um dos principais anúncios do 10º Seminário da Pesca foi a aquisição de 12 tratores e 14 caminhões-guincho, que serão entregues às 36 colônias espalhadas pelo Estado, no mês de janeiro de 2013. Os equipamentos aliviarão os braços de homens e mulheres na hora de tirar os barcos da água para receber reparos.
Habituada a passar o dia descalça a pescadora do Balneário Rincão, no Sul do Estado, Zeli Geraldo, 46 anos, pôs sapatos e saiu de casa as 5h para participar do evento. Mais que ouvinte a presidente da colônia composta por 1.160 pescadores, veio em busca dos direitos de seus associados. “O trator vai facilitar nossa lida, mas, precisamos de um carro para deslocamento e uma câmara frigorífica para armazenar os pescados”, detalhou sobre as dificuldades enfrentadas em sua cidade. Mariano Ksey, 62, que veio com Zeli para o encontro estadual, lamentou a falta de fiscalização que prejudica o trabalho dos pescadores artesanais. “Matamos 70 toneladas de tainha nesta safra. Pegaríamos bem mais se os barcos industriais respeitassem nossa faixa de pesca”, reclamou.
A pescadora Jorda Ramos, 54 veio de Barra do Sul para “saber as novidades”. Com ela vieram o filho Jeferson Ramos, 33, e a mulher dele a nora, Decilnéia Borges, 32. “Em dezembro teremos um mercado público municipal poara vendermos nossos pescados”, comemorou Jorda, ao lembrar que também precisa de uma câmera frigorífica.
Necessidades das colônias são pesquisadas desde 2011
Os apontamentos destes e de outros pescadores foram registrados no seminário realizado pela Fepesc (Federação dos Pescadores do Estado de Santa Catarina). José Sebastião Marcati, gerente de Pesca e Aquicultura da Secretaria de Estado da Agricultura e
Desenvolvimento Rural de Santa Catarina afirmou que em 2011 começou um levantamento sobre as necessidades das colônias de pescadores. No processo se descobriu a urgência dos tratores e guinchos, que serão entregues em janeiro porque a entrega é vetada a entrega pelo Estado em ano eleitoral. “Em 2013 cada colônia terá ao menos um computador com acesso a internet”, antecipou, ao garantir ainda que o Estado arcará com metade dos custos de construção de três colônias que não dispõe de se própria. A outra parte será solicitada às prefeituras locais. “As sedes de Arroio do Silva e Imaruim estão em construção. Cada uma custou em média R$ 110 mil”, detalhou.
Ministério da Pesca quer facilitar vida do pescador artesanal
O ministro da Pesca, Marcelo Crivella, foi representado pelo coordenador federal de Pesca e Aquicultura, em SC, Paulo Henrique Ferreira. Horst Doering, superintendente do mesmo Ministério enfatizou que, forçar a organização das colônias e gerar receita para elas foi o principal objetivo do encontro, realizado no Dia do Pescador. “Antes o pescador refazia seu cadastro anualmente. Com as mudanças, ele precisará levar apenas um registro de atividades para manter sua carteirinha vigente”, observou, ao defender a desburocratização do setor, como uma das principais metas do Ministério da Pesca, criado há exatos três anos.
O presidente da Fepesc, Ivo da Silva afirmou que o cadastro de todos os pescadores está sendo feito em SC. “Estamos organizando as coisas apara desengavetar todas as licenças pendentes no Ministério”, observou. Outra busca de Silva é a criação de um cartão para reabastecimento de combustível das embarcações. A representante da Caixa Econômica Federal, Maria Angélica Michellin esteve presente no encontro para prestar esclarecimentos aos pescadores sobre o cadastro de conta codificada. Com os dados os pescadores poderão acompanhar os depósitos da taxa sindical feitos pelo presidente da colônia.
sexta-feira, 29 de junho de 2012
OS TEMPOS ESTÃO LOUCOS!
As tainhas não apareceram até agora! Mas acabam de ser avistadas as primeiras baleias desta temporada, que está completamente louca.
Duas baleias estão em frente ao Bar e Restaurante do Quirino, na praia do Saquinho.
A informação acaba de ser passada pela Marli, diretamente da praia do Saquinho.
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Ondas
As ondas altas no litoral do nosso Estado colaboram para aumentar o desânimo dos pescadores com a temporada de pesca. Quase que falta peixe para a mesa das famílias dos nossos pescadores. Isso tudo porque, normalmente, este é período do ano que a pesca é abundante no nosso Estado.
Como é qui pódi, né?
(Da coluna do "Mané Gaivota", no Hora de SC, hoje. Veja mais no
http://www.clicrbs.com.br/especial/sc/horadesantacatarina)
terça-feira, 26 de junho de 2012
RECOLHENDO REDES
Foto Marcos Horostecki/ND |
Pesca da tainha motiva
operação policial em Bombinhas
Equipes da PM ambiental estão recolhendo redes deixadas por pescadores que não querem esperar pelos peixes na praia
Marcos Horostecki
Tijucas
Uma operação da Polícia Militar Ambiental foi deflagrada para reduzir os conflitos entre os pescadores artesanais por causa da pesca da tainha. Com a ajuda de uma lancha, os policiais estão percorrendo as praias e recolhendo as redes de espera, que são proibidas e impedem os cardumes de se aproximarem da área de captura. Os petrechos são armados por grupos de pescadores que não querem esperar pelas tainhas na praia.
O trabalho será desenvolvido até o próximo dia 15 e contará com equipes na Ilha de Santa Catarina e no Litoral Norte e nas regiões de São Francisco do Sul e Laguna. Também estão sendo fiscalizados os barcos de pesca industrial, que nesta época do ano costumam invadir a área de captura dos artesanais para recolher iscas e acabam gerando mais conflitos.
Nas primeiras 24 horas de operação pelo menos dez redes conhecidas como feiticeiras foram retiradas do entorno de praias como a do Araçá e do Estaleiro, em Porto Belo. Essas redes têm malhas múltiplas e recolhem qualquer tamanho de peixe que passar pelo local. Ontem foi a vez das praias de Bombinhas, onde mais redes foram recolhidas.
A PM Ambiental trabalha munida de um computador ligado à internet e de radares capazes de detectar a presença das redes e cordas utilizadas para amarrá-las. Segundo o sargento Joel Braz da Rosa, pela internet os policiais também acessam o PREPS (Programa Nacional de Monitoramento de Embarcações do Ministério da Pesca) e acompanham todas as embarcações de pesca industrialda região. O sistema marca automaticamente os navios que estiveram em área proibida e facilita a abordagem pelas equipes.
(Do ND - www.ndonline.com.br )
operação policial em Bombinhas
Equipes da PM ambiental estão recolhendo redes deixadas por pescadores que não querem esperar pelos peixes na praia
Marcos Horostecki
Tijucas
Uma operação da Polícia Militar Ambiental foi deflagrada para reduzir os conflitos entre os pescadores artesanais por causa da pesca da tainha. Com a ajuda de uma lancha, os policiais estão percorrendo as praias e recolhendo as redes de espera, que são proibidas e impedem os cardumes de se aproximarem da área de captura. Os petrechos são armados por grupos de pescadores que não querem esperar pelas tainhas na praia.
O trabalho será desenvolvido até o próximo dia 15 e contará com equipes na Ilha de Santa Catarina e no Litoral Norte e nas regiões de São Francisco do Sul e Laguna. Também estão sendo fiscalizados os barcos de pesca industrial, que nesta época do ano costumam invadir a área de captura dos artesanais para recolher iscas e acabam gerando mais conflitos.
Nas primeiras 24 horas de operação pelo menos dez redes conhecidas como feiticeiras foram retiradas do entorno de praias como a do Araçá e do Estaleiro, em Porto Belo. Essas redes têm malhas múltiplas e recolhem qualquer tamanho de peixe que passar pelo local. Ontem foi a vez das praias de Bombinhas, onde mais redes foram recolhidas.
A PM Ambiental trabalha munida de um computador ligado à internet e de radares capazes de detectar a presença das redes e cordas utilizadas para amarrá-las. Segundo o sargento Joel Braz da Rosa, pela internet os policiais também acessam o PREPS (Programa Nacional de Monitoramento de Embarcações do Ministério da Pesca) e acompanham todas as embarcações de pesca industrialda região. O sistema marca automaticamente os navios que estiveram em área proibida e facilita a abordagem pelas equipes.
(Do ND - www.ndonline.com.br )
segunda-feira, 25 de junho de 2012
E AS TAINHAS? FALTOU VENTO SULI!
