úúúú !!!

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

MULHERES NO MAR




Por Ângela Bastos

Pescadeiras como sinônimo de pescadoras. Assim se definem as mulheres que vivem da pesca artesanal em Santa Catarina. No vocabulário delas, a palavra ganha a mesma terminação de outros ofícios, como parteira, benzedeira, cozinheira. São elas as protagonistas desta reportagem multimídia, que mostra como é profunda a presença feminina nos mares catarinenses.

* À partir de amanhã, terça-feira, publicaremos diariamente a matéria multimídia da repórter Ângela Bastos originalmente produzida e veiculada no Diário Catarinense e  no Jornal do Almoço da NSC TV sobre as mulheres na pesca artesanal em Santa Catarina!  
Postado por .................................................................... às 00:05 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores: Mulheres do Mar

A VOZ DO MAR


na nave língua em que me navego
só me navego eu nave sendo língua
ou me navego em língua, nave e ave.
eu sol me esplendo sendo sonhador
eu esplendor espelho especiaria
eu navegante, o anti-navegador
de Moçambiques, Goas, Calecutes,
eu que dobrei o Cabo da Esperança
desinventei o Cabo das Tormentas,
eu desde sempre agora nunca mais
cultivo a miração das minhas ilhas.
eu que inventei o vento e a Taprobana,
a ilha que só existe na ilusão,
a que não há, talvez Ceilão, sei lá,
só sei que fui e nunca mais voltei
me derramei e me mudei em mar;
só sei que me morri de tanto amar
na aventura das velas caravelas
em todas as saudades de aquém-mar.


(Geraldo Carneiro)
Postado por .................................................................... às 00:04 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores: Mar de Poeta

TEMPO, TEMPO...


Se o galo, na madrugada 
Canta longo e sonoroso 
Vem muito clara a manhã 
E um dia de sol radioso
(Dito popular registrado por A. Seixas Neto)
Postado por .................................................................... às 00:02 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores: Mar de Crenças Dizem que

DANDO NOME

A imagem pode conter: atividades ao ar livreVia Paulo Goeth

Postado por .................................................................... às 00:00 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores: mar de pescador embarcações

domingo, 29 de setembro de 2019

MAR DE TODOS


51 baleias-franca, golfinhos, leões e lobos marinhos são avistados no Litoral Sul de SC

Animais marinhos foram vistos durante monitoramento aéreo realizado entre Florianópolis e o município gaúcho de Torres (RS)

Por Redação DC
nsctotal@somosnsc.com.br

Por meio de monitoramento aéreo, foi possível avistar 52 baleias-francas, uma baleia-de-bryde, dois grupos de golfinhos e seis pinípedes (lobos ou leões marinhos) na região entre Florianópolis e o município gaúcho de Torres (RS). 

Os animais marinhos foram avistados por dois biólogos e um oceanógrafo do Programa de monitoramento de cetáceos do Porto de Imbituba, durante o segundo sobrevoo da temporada no Litoral Sul do Brasil realizado nesta quinta-feira (27) — primeiro aconteceu em junho. 

Das 52 baleias-franca, 51 estavam na Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia Franca localizada em território catarinense. A maior concentração pode ser vista em Garopaba e em Imbituba, no Litoral Sul do Estado, onde havia 12 e 19 baleias, respectivamente. No grupo, foi possível identificar 25 pares de fêmeas acompanhadas de seus filhotes e outras duas adultas.

Além delas, os visitantes eram formados também por dois grupos de golfinhos, seis penípedes — lobos ou leões marinhos — e uma baleia de bryde, uma espécie comum de se encontrar na costa brasileira, que pode chegar a medir 16 metros e pesar 40 toneladas.

— Todos os animais avistados são catalogados por meio de fotografia das calosidades que elas têm em cima da cabeça, que são únicas para cada animal, como se fosse uma digital — conta Gilberto Ougo, oceanógrafo da empresa Acquaplan, contratada para executar o serviço. O último sobrevoo da temporada está previsto para novembro.
Foto: Programa de monitoramento de cetáceos do Porto de Imbituba

Número recorde foi visto em 2018

Ano passado, 273 baleias foram avistadas neste mesmo período. Em setembro de 2017, 49 baleias-francas foram vistas. Em novembro deve ser realizado o último sobrevoo da temporada.

— O número de baleias avistado neste sobrevoo está dentro do previsto para esta temporada em função do ‘boom’ reprodutivo constatado em 2018. Já sabemos que a disponibilidade de alimento na Antártida tem relação com a quantidade de baleias que vêm para o Brasil. Por isso temos observado estas flutuações no número de baleias, e até mesmo um aumento no intervalo reprodutivo da espécie, de 3 para 4 anos em alguns casos — avalia Karina Groch, diretora de pesquisa do Instituto Australis. 

Entre julho e novembro, a espécie utiliza o litoral de Santa Catarina para acasalar, procriar e amamentar sua cria, o que torna a região a principal área de concentração reprodutiva de baleias-francas na costa brasileira. 

O programa de monitoramento é realizado há 11 anos pelo Porto de Imbituba. Além do monitoramento aéreo, o programa conta também com a observação terrestre durante a temporada, nas praias da Ribanceira e do Porto, em Imbituba. 
Foto: Programa de monitoramento de cetáceos do Porto de Imbituba

Postado por .................................................................... às 00:26 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores: Mar de Baleias Baleia Franca

PORQUE HOJE É DOMINGO...




ASSADAS, COM LIMÃO E ERVAS...

Ingredientes
- 1 anchova inteira, com pele e sem barrigada - salsinha e cebolinha picada a gosto - suco de 1 limão - cebola picada a gosto - sal grosso - folhas de louro a manjericão picados a gosto
Modo de Preparo
1º - Com o auxílio de uma faca ou garfo, faça furos na pele da anchova inteira, com pele e sem barrigada ). 2º - Depois passe pelo peixe (por dentro e por fora) salsinha, cebolinha, suco de limão, cebola picada, sal grosso e folhas de louro e manjericão picados a gosto. 3º - Embrulhe bem a anchova no papel alumínio, fazendo 2 camadas e fechando bem os lados para vedar bem de tal forma que não entre e nem saia ar. 4º - Coloque a anchova temperada e embrulhada numa grelha de churrasqueira e deixe-a assar por 40 minutos a 1 hora (OBS: vire a anchova depois de +/- 20 minutos para assar dos dois lados). 5º - Retire o papel alumínio e se preferir, retire a pele da anchova, passando levemente o garfo sobre o peixe.
O MOLHO
INGREDIENTES:
- 1 xícara (chá) de azeite - sal grosso - suco de 1 limão - ervas a gosto (folhas de louro, tomilho, manjericão, sálvia, salsinha e cebolinha)
MODO DE PREPARO:
Numa tigela, misture azeite, sal grosso, suco de limão e ervas a gosto (folhas de louro, tomilho, manjericão, sálvia, salsinha e cebolinha). Sirva junto com o peixe assado.
Postado por .................................................................... às 00:16 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores: Mar de Sabores

OLHANDO ILHAS, ESPERO...

