quinta-feira, 25 de junho de 2015

MAR DE POETA


Manhã no Campeche

Então, por fim o sol nos veio
decisivo, todo posto em ouro
para o Campeche em devaneio
e o mar na pedra em estouro

em lindo alvoroço de espuma
que depois passeia pela areia
desta manhã que se arruma
no desenho de uma aquarela

com a aranha que faz a teia
e a rede que lá se resvala
a desovar tainhas na areia.


(Nano-poema de 
/ Fpolis./ 14.02.013)

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