Arante José Monteiro Filho, o Arantinho do "Pantosuli", pescador de tainhas desde pequeno, historiador e um dos proprietários do tradicional "Bar do Arante" explica porque, em sua opinião, as tainhas não chegaram em abundância no litoral de Santa Catarina. Apesar de alguns cercos realizados em algumas comunidades da Ilha, esta está sendo uma das piores safras dos últimos anos.
Baía de Babitonga
Navio fica encalhado após sair
do porto de São Francisco do Sul
Embarcação parou ainda no canal de acesso à Baía da Babitonga
Um navio ficou encalhado ao passar pelo canal de acesso à Baía da Babitonga, quando saía do Porto de São Francisco do Sul, na manhã desta segunda-feira. Segundo informações da Capitania dos Portos, embarcações já auxiliam na retirada do navio, que tem carga a granel.
Não houve registro de derramamento de óleo. A previsão é de que o navio volte a ter navegabilidade ainda nesta segunda-feira, quando a maré estiver em condições favoráveis.
(Do A NOTÍCIA - www.clicrbs.com.br)
do porto de São Francisco do Sul
Embarcação parou ainda no canal de acesso à Baía da Babitonga
Um navio ficou encalhado ao passar pelo canal de acesso à Baía da Babitonga, quando saía do Porto de São Francisco do Sul, na manhã desta segunda-feira. Segundo informações da Capitania dos Portos, embarcações já auxiliam na retirada do navio, que tem carga a granel.
Não houve registro de derramamento de óleo. A previsão é de que o navio volte a ter navegabilidade ainda nesta segunda-feira, quando a maré estiver em condições favoráveis.
(Do A NOTÍCIA - www.clicrbs.com.br)
sábado, 23 de junho de 2012
FISCALIZANDO A PESCA
Foto Divulgação |
Ibama doa 3,4 toneladas de tainha em Santa Catarina
Litoral do Estado vem sendo monitorado desde o dia 1º de junho
O Ibama apreendeu, no Litoral de Santa Catarina, até esta sexta-feira, 54 quilômetros de redes irregulares e 10.600 quilos de tainha, sendo que 4.440 quilos foram doados ao programa social Fome Zero, do governo federal. Os autos de infração lavrados somam mais de R$ 230 mil.
Para coibir a pesca predatória da tainha em águas territoriais brasileiras, agentes ambientais federais do Ibama em Santa Catarina estão fiscalizando o litoral, de Passo de Torres, extremo sul, a São Francisco do Sul, extremo norte do Estado.
Os autos de infração lavrados somam mais de R$ 230 mil. A pesca da tainha está liberada desde o dia 15 de maio, contudo, a atividade está proibida em desembocaduras estuarino-lagunares, com exceção da pesca com tarrafa, rede de uso artesanal. Em relação à pesca industrial, embarcações com capacidade de carga acima de dez toneladas deverão atuar fora das cinco milhas náuticas da costa, conforme Instrução Normativa IN Ibama 171/2008.
Para pesca artesanal, nas praias que estão licenciadas pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), canoas a remo são liberadas, desde que comprovada residência do pescador no município. Para os barcos com "boca aberta", ou seja, sem porão, movidos a motor, a pesca está liberada acima de 800 metros da praia. Além da documentação da embarcação e de seus tripulantes, dos mapas de bordo (anotação que registra a quantidade e tipo de peixe de cada lanço dado ao longo da pescaria), os fiscais estão verificando os petrechos de pesca e o equipamento do Programa de Rastreamento de Embarcação Pesqueira por Satélite – PREPS, o qual deve estar em funcionamento nas embarcações industriais.
O PREPS possibilita aos órgãos de controle acompanhar a frota pesqueira nacional, em tempo real. Segundo o Chefe da Divisão Técnico-ambiental do IBAMA em Santa Catarina, Alessandro Queiroz, é possível acompanhar cada embarcação.
A fiscalização está se dando em alto mar e por terra, onde estão sendo fiscalizados os entrepostos de pesca, locais da descarga. Queiroz coloca que toda embarcação ou pescador que não estiver desenvolvendo as atividades pesqueiras de acordo com a legislação sofrerá as sanções previstas. "Estamos vigilantes no combate à pesca predatória", alerta.
(Do clicrbs - www.clicrbs.com.br)
Litoral do Estado vem sendo monitorado desde o dia 1º de junho
O Ibama apreendeu, no Litoral de Santa Catarina, até esta sexta-feira, 54 quilômetros de redes irregulares e 10.600 quilos de tainha, sendo que 4.440 quilos foram doados ao programa social Fome Zero, do governo federal. Os autos de infração lavrados somam mais de R$ 230 mil.
Para coibir a pesca predatória da tainha em águas territoriais brasileiras, agentes ambientais federais do Ibama em Santa Catarina estão fiscalizando o litoral, de Passo de Torres, extremo sul, a São Francisco do Sul, extremo norte do Estado.
Os autos de infração lavrados somam mais de R$ 230 mil. A pesca da tainha está liberada desde o dia 15 de maio, contudo, a atividade está proibida em desembocaduras estuarino-lagunares, com exceção da pesca com tarrafa, rede de uso artesanal. Em relação à pesca industrial, embarcações com capacidade de carga acima de dez toneladas deverão atuar fora das cinco milhas náuticas da costa, conforme Instrução Normativa IN Ibama 171/2008.
Para pesca artesanal, nas praias que estão licenciadas pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), canoas a remo são liberadas, desde que comprovada residência do pescador no município. Para os barcos com "boca aberta", ou seja, sem porão, movidos a motor, a pesca está liberada acima de 800 metros da praia. Além da documentação da embarcação e de seus tripulantes, dos mapas de bordo (anotação que registra a quantidade e tipo de peixe de cada lanço dado ao longo da pescaria), os fiscais estão verificando os petrechos de pesca e o equipamento do Programa de Rastreamento de Embarcação Pesqueira por Satélite – PREPS, o qual deve estar em funcionamento nas embarcações industriais.
O PREPS possibilita aos órgãos de controle acompanhar a frota pesqueira nacional, em tempo real. Segundo o Chefe da Divisão Técnico-ambiental do IBAMA em Santa Catarina, Alessandro Queiroz, é possível acompanhar cada embarcação.
A fiscalização está se dando em alto mar e por terra, onde estão sendo fiscalizados os entrepostos de pesca, locais da descarga. Queiroz coloca que toda embarcação ou pescador que não estiver desenvolvendo as atividades pesqueiras de acordo com a legislação sofrerá as sanções previstas. "Estamos vigilantes no combate à pesca predatória", alerta.
(Do clicrbs - www.clicrbs.com.br)
sexta-feira, 22 de junho de 2012
TAINHAS EM PRETO E BRANCO
Fotos Leonardo Régnier
Durante quase três anos, o fotógrafo Leonardo Régnier e o cineasta Túlio Viaro acompanharam e vivenciaram a pesca da tainha na Ilha do Mel, litoral do Paraná, nos meses de maio a julho, época da safra do peixe. O resultado dessa experiência é um livro de fotografias em preto e branco e um filme documentário de 50 minutos, que além de mostrar a pesca da tainha em sí e seus personagens, revela aspectos culturais, religiosos e costumes daquela comunidade de pescadores.
(Mergulhe mais fundo e saiba mais no www.branconopreto.com )
(Mergulhe mais fundo e saiba mais no www.branconopreto.com )
quinta-feira, 21 de junho de 2012
TAINHA NA ARMAÇÃO
Foto Person Coutinho - Especial para o Tainhanarede |
A camaradagem da Armação não pesca mais tainhas no cerco de praia, mas os barcos continuam pescando com as redes de caça-de-malha. A prova disso é essa imensa "cabeçuda" que apareceu na tarde de ontem no "Bar do Pio", buteco dos mais considerados da região, que fica na beira da rodovia.
MORTE NO MAR
Foto Marcelo Becker?RBS |
Pinguins morrem em redes em Balneário
Arroio do Silva, no Sul de Santa Catarina
Arroio do Silva, no Sul de Santa Catarina
Pescadores encontram dezenas de aves mortas na beira de uma praia da cidade
Marcelo Becker
Mais de 40 pinguins apareceram mortos na beira da praia em Balneário Arroio do Silva, no Sul do Estado, nesta quarta-feira. Os pescadores artesanais que encontraram os animais garantem que o fato foi provocado por redes de pesca de âncora, nas quais os pingüins acabaram enrolados e enforcados.
Dos animais mortos recolhidos, pelo menos a metade estava com restos de linhas de redes de pesca. O presidente da Associação de Pescadores Artesanais do município, Antônio Carlos Borges, sustenta a hipótese de que a redes fixadas no mar por uma âncora e em terra por uma estaca fincada na areia foram os causadores da mortandade.
— Quando são puxadas essas redes trazem consigo peixes e vários pinguins mortos. Isso é um perigo para a natureza e também para banhistas e surfistas — garante o pescador.
