“...Quando os pescadores chegaram na praia com as tainhas do dia, uma mulher que estava passando pediu um peixe para matar a fome. Os pescadores negaram, alegando que haviam apanhado poucos e que eles iam ser divididos. Diante da negativa, ela rogou uma praga, dizendo que na safra do ano seguinte haveria de "aparecer tantos peixes quantos grãos de areia existiam na praia".
O fato teria acontecido no início do século passado em Ponta das Canas, no Norte da Ilha, gerando muitos comentários entre os poucos moradores. Afinal, ninguém conhecia a senhora que havia pedido o peixe, e nem mesmo seu nome era conhecido. O mais intrigante é que assim como apareceu, sumiu, deixando apenas preocupações entre os mais supersticiosos.
Esses temores aumentaram com a proximidade da safra da tainha do ano seguinte. Lá pelo final do mês de junho, no início de uma manhã fria, mas com muito sol e quase nenhum vento, o vigia agitou a bandeira, indicando a aproximação de um enorme cardume.
"Apareceram umas 500 mil tainhas na praia. O que deu o pessoal comeu no dia, ou então escalou. O sal que tinha nas vendas foi todo. O resto ficou lá e foi enterrado", garante Manuel Teotônio da Silva, 95 anos.
Lenda ou não, Manoel Laurindo, como é chamado por causa do nome do pai, garante que levou algumas tainhas para casa. "Eu era pequeno e carreguei o peso que consegui agüentar", recorda.
Nascido na localidade e casado desde 1933 com Cândida Maria, 91 anos, também nativa de Ponta das Canas, Manoel Laurindo cresceu ouvindo lendas e casos, alguns envolvendo o aparecimento de monstros e assombrações - como a do Boitatá...”
O fato teria acontecido no início do século passado em Ponta das Canas, no Norte da Ilha, gerando muitos comentários entre os poucos moradores. Afinal, ninguém conhecia a senhora que havia pedido o peixe, e nem mesmo seu nome era conhecido. O mais intrigante é que assim como apareceu, sumiu, deixando apenas preocupações entre os mais supersticiosos.
Esses temores aumentaram com a proximidade da safra da tainha do ano seguinte. Lá pelo final do mês de junho, no início de uma manhã fria, mas com muito sol e quase nenhum vento, o vigia agitou a bandeira, indicando a aproximação de um enorme cardume.
"Apareceram umas 500 mil tainhas na praia. O que deu o pessoal comeu no dia, ou então escalou. O sal que tinha nas vendas foi todo. O resto ficou lá e foi enterrado", garante Manuel Teotônio da Silva, 95 anos.
Lenda ou não, Manoel Laurindo, como é chamado por causa do nome do pai, garante que levou algumas tainhas para casa. "Eu era pequeno e carreguei o peso que consegui agüentar", recorda.
Nascido na localidade e casado desde 1933 com Cândida Maria, 91 anos, também nativa de Ponta das Canas, Manoel Laurindo cresceu ouvindo lendas e casos, alguns envolvendo o aparecimento de monstros e assombrações - como a do Boitatá...”
(Fragmento de reportagem de Celso Martins, publicada em “A Notícia” em 14/o3/2000)
Conheça mais no http://sambaquinarede2.blogspot.com
5 comentários:
Que lindo que está este blog.
Parabéns, da sobrinha coruja.
Ale
Que lindo que está este blog.
Parabéns, da sobrinha coruja.
Ale
Que lindo que está este blog.
Parabéns, da sobrinha coruja.
Ale
adorei o blog, gente, voces são mesmo demais!!!!
abraços
?Tony /alano
Obrigada a todos!!!
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