sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
MAR DE VERÃO
Um grupo de turistas levou um susto no fim da tarde de terça-feira enquanto passeava de escuna em São Francisco do Sul. O motor do barco Pérola Negra teria estragado, fazendo a embarcação parar na Baía da Babitonga, próxima da Ilha do Curisco. Um outro barco fez o transbordo dos passageiros.
JURERÊ E A FALSA ILHA DA FANTASIA
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
NO PORTO
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
OLHA O BOI !!!
ENGARRAFANDO NO VERÃO...
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Pintando Mais Sujeira...
Praia Brava
Deu no Jornal...
O aquário de Niemeyer
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
MAR DE PESCADOR
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
NOVO "LOTEAMENTO'
DEU NO JORNAL
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
PEIXE DUENDE
VOCÊS VERÃO!
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
À DERIVA
DE VOLTA AO MAR...
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
O REI DO MAR
Netuno, de Angelo Bronzino, pintor Florentino (1503-1572)
BUSCAS CONTINUAM INTENSAS
MAR DE VERÃO
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
ENCALHE DE BALEIAS DOBRA
O Brasil registrou recorde de encalhes de baleias jubartes (Megaptera novaeangliae) no litoral em 2010. Até novembro -fim da temporada de encalhes-, foram contabilizados 96 casos em que essas baleias chegaram até a costa, vivas ou mortas. O número é 123% maior que o recorde de 2007, quando houve 43 encalhes. Os casos se concentram no litoral da Bahia (36) e do Espírito Santo (30), locais de reprodução da espécie. Filhotes são as principais vítimas. Embora diversas espécies de baleias frequentem a costa do Brasil, o aumento de encalhes aconteceu somente com as jubartes. De acordo com Milton Marcondes, do Instituto Baleia Jubarte, a espécie está se recuperando de anos de caça predatória, e a população aumentou. Com mais indivíduos no mar, maior o número de carcaças levadas até a praia pela maré. No entanto, outras causas são consideradas. Marcondes cita o aquecimento global, que pode estar diminuindo a oferta de krill -crustáceo parecido com um pequeno camarão, base da alimentação das jubartes. Com a escassez do alimento, os animais ficam debilitados e geram filhotes mais fracos. Outra possibilidade é a introdução de algum vírus ou bactéria que esteja enfraquecendo a população. Além disso, alguns animais aparecem na praia com sinais de colisão com barcos. É muito difícil salvar a vida dos animais que chegam à praia. Mesmo quando resgatadas, a tendência é que eles voltem e acabem morrendo. REDE DE RESGATE O responsável pelo programa de conservação de cetáceos no ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), Paulo Flores, diz que a situação é mesmo preocupante. "Há dificuldade em definir a causa da morte, que vai desde o estado do animal -que pode chegar ao litoral em decomposição, dificultando a necrópsia- até o tamanho das baleias, complicadas de manusear", diz. Às vezes, é preciso até explodir o cadáver No ICMBio, o CMA (Centro Nacional de Pesquisa de Conservação de Mamíferos Aquáticos) está formando uma rede de estudiosos no país unindo universidades, ONGs e aquários interessados em trocar informações. Há contato ainda com pesquisadores internacionais, segundo Flores, para comparar se em outras costas também houve mais encalhes. Depois das jubartes, as baleias de maior incidência no Brasil são as francas. Neste ano houve cinco encalhes. Embora o número seja bem superior ao do ano passado, quando houve só um encalhe, o aumento não causa alarme, afirma Karina Groch, diretora de pesquisa do Projeto Baleia Franca. (Por Elida Oliveira, da Folha de São Paulo)
Todo Cais
"PORTO", óleo com 211 x 271 cm, sem data precisa (mas deve ter sido criada em torno de 1950) do desenhista e muralista Martinho de Haro (1907–1985), um dos mais importantes nomes das artes em Santa Catarina. Acervo Teatro Álvaro de Carvalho.