Alguns moradores que pararam para observar as dezenas de pinguins mortos disseram ter visto outros animais da espécie e também duas pequenas tartarugas mortos nas proximidades da foz do Rio Araranguá. Os pescadores aguardavam a chegada de algum órgão oficial fiscalizador para então enterrar os pingüins.
Pesca com rede está liberada
O comandante da Polícia Militar Ambiental de Laguna, Major Jefer Francisco Fernandes informou que a chamada pesca com rede de espera com âncora estava proibida, mas uma nova portaria do Ministério da Pesca liberou a prática na semana passada. Ele informou que fará hoje uma fiscalização para constatar se os equipamentos utilizados no Balneário Arroio do Silva estão de acordou com a lei ou se existe mesmo alguma irregularidade que coloca em risco os animais marinhos.
(Do DIÁRIO CATARINENSE - www.diario.com.br)
Marcelo Becker
Mais de 40 pinguins apareceram mortos na beira da praia em Balneário Arroio do Silva, no Sul do Estado, nesta quarta-feira. Os pescadores artesanais que encontraram os animais garantem que o fato foi provocado por redes de pesca de âncora, nas quais os pingüins acabaram enrolados e enforcados.
Dos animais mortos recolhidos, pelo menos a metade estava com restos de linhas de redes de pesca. O presidente da Associação de Pescadores Artesanais do município, Antônio Carlos Borges, sustenta a hipótese de que a redes fixadas no mar por uma âncora e em terra por uma estaca fincada na areia foram os causadores da mortandade.
— Quando são puxadas essas redes trazem consigo peixes e vários pinguins mortos. Isso é um perigo para a natureza e também para banhistas e surfistas — garante o pescador.
Alguns moradores que pararam para observar as dezenas de pinguins mortos disseram ter visto outros animais da espécie e também duas pequenas tartarugas mortos nas proximidades da foz do Rio Araranguá. Os pescadores aguardavam a chegada de algum órgão oficial fiscalizador para então enterrar os pingüins.
Pesca com rede está liberada
O comandante da Polícia Militar Ambiental de Laguna, Major Jefer Francisco Fernandes informou que a chamada pesca com rede de espera com âncora estava proibida, mas uma nova portaria do Ministério da Pesca liberou a prática na semana passada. Ele informou que fará hoje uma fiscalização para constatar se os equipamentos utilizados no Balneário Arroio do Silva estão de acordou com a lei ou se existe mesmo alguma irregularidade que coloca em risco os animais marinhos.
(Do DIÁRIO CATARINENSE - www.diario.com.br)
quarta-feira, 20 de junho de 2012
VIAJANTES DO FRIO
Foto Marco Santiago/ND |
Pinguim aparece na praia
do Cacupé, em Florianópolis
Ave foi resgatada por fotógrafo do Notícias do Dia
Oliveira Mussi
Um pinguim apareceu na praia de Cacupé, Norte da Ilha de Santa Catarina, na manhã desta quarta-feira. O fotógrafo do Notícias do Dia Marco Santiago foi avisado pelo irmão, Marco Aurélio Santiago, de que um cachorro estava atacando o pássaro na orla. Quando ele foi ajudar o animal, um carro de uma pet shop passava. O veterinário explicou como cuidar do pinguim, o secando com um secador de cabelos e embrulhando-o em uma toalha, para aquecê-lo.
Os pinguins são animais homeotérmicos, ou seja, têm a temperatura do corpo estável e regulada pelo próprio organismo. Ele pode morrer com calor, como os humanos morrem, mas também podem ter hipotermia e morrer de frio.
Santiago conta que no começo a ave estava um pouco nervosa e tentava bicá-lo, mas depois de secá-la e embrulhá-la na toalha, pareceu entender que era para o seu bem e passou a deixar até mesmo acariciá-la. Ela é pouco maior que uma garrafa de cerveja, explicou o fotógrafo. Está bem, mas aparenta sonolência, pois dá umas piscadas longas. A Polícia Ambiental foi acionada e deverá buscar o pinguim no início da tarde.
(Do ND - veja mais no www.ndonline.com.br)
do Cacupé, em Florianópolis
Ave foi resgatada por fotógrafo do Notícias do Dia
Oliveira Mussi
Um pinguim apareceu na praia de Cacupé, Norte da Ilha de Santa Catarina, na manhã desta quarta-feira. O fotógrafo do Notícias do Dia Marco Santiago foi avisado pelo irmão, Marco Aurélio Santiago, de que um cachorro estava atacando o pássaro na orla. Quando ele foi ajudar o animal, um carro de uma pet shop passava. O veterinário explicou como cuidar do pinguim, o secando com um secador de cabelos e embrulhando-o em uma toalha, para aquecê-lo.
Os pinguins são animais homeotérmicos, ou seja, têm a temperatura do corpo estável e regulada pelo próprio organismo. Ele pode morrer com calor, como os humanos morrem, mas também podem ter hipotermia e morrer de frio.
Santiago conta que no começo a ave estava um pouco nervosa e tentava bicá-lo, mas depois de secá-la e embrulhá-la na toalha, pareceu entender que era para o seu bem e passou a deixar até mesmo acariciá-la. Ela é pouco maior que uma garrafa de cerveja, explicou o fotógrafo. Está bem, mas aparenta sonolência, pois dá umas piscadas longas. A Polícia Ambiental foi acionada e deverá buscar o pinguim no início da tarde.
(Do ND - veja mais no www.ndonline.com.br)
MAREGRAFIAS
Cerca de 1,5 mil pessoas, entre índios e visitantes da Cúpula dos Povos da Rio+20, formaram um enorme desenho humano na tarde desta terça-feira (19), na Praia do Flamengo. A ação foi idealizada pela organização não-governamental Amazon Watch com o objetivo de chamar a atenção sobre os riscos sociais e ambientais provocados pela construção de grandes barragens nos rios da Amazônia.
terça-feira, 19 de junho de 2012
SURF X TAINHAS
Aviso aos navegantes
E aos pescadores. A discussão e a polêmica sobre as praias liberadas para surfe na época da pesca da tainha virou um tremendo quiprocó na Joaquina. Os surfistas até entendem e aceitaram surfar apenas na Joaca e na Mole enquanto durar a pesca da tainha. Mas na última semana, um grupo de pescadores que, nem comerciantes locais nem banhistas sabem a origem, montou um rancho na praia da Joaquina e estão usando jet skis para a pesca. Como reclamam que surfistas espantam os peixes, o que dizer então de seus equipamentos motorizados!? Tem alguma coisa estranha no ar. E nesse saragaço alguém pode afundar. E não vai ser só tainha.
(Da coluna do Ricardinho Machado, no ND de hoje - www.ndonline.com.br )
(Da coluna do Ricardinho Machado, no ND de hoje - www.ndonline.com.br )
Viajantes do frio!
Foto Paulo Magellacius |
Pinguins aparecem na
Praia de São Miguel, em Biguaçu
Ambientalistas explicam que animais não devem ser retirados da água, nem colocados no gelo
Dois pinguins foram resgados em Biguaçu Foto: Divulgação / Agencia RBS
A Fundação Municipal de Meio Ambiente (FAMABI) alerta os moradores dos balneários de Biguaçu sobre o aparecimento de pinguins na última semana na Praia de São Miguel. Dois pinguins foram resgatados pela Equipe de fiscalização da FAMABI.
De acordo com o Supervisor de Fiscalização da FAMABI, Leandro Broering, os pinguins que estavam aparentemente debilitados foram encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres, do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), localizado no Rio Vermelho, em Florianópolis, onde permanecem em estado de observação, recebendo a alimentação adequada dos profissionais e cuidados dos policiais militares ambientais.
Após avaliação serão devolvidos ao mar para que retornem ao seu habitat natural. Geralmente o tempo de internação no Centro de Triagem é de 30 dias para a recuperação do mesmo. Após a recuperação, os animais são lançados de volta ao mar, afirmou Leandro.
A Superintendente adjunta da FAMABI, Andréa Felipe, formada em Biologia, recomenda aos pescadores e a população em geral que, ao avistarem pinguins nas praias, não os retirem de dentro d´agua, deixando as aves seguirem sua rota naturalmente.
— Caso os pinguins estejam na praia aparentando fraqueza ou debilidade física, nunca acondicioná-los em ambientes frios ou com gelo. As pessoas devem colocá-los em uma caixa, acomodá-los em ambiente calmo para evitar estresse e ligar imediatamente para a FAMABI ou para a Polícia Militar Ambiental, que procederão o resgate do animal —, concluiu Andréa.
O que faz com que os pinguins visitem nosso litoral é o resfriamento das águas, causado pela mudança de temperatura. Estes animais vêm acompanhando as correntes marítimas com águas frias vindas da Patagônia, na Argentina, voltando ao local de origem para a reprodução. Neste percurso, muitos acabam se dispersando do grupo e aparecendo na costa brasileira
.
