terça-feira, 30 de junho de 2015

Mais TAINHAS!


E as tainhas continuam chegando!
Nesta manhã,  mais 650 "cabeçudas" em Moçambique!
Na praia do Sonho, 259 peixes!

ÚÚÚÚ!!!!

TAINHAS E ILHAS!



DNA E FRAUDE NA VENDA DO PEIXE

Foto kanemar.com.br
Vender gato por lebre é coisa do passado, a novidade agora é vender panga por linguado!

Por Thiago Piazza

Em 2014, oficiais do PROCON da Capital confiscaram 30 amostras de pescado fresco, cozido, congelado e frito em peixarias, supermercados e restaurantes de Florianópolis. Foram coletadas amostras de espécies comercialmente importantes como bacalhau, linguado, garoupa, atum e congrio-rosa. 
Em seguida, testes com Código de Barras de DNA (DNA Barcoding) foram realizados pela empresa mineira de biotecnologia Myleus, em parceria com o PROCON de Florianópolis, e publicados no final do ano passado na revista Food Control pelos pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). 
Os resultados deste estudo demonstraram que 24% das amostras coletadas eram fraudes. Espécies de alto valor comercial como o linguado, congrio-rosa e bacalhau foram substituídas por espécies mais baratas como o panga e a polaca do Alasca, incompatíveis com a normatização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e com o Código de Defesa do Consumidor. Os estabelecimentos envolvidos nos casos de fraudes foram notificados oficialmente pela Agência Reguladora Governamental e sofreram multas.

O método de Código de Barras de DNA faz um comparativo entre o DNA das amostras coletadas e o DNA catalogado no banco de dados genético mundial das espécies de peixes, podendo assim verificar se determinada espécie de pescado à venda é a mesma anunciada ao consumidor. 
Desta forma é possível verificar de forma rápida e confiável a autenticidade de produtos de origem aquática como o pescado. Entre os procedimentos utilizados nesta técnica estão a extração e sequenciamento de DNA e a PCR. 
Enquanto a extração consiste em retirar e isolar o material genético da amostra, a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) tem por finalidade replicar várias vezes determinada parte de interesse deste material, que por sua vez será sequenciado e interpretado em núcleotídeos representados por letras (A – Adeninda, C – Citosina, G – Guanina e T – Timina). Após estes procedimentos, tais letras podem ser então comparadas com outras sequências registradas em bancos de dados mundiais.

Leia o artigo completo clicando aqui.


segunda-feira, 29 de junho de 2015

MUNTUEIRA DE TAINHAS!

Pescadores de Florianópolis atingem em dois dias o pico da safra da tainha Viração do vento de sul para norte/nordeste ajudou na captura de cardumes em Ingleses, Lagoinha, Campeche, Canasvieiras, Da [...] 

MAR DE BALEIAS






MUSEU DA BALEIA FRANCA.

Hoje (28/06) durante o percurso de vigília as baleias, visitamos o museu da baleia franca, o único do gênero na America do Sul, que funciona na ultima estação baleeira e conta a história da baleia e sua perseguição desenfreada pela humanidade, levando à sua quase extinção.

Imbituba, se orgulha de contar sua trajetória de estação baleeira a Capital Nacional da Baleia Franca.

Fotos  e texto do Julio Cesar Vicente

domingo, 28 de junho de 2015

TAINHAS DE NORTE A SUL

Foto  Silézio Sabino

O fim de semana está sendo farto e generoso!
Hoje, domingo, já se sabe de cercos na Praia do Sonho (525 peixes), Quatro Ilhas (1528) e Praia da Tainha( 1570)!
Mas o sábado foi ainda mais generoso! Só em Itapirubá, Sul do Estado, foram 15 toneladas de tainhas.
Isso mesmo, 15 toneladas de peixes grados e ovados, sinal que as tainhas continuam descendo em direção ao Norte!
No Pântano do Sul, que praticamente não cercou peixes nesta safra, "camaradagem" continua inquieta mas esperançosa!
ÚÚÚÚ!!!!

sexta-feira, 26 de junho de 2015

MAIS TAINHAS!


Morro das Pedras, Santinho, Lagoinha do Norte e Ingleses!