Nascido em Lages (SC), em 11 de novembro de 1907 Martinho de Haro pintou nus, natureza-morta e retratos, mas também realizou paisagens, principalmente de Florianópolis, onde viveu a partir da década de 1940. Com certa melancolia, ele documentou a transformação urbana da cidade, quando os edifícios começaram a se sobrepor aos casarios do centro. "INVERÃO" DE DEZEMBRO
OUTROS CÉUS
Foto Orvar Atli Thorgiersson / Barcroft Media - BBC Brasil
A aurora boreal, fenômeno que ocorre no pólo Norte geralmente na época dos equinócios, está se intensificando desde 2007 e deve atingir o ápice de luminosidade em 2012, segundo a Nasa.
O ciclo solar leva em média 11 anos entre um máximo solar e o outro. segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
domingo, 12 de dezembro de 2010
sábado, 11 de dezembro de 2010
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
VOCÊS VERÃO!
Degelo Próximo
As geleiras da Patagônia, na Argentina e em parte do Chile, estão derretendo mais rapidamente do que qualquer outro glaciar no planeta, de acordo com um estudo divulgado terça-feira última em Cancún, durante a reunião das Nações Unidas sobre mudança climática.
O relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) diz que as geleiras sul-americanas estão perdendo ainda mais massa que as do Alasca e as localizadas no nordeste dos Estados Unidos e sudeste do Canadá.
As geleiras dos Andes, bem como as do Himalaia e do Ártico, também vêm perdendo massa, porém em menor escala. Também na Europa, desde 2000, os glaciares vêm diminuindo, embora antes disso a tendência fosse inversa.
Efeito inverso
Por outro lado, em algumas partes das geleiras na Terra do Fogo, no sul da América do Sul, foi registrado aumento da massa de gelo. O mesmo se viu no oeste da Noruega e na ilha sul da Nova Zelândia.
No entanto, a ciência também encontrou situações mais complexas.
Em algumas montanhas, os efeitos parecem ser contraditórios. Em pequenas porções do maciço de Karakoram, na Ásia, por exemplo, o avanço de glaciares chegou a invadir áreas que há 50 anos não tinham gelo.
Consequências
As consequências da diminuição das geleiras nas secas regiões da Argentina, do Chile, do Peru e da Ásia Central devem ter um impacto profundo sobre a escassez de água, segundo o estudo.
Nessas regiões, as geleiras costumam ser fontes fundamentais de água.
No Himalaia, o degelo ameaça o sustento de milhares de pequenos produtores rurais, além de provocar enchentes caSolheim. tastróficas.
Por isso, o governo da Noruega anunciou nesta terça-feira que vai financiar ações para promover adaptação às mudanças causadas pelo desaparecimento das geleiras nos Himalaias.
O país vai investir US$ 12 milhões ao longo de cinco anos.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
A incrível fuga dos Pinguins
Foto Júlio Cavalheiro/DC
Apenas com a cabeça de fora da água, de postura sorrateira, com se evitassem chamar a menor atenção, três dos quatros pinguins "foragidos" da Central de Triagem da Polícia Militar Ambiental foram avistados na manhã desta quinta-feira na Lagoa da Conceição, em Florianópolis. Eles estariam "aterrorizando" os peixes da Lagoa.
A caçada policial em busca ao quarteto começou no último domingo, quando os animais fugiram da triagem, que fica no bairro Rio Vermelho, às margens da Lagoa. Após alimentar os pinguins, uns dos funcionários não trancou corretamente o cercado. Neste momento, as aves aproveitaram a oportunidade para escapar.
— Nós estamos tentando pegar eles desde segunda-feira, mas está difícil. Esperamos localizá-los até sexta-feira — planejou Marcelo Duarte, sargento da Polícia Militar Ambiental.
Segundo o sargento, os "fugitivos" podem viver tranquilamente nas águas da Lagoa da Conceição, mesmo sob forte calor. O único problema das altas temperaturas é a propensão maior para formação de fungos e protozoários nesses animais.
— Como eles vieram do extremo-sul do continente, onde a condição é mais seca e fria, não têm a mesma resistência a esses fungos, como as aves marinhas daqui — explicou Duarte.