CURIOSIDADES E CUIDADOS
Os pinguins que visitam nosso litoral pertencem à espécie Spheniscus magellacinus, geralmente são mais jovens, doentes ou machucados quando presos a redes de pesca;
São aves de médio porte, com cerca de 70 centímetros e 5 a 6 kg;
Ao encontrar um pingüim na praia, deve-se colocar o animal com cuidado em uma caixa forrada com panos ou jornal para manter o aquecimento e facilitar o transporte que deve ser dentro de caixas de papelão;
Os pinguins não podem receber alimentação ou água e nem lavados. Estes procedimentos devem ser realizados por profissionais especializados;
O período de observação no CETAS é de 15 a 30 dias;
Após o tratamento, as aves sadias são devolvidas ao mar em bandos, respeitando as correntes migratórias;
Ao encontrar o animal, deve-se acionar a Polícia Militar Ambiental ou a FAMABI, imediatamente;
Mais informações pelo telefone da FAMABI (48) 3285-4525 ou Polícia Militar Ambiental: (48) 3269-7111.
(Do Diário Catarinense - veja mais no www.diario.com.br )
Praia de São Miguel, em Biguaçu
Ambientalistas explicam que animais não devem ser retirados da água, nem colocados no gelo
Dois pinguins foram resgados em Biguaçu Foto: Divulgação / Agencia RBS
A Fundação Municipal de Meio Ambiente (FAMABI) alerta os moradores dos balneários de Biguaçu sobre o aparecimento de pinguins na última semana na Praia de São Miguel. Dois pinguins foram resgatados pela Equipe de fiscalização da FAMABI.
De acordo com o Supervisor de Fiscalização da FAMABI, Leandro Broering, os pinguins que estavam aparentemente debilitados foram encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres, do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), localizado no Rio Vermelho, em Florianópolis, onde permanecem em estado de observação, recebendo a alimentação adequada dos profissionais e cuidados dos policiais militares ambientais.
Após avaliação serão devolvidos ao mar para que retornem ao seu habitat natural. Geralmente o tempo de internação no Centro de Triagem é de 30 dias para a recuperação do mesmo. Após a recuperação, os animais são lançados de volta ao mar, afirmou Leandro.
A Superintendente adjunta da FAMABI, Andréa Felipe, formada em Biologia, recomenda aos pescadores e a população em geral que, ao avistarem pinguins nas praias, não os retirem de dentro d´agua, deixando as aves seguirem sua rota naturalmente.
— Caso os pinguins estejam na praia aparentando fraqueza ou debilidade física, nunca acondicioná-los em ambientes frios ou com gelo. As pessoas devem colocá-los em uma caixa, acomodá-los em ambiente calmo para evitar estresse e ligar imediatamente para a FAMABI ou para a Polícia Militar Ambiental, que procederão o resgate do animal —, concluiu Andréa.
O que faz com que os pinguins visitem nosso litoral é o resfriamento das águas, causado pela mudança de temperatura. Estes animais vêm acompanhando as correntes marítimas com águas frias vindas da Patagônia, na Argentina, voltando ao local de origem para a reprodução. Neste percurso, muitos acabam se dispersando do grupo e aparecendo na costa brasileira
.
CURIOSIDADES E CUIDADOS
Os pinguins que visitam nosso litoral pertencem à espécie Spheniscus magellacinus, geralmente são mais jovens, doentes ou machucados quando presos a redes de pesca;
São aves de médio porte, com cerca de 70 centímetros e 5 a 6 kg;
Ao encontrar um pingüim na praia, deve-se colocar o animal com cuidado em uma caixa forrada com panos ou jornal para manter o aquecimento e facilitar o transporte que deve ser dentro de caixas de papelão;
Os pinguins não podem receber alimentação ou água e nem lavados. Estes procedimentos devem ser realizados por profissionais especializados;
O período de observação no CETAS é de 15 a 30 dias;
Após o tratamento, as aves sadias são devolvidas ao mar em bandos, respeitando as correntes migratórias;
Ao encontrar o animal, deve-se acionar a Polícia Militar Ambiental ou a FAMABI, imediatamente;
Mais informações pelo telefone da FAMABI (48) 3285-4525 ou Polícia Militar Ambiental: (48) 3269-7111.
(Do Diário Catarinense - veja mais no www.diario.com.br )
NA BAÍA DE GUANABARA
Alexandre recebeu a medalha em palestra que apresentava sobre a despoluição da baía
| Foto: Alexandre Brum / Agência O Dia
| Foto: Alexandre Brum / Agência O Dia
Luta para conseguir pescar no Rio de Janeiro
Batalha pela recuperação da Baía de Guanabara fez pescador sofrer ameaças de morte. Incluído em programa nacional de segurança, ele continua a defender a natureza
Por Cristine Gerk
Rio - Defensor da Baía de Guanabara, Alexandre Anderson, 41, não se importa em sacrificar sua vida pelo que acredita. Mesmo incluído no Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos da Presidência da República após sofrer ameaças de morte, segue decidido em sua luta para que a exploração da baía seja sustentável e não mine a atividade pesqueira. O presidente da Associação Homens do Mar (Ahomar) é reconhecido por várias entidades internacionais e nacionais e foi homenageado duas vezes na Rio+20 essa semana, pela Alerj e a ONU.
Por sua coragem e determinação, Alexandre recebeu de O DIA a 52ª medalha Orgulho do Rio, cedida para pessoas que contribuem para uma sociedade melhor: “Agradeço em nome de milhares de famílias que depositam confiança na militância”.
Alexandre pescava na baía em embarcação artesanal desde 1998. Em 2000, vazamento de óleo da Petrobras, estimado em 1,3 milhão de litros, nas águas da Guanabara. Em 2003, ele e 10 lideranças de áreas banhadas pela baía criaram a Ahomar, em Magé, com 3 mil associados. O objetivo é ‘ressuscitar’ a baía para a pesca e conseguir indenização aos pescadores.
“Em 2000, 22 mil famílias viviam da pesca artesanal na área. Hoje não são nem 9 mil. O pescador ocupava 78% do espelho d’água da baía, hoje a área de pesca é só de 12%. Empreendimentos petroquímicos e offshore ocupam 46%, sem contar a área de estacionamento de navios ”, relata. Segundo ele, com 400 m de rede, conseguia-se 100 kg de peixe, hoje com a rede não rende nem 20 kg — 28 espécies de peixe sumiram após o vazamento.
Alexandre tem escolta policial 24 horas desde 2010
Alexandre relata que, desde o início da militância, um dos fundadores da Ahomar foi assassinado e outro se matou. Em maio de 2009, ele conta ter sofrido atentado a tiros na associação. “Continuei militando, sofri mais seis atentados. Recebi então equipe técnica federal e fui colocado no programa em julho de 2009. Passei a receber escolta policial 24 horas em 2010. Vivo com medo de perder a escolta porque continuo sofrendo ameaças por telefone. Se eu morrer ou fugir, a luta vai acabar”, teme.
O pescador tem que deixar sua casa todo fim de semana com a família inteira, e ir para locais afastados. Ele tem apoio da ONU e da Anistia Internacional. Esteve em Genebra (Suíça), em conferência da ONU, com viagem paga pela União Europeia.
“A gente protesta fisicamente e por via da Justiça. Utilizamos muito a ferramenta do Ministério Público Federal. Fazemos mutirões para documentar o pescador para ele ter direito previdenciário”, conta.
(Do O Dia - veja mais www.odia.ig.com.br )
Batalha pela recuperação da Baía de Guanabara fez pescador sofrer ameaças de morte. Incluído em programa nacional de segurança, ele continua a defender a natureza
Por Cristine Gerk
Rio - Defensor da Baía de Guanabara, Alexandre Anderson, 41, não se importa em sacrificar sua vida pelo que acredita. Mesmo incluído no Programa de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos da Presidência da República após sofrer ameaças de morte, segue decidido em sua luta para que a exploração da baía seja sustentável e não mine a atividade pesqueira. O presidente da Associação Homens do Mar (Ahomar) é reconhecido por várias entidades internacionais e nacionais e foi homenageado duas vezes na Rio+20 essa semana, pela Alerj e a ONU.
Por sua coragem e determinação, Alexandre recebeu de O DIA a 52ª medalha Orgulho do Rio, cedida para pessoas que contribuem para uma sociedade melhor: “Agradeço em nome de milhares de famílias que depositam confiança na militância”.