Vento norte trouxe 15 mil tainhas para três praias de Florianópolis na manhã desta sexta-feira Pescadores acreditam que a boa safra deve continuar ao longo desta sexta [...] Veja mais em: http://ndonline.com.br/florianopolis/noticias/265499-vento-norte-trouxe-15-mil-tainhas-para-tres-praias-de-florianopolis-na-manha-desta-sexta-feira.html.

MAIS TAINHAS NOS INGLESES!

Foto: Jaime Júnior / JCC

Pescadores capturam 7 mil tainhas na Praia dos Ingleses

Cerco ao cardume foi realizado por volta de 7h

Pescadores do canto sul da Praia dos Inglesescapturaram cerca de 7 mil tainhas na manhã desta sexta-feira (26). O lanço foi feito por volta de 7h. Participaram duas canoas no cerco ao cardume. Pessoas que passavam pela praia ajudaram a puxar a rede.

O proprietário de um dos barcos é o pescador Zeca Generoso da Silva. As canoas Flor do Mar e Estrela do Mar fizeram o cerco as tainhas e em cada barco haviam seis pessoas.

Israel, um dos remadores, afirmou que um dos barcos foi em cima do cardume e o outro por fora para evitar que os peixes escapassem com uma rede maior.

(Do http://www.jornalconexao.com.br/)

ÚÚÚÚ!!!! TAINHA A DAR COM PAU!

No Gravatá, 9 mil tainhas
No Campeche, a "Rainha Bordada" - "Fada", cercando - 520 tainhas!
Fotos: Marcos Porto

O dia prometia! 
Vento nordeste chegando depois do sul - pra encostar o peixe - mar relativamente calmo e um sol de inverno. 
Perfeito!
São Pedro, o padroeiro dos pescadores andava meio desprestigiado - o peixe não tava aparecendo!
Afinal, 
"se inté o dia de São Pedro/ não houver um corso forte/ esqueçam todos tainha/ pois o ano foi sem sorte"!
Mas ele compareceu, apesar de quase nenhuma praia mais doar o "quinhão do Santo", o que cabia pra São Pedro garantir proteção aos pescadores e fartura nas redes, que era recebido pela igreja!
Dizem que o santo não gosta de peixe!
Mas ele gosta e mostrou isso - dia 26 foi um dia de muito peixe em todo o litoral de Santa Catarina, quase 20 mil tainhas!
Mais precisamente, segundo contagens e recontagens ´incluindo algumas discordâncias, é claro - 

Dezoito mil, trezentas e trinta e sete!

Só na ilha foram 15. 825 cabeçudas!
E das gradas!

Quem duvidar vá recontar!

Vejam o placar, praia por praia -

Campeche145 + 110 + 520
Lagoinha Floripa 600+3.200
Barra da lagoa 1200
Santinho 650
Galheta Floripa 500
Gravatá Floripa 9000
Praia da Sepultura -  Bombinhas 615
Quatro Ilhas -  bombinhas 149
Estaleirinho -  BC 96
Praia da tainha - Bombinhas 700
Canto Grande - Bombinhas 36+ 260
Opa, O Lino foi 360 e o Boca 36+ 260 

TAINHAS & TARRAFAS

quinta-feira, 25 de junho de 2015

PEIXE PICADO E VARIADO


Diversas praias da ilha e do continente cercaram tainhas no dia de ontem, mas sempre pequenos lanços, que totalizaram pouco mais de uns 3 mil tainhas!
Na Praia da Daniela, 72 tainhas, Praia da Lagoinha do Norte, 254, Retiro dos Padres, 521,  Guarda do Embaú, 850,  e Galheta 1220!
No  Pântano do Sul, o bote "Mergulhão II", do Lauro, cercou com caça-de-malha cerca de 400 quilos de peixes.

MAR DE POETA


Manhã no Campeche

Então, por fim o sol nos veio
decisivo, todo posto em ouro
para o Campeche em devaneio
e o mar na pedra em estouro

em lindo alvoroço de espuma
que depois passeia pela areia
desta manhã que se arruma
no desenho de uma aquarela

com a aranha que faz a teia
e a rede que lá se resvala
a desovar tainhas na areia.