Outro agravante ocorre no estado de saúde deles. Os quatro apresentam algum problema nas asas ou na formação da penugem. Por isso, eles ficam em tratamento até maio de 2011, quando provavelmente serão soltos se estiverem totalmente recuperados.
Peixes aterrorizados
O sargento também destacou que as aves estão bem alimentadas porque na Lagoa há uma abundância de peixes.
— E esses peixes não são acostumados com predadores com os pinguins, por isso são presas fáceis. Os bichos estão fazendo a festa — brincou o policial.
Como é muito complicado dominá-los na água, foi arquitetado um plano para recapturá-los. De acordo com Duarte, à noite eles ficam na praia. Depois de identificar qual o ponto usado como esconderijo, será montada a tocaia.
Para quem avistar os animais, a orientação da polícia é não tentar segurá-los e ligar para o (48) 3269-7211. Mas o sargento pede que as pessoas façam a ligação apenas se os pinguins estiverem em terra.
(Do http://www.diario.com.br/ ) Pesca e Sanfona no Imaruí
Farol de Roker
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
SALVE OXUM!
ACORDES DA ILHA
RODRIGO PIVA, no FEMIC 2009 - Festival de Música e Integração Catarinense, no TAC, dia 07-10-2009
O músico e compositor Rodrigo Piva lança hoje, em Florianópolis, seu terceiro e mais recente trabalho. Na Garganta do Artista traz 12 faixas e será lançado hoje, às 19h, com direito a sessão de autógrafos e pocket show. Será no Café Compasso (Av. Rio Branco 313, Florianópolis). Ao seu lado, estarão Luiz Sebastião (violão sete cordas) e Alexandre Damaria (percussão). A entrada é gratuita.
Salvando Baleias e Golfinhos
Fotos British Divers Marine Life
Uma entidade britânica está oferecendo cursos para voluntários que queiram se tornar especialistas em primeiros socorros de mamíferos marinhos.
A ONG British Divers Marine Life Rescue (BDMLR) já formou 2.500 especialistas que ficam de prontidão em vários pontos do país para salvar mamíferos marinhos - entre eles, golfinhos e baleias - encalhados nas praias da Grã-Bretanha.
Segundo especialistas, o número de encalhamentos tem aumentado e atualmente chega a 500 por ano.
No Brasil, de acordo com o Instituto Baleia Jubarte, este ano 89 baleias já encalharam na costa brasileira. No ano passado foram 30. Em Santa Catarina, foram 7 as baleias Francas que encalharam ou chegaram já mortas a praia este ano.
Em um caso recente, o diretor da entidade britânica, o biólogo Alan Knight, viajou por terra, água e ar para atender a um chamado de emergência: uma baleia corcunda corria risco de vida porque sua cauda havia ficado presa em uma corda na região das ilhas Shetlands, na costa da Escócia.
Mas o resgate que empolgou os britânicos ocorreu em 2006, quando a BDMLR participou da operação de salvamento de uma baleia que ficou encalhada em um trecho londrino do rio Tâmisa.
A mega-operação, que teve participação também do corpo de bombeiros, da polícia e da autoridade portuária de Londres, foi transmitida ao vivo pela TV britânica. Infelizmente, a baleia, da espécie Hyperoodon ampullatus, ou nariz de garrafa do norte, acabou morrendo.
Segundo Knight, quando os músculos da baleia se rompem, ocorre a liberação de uma substância chamada mioglobina, que bloqueia o funcionamento dos rins do animal, contribuindo para a sua morte.
"Hoje em dia, sabemos que, para evitar o sofrimento do animal, devemos fazê-lo dormir antes de tentar resgatá-lo".
Encalhamentos
Estudos feitos por especialistas em todo o mundo mostram que as baleias, assim como outros cetáceos, estão sob crescente ameaça por atividades humanas. Entre os perigos, estão redes de pesca lançadas por navios pesqueiros, choques entre barcos e animais e substâncias poluentes que enfraquecem sua imunidade.
No caso específico das baleias, os cientistas acreditam que o sistema natural de orientação que utilizam para navegar pelos mares esteja sendo perturbado pelos sonares de navios de guerra. Isso poderia explicar, ao menos parcialmente, um aumento de 25% no número de encalhamentos registrado em anos recentes.