Alexandre pescava na baía em embarcação artesanal desde 1998. Em 2000, vazamento de óleo da Petrobras, estimado em 1,3 milhão de litros, nas águas da Guanabara. Em 2003, ele e 10 lideranças de áreas banhadas pela baía criaram a Ahomar, em Magé, com 3 mil associados. O objetivo é ‘ressuscitar’ a baía para a pesca e conseguir indenização aos pescadores.
“Em 2000, 22 mil famílias viviam da pesca artesanal na área. Hoje não são nem 9 mil. O pescador ocupava 78% do espelho d’água da baía, hoje a área de pesca é só de 12%. Empreendimentos petroquímicos e offshore ocupam 46%, sem contar a área de estacionamento de navios ”, relata. Segundo ele, com 400 m de rede, conseguia-se 100 kg de peixe, hoje com a rede não rende nem 20 kg — 28 espécies de peixe sumiram após o vazamento.
Alexandre tem escolta policial 24 horas desde 2010
Alexandre relata que, desde o início da militância, um dos fundadores da Ahomar foi assassinado e outro se matou. Em maio de 2009, ele conta ter sofrido atentado a tiros na associação. “Continuei militando, sofri mais seis atentados. Recebi então equipe técnica federal e fui colocado no programa em julho de 2009. Passei a receber escolta policial 24 horas em 2010. Vivo com medo de perder a escolta porque continuo sofrendo ameaças por telefone. Se eu morrer ou fugir, a luta vai acabar”, teme.
O pescador tem que deixar sua casa todo fim de semana com a família inteira, e ir para locais afastados. Ele tem apoio da ONU e da Anistia Internacional. Esteve em Genebra (Suíça), em conferência da ONU, com viagem paga pela União Europeia.
“A gente protesta fisicamente e por via da Justiça. Utilizamos muito a ferramenta do Ministério Público Federal. Fazemos mutirões para documentar o pescador para ele ter direito previdenciário”, conta.
(Do O Dia - veja mais www.odia.ig.com.br )
segunda-feira, 18 de junho de 2012
E a Tainha? Nada!
Daniel Queiroz/Arquivo ND "Olheiro" observa o mar da praia de Ingleses |
Pesca da tainha está abaixo
do esperado em Santa Catarina
Foram pescados 517,7 mil quilos de tainha até o momento. A expectativa é chegar a 3.000 toneladas
Saraga Schiestl
A junção de fatores como a falta de dias de vento sul, temperatura elevada para essa época do ano e mudança dos locais de criação faz com que a captura de tainhas no litoral catarinense esteja aquém do esperado. A pesca começou em 15 de maio e está autorizada até 15 de julho. Até agora, foram pescados 517,7 mil quilos do peixe pela pesca industrial em toda a costa segundo dados do GEP (Grupo de Estudos Pesqueiros) da Univali (Universidade do Vale do Itajaí).
Por se tratar de um recurso migratório, o professor do curso de oceanografia da Univali, Paulo Ricardo Schwigel, afirmou que a chegada da tainha depende basicamente da temperatura, mas não há como afirmar quantas chegarão ao Estado. Oriundos em sua maioria da região da Lagoa dos Patos e do Rio da Prata, ambos no Rio Grande do Sul, os peixes começam sua migração no mês no fim do mês de abril no Estado gaúcho para chegar a Santa Catarina no fim de maio.
A expectativa é que este ano a safra da tainha alcance a média anual, entre 2.500 e 3.000 toneladas capturadas. “Acredito que vamos chegar nesse número, entretanto está devagar porque até bem poucos dias tivemos temperaturas de verão”, salientou o professor, lembrando que a entrada das tainhas está associada à presença do vento sul com intensidade aliado à frente fria. “Tivemos dias de vento sul em intervalos muito curtos. Um ou dois dias não bastam para que elas venham até o litoral”, disse, lembrando que o ideal é que essa tendência se mantenha por quatro ou cinco dias.
A meteorologista da Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina), Gislânia Cruz, confirmou ocorrência baixa de dias com vento sul com intensidade. “Desde que a pesca da tainha foi liberada tivemos apenas um período de massa de ar mais frio, a do feriadão de Corpus Christie”, explicou a meteorologista. A tendência é que no fim desta semana ocorra uma nova massa parecida com a do feriado, o que facilitará a pesca. “Até o dia 15 de julho teremos, talvez, a presença de mais duas condições semelhantes de vento sul e frio intenso”, pontuou.
Nordeste é predominante
A meteorologista da Epagri, Gislânia Cruz, lembrou que apesar da necessidade de um vento sul para receber as tainhas, essa condição não é a normal para Santa Catarina. “O habitual no Estado é a ocorrência de vento Norte/Nordeste”, explicou. Há uma ocorrência comum das massas de ar frio que vêm do continente, mas que rapidamente se dissipam, mas não colaboram com a chegada dos peixes.
Além da massa de ar frio, que precisa vir do oceano, o professor do curso de oceanografia da Univali, Paulo Ricardo Schwigel, lembrou que a costa catarinense tem um recorte diferenciado, em relação à do Rio Grande do Sul, formando enseadas e baías. “Isso exige que, além do vento sul forte, quando a tainha já está em alto mar, é necessário que o vento gire para o quadrante leste para que os peixes cheguem até a área da encosta”, disse Schwigel, destacando que essa é a única forma dos pescadores artesanais alcançarem as tainhas.
É pela razão geológica que em Santa Catarina os pescadores artesanais podem avançar cinco milhas (cerca de oito quilômetros) para buscar os peixes, a chamada zona de exclusão. No Rio Grande do Sul esse número é menor, porque a costa do Estado é linear.
Lagoa dos Patos
Em Santa Catarina existem dois únicos criadouros de tainha, um em São Francisco do Sul, no Norte Catarinense e outro em Laguna, ao sul do Estado. Em nenhum há uma produção significativa. A maior parte dos peixes que chegam a Santa Catarina vem do Rio Grande do Sul, com destaque para a Lagoa dos Patos e no Rio da Prata, já na divisa com o Uruguai.
O professor do curso de oceanografia da Univali, Paulo Ricardo Schwigel, lembrou que outra razão para a baixa ocorrência dos peixes pode estar ligada à baixa reprodução na Lagoa dos Patos, fato que vem sendo registrado nos últimos 20 anos. “Não se sabe diretamente o porquê dessa diminuição da produção”, afirmou.
Por outro lado, o professor lembra que a alta salinidade registrada nos últimos meses na Lagoa dos Patos, motivada pela falta de chuva na região, aumenta as chances de reprodução das tainhas. “Sem chuva, a água do mar ‘invade’ a lagoa e é nessa água salobra que as tainhas desovam”, completou. A alta salinidade também favoreceu a produção de camarão no estuário gaúcho, o maior do Sul do Brasil.
do esperado em Santa Catarina
Foram pescados 517,7 mil quilos de tainha até o momento. A expectativa é chegar a 3.000 toneladas
Saraga Schiestl
A junção de fatores como a falta de dias de vento sul, temperatura elevada para essa época do ano e mudança dos locais de criação faz com que a captura de tainhas no litoral catarinense esteja aquém do esperado. A pesca começou em 15 de maio e está autorizada até 15 de julho. Até agora, foram pescados 517,7 mil quilos do peixe pela pesca industrial em toda a costa segundo dados do GEP (Grupo de Estudos Pesqueiros) da Univali (Universidade do Vale do Itajaí).
Por se tratar de um recurso migratório, o professor do curso de oceanografia da Univali, Paulo Ricardo Schwigel, afirmou que a chegada da tainha depende basicamente da temperatura, mas não há como afirmar quantas chegarão ao Estado. Oriundos em sua maioria da região da Lagoa dos Patos e do Rio da Prata, ambos no Rio Grande do Sul, os peixes começam sua migração no mês no fim do mês de abril no Estado gaúcho para chegar a Santa Catarina no fim de maio.
A expectativa é que este ano a safra da tainha alcance a média anual, entre 2.500 e 3.000 toneladas capturadas. “Acredito que vamos chegar nesse número, entretanto está devagar porque até bem poucos dias tivemos temperaturas de verão”, salientou o professor, lembrando que a entrada das tainhas está associada à presença do vento sul com intensidade aliado à frente fria. “Tivemos dias de vento sul em intervalos muito curtos. Um ou dois dias não bastam para que elas venham até o litoral”, disse, lembrando que o ideal é que essa tendência se mantenha por quatro ou cinco dias.
A meteorologista da Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina), Gislânia Cruz, confirmou ocorrência baixa de dias com vento sul com intensidade. “Desde que a pesca da tainha foi liberada tivemos apenas um período de massa de ar mais frio, a do feriadão de Corpus Christie”, explicou a meteorologista. A tendência é que no fim desta semana ocorra uma nova massa parecida com a do feriado, o que facilitará a pesca. “Até o dia 15 de julho teremos, talvez, a presença de mais duas condições semelhantes de vento sul e frio intenso”, pontuou.