Do Paulo Goeth

Postado por .................................................................... às 00:13 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores: Mar de Olhares

MAR DE KATSUSHIKA HOKUSAI

Katsushika Hokusai (1760–1849)
Postado por .................................................................... às 00:03 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores: Mar de Olhares

EMPROADA...

Foto Fernando Alexandre

Postado por .................................................................... às 00:02 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores: Mar de Olhares

sábado, 28 de setembro de 2019

AQUECIMENTO DAS ÁGUAS

MANUEL PLANELLES

Aumento do nível do mar acelerou e já é incontrolável, advertem especialistas da ONU

IPCC prognostica uma multiplicação dos fenômenos extremos vinculados ao aquecimento dos oceanos

É incontrolável e está se acelerando. O aumento do nível do mar disparou por causa do degelo nos extremos norte e sul do planeta, conclui o IPCC, o painel de cientistas que, sob o guarda-chuva da ONU, analisa os impactos da mudança climática geradas pela ação do homem. Os gases de efeito estufa emitidos pelo ser humano até agora fazem que o degelo e o aumento do nível do mar continuem além deste século, conclui o IPCC em um relatório apresentado nesta quarta-feira.

O dilema que esta geração enfrenta agora tem a ver com o tamanho da hipoteca —que também inclui fenômenos meteorológicos extremos mais frequentes, ameaça à segurança alimentar e impactos na biodiversidade— que deixará para as futuras gerações. Que seja uma carga menor, destacam os especialistas, dependerá da rapidez com que a humanidade pare de emitir esses gases que superaquecem o planeta e estão vinculados principalmente aos combustíveis fósseis. Ao apresentar o relatório, Hoesung Lee, presidente do IPCC, conclamou os países a reduzirem suas emissões de gases, para que os impactos, embora não possam mais ser eliminados, pelo menos sejam atenuados e se tornem "mais manejáveis para as pessoas mais vulneráveis". Porque, como destaca o IPCC, "as pessoas mais expostas e vulneráveis são frequentemente aquelas que contam com menor capacidade de resposta".

Esse dilema geracional, apresentado em um relatório especial do IPCC, chega numa semana intensa na batalha contra a mudança climática. Depois das gigantescas manifestações estudantis de 20 de setembro e da cúpula da ONU da última segunda-feira em Nova York, espera-se na sexta-feira um grande protesto global contra a inação frente ao aquecimento. O relatório especial do Painel Intergovernamental para a Mudança Climática sobre o aquecimento e os oceanos é parte de uma série de análise temáticas. Este grupo internacional de especialistas revisa e compila o conhecimento sobre a mudança climática partindo dos estudos científicos publicados. Nesta ocasião participaram mais de 100 autores de 36 países, que revisaram 7.000 publicações.

"O aumento do nível do mar se acelerou devido ao aumento combinado da perda de gelo das camadas da Groenlândia e da Antártida", conclui o estudo. A perda de gelo na Antártida por causa do aumento da temperatura no período entre 2007 e 2016 triplicou com relação à década anterior; na Groenlândia, duplicou.

Esse degelo acelerado levou a uma taxa de aumento do nível do mar também mais rápido, até 2,5 vezes mais veloz na última década em relação à média do século passado. Mas as projeções do relatório falam de um problema que se agravará, mesmo que seja cumprido o Acordo de Paris, que determina que o aumento médio da temperatura do planeta não deve superar os dois graus em relação aos níveis pré-industriais. No cenário mais otimista, com esse limite em dois graus estipulado em Paris, o IPCC prognostica um aumento do nível do mar de 43 centímetros até 2100 (entre 1902 e 2015 foi de 16 centímetros). No cenário mais adverso, em que as emissões continuem crescendo como até agora, a elevação do nível do mar chegaria a 84 centímetros e poderia superar um metro. Além disso, durante os próximos séculos esse ritmo continuará ganhando velocidade e intensidade.

A análise destaca os "perigos relacionados ao clima" que ameaçam as populações costeiras: ciclones tropicais, níveis extremos do mar, inundações e perda de gelo. E recorda que nas zonas costeiras baixas vivem atualmente cerca de 10% da população mundial (680 milhões de pessoas). Além disso, 65 milhões de outras pessoas habitam pequenos Estados insulares. E quase outros 10% da população (670 milhões) vivem em regiões de alta montanha, outra das áreas analisadas no relatório.
Aumento de eventos extremos

Esses quase 1,5 bilhão de indivíduos estão na zona vermelha dos impactos climáticos relacionados aos oceanos e à água. São impactos que ocorrem, por exemplo, pela combinação do aumento do nível do mar com tormentas ou ciclones. O relatório alerta que até 2050 "os eventos extremos do nível do mar", até agora considerados excepcionais, que costumavam ocorrer uma vez a cada século, irão se tornar habituais e ocorrerão "pelo menos uma vez por ano" em muitos lugares do planeta. "Especialmente em regiões tropicais", embora também em zonas como a mediterrânea. O IPCC prognostica, além disso, uma maior frequência das ondas de calor marítimas e dos eventos extremos do El Niño e La Niña.

O estudo analisa também as ações de adaptação (fundamentalmente investimentos) necessárias para enfrentar a elevação do mar, que pode engolir cidades costeiras. E explica que esses investimentos podem ser rentáveis para as áreas urbanas densamente povoadas (Nova York, por exemplo, tem um plano para investir dez bilhões em defesas). Mas é muito difícil que áreas rurais e mais pobres, como os pequenos Estados insulares, possam arcar com isso.

O problema não é só o aumento do nível do mar. Associados aos fenômenos meteorológicos há também a elevação da temperatura da água – que desde 1970 subiu sem cessar – e outros problemas decorrentes da mudança climática. A análise mostra que durante o século XXI os oceanos alcançarão "condições sem precedentes" pelo aumento da temperatura, uma maior acidificação e a diminuição do oxigênio. Isto terá um impacto, por exemplo, na pesca, o que afetará "os meios de vida e a segurança alimentar" das comunidades que dependem dos recursos marítimos para sobreviver.