Tomando como exemplo o caso da baleia que encalhou no Tâmisa, Alan Knight especula: "Sabemos do que essas baleias se alimentam e sabemos que esse tipo de alimento não está disponível no Mar do Norte. Ela deveria ter cruzado pelo topo da Escócia, em direção às águas profundas do Atlântico Norte."
Uma outra possível explicação, mais positiva, para o aumento nos encalhamentos, seria o aumento nas populações de baleias em consequência das restrições à pesca.
ONG
A BDMLR foi fundada em 1990 e se baseia inteiramente em trabalho voluntário, com membros de prontidão 24 horas por dia durante todo o ano. A entidade treina especialistas em primeiros socorros de mamíferos marinhos e possui vários tipos de equipamentos posicionados em locais estratégicos em todo o país.
Há barcos de resgate, dispositivos de flutuação para os animais e kits para desembaraçá-los de redes, entre outros materiais.
Alan Knight, que também é presidente da ONG International Animal Rescue, disse que não é necessária qualquer experiência prévia em mergulho ou em medicina para se tornar voluntário. "Eu encorajaria qualquer um a integrar nossa equipe. É uma experiência muito gratificante". terça-feira, 7 de dezembro de 2010
CAMINHÃO DO PEIXE
Foto MPA/Divulgação
Transporte maritmo à deriva
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
SOM NA PEIXARIA
LOCAL : PEIXARIA DO ADEMIR
DATA : SÁBADO - 4 DE DEZEMBRO
HORA : DEPOIS DAS 8 DA NOITE
O "projeto" Peixaria Sonora prossegue amanhã a noite, sábado, na "Peixaria do Adermir", a mais antiga do Pântano do Sul, e que há 2o anos oferece frutos do mar pescados alí mesmo na praia. E para acompanhar a música do grupo "Nostalgia"- ou vice-versa - peixe frito, ostras, mariscos, camarão e outros petiscos preparados na hora - e ao vivo - pela Josiane e pela Beth e pescados pelo próprio Ademir, pelo Fabrício e pelo Fábio. De quebra, uma cerveja estupidamente gelada e uma cachacinha do alambique do Zeca, lá do Sertão do Peri. Regados sempre com muito papo sobre o mar, peixes e pescarias.
E não é conversa de pescador! quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
DEVASTAÇÃO CONTINUA...
Foto Fernando Alexandre
Santa Catarina desmatou 329 quilometros quadrados de mata atlântica entre 2002 e 2008, ficando em quarto lugar entre os estados que mais desmataram. A informação é do Ministério do Meio Ambiente, que divulgou nesta quarta-feira um estudo sobre o desmatamento da Mata Atlântica. Nesse período, a floresta perdeu 2.742 km² de área nativa, uma média de 457 km² anuais de derrubadas.
No total, a Mata Atlântica já perdeu 75,88% de sua área original e é o bioma mais devastado do país. No período, o Estado que mais desmatou foi Minas Gerais, com 909 km² a menos de mata nativa. Em seguida, aparecem o Paraná, com 545 km² de desmate, e a Bahia, com 462 km². Santa Catarina está na quarta posição com 329 km².
Entre os municípios que mais desmataram o bioma no período, estão cidades de regiões conhecidas pela exploração de madeira para abastecer fornos da indústria siderúrgica, principalmente em Minas Gerais e na Bahia.
A Mata Atlântica era o único bioma que ainda não tinha dados atualizados da devastação. Em 2011, o governo pretende divulgar taxas do desmatamento do cerrado, caatinga, pampa e Mata Atlântica em 2008 e 2009. Atualmente, o monitoramento anual só é feito na Amazônia.
Imprevisões do Tempo
Foto Nolimbo Docéu
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
SEM ANCHOVAS
Foto Namemória Dasaguas
Começou hoje, 1 de dezembro, o "defeso" da Anchova, se prolongando até 31 de março. "Defeso" é o período em que a pesca é proibida para que a espécie se reproduza e, ano que vem, seja mais farta. Este ano, as Anchovas chegaram "atrasadas" na Ilha de Santa Catarina e os pescadores só nas últimas semanas começaram a pegar quantidades significativas do peixe. Um peixe mais magro, já retornando de sua migração.