Nordeste é predominante
A meteorologista da Epagri, Gislânia Cruz, lembrou que apesar da necessidade de um vento sul para receber as tainhas, essa condição não é a normal para Santa Catarina. “O habitual no Estado é a ocorrência de vento Norte/Nordeste”, explicou. Há uma ocorrência comum das massas de ar frio que vêm do continente, mas que rapidamente se dissipam, mas não colaboram com a chegada dos peixes.
Além da massa de ar frio, que precisa vir do oceano, o professor do curso de oceanografia da Univali, Paulo Ricardo Schwigel, lembrou que a costa catarinense tem um recorte diferenciado, em relação à do Rio Grande do Sul, formando enseadas e baías. “Isso exige que, além do vento sul forte, quando a tainha já está em alto mar, é necessário que o vento gire para o quadrante leste para que os peixes cheguem até a área da encosta”, disse Schwigel, destacando que essa é a única forma dos pescadores artesanais alcançarem as tainhas.
É pela razão geológica que em Santa Catarina os pescadores artesanais podem avançar cinco milhas (cerca de oito quilômetros) para buscar os peixes, a chamada zona de exclusão. No Rio Grande do Sul esse número é menor, porque a costa do Estado é linear.
Lagoa dos Patos
Em Santa Catarina existem dois únicos criadouros de tainha, um em São Francisco do Sul, no Norte Catarinense e outro em Laguna, ao sul do Estado. Em nenhum há uma produção significativa. A maior parte dos peixes que chegam a Santa Catarina vem do Rio Grande do Sul, com destaque para a Lagoa dos Patos e no Rio da Prata, já na divisa com o Uruguai.
O professor do curso de oceanografia da Univali, Paulo Ricardo Schwigel, lembrou que outra razão para a baixa ocorrência dos peixes pode estar ligada à baixa reprodução na Lagoa dos Patos, fato que vem sendo registrado nos últimos 20 anos. “Não se sabe diretamente o porquê dessa diminuição da produção”, afirmou.
Por outro lado, o professor lembra que a alta salinidade registrada nos últimos meses na Lagoa dos Patos, motivada pela falta de chuva na região, aumenta as chances de reprodução das tainhas. “Sem chuva, a água do mar ‘invade’ a lagoa e é nessa água salobra que as tainhas desovam”, completou. A alta salinidade também favoreceu a produção de camarão no estuário gaúcho, o maior do Sul do Brasil.
PESCA INDUSTRIAL
Foto Jean Mugil |
Pesca da Tainha traz pessimismo para o setor
Desde quando iniciou a pesca da tainha em maio, somente agora elas apareceram no porto de Laguna. Esta semana somente uma embarcação descarregou no terminal, foram 10. 580 toneladas da espécie. O setor industrial está pessimista, tudo por conta da lei ambiental. “Este ano será um dos piores para o setor, tudo porque o Ibama está determinando os limites para a pesca na nossa costa. As embarcações estão com medo de descarregar a tainha e deixando de movimentar a economia, as leis ambientais estão prejudicando a atividade”, relatou o empresário Francisco Gonçalves.
Segundo informações da polícia ambiental de Laguna, desde o dia 15 de maio a fiscalização está sendo realizada. “Estamos atuando em toda costa para aplicarmos as normas vigentes, conforme estabelecida para a safra da tainha, tanto por terra, nas lagoas e também na costa oceânica. Dentre outras leis, que regulamentam a pesca profissional artesanal e a industrial, utilizamos a Instrução Normativa IBAMA nº171 de maio de 2008. Informo, ainda, que todas as ações desta Unidade de Polícia Militar Ambiental, tanto educativas como repressivas, são norteadas pela legislação em vigor”, expôs o sub-tenente da polícia ambiental de Laguna, Edson Luiz Grezoski.
De acordo com a Instrução Normativa 171, de maio de 2008, prevê o artigo 5º que as milhas naúticas mínimas permitidas para a pesca da tainha, são de três a cinco em Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro e 10 milhas no estado do Rio Grande do Sul.
Apesar de alguns municípios do litoral apresentar bons resultados na pesca artesanal, seguindo a mesma opinião do armador Gonçalves, o presidente do Sindicato dos Pescadores de Santa Catarina, (Sindipesca) Osvani Gonçalves, que as 8 toneladas capturadas até agora pouco representam para a safra. Segundo ele, este é o segundo ano consecutivo que a pesca é fraca, mesmo com o clima e a temperatura da água.
(Com informações da Rádio Difusora de Laguna - www.difusoralaguna.com.br)
Desde quando iniciou a pesca da tainha em maio, somente agora elas apareceram no porto de Laguna. Esta semana somente uma embarcação descarregou no terminal, foram 10. 580 toneladas da espécie. O setor industrial está pessimista, tudo por conta da lei ambiental. “Este ano será um dos piores para o setor, tudo porque o Ibama está determinando os limites para a pesca na nossa costa. As embarcações estão com medo de descarregar a tainha e deixando de movimentar a economia, as leis ambientais estão prejudicando a atividade”, relatou o empresário Francisco Gonçalves.
Segundo informações da polícia ambiental de Laguna, desde o dia 15 de maio a fiscalização está sendo realizada. “Estamos atuando em toda costa para aplicarmos as normas vigentes, conforme estabelecida para a safra da tainha, tanto por terra, nas lagoas e também na costa oceânica. Dentre outras leis, que regulamentam a pesca profissional artesanal e a industrial, utilizamos a Instrução Normativa IBAMA nº171 de maio de 2008. Informo, ainda, que todas as ações desta Unidade de Polícia Militar Ambiental, tanto educativas como repressivas, são norteadas pela legislação em vigor”, expôs o sub-tenente da polícia ambiental de Laguna, Edson Luiz Grezoski.
De acordo com a Instrução Normativa 171, de maio de 2008, prevê o artigo 5º que as milhas naúticas mínimas permitidas para a pesca da tainha, são de três a cinco em Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro e 10 milhas no estado do Rio Grande do Sul.
Apesar de alguns municípios do litoral apresentar bons resultados na pesca artesanal, seguindo a mesma opinião do armador Gonçalves, o presidente do Sindicato dos Pescadores de Santa Catarina, (Sindipesca) Osvani Gonçalves, que as 8 toneladas capturadas até agora pouco representam para a safra. Segundo ele, este é o segundo ano consecutivo que a pesca é fraca, mesmo com o clima e a temperatura da água.
(Com informações da Rádio Difusora de Laguna - www.difusoralaguna.com.br)
sábado, 16 de junho de 2012
sexta-feira, 15 de junho de 2012
VIAJANTES DO FRIO
Foto Tafrio Pacas |
"Temporada anual de pinguins em Florianópolis
já começou", diz policial ambiental
Danilo Duarte
A semana que antecede a troca de estação climática para o inverno de 2012 também marca a chegada dos pinguins em Santa Catarina. Nesta semana, pelo menos três animais foram recolhidos ainda vivos pela Polícia Militar Ambiental e levados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), no Bairro Rio Vermelho, em Florianópolis.
A passagem de animais desta espécie não chega a ser novidade no Litoral Catarinense. Segundo o Sargento da PM Ambiental Marcelo Duarte, os pinguins são vistos na Grande Florianópolis desde 1996.
— Anualmente, cerca de 150 pinguins aparecem por aqui. Pelas ocorrências desta semana, podemos perceber que a temporada deste ano já começou — afirma Duarte
.
Nos últimos 16 anos, a estimativa da PM Ambiental é que aproximadamente 2600 pinguins tenham sido recolhidos nas praias da Grande Florianópolis. A maior quantidade foi em 2008, quando o óleo derramado por um navio atingiu 480 aves.
Quando recolhidos com vida, os animais são levados até o Cetas, onde permanecem em estado de observação veterinária e recebem alimentação adequada.
Os três pinguins internados desde quinta-feira devem permanecer por cerca de 30 dias. Depois, são soltos em grupos no mar. Segundo a avaliação dos veterinários que atuam no Cetas, as aves têm menos de um ano de vida, já que ainda não tiveram a troca de penas.
No espaço construído às margens da Lagoa da Conceição, há estrutura para receber até 200 aves semelhantes às três internadas nesta semana. O sargento explica que o Cetas é um projeto mantido em parceria da PM Ambiental com o Ibama.
Cuidados
Como a frequência tem sido alta, o sargento reforça que o trabalho tem sido grande para a Polícia Ambiental. Ele explica ainda que qualquer cidadão pode ajudar a preservar a espécie e recolher a ave para levar até o Cetas.
Quando chegam à costa, geralmente o pinguim está sem se alimentar por muito tempo e até desidratado. Sem forças, ele não consegue retornar para alto-mar e pegar uma corrente marinha, acabando por ficar na areia.