"As populações de peixes se moverão em direção aos polos para localizar suas temperaturas preferidas; isto afetará particularmente os países tropicais em termos de pesca, mas na Europa vimos a cavala e o bacalhau já se afastando para o norte", explica por e-mail o professor de Biologia Alex Rogers, da Universidade de Oxford. "Os peixes também se tornam menores à medida que aumentam as temperaturas", acrescenta esse especialista, referindo-se aos efeitos para a indústria pesqueira.
Acidificação dos oceanos

Entre 20% e 30% do dióxido de carbono emitido pelo homem foi absorvido pelos oceanos desde 1980, algo que deverá aumentar durante este século. Ao absorver mais CO2 "o oceano experimentou uma crescente acidificação" e ocorreu "uma perda de oxigênio". "A mudança climática está impactando os oceanos não só no aumento do nível do mar", observa Gladys Martínez, membro da Associação Interamericana para a Defesa do Ambiente (AIDA). "O oceano está colapsando, e o tempo está se esgotando para nós", alerta esta especialista, que pede mais atenção também aos efeitos da perda de biodiversidade. O relatório do IPCC observa, por exemplo, o alto risco a algumas espécies e ecossistemas sensíveis, como os corais.
Impactos nas geleiras

A perda das geleiras também influi no aumento do nível do mar. Mas, além disso, tem consequências além das costas. Essa perda representa, segundo o IPCC, uma alteração da “disponibilidade e qualidade da água doce", que tem implicações na agricultura e na produção de energia hidrelétrica.

Outro dos fenômenos analisados é o desaparecimento do permafrost (a camada de solo permanentemente congelado) devido ao aquecimento. Os especialistas prognosticam que ele continuará diminuindo, e que isso, por sua vez, permitirá a liberação dos gases do efeito estufa que vinham sendo guardados nesse tipo de terreno.

Todas estas mudanças longe da costa levarão a um aumento significativo dos incêndios florestais durante o século XXI na maioria das regiões de tundra e boreais, e também em algumas regiões montanhosas, adverte o IPCC.

(Do https://brasil.elpais.com/brasil/)
Postado por .................................................................... às 00:06 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores: Mar Vivo Meio ambiente

MAREGRAFIAS

Foto Fernando Alexandre
As escritas do mar!
Postado por .................................................................... às 00:05 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores: Maregrafias

REUNIÃO DE PAUTA

Fotos Fernando Alexandre

Célio Carestia, Xuxú e Capitão Ademir!
Pântano do Sul

Postado por .................................................................... às 00:05 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores: Trabalhadores do mar

SÓ TRANSATLÂNTICOS

Novo porto para transatlânticos em Balneário Camboriú deve gerar mais de 6 mil empregos e ter um custo de mais de R$ 300 milhões – Divulgação/ND

Novo porto em Balneário Camboriú será o primeiro exclusivo para transatlânticos no Brasil

Novo porto de Balneário Camboriú deverá gerar mais de 6 mil novos empregos e movimento de cerca de R$ 2 bilhões na economia do país

THOMÁS GARCIA


O novo terminal de passageiros para embarque em transatlânticos, que será construído em Balneário Camboriú, será o primeiro com terminal exclusivo para cruzeiristas do Brasil.

Já existem portos exclusivos para passageiros no país, tanto públicos quanto privados, mas nenhum exclusivo para cruzeiristas.

O Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, assinou nessa quarta-feira (25) a portaria que autoriza a construção do novo porto.

A operação será feita pela empresa PDBS (Ports Developed By Shiphandlers Participacoes Ltda) e o novo porto se chamará BC Port.

André Guimarães Rodrigues, presidente da PDBS, afirmou que será também o primeiro porto nos moldes aeroportuários do Brasil.
Leia também:
Florianópolis ficará mais uma temporada fora da rota dos cruzeiros
Balneário Camboriú obtém contrato para porto de transatlânticos

“Será uma IPTur (Instalação Portuária de Turismo) e será a primeira instalação portuária nos moldes aeroportuários do país. O espaço contará com lojas, restaurantes, hotéis, área de check-in, alfândega e também postos da polícia e receita federal”, adiantou o empresário.

O contrato de concessão do porto é válido por 25 anos, com a possibilidade de prorrogação por mais 25. O contrato já passou a ter validade a partir do momento da assinatura, nessa quarta-feira.
Obras e início das operações

A expectativa presidente da PDBS é que, dentro de seis meses, seja regularizada toda a documentação necessário para o início das obras do porto.

Entretanto, o início das operações levará um pouco mais de tempo. Depois de regularizadas todas as questões burocráticas, a expectativa é que as obras levem 30 meses para serem concluídas.

Para o início das operação, a previsão é o prazo de 36 meses, contando a partir de agora.
Expectativa de crescimento

De acordo com o Ministério do Turismo, há uma expectativa de crescimento de mais de 60% no número de turistas cruzeiristas no Brasil.

Dados da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos apontam que, na temporada 2018/2019, o país recebeu 462,3 mil cruzeiristas.

A expectativa é que, com o novo porto de Balneário Camboriú, mais 300 mil turistas sejam atraídos para a costa brasileira.

Em relação ao impacto econômico, há uma previsão de crescimento de 100% em relação aos números da temporada 2018/2019, quando houve uma movimentação de R$ 2,083 bilhões.

O Ministério do Turismo estima que o novo porto, e os novos 300 mil turistas, irão movimentar mais de R$ 2 bilhões na economia do Brasil.
Rota de turismo do Mercosul

Atualmente o Brasil possuí sete navios que passam pela costa em cruzeiros turísticos.

O presidente da PDBS, assim como o Ministério do Turismo, estimam que com o BC Port mais cinco navios passem pelo país, na rota do Atlântico Sul.

A localização geográfica de Balneário Camboriú e do novo porto, localizados estrategicamente entre Santos/Rio e Buenos Aires/Montevideo, deverá contribuir para o crescimento do turismo.

O crescimento no número de navios turísticos, totalizando 12, também fará com que Balneário Camboriú passe a fazer parte da rota de navios do Mercosul.

A rota já conta com Punta del Leste e Montevideo, no Uruguai, e Buenos Aires e Patagônia, na Argentina.
Investimento e novos empregos

Para o empresário André Guimarães, o custo total da obra de construção do BC Port é estimado em R$ 318 milhões.

O investimento no porto será 100% privado e a PDBS já está trabalhando e consolidando parcerias com mais cinco empresas responsáveis pelos recursos e garantias para a obra.

Além disso, o Ministério do Turismo trabalha e se articula para a construção de mais 14 portos no mesmo modelo de Balneário Camboriú.

“Paralelamente ao nosso projeto, o Ministério do Turismo junto ao BNDS (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) está disponibilizando uma linha de financiamento específica para esse tipo de instalação portuária. A pretensão é de mais 14 portos no modelo proposto no Brasil. Têm premissas similares às instalações aeroportuárias, como também é o nosso projeto”, destacou André.

Além do investimento de mais de R$ 300 milhões para tirar a obra do papel, a expectativa da PDBS é de gerar mais de 6 mil vagas de emprego. Seriam 1.200 empregos diretos e cerca de 5.000 empregos indiretos.

(Do https://ndmais.com.br/)
Postado por .................................................................... às 00:03 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores: Mar de Navegadores Navegantes

ÁGUAS PASSADAS

Foto Fernando Alexandre
Águas e cores se passam, passam, se viram e viram aquarelas marinhas!
Postado por .................................................................... às 00:02 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores: mar de pescador embarcações

PÉ NA TRILHA

Projeto foi contemplado no Programa de Incentivo à Inovação, da Prefeitura de Florianópolis

Aplicativo dá informações sobre as trilhas de Florianópolis!