(Nano-poema de 
/ Fpolis./ 14.02.013)

RAINHAS BORDADAS

Foto do Nia Vasques

NA ESPERA E NA ESPREITA - MOÇAMBIQUE

RESGATANDO OS PINGUINS


Achou um pinguim nas areias da praia? Saiba como resgatá-lo

Com chegada do inverno, animais vem da Patagônia para o Litoral de SC.
É importante mantê-los aquecidos até a entrega a um órgão responsável.

Do G1 SC

Com o inverno, os pinguins costumam aparecer no Litoral catarinense. Muitos deles acabam nas areias das praias, fracos, e contam com a ajuda da população para poder sobreviver. Diferentemente do que se pensa pelo senso comum, é preciso mantê-los aquecidos até o encaminhamento a um órgão responsável.

"A gente tem aquela ideia que os pinguins vem da Patagônia [Argentina], uma região fria, mas na verdade eles sobem em direção ao Brasil em busca de alimentos e de água mais quente. Quando esses animais chegam para a gente eles estão debilitados, magrinhos, morrendo de frio", disse a veterinária Cristiane Koleniskovas.

A veterinária esclarece que jamais se deve colocar um pinguim no gelo ou geladeira. "O ideal é jogar uma toalha, um pano, sobre o animal. Segurá-lo. E colocá-lo em uma caixinha de papelão", complementa a veterinária.

O manusear do animal também é importante, tanto para segurança da pessoa que resgata quanto para o animail. "A gente pede para tomar cuidado com o bico dele. Mesmo ele estando fraquinho, ele pode bicar", ressalta.

Nos últimos 20 dias, o Centro de Triagem de Animais Silvestres, que fica dentro do Parque Estadual do Rio Vermelho, em Florianópolis, recebeu 28 pinguins. Entretanto, mesmo com todos os cuidados, apenas 10 sobreviveram.

EM POTO BELO - BOMBINHAS


MORTE NO MAR

Fotos: Edenice Rosa

Redes ilegais promovem massacre da vida selvagem no Litoral

As capturas de animais em redes fixas ilegais chegaram a um nível alarmante na região. As denúncias e as fotos dos animais, que chegam às praias já mortos, nas redes sociais, são quase que diárias. O episódio mais recente ocorreu esta semana em Porto Belo: pescadores artesanais recolheram 10 pinguins que haviam se enroscado em uma rede-feiticeira. Levados à praia, os bichinhos foram colocados um ao lado do outro sobre a areia.

É um massacre da vida selvagem que tem ficado impune por falta de estrutura de fiscalização. O Ibama Itajaí, responsável pela costa da região, não tem barco nem espaço para colocar o material apreendido. Os órgãos de meio ambiente municipais também parecem alheios à problemática: Porto Belo, por exemplo, também não tem barco. Bombinhas conseguiu fazer uma fiscalização preliminar na semana passada e recolheu uma rede, mas o barco da prefeitura é pequeno e não pode sair quando as condições do mar são ruins, como nesta semana.

Há duas semanas, um leitor filmou um resgate de um pinguim também em Porto Belo. Outros quatro morreram, presos numa rede ilegal.

Além dos pinguins, tartarugas também estão entre as vítimas contumazes das redes fixas. Uma vergonha. Preservar a vida no mar também é garantir os estoques no oceano. Uma situação como essa, além de criminosa, é uma enorme falta de bom senso.

( Do blog Guarda-Sol - http://wp.clicrbs.com.br/guarda-sol/)

quarta-feira, 24 de junho de 2015

DEU PEIXE



No final do dia, com a noite se instalando, chegou a informação via celular!
O Lauro, no bote "Agulhão II", havia cercado lá fora, perto das Ilhas Moleques do Sul,
cerca de 500 quilos de tainhas, na caça de malha!

A noite entrou e a camaradagem continuou na praia, esperando o Lauro pra despescar e desembarcar o peixe.
Essa é a terceira vez que os pescadores do Pântano pegam tainhas nesta safra - as outras duas foram do "Garoupa II".
Foto Fernando Alexandre

DE OLHO NO PEIXE!

Foto Oscar Rivas Beasley

MULHERES DO MAR


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"Pescar em si não é difícil. O difícil é separar o peixe da água!"

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Da Mah Galvão, pescadora de tainhas e outros peixes, lá de São Francisco do Sul!