O militar explica que alguns cuidados devem ser observados. É preciso uma caixa de papelão para o transporte. O animal pode reagir de forma agressiva para se defender e por isso é necessário ter cuidado com as bicadas, que são fortes e podem provocar ferimentos.
Um alerta é para a temperatura. O militar explica que a associação do pinguim com as temperaturas frias leva a erros.
— As pessoas pensam que ele precisa de gelo ou estar em um tempo resfriado, quando na verdade pode estar com hipotermia. Por isso, não se deve colocar bolsas ou pedras de gelo ou panos molhados sobre o animal.
400 animais mortos já apareceram na região
Nem todos os pinguins resistem à longa jornada migratória em busca de águas mais frias e alimentação abundante. É o que aconteceu com um jovem pinguim encontrado morto na Beira-Mar Norte, em Florianópolis, na manhã desta sexta-feira.
Pelas estimativas do sargento Marcelo Duarte, cerca de 400 animais já apareceram mortos nos últimos 15 anos nas praias da Ilha de Santa Catarina e cidades vizinhas.
Nestes casos, os corpos são recolhidos pela Companhia Melhoramentos da Capital (Comcap) e encaminhados ao aterro sanitário.
já começou", diz policial ambiental
Danilo Duarte
A semana que antecede a troca de estação climática para o inverno de 2012 também marca a chegada dos pinguins em Santa Catarina. Nesta semana, pelo menos três animais foram recolhidos ainda vivos pela Polícia Militar Ambiental e levados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), no Bairro Rio Vermelho, em Florianópolis.
A passagem de animais desta espécie não chega a ser novidade no Litoral Catarinense. Segundo o Sargento da PM Ambiental Marcelo Duarte, os pinguins são vistos na Grande Florianópolis desde 1996.
— Anualmente, cerca de 150 pinguins aparecem por aqui. Pelas ocorrências desta semana, podemos perceber que a temporada deste ano já começou — afirma Duarte
.
Nos últimos 16 anos, a estimativa da PM Ambiental é que aproximadamente 2600 pinguins tenham sido recolhidos nas praias da Grande Florianópolis. A maior quantidade foi em 2008, quando o óleo derramado por um navio atingiu 480 aves.
Quando recolhidos com vida, os animais são levados até o Cetas, onde permanecem em estado de observação veterinária e recebem alimentação adequada.
Os três pinguins internados desde quinta-feira devem permanecer por cerca de 30 dias. Depois, são soltos em grupos no mar. Segundo a avaliação dos veterinários que atuam no Cetas, as aves têm menos de um ano de vida, já que ainda não tiveram a troca de penas.
No espaço construído às margens da Lagoa da Conceição, há estrutura para receber até 200 aves semelhantes às três internadas nesta semana. O sargento explica que o Cetas é um projeto mantido em parceria da PM Ambiental com o Ibama.
Cuidados
Como a frequência tem sido alta, o sargento reforça que o trabalho tem sido grande para a Polícia Ambiental. Ele explica ainda que qualquer cidadão pode ajudar a preservar a espécie e recolher a ave para levar até o Cetas.
Quando chegam à costa, geralmente o pinguim está sem se alimentar por muito tempo e até desidratado. Sem forças, ele não consegue retornar para alto-mar e pegar uma corrente marinha, acabando por ficar na areia.
O militar explica que alguns cuidados devem ser observados. É preciso uma caixa de papelão para o transporte. O animal pode reagir de forma agressiva para se defender e por isso é necessário ter cuidado com as bicadas, que são fortes e podem provocar ferimentos.
Um alerta é para a temperatura. O militar explica que a associação do pinguim com as temperaturas frias leva a erros.
— As pessoas pensam que ele precisa de gelo ou estar em um tempo resfriado, quando na verdade pode estar com hipotermia. Por isso, não se deve colocar bolsas ou pedras de gelo ou panos molhados sobre o animal.
400 animais mortos já apareceram na região
Nem todos os pinguins resistem à longa jornada migratória em busca de águas mais frias e alimentação abundante. É o que aconteceu com um jovem pinguim encontrado morto na Beira-Mar Norte, em Florianópolis, na manhã desta sexta-feira.
Pelas estimativas do sargento Marcelo Duarte, cerca de 400 animais já apareceram mortos nos últimos 15 anos nas praias da Ilha de Santa Catarina e cidades vizinhas.
Nestes casos, os corpos são recolhidos pela Companhia Melhoramentos da Capital (Comcap) e encaminhados ao aterro sanitário.
E A TAINHA? NADA!
Temperatura de 22 graus agora, ao 1/2 dia, céu azul outono e mar de almirante.
- E A TAINHA?
- NADA!
Essa é a conversa que mais rola na praia do Pântano do Sul desde cêdo.
Olho fixo no mar, ansiedade e decepção: afinal hoje, dia 15 de junho, 30 dias do início da temporada 2012 das tainhas, e nada de peixe. Nem no Pântano e em praticamente nenhuma praia do litoral catarinense.
Somente na Garopaba e Jaguaruna, Sul do Estado, e em São Fancisco do Sul, ao Norte, na Praia do Forte, foram capturadas quantidades significativas do peixe que faz a alegria dos pescadores nesta época do ano.
Mesmo assim, a camaradagem continua na espera e na espreita. Afinal, o peixe pode estar demorando, mas sempre aparece.
Essa é a esperança: que o tempo esfrie e o vento Sul bata forte pra trazer o peixe. Depois é esperar que o mar acalme e entre o Nordeste, que é o vento que encosta o peixe.
- E A TAINHA?
- NADA!
Essa é a conversa que mais rola na praia do Pântano do Sul desde cêdo.
Olho fixo no mar, ansiedade e decepção: afinal hoje, dia 15 de junho, 30 dias do início da temporada 2012 das tainhas, e nada de peixe. Nem no Pântano e em praticamente nenhuma praia do litoral catarinense.
Somente na Garopaba e Jaguaruna, Sul do Estado, e em São Fancisco do Sul, ao Norte, na Praia do Forte, foram capturadas quantidades significativas do peixe que faz a alegria dos pescadores nesta época do ano.
Mesmo assim, a camaradagem continua na espera e na espreita. Afinal, o peixe pode estar demorando, mas sempre aparece.
Essa é a esperança: que o tempo esfrie e o vento Sul bata forte pra trazer o peixe. Depois é esperar que o mar acalme e entre o Nordeste, que é o vento que encosta o peixe.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Pra quem não acredita!
É verdade sim. Com pequenos anzóis e boias, a pesca é feita na foz de pequenos rios onde as tainhas entram quando vêm no corso. Como isca, miolo de pão ou pequenos pedaços de fígado de peixes ou mesmo de boi. "Mas só pega no anzol a tainha que fica, não a que passa", dizem os pescadores mais "experientes", como é o caso desse aí, em Santos.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Navio do Greenpeace já está no Rio
Navio do Greenpeace, o Rainbow Warrior chegou ao Rio de Janeiro na manhã desta quarta-feira com uma extensa agenda de atividades para a Rio+20. Ao cruzar a Baía de Guanabara, por volta das 8h45m, a mais nova e sustentável embarcação da ONG ambiental - lançada em outubro do ano passado - foi escoltada por uma embarcação da Polícia Federal e outra da Marinha do Brasil. As autoridades temiam uma possível ação contundente do Greenpeace. A tripulação, composta por 15 pessoas e comandanda por Joel Stewart, informou que sua atuação será mais intensa na Cúpula dos Povos, através de seminários que chamarão a atenção da sociedade civil para a questão do desmatamento.
Coordenador da campanha “Amazônia ”, Márcio Astrini contou que o navio veio de Manaus, onde deu início à campanha “Desmatamento Zero”, e, em seguida, seguiu para São Luís, no Maranhão, onde ficou por dez dias. No local, a tripulação tentou impedir o carregamento de 30 toneladas de ferro gusa amarrando-se à âncora da embarcação que receberia o produto.Especula-se que, nesta passagem pela cidade, o navio será ancorado ao vão central da Ponte Rio-Niterói para impedir a passagem de petroleiros.
(Com informações de O Globo e Folha de São Paulo)
MAIS TAINHAS EM GAROPABA
Foto Alan Pedro |
A manhã desta quarta-feira foi produtiva para pescadores em Garopaba, no Litoral Sul de Santa Catarina. Com canoas de remo e rede de arrasto, na pescaria feita de forma artesanal na praia do Centro, cerca de oito toneladas de tainha foram recolhidas do mar. É a maior quantidade registrada este ano na região, segundo pescadores.
O dono das embarcações, Pedro Paulo da Silva, conhecido como Paulinho Pescador, comemorou o resultado, mas conta que espera mais.