Já está disponível para ser baixado o aplicativo Floripa Hike, idealizado para mapear as trilhas da cidade e promover o turismo ecológico da Ilha. O evento realizado na última sexta-feira (20), no Floripa Shopping, contou com a presença da Prefeitura de Florianópolis por meio da FLORAM (Fundação Municipal do Meio Ambiente de Florianópolis).

O aplicativo conta com fotografias, informações sobre distância, tempo de percurso, níveis de dificuldades, além de uma ferramenta interativa para o turista saber qual trilha se encaixa no seu perfil, chamada de Hiker. Outra função importante é a possibilidade de reportar algum problema diretamente para a Prefeitura, tais como presença de lixo, erosões, desmatamentos e queimadas. Inicialmente 10 roteiros foram disponibilizados.

Para Cid Neto, Chefe de Divisão de Administração das Unidades De Conservação de Florianópolis, o aplicativo é um sonho realizado do Programa Roteiros do Ambiente (PRA), que também mapeia as principais trilhas da cidade – “Ter um espaço de divulgação das nossas trilhas e caminhos de modo qualificado, objetivo e fidedigno era uma vontade antiga do PRA. O aplicativo caiu como uma luva, ou melhor, uma meia, para melhor calçar as botas dos trilheiros que visitam nossa cidade em busca dos atrativos e beleza naturais”.

O Floripa Hike é um projeto contemplado no Programa de Incentivo à Inovação, da Prefeitura de Florianópolis, com apoio do Floripa Shopping e auxílio institucional do Programa Roteiros do Ambiente – PRA.

Roteiros disponíveis atualmente

• Trilha do Gravatá: localizada no leste da Ilha
• Caminho da Costa da Lagoa: percorre a orla oeste da Lagoa da Conceição
• Trilha da Boa Vista: Localizada no interior do Monumento Natural Municipal da Galheta
• Trilha do Morro das Aranhas: Principal acesso ao topo do antigo Morro das Flechas, próxima ao Santinho
• Trilha do Morro do Rapa: Liga a praia da Lagoinha de Ponta das Canas à praia Brava
• Trilha Do Poção: Situada no Parque Natural Municipal do Maciço da Costeira
• Caminho do Morro do Lampião: Principal acesso à Pedra do Urubu, um dos mirantes naturais mais famosos da cidade
• Trilha da Lagoinha do Leste: Parte no Pântano do Sul seguindo em meio à Mata Atlântica
Postado por .................................................................... às 00:00 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores: Caminhos

sábado, 21 de setembro de 2019



"A formiga quando quer se perder cria asa."
(Dito popular)
Postado por .................................................................... às 00:05 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores: Mar de Crenças Dizem que

TEMPO DE SARDINHAS


Sardinhas assadas no forno

Ingredientes
Número de doses: 6
1 kg de sardinhas
1 cebola
alho
coentros
azeite
sal
farinha de trigo para passar

Preparação 
Temperar e amanhar as sardinhas com sal meia hora antes de as preparar. 
Num refractário coloque a cebola em rodelas, o alho e os coentros e regue com azeite. 
De seguida passar as sardinhas por farinha e colocar no tabuleiro e regar com azeite novamente. 
Vai ao forno a 200ºC até ficarem douradas.

(Do https://pt.petitchef.com/)
Postado por .................................................................... às 00:04 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores: Mar de Sabores

RESTOLHOS

Foto Fernando Alexandre
Na praia, o que sossobra da lida das marés...
Postado por .................................................................... às 00:04 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores: Restolhos

HAVER BALEIAS

Foto Pedro Castilho

Turismo embarcado de baleias franca foi liberado

O Turismo embarcado de observação de baleias (TOBE) na Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca está liberado, conforme decisão provisória do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4,) divulgada hoje (20).

De acordo com decisão a autorização é temporária para um período de trinta dias, enquanto a baleia franca ainda estará no litoral sul de Santa Catarina, com o acompanhamento pelo ICMBio.

"É imprescindível a realização de pesquisas científicas com objetivo de avaliar os impactos da utilização de embarcações para observação de baleias para, além do nível de ruídos subaquáticos, o comportamento das baleias franca antes, durante e após a aproximação das embarcações, para determinar como a atividade afeta o cotidiano dos animais, que buscam as enseadas da APA da Baleia Franca para terem seus filhotes e os amamentar", afirmou a desembargadora Vânia Hack de Almeida .
O ICMBio afirma que todas as condicionantes exigidas para o fim de autorizar o TOBE foram cumpridas, como os estudos, plano de manejo e autorização do órgão ambiental estadual para a atividade (IMA).

"A idéia é focar no monitoramento da atividade e subsidiar o processo. Na próxima semana estaremos nos reunindo com as operadoras para planejamento das atividades", afirma a chefia da APA da Baleia Franca.
A retomada da atividade nesta temporada de 2019 inclui os seguintes critérios adotados pela APA da Baleia Franca: Portaria que regulamenta a atividade do TOBE (nº1112, de 17/12/2018), Plano de Normatização, Monitoramento, Fiscalização e Controle da Atividade e uma Nota Técnica (nº20/2017), que descreve o método científico que será empregado para avaliar o impacto da atividade sobre as baleias.

Essa nota técnica foi elaborada pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Aquáticos (CMA/ICMBIO) com o método para avaliar potenciais impactos do TOBE sobre as baleias.

Consiste no monitoramento do comportamento das baleias na presença e na ausência de embarcações de turismo através de ponto fixo em terra com a utilização de Teodolito. Este método é considerado um dos mais eficazes para avaliar o impacto das embarcações sobre os cetáceos, pois permite identificar mudanças no padrão comportamental e de movimentação das baleias.

Plano de Fiscalização:
Em 2016 o Plano de Normatização, Monitoramento, Fiscalização e Controle da Atividade do TOBE foi elaborado pela equipe de fiscais da APABF/ICMBIO com o propósito de prevenir infrações ambientais e promover uma atividade de turismo embarcado com o mínimo impacto ao ambiente e à baleias.
(Do https://www.laguna.sc.gov.br/)
Postado por .................................................................... às 00:00 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores: Mar de Baleias Baleia a Vista

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

DANDO NOME...

Foto Fernando Alexandre
Postado por .................................................................... às 00:38 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores: mar de pescador embarcações

OLHANDO ILHAS, ESPERO...

Olhar, ilha e clique do Paulo Goeth


Postado por .................................................................... às 00:33 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

SEM VENENO?

Câmara de Vereadores de Florianópolis aprova projeto que proíbe uso de agrotóxicos- Anderson Coelho/ND


Câmara de Vereadores aprova projeto que proíbe uso de agrotóxicos em Florianópolis

Projeto ainda depende de nova aprovação no Plenário e depois segue para a sanção do prefeito Gean Loureiro

O projeto ainda depende de nova aprovação no Plenário e depois segue para a sanção do prefeito Gean Loureiro. A segunda votação será na segunda-feira (23).