TAINHAS MANÉS!




UFSC e Epagri contabilizam mais de cem mil tainhas criadas em cativeiro Pesquisa ultrapassou fase crítica da desova e trabalho [...] Veja mais em:http://ndonline.com.br/…/264730-experimento-de-criacao-de-t….



OS OLHOS DA VIEIRA


OS OLHOS AZUIS DA VIEIRA

Detalhe de um dos muitos ocelos de uma vieira. Eles registram as variações de luz em sua volta, e ao menor movimento suspeito, a vieira se fecha, ficando protegida em sua concha.

AS BALEIAS TAMBÉM MORREM...


Filhote de baleia é encontrado morto em praia de Florianópolis

Animal de 3,8 metros foi achado na Praia dos Ingleses nesta segunda(22).
Após coleta de material, carcaça será enterrada em terreno da prefeitura.

Do G1 SC

Um filhote de baleia foi encontrado morto na praia dos Ingleses, no Norte de Florianópolis, na manhã desta segunda-feira (22). A carcaça deve permanecer no local até que integrantes do Laboratório de Mamíferos Aquáticos (Labmaq) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da ONG R3 Animal terminem a retirada de material para estudo. Segundo a ONG, até as 14h a espécie não foi identificada.

Conforme a Polícia Militar Ambiental, o animal será enterrado a cerca de 3 km das areias da praia, em um terreno da prefeitura. "Os estudantes e a ONG retirarão todo o material necessário para exames. Nós isolamos a área para evitar contato de banhistas", disse o subtenente Marcelo Duarte, da PMA.

Segundo a veterinária Cristiane Kolesnikovas, da ONG R3, a provável causa da morte da baleia é por colisão contra embarcação, por um hematoma no lado esquerdo do corpo. A primeira suspeita foi que a espécie seria uma baleia jubarte. "Isso não se confirmou. Consultamos alguns biólogos do Instituto da Baleia Franca e ainda aguardamos a análise para identificação". 

A ONG R3 informou que a baleia é juvenil, tem 3,8 metros de comprimento e 1 m de largura. "O animal ingeriu camarões e peixes, sem saber a espécie ainda não é possível determinar a idade correta", conta Cristiane.

O animal se assemelha a uma baleia jubarte. De acordo com veterinário Milton Marcondes, diretor de pesquisa do Instituto Baleia Jubarte, que fica na Bahia, essas baleias costumam passar pela costa catarinense mais perto do final da temporada de inverno, em agosto. "Estamos tendo um inverno atípico. Já tivemos registros de encalhe também no Rio Grande do Sul, Argentina e Uruguai. O El Niño pode estar contribuindo para isso".

Ainda segundo Marcondes, as baleias jubartes filhotes não são tão pequenas como o exemplar encontrado em Florianópolis, pois medem cerca de 7 metros. "As que chegam à nossa costa [na Bahia] nasceram no ano passado. Esta [encontrada em Florianópolis] pode até ser de outra espécie]".

terça-feira, 23 de junho de 2015

NO TUITER...


No tuíter (@celso_vicenzi)

"Esta terça de vento Sul na Ilha trouxe tanto frio que tinha tainha negociando com pescador para cair na rede desde que fosse logo pra brasa."

OS MANÉS E AS TAINHAS!

Ixpia! Tem dosh de calça. Dúvido que sejam manés!Foto: Guto Kuerten / Agencia RBS

Saiba como as tainhas chegam ao nosso litoral na explicação de um manezinho

Coluna assinada pelos nativos Jorge Jr. e Rodrigo Stüpp será publicada todas as terças e sextas-feiras no jornal e no site da Hora de Santa Catarina

Rodrigo Stüpp e Jorge Jr.


Rapázi, tu visse o saragaço que deu ontem na Barra? Pegaram umas cinco mil tainhas na rede de arrasto. Vô te dizê-te: só tainha graúda, pra másh de dôsh quilos cada. Agora, tu que és um monxtro pra comer o peixe sabia que dá pra pescar na ida e na volta?

Mô sagrado, é simples: primeiro as tainhas vêm lá da Lagoa dos Patos. As que os gaúnchos não pegam lá na boca vêm pra SC. Mas tem algumas que ainda vão másh pra cima. Mas elas não seguem reto toda vida. Tem uma hora que fazem o balão e começam a descer digerim pro Súli. 