O "defeso" da Anchova é regulamentado pela Portaria do IBAMA de número 127 de 1994. Anchova, agora, só congelada. A portaria vale para os estados do RS, SC e PR. terça-feira, 30 de novembro de 2010
VOCÊS VERÃO!
Pântano do Sul - Foto Fernando Alexandre
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Perdido na Ilha
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Sobrevivendo no Mar
Três adolescentes da Nova Zelândia foram resgatados após passar 50 dias em um bote à deriva e sem comida no oceano Pacífico, indicou a imprensa local nesta quinta-feira.
Os jovens, que desapareceram em 5 de outubro quando navegavam nas águas de Tokelau, foram resgatados na quarta-feira por um barco pesqueiro, que os avistou ao nordeste da ilha Fiji.
A previsão é que a embarcação atraque na sexta-feira em Suva, capital de Fiji, onde os jovens serão submetidos a exames médicos.
Os adolescentes tinham água, mas só puderam comer uma gaivota crua que conseguiram capturar durante o naufrágio em alto-mar.
Eles eram dados por mortos na Nova Zelândia, onde já havia sido realizada uma missa por suas almas.
"Mantinham um razoável bom espírito apesar do tempo que estiveram em alto-mar. Tinham queimaduras sérias pelo sol, mas só precisaram receber os primeiros socorros, sobretudo cremes para aliviar a pele", indicou Tai Fredricsen, líder da tripulação do barco pesqueiro.
(Da EFE)quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Baleiagate, a Farra do Mar
O Ministério Público Federal em Santa Catarina ingressará com ação penal, sob alegação de fraudes a propósito da realização da Festa da Baleia Franca, que ocorreu em 2005, no Município de Imbituba. A ação terá como base o Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), que apontou que 49,40% dos recursos públicos recebidos foram desviados. Ou seja, do total arrecadado, R$ 450 mil, existiu, em tese, um desvio de R$ 219.847,28. A Semana Nacional da Baleia Franca ocorreu no período de 14 a 25 de setembro de 2005 e estava em sua nona edição.
A maior parte dos recursos arrecadados vieram do Ministério do Turismo e da Cultura, por meio da lei de incentivo fiscal do mecenato. Os envolvidos são acusados de superfaturar serviços e receber por outros que nem sequer foram realizados. A empresa organizadora é a mesma que também já foi condenada por estelionado em função de um outro evento, ainda em 2006, a New Millenium.
Segundo o procurador da República em Tubarão, Celso Antônio Tres, que analisa o caso, ocorreram fraudes bizarras, como por exemplo a especificação de R$ 30 mil à premiação para um concurso de fotografia. Contudo, foram distribuídos apenas R$ 1 mil (na proposta o primeiro lugar receberia mais de R$ 21 mil, porém, de fato, recebeu apenas R$ 500,00).
Em outro item, seriam destinados mais de R$ 50 mil a artística plástico pela pintura de algumas telas tendo por tema a baleia franca. Todavia, o pintor só recebeu R$ 5 mil. Também foram destinados mais de R$ 30 mil para remunerar seis apresentações do violinista, quando ele se apresentou apenas quatro vezes (R$ 5.185,00 por sessão). Além disso, ele não foi localizado para certificar quanto, de fato, recebeu pelas apresentações. O relatório aponta, também, que o violinista e acompanhante consumiram, em três dias, 72 refeições; e o artista plástico, mais de 36 refeições.
Os envolvidos já foram condenados pelo TCU e pela Justiça Federal, por outros convênios fraudulentos com ONGs e Associações. A forma de atuação foi a mesma deste caso: sob a alegação de promover festas, eles entravam em contato e pediam “emprestado” o respectivo nome das associações e ONG’s, com o objetivo de levantar recursos públicos, afirmando que se responsabilizariam por toda aplicação dos valores e prestação de contas.

