O projeto de lei define como Zona Livre de Agrotóxico a produção agrícola, pecuária, extrativista e as práticas de manejo dos recursos naturais na Capital. O autor do projeto, o vereador Marquito (PSOL) destacou que a intenção é fomentar o desenvolvimento dos setores econômicos voltados para a produção e a comercialização de produtos agroecológicos e orgânicos, contribuindo para a segurança alimentar e nutricional.

O fato de Florianópolis não contar com um setor de produção agrícola economicamente representativo facilitou o trâmite do projeto sem que houvesse uma oposição de setores ligados à atividade. O último Censo Agropecuário, de 2017, identificou 208 estabelecimentos rurais na cidade, dos quais quatro declararam usar agrotóxicos em suas produções.


(Do https://ndmais.com.br/)
Postado por .................................................................... às 00:32 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores: Mar Vivo Meio ambiente

NOTURNA

Foto Fernando Alexandre



Postado por .................................................................... às 00:31 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores: mar de pescador embarcações

MORTE NO MAR


Baleia Mink-anã encalha morta em Jurerê!
No www.tainhanarede.blogspot.com.br

O animal foi levado ao Centro de Pesquisa, Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos (CePRAM), na manhã do dia 17, pela equipe da R3 Animal, através do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS). A necropsia indicou que a morte pode ter sido causada por trauma.

De acordo com a presidente da R3 Animal e médica-veterinária Cristiane Kolesnikovas, a carcaça estava em avançado estado de decomposição, porém foi possível observar a presença de hematomas na região de cabeça e tórax do animal, provavelmente devido à colisão.

A baleia, um macho juvenil com 2,77 metros de comprimento, terá seu esqueleto preservado e fará parte do acervo de esqueletos e réplicas de animais marinhos expostos no Espaço Mar Aberto, ambiente usado para educação ambiental pela R3 Animal.

Essa espécie de cetáceo pode atingir 8 metros de comprimento e pesar no máximo 6,5 toneladas. Possuem dorso escuro e ventre claro. Se alimentam principalmente de krill e cardumes de pequenos peixes.

O CePRAM/R3 Animal fica localizado no Parque Estadual do Rio Vermelho, unidade de conservação sob responsabilidade do Instituto do Meio Ambiente (IMA-SC) em parceria com a Polícia Militar Ambiental.

Caso encontre um mamífero, ave ou tartaruga marinha debilitada ou morta na praia, ligue 0800 642 3341. Sua ajuda é fundamental para salvar vidas!

O Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural no Polo Pré-Sal da Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama. Esse projeto tem como objetivo avaliar os possíveis impactos das atividades de produção e escoamento de petróleo na Bacia de Santos sobre as aves, tartarugas e mamíferos marinhos, através do monitoramento das praias e do atendimento veterinário aos animais vivos e necropsia dos animais encontrados mortos.
Postado por .................................................................... às 00:21 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores: Mar de baleias

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

MULHERES DO MAR






Mulheres lutam por mais direitos na pesca
A atuação das trabalhadoras do mar no litoral catarinense amplia o debate sobre a igualdade de gênero

Texto e Fotos: Pedro Stropasolas e Vitor Shimomura

A neblina a todo o momento descansa e a planície da Baía da Babitonga, em São Francisco do Sul, vaporiza lentamente enquanto Tina, protegida sob o rancho de madeira da Praia do Mota, relembra do início na pesca. “Me apaixonei pelo mar quando era muito jovem, ainda criança. Com 15 anos já tarrafeava em toda a Baía de Guaratuba. Eu era conhecidíssima, a menina dos Botos. Eu vivia nadando com os Botos. E assim foi minha vida até uma certa idade, pescando e amando o mar”.

Em Santa Catarina, a mulher depende do mar e vive dele: cria-se na areia, cheira a peixe e entranha-se de salitre. Cristine Lançoni, a Tina, de 51 anos, representa a classe de pescadoras que vem ampliando o debate sobre a discriminação de gênero na atividade pesqueira e cobra do governo ampliação das políticas específicas para a mulher da pesca. Atualmente, segundo a Federação dos Pescadores do Estado de Santa Catarina (Fepesc) existem 41.000 pescadores cadastrados nas 38 Colônias de Pescadores do estado — órgão de classe para trabalhadores do setor artesanal da pesca reconhecido pela Lei 11.699/2008. Do total, cerca de 20% são mulheres, sendo apenas 5% embarcadas, ou seja, que realizam a atividade em alto mar.

Nesta época de frio reaparecem os homens encasacados em conjunto no areal, esperando e vigiando o mar da Praia do Capri, em São Francisco do Sul. No horizonte o contraste é nítido entre as bateras — pequenas embarcações com até sete metros — de pescadores artesanais e as embarcações de carga, atracadas em frente ao porto. Quando pressentem o cardume, os pescadores dão sinal a outros postados para que acudam os cercos e puxem o peixe fresco para a orla. Mãezinha, acompanhada das quatro irmãs, é uma que ajuda na puxada, orienta, brinca e desenrola as tainhas da rede. Com 14 anos, Maria da Graça Araújo Castilho entrou no ramo pesqueiro auxiliando a família na limpeza do Baiacú — cerca de 200 a 300 kg por dia. “Pescador é aquele que levanta cedo para levar seu sustento para casa. Mas homem que chega em casa e ainda pede para mulher limpar o peixe para ele comer, isso não é pescador. Tem muitos homens que respeitam e muitos que não respeitam a força de vontade da mulher de pescar”.

Para Rose Gerber, Antropóloga e representante da equipe da Gerência de Extensão Rural e Pesqueira (GERP) da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI), as mulheres pescadoras, em geral, tem muito claro que a vida é passageira, o que torna a fluidez no ato de se locomover uma característica inerente à atividade pesqueira. Rose realizou, em 2009, a pesquisa Mulheres e o Mar: Pescadoras embarcadas no litoral de Santa Catarina, sul do Brasil, no doutorado em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), retratando o cotidiano de 22 pescadoras catarinenses que exercem o ofício em alto mar. O trabalho teve o objetivo de redefinir os conceitos da atividade, marcado pela invisibilidade dessas trabalhadoras em relação às políticas sociais.

Zenaide, pescadora, tem dificuldades em lidar com o machismo em sua profissão

“O machismo continua até hoje. No meio de 200 homens, eu sou a única pescadora a puxar rede de tainha”

“Para mim, arrumar um lugar na pesca foi uma conquista grande porque, no Brasil, o machismo continua até hoje. No meio de 200 homens, eu sou a única pescadora de puxar rede de tainha”, conta Dona Zenaide em meio a uma revoada de gaivotas e urubus que devoravam pedaços de peixes. Em todo o vasto areal que se estende na Praia do Pântano do Sul, em Florianópolis, a pesca é de arrasto, que exige uma grande rede, braços experientes e prazer de estar à beira-mar. “Eu fui a mais metida de todas e recebi críticas de mulher macho porque gostava de ver a pesca. Essas coisas de machismo vai mudando e podando o homem. As mulheres também são homens. É uma cultura que não se tira de uma hora pra outra”.