Outro paulaço

Pôsh foi isso que aconteceu na Barra, segundo o monxtro Xinho, que pegou um mundaréu de tainha em dois lanços.

– O peixe tá voltando, vindo do norte esperando o rebojo. Ontem à noite dei-le outro paulaço, de madrugada, era uma da manhã – disse ele pro nosso fotógrafo Guto Kuerten, que é guri bom, crescido ali por Tubarão, mas morador do sul da Ilha já fásh uma cara.

Tendêssi?

Agora, ixpia a explicação: – É normal agora, o peixe passou pro Norte, tá voltando o pro Sul pra esperar o vento sul e descer pro norte. Aí nós vamo sentá-le o pau aqui outra vez! 
Nós que somos mané já ficamos que nem dôsh mazanza tentando entender. Imagina os paulista e os gaúnchos?! É um nível avançado de manezês. Um dia a gente chega lá!

Foto: Marco Favero/ Agência RBS

Lugar medonho

Tá fazendo uma semana que a Câmara de Flonópsh aprovou a mudança da data de aniversário de Floripa. Tá 53 anos mais velha. Agora, vocêgi da secretaria de turismo poderiam deixar de guéri-guéri e tirar a estátua do fundador da cidade de onde tá, né? Tem mané que nunca viu, mas ela fica ali do lado do elevado Dias Velho (o que dá na ponte Colombo Salles) e da estação de esgoto da Casan, que de vez em quando tá uma fedentina. 

Pior: ninguém consegue chegar a pé ali porque nem faixa de segurança por perto tem. Me dish, isso é homenagem que se faça pro fundador da cidade? Fáshfavô! Falam tanto em valorizar o Centro, talicôza. Então, deveria ir ali pro Centro Histórico. Quê tu dísh?

Tinha laranja!

Com másh de 80 anos, leitor liga pra gente por causa da nota de trezontônti da Festa da Laranja, que a raça malina chama de festa da Cocada. Do tempo dos caminhos, segundo o quiridu, “de quando os dois manés da coluna não eram nem projeto de gente”, ali na Trindade era o ponto de encontro dos produtores. Tinha laranja e bergamota a dá com o pau. 

Pra tu teres ideia, faz tanto tempo que a festa foi criada que nem a Lei Áurea, que aboliu a escravatura, tinha sido assinada ainda. A cidade ainda se chamava Desterro e não tinha nem 20 mil moradores.


(Do HORA DE SANTA CATARINA -www.clicrbs.com.br)

domingo, 21 de junho de 2015

TAPETE DE LAGOSTAS


Reprodução/BBC

Crustáceos invadem praias da Califórnia e formam tapete de lagostim

Por BBC Brasil

Biólogos marinhos suspeitam que espécies foram carregados para as areias devido aquecimento das águas do Pacífico 


O balneário americano de San Diego, no Estado da Califórnia, foi "invadido" por milhões de espécimes de um tipo de lagostim.
Levados pela maré, os crustáceos de cor avermelhada formaram em algumas localidades um "tapete" com até 40cm de espessura.
O mais surpreendente é que a espécie em questão, o Pleuroncodes planipes, normalmente vive longe das praias e em grandes profundidades.

Biólogos marinhos suspeitam que os lagostins tenham sido carregados para as areias por conta do aquecimento das águas do Oceano Pacífico pelo fenômeno meteorológico conhecido como El Niño. Muitos estão morrendo e de acordo com relatos de banhistas há um cheiro insuportável nas praias.
Especialistas alertaram o público para não comer os lagostins, depois de vários relatos de que banhistas estariam coletando os animais. Embora não seja venenoso por si só, o Pleuroncodes planipes pode ter se alimentado de uma proliferação de algas tóxicas detectada na costa da Califórnia. 
(Leia tudo sobre no https://www.facebook.com/bbcbrasil?fref=ts)

PEIXE DE FÉ!


E escama bonita é mesmo de tainha! Ela tem a fotografia, a imagem de Nossa Senhora. Já viu, né? Tem a imagem perfeitinha. É o único peixe que tem a imagem de Nossa Senhora.

(Colaboração da  Ana Ferreira )

INVERNANDO...

