A intensificação nas buscas por Victor Labbate, 32 anos, que agora conta com quatro embarcações, um helicóptero e um avião, não surtiu efeito e o empresário continuava desaparecido até ontem à noite. Hoje, o trabalho continuará. Labbate sumiu no domingo, às 18h30min, quando saiu com uma lancha de uma marina em Biguaçu para Jurerê, em Florianópolis. O trajeto é considerado tranquilo, mas a Marinha informou que as condições de navegação não eram ideais.
O Capitão de Mar e Guerra dos Porto de Santa Catarina Marcelo Santiago Garcia disse que no começo do dia de ontem as buscas se concentraram na Baía Norte. As duas lanchas enviadas pela Marinha fizeram uma varredura na região da Ilha do Arvoredo. Ele declarou que direção dos ventos empurraria a embarcação ou possíveis destroços nesta direção. À tarde, as buscas estavam em frente à Praia da Joaquina.
Victor é dono de um locadora de lanchas que funciona no Píer 33, em Biguaçu, na Grande Florianópolis, marina de onde partiu no domingo. O amigo Marcelo Pretto contou que o empresário tem bastante experiência e navega há pelo menos 10 anos. A embarcação que ele estava foi comprada cerca de 45 dias atrás.
Tratamento diferenciado
“Toda vida não tem preço e o empresário Victor Labbate merece o tratamento que está recebendo”, afirma o presidente do Sindicato dos Pescadores de Santa Catarina, Osvani Gonçalves. Mas ele reclama que quando alguém da categoria some no mar a Marinha não põe em ação helicóptero, navio patrulha nem pede apoio do avião da Força Aérea Brasileira.
Ele ressalta que não é uma crítica ao trabalho, apenas um pedido que a magnitude da operação seja estendida a todos os casos.
O chefe do Departamento de Segurança do Tráfego Aquaviário, comandante Juarez Pereira de Mello, garante que todos os chamados são tratados da mesma maneira. Ele explica que todas as possibilidades de buscas com as lanchas existentes em Florianópolis foram esgotadas. A procura nos possíveis locais onde o barcos ou destroços estariam não deu resultado. O passo seguinte foi ampliar a área, por isso o reforço. Mello lembra que um navio patrulha atua nas imediações de Paranaguá (PR). O helicóptero procura em locais distantes da costa, onde as embarcações não chegam.
Outro motivo é a falta de informações sobre a posição da lancha. Ele explica que quando um pescador tem problemas as coordenadas são logo repassadas. A atuação imediata permite que as lanchas resolvam a situação.
(Do www.diario.com.br )
Um comentário:
GRAÇAS A DEUS ELE FOI ENCONTRADO !!! REZAMOS POR SUA RECUPERAÇÃO VICTOR !!!
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