Por todo o litoral catarinense, quem vive da pesca mora em barracos com aspecto rústico, de madeiras por pintar e telhas de zinco. Na Praia do Canto dos Ganchos, Dona Naca divide espaço do seu rancho com barcos, montantes de redes, pedras vistosas e uma porção de gatos que se emaranham pelas redes como peixes em dia de fartura. Em pé no rancho que leva seu nome, a pescadora elabora uma rede de espera, conhecida como “feiticeira”, remendada por três panos e famosa por sua grande eficiência: tudo que entra nela, não sai. Com a fala pausada e rouca, Naca conta sobre a experiência de estar em alto mar, rodeada de homens, e ter que mudar seu comportamento para fazer parte da comunidade. “Lá no mar eu sou homem porque eu não posso me comportar como mulher. No meio deles, os sinais e o vocabulário são iguais, como se fossem de homem para homem”. Por conta do forte predomínio masculino na atividade, Rose Gerber também conviveu com casos de machismo. A antropóloga relembra quando pediu para um dos pescadores descrever o trabalho da mulher. “Ele falou, como um elogio: ela é um homem, é um animal, não falta, não reclama, tem o jeito para a pesca. É nota mil”.

O reconhecimento da identidade como pescadora é um dos impasses que envolvem a participação da mulher no segmento. Rose Gerber considera que o mercado e as instituições ligadas a essas trabalhadoras, como o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), partem do princípio que elas não existem. Na pesca, o homem geralmente é o mestre da embarcação e ela a “camarada” — pescadora de apoio que auxilia tanto nos serviços em alto mar como no processo de manipulação e comercialização do pescado. Quando se inicia o defeso, paralisação temporária da atividade pesqueira para preservação de espécies, é concedido aos pescadores considerados profissionais pelo INSS, o Seguro Desemprego do Pescador Artesanal (SDPA) — benefício de um salário mínimo que inclui somente as pessoas que “trabalham em regime de parceria, meação ou arrendamento, em embarcação de pequeno porte” ou aquelas que “sem utilizar embarcação pesqueira, exerce atividade de captura ou de extração de elementos animais ou vegetais na beira de beira do mar, rios e lagoas”, como é o caso do maricultor e do caranguejeiro. Para a antropóloga, no entanto, a pesca é “todo o processo de retirar, limpar, eviscerar, transformar e vender. É a extração de produtos do mar, da lagoa, do rio, até a preparação para a comercialização”.

No INSS, os pescadores artesanais recebem a denominação de Segurados Especiais, categoria daqueles que exercem com exclusividade a atividade pesqueira e a utilizam para a subsistência, de forma independente ou incorporados a um Regime de Economia Familiar — quando membros de uma mesmo família são estruturados de forma colaborativa, sem a participação de empregados. Mesmo não tendo direito ao SDPA, a classe de pescadoras que exercem trabalhos em terra e que atuam no processamento da pesca artesanal pode ter acesso a outros auxílios previdenciários, como o auxílio doença, licença maternidade e aposentadoria, porque, neste caso, são incorporadas ao grupo dos Segurados Especiais. Para receber os benefícios da Previdência Social, porém, estas pescadoras artesanais devem apresentar documentos que comprovem o exercício profissional da atividade, como a Carteira de Pescador Profissional e o documento da embarcação registrado pela Capitania dos Portos.

Jeferson Dosin, Especialista em Normas e Gestão de Benefícios da Superintendência Regional Sul do INSS, explica que é comum as pescadoras de apoio utilizarem os documentos do marido — ou companheiro — para requerer os benefícios, pois boa parte delas não possuem embarcação e não estão inscritas nas Colônias de Pescadores. Para Jeferson o servidor do INSS funciona apenas como um verificador do sistema de registro que a pescadora possui no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). É através do Registro Geral da Pesca (RGP), desenvolvido pelo MAPA e alimentado pelas Colônias, que o INSS avaliará o acesso das pescadoras aos benefícios previdenciários.
A pescadora Mãezinha, ao lado da irmã Zenite, participa da divisão de tainhas na Praia do Capri, em São Francisco do Sul

Com o governo interino de Michel Temer, as atribuições do extinto Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), como a emissão da Carteira de Pescador Profissional, foram encaminhadas para a Secretaria de Aquicultura e Pesca, que pertence ao MAPA. Segundo o presidente da FEPESC, Ivo da Silva, é urgente a melhora do planejamento da pesca marinha por parte do MAPA. Para ele, o maior desafio da instituição é reconstruir o sistema de coleta de dados, além de criar uma política específica que fortaleça as pautas pesqueiras em todo o estado. “Não temos nada no Estado e somos o maior produtor de pescado do país. No ministério da Agricultura, não foi criado um departamento para estatística. Então eles não têm controle nenhum. Por exemplo, na Confederação Nacional dos Pescadores e Aquicultores, nós temos catalogados cerca de 1 milhão e 400 mil pescadores. Se você pegar o cadastramento do Ministério da Agricultura, esse número não vai chegar nem a 800 mil. É uma falta de organização total”. Hoje, Santa Catarina é o maior produtor de pescado do país. Estima-se que 70% do pescado produzido no país é proveniente somente da pesca artesanal, segundo o Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais (MPP).

Fundada em 2005, a Articulação Nacional das Pescadoras do Brasil (ANP) surgiu pela necessidade de reconhecimento das mulheres como atores sociais importantes na produção pesqueira do país. No estado, a atuação da ANP é concentrada nos territórios pesqueiros do Complexo Lagunar do Sul de Santa Catarina, na região de Laguna, composto por oito lagoas. Maria Regina Neura Passarella, aposentada com mais de 35 anos de atividade pesqueira e uma das lideranças da ANP no estado, conta que uma das dificuldades é a incapacidade de se levar a discussão sobre os direitos das mulheres pescadoras em relação aos benefícios previdenciários e às condições de saúde para outras regiões do litoral catarinense.

Tina é uma das lideranças femininas catarinenses lutando por direitos que as pescadoras ainda não têm

Segundo a articuladora, as pescadoras são marginalizadas nas próprias colônias de pesca, tendo dificuldades em ter direito à voz. “Em questão de gênero, perdemos em qualquer atividade, nossas colônias não são governadas por mulheres pescadoras, especialmente aqui no sul. Muitos acreditam que elas nem existem”. Tina acredita que “para a mulher ter voz, às vezes ela tem que ser meio rude. E vou ser bem sincera, você tem que lutar e gritar e bater o pé muitas vezes, senão você chega lá e não vai para frente”. Em São Francisco do Sul, as trabalhadoras da pesca vêm se mobilizando para fomentar direitos, que antes eram exclusivos ao homem. “Estamos pedindo dentista para as crianças e para nós porque o pescador sempre está na nossa frente. Tem curso para pescador, mas não tem para pescadora. Mas ela também tem o direito de fazer o curso de pescador, de elétrica, de motor. Não é verdade? Então temos que nos unir e ir pra frente”.