Foto Mycchel Hudsonn Legnaghi / Agência São Joaquim Online

O que esperar de um inverno bipolar
Se as previsões meteorológicas se confirmarem, as temperaturas abaixo de zero não serão constantes na nova estação, que começa neste domingo. Enquanto setores lamentam a baixa nas vendas, outros comemoram

por Victor Pereira
victor.pereira@diario.com.br

Depois de alguns períodos prolongados de veranico, a volta dos casacos e botas às ruas animou quem gosta do frio que tradicionalmente marca Santa Catarina entre o fim de junho e os últimos dias de agosto. Mas se as previsões meteorológicas se confirmarem, as temperaturas abaixo de zero não serão constantes neste inverno, que começa oficialmente às 13h38min de domingo.

Com o fenômeno do El Niño predominando no período, a próxima estação até deve ter variações, ora com frio mais intenso, ora com temperaturas acima da média para a época. As ondas de ar polar, porém, serão bem mais curtas e, com isso, o clima se mantém mais ameno ao longo dos próximos meses. Nem a volta dos veranicos, mesmo em julho, é descartada

– Teremos massas de ar frio mais intensas em alguns momentos, mas ela serão menos frequentes e não vão durar muitos dias – indica a meteorologista da EpagriCiram, Laura Rodrigues.

O quadro geral aponta temperaturas e chuva acima da média na estação. Santa Catarina já observa uma prévia neste domingo, primeiro dia do inverno.

A previsão aponta chuva principalmente entre a tarde e a noite em boa parte dos municípios e nebulosidade no restante do Estado. O frio perde força e as temperaturas ficam mais agradáveis.

Prejuízos com o veranico

Embora considerado normal pela meteorologia, sendo registrado de tempos em tempos de acordo com variações comuns na climatologia, um inverno com essas características preocupa alguns setores da economia. Ainda mais depois que os veranicos de junho já resultaram em prejuízos a vários segmentos catarinenses, que precisam de condições climáticas mais bem definidas para garantir bons resultados. E o que também agrava o problema é a crise econômica que o Brasil atravessa, citada especialmente por setores que dependem do poder de compra dos consumidores.

Enquanto muitos lamentam, porém, outros tantos comemoram. Em determinadas áreas, como o turismo e a agricultura, a menor intensidade do frio é até bem vinda para assegurar a saúde financeira durante todo o ano.

*Colaborou Julia Ayres

(Do DIÁRIO CATARINENSE - www.clicrbs.com.br)

MAS DE QUEM É A FRAUDE?


Vento Forte: uma ventania tenta varrer a pesca artesanal no Brasil
Colônias à beira do mar, ribeirinhas, de lagunas e mangues, algumas existentes há várias gerações, são protagonistas do filme Vento Forte.

por Léa Maria Aarão Reis

Um litoral privilegiado em um país aquífero, uma extensão de costa oceânica com cerca de nove mil quilômetros, e mesmo assim o peixe, que deveria ser alimento de baixo custo para o bolso da população, é caro e não se encontra na mesa do brasileiro com a frequência nutricional desejada. Vinte e duas comunidades, algumas ancestrais, de mulheres e homens dedicados à pesca artesanal, no país, denunciam o que ocorre com o loteamento das nossas águas para as grandes corporações e pedem socorro. Elas correm o sério risco de desaparecer de vez e perderem a sua luta de David contra o modelo escolhido pelo governo, o do Golias das aquiculturas internacionalizadas. 

Colônias à beira do mar, ribeirinhas, de lagunas e mangues, algumas existentes há várias gerações, e que fazem parte da nossa cultura, são protagonistas do filme Vento Forte assim como as lideranças do MPP, Movimento de Pescadores e Pescadoras. A situação precária desses pescadores que “apenas querem trabalhar e sobreviver”, como dizem, é mostrada no modesto, mas muito bem costurado documentário de Patrícia Antunes, já exibido, embora rapidamente, em cinemas de Brasília, Manaus, Belém, Recife, Salvador e Rio de Janeiro. Em julho próximo, estará disponibilizado na íntegra pela internet, no youtube.

A produção foi realizada com esforço pelo Conselho Pastoral dos Pescadores e pela produtora Arte em Movimento e está sendo apresentado em diversos festivais que discutem o meio ambiente. 