— A pesca foi muito boa, mas ainda esperamos mais. Tem muito peixe nas águas do Sul. Tendo o vento a favor e a entrada de alguma frente fria, a tendência é que eles venham cada vez mais pra cá — explicou Paulinho.
Por volta das 9h, cerca de 30 minutos depois que os peixes foram retirados da água, a movimentação na beira da praia se tornou intensa. Além das dezenas de pessoas que ajudaram na pesca, os curiosos se amontoavam na volta da rede para observar a pesca.
Segundo Paulinho Pescador, muitas pessoas já estão comprando o peixe.
— A praia tá lotada. Todo mundo chegando. É sempre um momento que a gente fica esperando. Agora temos que pesar. A gente sempre depois que pesa tira uma quantidade pra dividir entre o povo e os pescadores que ajudam. E já estamos também vendendo. São cinco reais (R$ 5) o quilo — disse — É bonito ver o povo caminhando, todo mundo levando a tainha nas mãos — concluiu.
Paulinho, morador de Garopaba, disse ainda que vive da pesca há mais de três décadas, dando sequência ao trabalho do pai.
— Tenho 50 anos, sendo 35 de pescaria. Eu já pescava com o meu pai. Então depois que ele faleceu eu segui pescando, o que é muito importante pra mim — disse o pescador.
Até a metade da tarde desta quarta-feira, Paulinho Pescador espera já ter a quantidade exata de tainhas retiradas da água.
— Como são cerca de cinco mil tainhas, a gente calcula que são mais de oito mil quilos. Até acho que será mais que isso, estamos avaliando por baixo — disse.
A safra da tainha começou no dia 15 de maio. As primeiras pescas no Leste da Ilha somaram cerca de duas toneladas.
(Do portal RBS - veja mais no www.diario.com.br )
O dono das embarcações, Pedro Paulo da Silva, conhecido como Paulinho Pescador, comemorou o resultado, mas conta que espera mais.
— A pesca foi muito boa, mas ainda esperamos mais. Tem muito peixe nas águas do Sul. Tendo o vento a favor e a entrada de alguma frente fria, a tendência é que eles venham cada vez mais pra cá — explicou Paulinho.
Por volta das 9h, cerca de 30 minutos depois que os peixes foram retirados da água, a movimentação na beira da praia se tornou intensa. Além das dezenas de pessoas que ajudaram na pesca, os curiosos se amontoavam na volta da rede para observar a pesca.
Segundo Paulinho Pescador, muitas pessoas já estão comprando o peixe.
— A praia tá lotada. Todo mundo chegando. É sempre um momento que a gente fica esperando. Agora temos que pesar. A gente sempre depois que pesa tira uma quantidade pra dividir entre o povo e os pescadores que ajudam. E já estamos também vendendo. São cinco reais (R$ 5) o quilo — disse — É bonito ver o povo caminhando, todo mundo levando a tainha nas mãos — concluiu.
Paulinho, morador de Garopaba, disse ainda que vive da pesca há mais de três décadas, dando sequência ao trabalho do pai.
— Tenho 50 anos, sendo 35 de pescaria. Eu já pescava com o meu pai. Então depois que ele faleceu eu segui pescando, o que é muito importante pra mim — disse o pescador.
Até a metade da tarde desta quarta-feira, Paulinho Pescador espera já ter a quantidade exata de tainhas retiradas da água.
— Como são cerca de cinco mil tainhas, a gente calcula que são mais de oito mil quilos. Até acho que será mais que isso, estamos avaliando por baixo — disse.
A safra da tainha começou no dia 15 de maio. As primeiras pescas no Leste da Ilha somaram cerca de duas toneladas.
(Do portal RBS - veja mais no www.diario.com.br )
TAINHAS EM SÃO FRANCISCO
Foto Salmo Duarte/Agência RBS |
Pescadores da Praia do Forte em São Francisco do Sul, Norte de Santa Catarina, capturaram cerca de 3.200 tainhas na manhã desta terça-feira. O total pescado deva chegar a cinco toneladas.
O arrasto ocorreu por volta das 6h30, depois que um dos pescadores que fazia a função de olheiro observou o cardume se aproximar da praia. Ao todo, 15 pescadores participaram da pesca.
(Com informações de A NOTÍCIA - www.clicrbs.com.br/anoticia)
O arrasto ocorreu por volta das 6h30, depois que um dos pescadores que fazia a função de olheiro observou o cardume se aproximar da praia. Ao todo, 15 pescadores participaram da pesca.
(Com informações de A NOTÍCIA - www.clicrbs.com.br/anoticia)
Tainhas em Jaguaruna
Lanço de tainhas na praia de Jaguaruna, Sul de Santa Catarina na última segunda-feira.
A tão esperada safra da tainha começou nesta manhã de segunda-feira (11) para os pescadores de Jaguaruna e região.
Aproximadamente 30 toneladas do peixe foram capturadas no balneário Dunas do Sul em Jaguaruna. Pescadores do Balneário Arroio Corrente, Laguna e Campo Bom aproveitaram o grande lance, as redes vieram repletas de tainhas .
Segundo pescadores cada rede capturou em torno de 8 mil kilos de tainha. Esta foi a verdadeira festa da tainha de Jaguaruna, a beira mar no Balneário Dunas do Sul, comentou o pescador Antônio Medeiros (Toninho do Maré Alta ) que estava participando da captura dos peixes.
(Imagens e informações do www.portaljaguaruna.com)
A tão esperada safra da tainha começou nesta manhã de segunda-feira (11) para os pescadores de Jaguaruna e região.
Aproximadamente 30 toneladas do peixe foram capturadas no balneário Dunas do Sul em Jaguaruna. Pescadores do Balneário Arroio Corrente, Laguna e Campo Bom aproveitaram o grande lance, as redes vieram repletas de tainhas .
Segundo pescadores cada rede capturou em torno de 8 mil kilos de tainha. Esta foi a verdadeira festa da tainha de Jaguaruna, a beira mar no Balneário Dunas do Sul, comentou o pescador Antônio Medeiros (Toninho do Maré Alta ) que estava participando da captura dos peixes.
(Imagens e informações do www.portaljaguaruna.com)
"NOSSA PESCA"
Livro relata a pesca da tainha em Florianópolis
Fotógrafos Filipe Quintanilha e Eduardo Cassol são os autores da obra que contém mais de 60 fotos
Por: Rafael Peres Kassapian
Um ícone local e uma das mais fortes tradições culturais açorianas de Florianópolis. Assim pode ser definida a pesca da tainha, o peixe mais popular da cidade que é capital de Santa Catarina.
Para manter viva essa tradição e mostrar a rotina dos pescadores e as diversas etapas que envolvem a pesca da espécie, desde o preparo das redes à contagem e distribuição do pescado após os lances, foi lançado o livro fotográfico “Nossa Pesca: um retrato da pesca da tainha em Florianópolis”, de autoria dos fotógrafos Eduardo Cassol e Filipe Quintanilha.
“O objetivo é reavivar a identidade de Florianópolis, além de registrar um costume que é tão característico da nossa Ilha. A pesca artesanal de tainhas é um patrimônio cultural que devemos preservar”, observa o produtor cultural Filipe Quintanilha.
A publicação traz mais de 60 fotografias, feitas por Cassol e Quintanilha, acompanhadas de textos relatando o processo da pesca artesanal em algumas comunidades. Inicialmente a obra será distribuída em escolas, bibliotecas e comunidades pesqueiras de Florianópolis, sem previsão para venda.
(Da revista Pesca & Companha - veja mais no http://revistapescaecompanhia.uol.com.br/noticias)
MPA regulamenta pesca amadora
Foto Sisquecemos Diquem |
O ministro Marcelo Crivella assina nesta quarta-feira (13), às 11 horas, a Instrução Normativa Interministerial do Ministério da Pesca e Aquicultura e do Ministério do Meio Ambiente, para regular a pesca amadora/esportiva em todo território nacional. A medida irá facilitar a vida do pescador amador e desenvolver o setor.
Outro Ato a ser assinado será a Instrução Normativa que estabelece normas e procedimentos para a inscrição de pessoas físicas, jurídicas e embarcações, no Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP), nas categorias de pescador amador, organizador de competição de pesca e embarcações utilizadas na pesca amadora. O Ato será transmitido por videoconferência para todas as Superintendências Federais de Pesca e Aquicultura.
Outro Ato a ser assinado será a Instrução Normativa que estabelece normas e procedimentos para a inscrição de pessoas físicas, jurídicas e embarcações, no Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP), nas categorias de pescador amador, organizador de competição de pesca e embarcações utilizadas na pesca amadora. O Ato será transmitido por videoconferência para todas as Superintendências Federais de Pesca e Aquicultura.