Uma boa oportunidade para abranger e mobilizar mais mulheres no estado será com as atividades do Projeto de Educação em Saúde do Trabalhador da Pesca Artesanal e Formação de Agentes Multiplicadoras em Participação na Gestão do SUS, no mês de dezembro, em Laguna. As pescadoras receberão informações sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) e acerca das doenças laborais a partir de um conceito ampliado de saúde, que insere questões de alimentação, educação, meio ambiente, habitação, entre outros. O objetivo é que as mulheres tenham condições de atuar organizadamente para melhorar as condições de vida, de maneira a evitar acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. O projeto, que surgiu de uma parceria envolvendo ANP, Ministério da Saúde, Universidade Federal da Bahia (UFBA) e o Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP), foi iniciado no final de abril com uma oficina realizada em Remanso (BA) e prevê a realização de outras 10 oficinas com pescadoras de 16 estados brasileiros. A expectativa é beneficiar 450 pescadoras diretamente.

Desde criança estas trabalhadoras têm o corpo modificado: perdem em agilidade e equilíbrio, a pele enruga, os músculos atrofiam e o ar entra seco. A rotina de trabalho das pescadoras envolve riscos à saúde em função de Lesão por Esforço Repetitivo (LER) e pela exposição ao sol — que podem causar o câncer de pele, dermatites e o envelhecimento precoce. Além disso, podem vir a desenvolver problemas ginecológicos em razão das horas que passam em contato com águas poluídas e enlameadas. Em relação aos homens, as mulheres, em geral, adoecem mais rápido, pois são submetidas cotidianamente não só aos serviços relacionados a pesca, mas também às tarefas domésticas. Maria Regina conta que existem muitos casos de mulheres com membros atrofiados e problemas de coluna, especialmente na região de Laguna, e a maioria delas não tem conhecimento da gravidade. Para a articuladora, as doenças ocupacionais, relacionadas ao esforço repetitivo a partir do trabalho da pesca, não são reconhecidas pelo INSS.

O procedimento para que seja reconhecida uma doença ocupacional, de acordo com o INSS, envolve a realização de uma perícia médica a partir do requerimento do assegurado. Na prática não basta a trabalhadora estar doente, é necessário que a doença tenha relação direta com a atividade que é exercida. Somente desta forma ela poderá receber o auxílio-doença, benefício concedido quando é comprovado que a pescadora está inapta para o exercício profissional. Para a ANP, o que dificulta o acesso das pescadoras ao benefício previdenciário é a ausência de estudos e notificações sobre as especificidades das doenças laborais relacionadas à atividade pesqueira.

De perto, as pescadoras sempre acompanharam o mar. Conhecem sua voz, a mistura de seu hálito e a luz viva que recai sobre ele toda manhã. Vivem dele e com ele dividem histórias para vida inteira. “No jogo de inversão que elas próprias se constituem, entre família, marido e casa, tudo consegue ser atendido graças à fuga momentânea que o mar propicia. Outras viam o mar como um espaço para recuperação da sanidade, do equilíbrio e da vontade de viver diante dos problemas enfrentados, como situações de violência e perdas”, comenta Rose Gerber.

(Do https://medium.com/@zeroufsc/)
Postado por .................................................................... às 00:17 Nenhum comentário:
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores: Mulheres do Mar
Postagens mais recentes Postagens mais antigas Página inicial

Tainha na Rede

Tainha na Rede

Visite nosso site

Visite nosso site
....................................................................
Florianópolis, Santa Catarina, Brazil
ÚÚÚÚ... é o grito - o apupo - que é dado pelos pescadores do Pântano do Sul, Ilha de Santa Catarina,para avisar que tem um cardume de tainhas se aproximando da praia.É ele quem avisa e reune toda a comunidade na praia para o milenar ritual do cerco e o arrasto dos peixes. (tainhanarede@ig.com.br)
Ver meu perfil completo

O blogueiro

O blogueiro
Fernando Alexandre é jornalista, poeta, editor e autor do "Dicionário da Ilha - Falar & Falares da Ilha de Santa Catarina" e "Dicionário do Surf - A Língua das Ondas".

Falares da Ilha

Falares da Ilha

Lingua das ondas

Lingua das ondas

.

.

,,

,,

...

...

....

....

.....

.....

...

...

Camiseta da Pesca

Camiseta da Pesca
tainhanarede@ig.com.br.

Veja mais ilustrações

Veja mais ilustrações

Seguidores

Arquivo do blog

  • ►  2021 (53)
    • março (28)
    • fevereiro (20)
    • janeiro (5)
  • ►  2020 (1112)
    • dezembro (23)
    • novembro (32)
    • outubro (85)
    • setembro (34)
    • agosto (41)
    • julho (48)
    • junho (126)
    • maio (227)
    • abril (157)
    • março (112)
    • fevereiro (131)
    • janeiro (96)
  • ▼  2019 (1167)
    • dezembro (5)
    • novembro (70)
    • outubro (104)
    • setembro (88)
    • agosto (121)
    • julho (115)
    • junho (96)
    • maio (98)
    • abril (143)
    • março (112)
    • fevereiro (125)
    • janeiro (90)
  • ►  2018 (1114)
    • dezembro (82)
    • novembro (102)
    • outubro (63)
    • setembro (117)
    • agosto (109)
    • julho (117)
    • junho (86)
    • maio (72)
    • abril (83)
    • março (85)
    • fevereiro (93)
    • janeiro (105)
  • ►  2017 (799)
    • dezembro (71)
    • novembro (55)
    • outubro (75)
    • setembro (62)
    • agosto (76)
    • julho (69)
    • junho (85)
    • maio (61)
    • abril (75)
    • março (50)
    • fevereiro (59)
    • janeiro (61)
  • ►  2016 (774)
    • dezembro (49)
    • novembro (38)
    • outubro (47)
    • setembro (43)
    • agosto (59)
    • julho (81)
    • junho (76)
    • maio (77)
    • abril (94)
    • março (93)
    • fevereiro (56)
    • janeiro (61)
  • ►  2015 (884)
    • dezembro (80)
    • novembro (86)
    • outubro (97)
    • setembro (79)
    • agosto (81)
    • julho (103)
    • junho (89)
    • maio (84)
    • abril (58)
    • março (51)
    • fevereiro (22)
    • janeiro (54)
  • ►  2014 (552)
    • dezembro (50)
    • novembro (57)
    • outubro (27)
    • setembro (40)
    • agosto (38)
    • julho (57)
    • junho (61)
    • maio (71)
    • abril (60)
    • março (43)
    • fevereiro (7)
    • janeiro (41)
  • ►  2013 (441)
    • dezembro (27)
    • novembro (27)
    • outubro (48)
    • setembro (36)
    • agosto (36)
    • julho (44)
    • junho (38)
    • maio (78)
    • abril (20)
    • março (32)
    • fevereiro (30)
    • janeiro (25)
  • ►  2012 (358)
    • dezembro (44)
    • novembro (35)
    • outubro (20)
    • setembro (25)
    • agosto (27)
    • julho (31)
    • junho (55)
    • maio (48)
    • abril (19)
    • março (21)
    • fevereiro (29)
    • janeiro (4)
  • ►  2011 (423)
    • dezembro (16)
    • novembro (21)
    • outubro (20)
    • setembro (20)
    • agosto (32)
    • julho (37)
    • junho (91)
    • maio (77)
    • abril (22)
    • março (32)
    • fevereiro (22)
    • janeiro (33)
  • ►  2010 (600)
    • dezembro (48)
    • novembro (36)
    • outubro (58)
    • setembro (56)
    • agosto (46)
    • julho (60)
    • junho (62)
    • maio (64)
    • abril (49)
    • março (57)
    • fevereiro (36)
    • janeiro (28)
  • ►  2009 (242)
    • dezembro (14)
    • novembro (9)
    • outubro (32)
    • setembro (25)
    • agosto (33)
    • julho (49)
    • junho (61)
    • maio (19)