Os pescadores e pescadoras entrevistados são as baianas Nega e Elionice. O cearense João, o Tita, e Martilene. Em Pernambuco, Lailson. No Pará, Josana e José Carlos. Em Minas, Josemar; e no Espírito Santo, Manuel Bueno. No Rio, Alexandre e em Santa Catarina, Mancha. Alguns, originários do Pontal do Paraná, outros da Lagoa de Queimados, ou de Laguna ou de Tatajeba, no Ceará. 

Todos denunciam a violação de seus direitos humanos, sociais, políticos e ambientais e de outros pescadores que vivem nas colônias próximas de Camaçari, por exemplo, ou do Porto de Aratu. Sua luta atual se faz através da Campanha Nacional em Defesa e Regularização dos Territórios das Comunidades Tradicionais Pesqueiras que começa a repercutir em outros países e no exterior. 

“As barragens, a criação de camarão em cativeiro, a especulação imobiliária contribuem para a proibição da pesca sem ao menos garantir um direito de consulta às comunidades tradicionais como pregam a convenção 169 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), da qual o Brasil é signatário, e o Decreto 6040/2007 que trata dos povos e comunidades tradicionais", diz Maria José Pacheco, secretária executiva do Conselho Pastoral dos Pescadores.

Os conflitos e ameaça ao território aumentam todos os dias por parte das novas aquiculturas determinadas para áreas onde os pescadores tradicionalmente atuam. “Este ano, o Ministro Helder Barbalho tem visitado os governadores para facilitar o processo de licenciamento dessas aquiculturas,” diz Maria José. 

O aumento do número de grandes portos, hidrelétricas previstas para o rio Tapajós e a mineração no mar são algumas das ameaças que esmagam essas pequenas colônias e deprimem os direitos dos pescadores. No litoral sul, a pesca industrial explora pescadores e pescadoras – alguns vivendo situação de trabalho precário e análoga a trabalho escravo. 

São inúmeros os conflitos no Iguape, na Jureia, no entorno de Cananeia e na divisa com as comunidades do Paraná. “Aqueles que procuram defender o meio ambiente são perseguidos porque onde há comunidades pesqueiras são mantidos recursos naturais, manguezais e matas ciliares.”

Denuncia-se também a crescente dificuldade de acesso ao RGP - Registro Geral da Pesca-, a chamada ‘ carteira de pescador’, permissão para pescar que comprova a atividade e garante o acesso a direitos previdenciários e trabalhistas, previsto na lei previdenciária.

“Somos talvez figuras indesejáveis para este modelo de desenvolvimento baseado na concentração, na destruição violenta da natureza e das comunidades que vivem em torno delas. A TAUS (Termo de Autorização de Uso Sustentável) tem conferido alguma segurança às comunidades, nas áreas que são da união, mas ocupadas tradicionalmente pelos pescadores artesanais. No entanto, são poucos os avanços diante das ameaças.” %u228%u228

Enquanto pouco se fala sobre a morte da pesca artesanal no Brasil e os grandes cargueiros alemães, da Thyssen e da Krupp trabalham, na nossa costa, em atividades aquíferas vigiadas por seguranças portando armas (como mostra o filme) e afastando os frágeis barcos da pesca artesanal; enquanto pescadores artesanais perdem todos os seus bens, e o cheiro de amônia, em certas noites (como também mostra Vento forte) envenena o ar que respiram crianças, velhos e adultos nas comunidades vizinhas das grandes empresas multinacionais; enquanto isto, há dias atrás, em Belém, o titular do Ministério da Pesca e Aquicultura empenhou a palavra do governo federal em relação ao seguro-defeso que garante a proteção do verdadeiro pescador: “Aqueles que dependem do benefício são a prioridade do governo; não vamos admitir fraudes”, garantiu.

Mas de quem é a fraude?

( Do http://cartamaior.com.br/)

DEU PEIXE!

Fotos Andréia Ribeiro

Mestre Ardonso, trabalhando no "Garoupa II", cerca pela terceira vez esse ano!
Ontem, foram mais 300 quilos de tainhas!
O Lauro, do bote "Agulhão" também cercou lá fora, na caça-de-malha!