Marcadores

  • . Mar de Pescador Cultura (39)
  • acordes (2)
  • Águas passadas (6)
  • ao (1)
  • Ao vivo (106)
  • bruxas (2)
  • Caminhos (58)
  • Carnavais (7)
  • corsários e filibusteiros (1)
  • De olho pro mar (2)
  • Deu na Mídia (26)
  • F (1)
  • FF (2)
  • fO (1)
  • fOTO (1)
  • Foto via (1)
  • Jack (4)
  • jack o marujo (48)
  • javascript:void(0); (1)
  • Lá de cima... (7)
  • la e ca (1)
  • Lá e cá. (4)
  • Lá no fundo (76)
  • Manemórias (300)
  • Mar astral (1)
  • Mar de baleias (131)
  • Mar de Baleias Baleia a Vista (239)
  • Mar de Baleias Baleia Franca (81)
  • Mar de Baleias Caça das Baleias (52)
  • Mar de cartoons (48)
  • Mar de cima (13)
  • Mar de consumidor (1)
  • Mar de Crenças Dizem que (137)
  • Mar de Crenças Rezas e Benzeduras (72)
  • Mar de falares (76)
  • Mar de Fé (4)
  • Mar de Ilhas (231)
  • Mar de Lendas e Mitos (18)
  • Mar de letras (100)
  • Mar de Navegadores Grandes Naufrágios (43)
  • Mar de Navegadores Navegadores Antigos (90)
  • Mar de Navegadores Navegantes (150)
  • Mar de Navegadores Olhos do mar (31)
  • Mar de Olhares (883)
  • Mar de pescador Histórias de pescador (53)
  • Mar de Pescador Cultura (159)
  • mar de pescador Dia a Dia (360)
  • Mar de pescador É Tempo de (23)
  • mar de pescador embarcações (339)
  • mar de pescador malheiras (85)
  • mar de pescador Pesca da Tainha A tainha (119)
  • Mar de pescador Pesca da Tainha Camaradagem (199)
  • Mar de pescador Pesca da Tainha Deu no jornal (220)
  • mar de pescador Pesca da Tainha Deu Peixe (429)
  • Mar de pescador Pesca da Tainha outros mares (29)
  • Mar de pescador Pesca da Tainha Ritual (73)
  • Mar de Pescador Povos do Mar (80)
  • Mar de Pescador Regras (295)
  • Mar de Poeta (430)
  • MAR DE RISCO (1)
  • Mar de riso (114)
  • Mar de Sabores (260)
  • Mar de Surfista (69)
  • Mar de tainhas (69)
  • Mar de tainhas deu (3)
  • Mar de Todos (52)
  • Mar de Utopia (3)
  • Mar de verão (83)
  • Mar na tela (125)
  • Mar sonoro (46)
  • Mar sonoro Acordes da Ilha (135)
  • Mar sonoro Águas brasileiras (164)
  • Mar sonoro Águas portuguesas (25)
  • mar vivo (2)
  • Mar Vivo Habitantes do Mar (419)
  • Mar Vivo Meio ambiente (793)
  • Maregrafias (127)
  • Mares de Portugal (25)
  • Maricultura (8)
  • meio (2)
  • Memórias da Pesca (1)
  • Mu (1)
  • Mulheres do Mar (49)
  • na (1)
  • Na janela (3)
  • Na Praia (213)
  • o MAR É MULHER (3)
  • O mar que olha... (1)
  • o marujo (2)
  • olhares (3)
  • Olho Grande (1)
  • Outros mares (2)
  • Pesca industrial (2)
  • Piratas (3)
  • ponte desterrados (1)
  • Povo do Saquinho (3)
  • PRAIAS (1)
  • regras (2)
  • Restolhos (9)
  • riso (1)
  • SABO (1)
  • sEM (1)
  • tainha (1)
  • Tainha regras (14)
  • Tainha rsegra (1)
  • tainhas (1)
  • Tempo Daqui (158)
  • TEMPO DAQUI! (1)
  • Trabalhadores do mar (77)
  • Turismo (1)
  • Vendendo o peixe (8)
  • vivo (1)

Dá uma espiada

  • Um breve instante no tempo...
    Há 4 meses
  • Estúdio realidade
    Fragments from the novel "The Troubadour" (In German)
    Há um ano
  • Lavra Livre
    “Bacurau”: um Tarantino à brasileira?
    Há 5 anos
  • RecicladosArtisticos
    Who we are
    Há 6 anos
  • duda hamilton
    Encontro Binacional de Escritores dia 2 de agosto em Sant’Ana do Livramento
    Há 6 anos
  • Pesca Litoral
    Feliz Páscoa
    Há 7 anos
  • Campeche Fatos & Fotos
    Um fim de tarde em Santo Antônio de Lisboa
    Há 7 anos
  • Cine Clube Armação
    Puro deleite!
    Há 8 anos
  • Cave Canem
    N.D.Pântano do Sul: AP REGIONAL SUL- UMA LIÇÃO DE DEMOCRACIA E PARTICI...
    Há 11 anos
  • Sambaqui na rede 2
    Há 12 anos
  • Dicionario da Ilha
    Istepô!
    Há 12 anos
  • Xinelão Studio
  • Cangablog
  • olho & fôlego


Mímico Everton

Mímico Everton

Marcelo Baptista

Marcelo Baptista

Desenhos da Déia

Desenhos da Déia

Todo dia é dia

Todo dia é dia



Free counter and web stats
Tema Janela de imagem. Imagens de tema por MichaelJay. Tecnologia do Blogger.