domingo, 31 de março de 2013
sábado, 30 de março de 2013
quinta-feira, 28 de março de 2013
MUDANDO A PAISAGEM
segunda-feira, 25 de março de 2013
DEFESO DO CAMARÃO
Foto Marcos Porto/Agência RBS |
Período de defeso muda rotina de pescadores em Penha
Profissionais contam com o seguro-desemprego e fazem bicos durante o período de proibição
por Julimar Pivatto
julimar.pivatto@osoldiario.com.br
Em uma bela sexta-feira ensolarada, seu Salésio da Costa, 45 anos, aproveita para dar uns retoques no barco. Até o dia 31 de maio, a embarcação vai ficar parada na areia da Praia de São Miguel, em Penha, já que ele não pode mais sair para o mar. Esta é a época do defeso do camarão, por isso, boa parte dos pescadores da cidade e de Balneário Piçarras estão parados. E começaram a receber o seguro-desemprego oferecido pelo Governo Federal.
— É uma ajuda que a gente tem, né. Dá para aproveitar e reformar o barco — conta o pescador. O defeso começou no dia 1º de março e serve para proteger e garantir os estoques de camarões das espécies rosa, sete-barbas, barba-russa, branco e vermelho (santana). Mas a reclamação dos pescadores artesanais é de que esta não é a época ideal para o defeso.
— É agora que mais se tem camarão. O certo deveria ser entre dezembro e fevereiro, quando a gente pesca 30 quilos e chega a jogar fora 25 porque eles ainda são muito pequenos — diz Salésio.
A reclamação é quase unânime entre os pescadores encontrados na orla de Penha. A grande maioria prefere não dar o nome, mas faz questão de ressaltar que esta é a época em que mais se teria lucro. Seu Luiz Carlos Carvalho acompanhava, na Praia do Trapiche, um dos amigos arrumar o barco. E reclamou da mesma coisa.
— Quem pesca de forma artesanal dificilmente tem lucro. E quando tem, aí proíbem de pescar. O jeito é ir arrumando uns bicos nesta época, porque o seguro não é suficiente — reclama o pescador. Segundo Luiz Carlos, alguns movimentos já foram feitos, junto com a colônia de pescadores, para se mudar a data do defeso, mas sem sucesso.
— Acho que cada região deveria ter uma data específica para o defeso, de acordo com a realidade de cada uma — sugeriu.
Benefício
Para conseguir este seguro-desemprego, o pescador precisa procurar a colônia da qual participa e se informar sobre os documentos necessários. Na Colônia de Armação do Itapocoroy, em Penha, o presidente não quis atender a reportagem e não foram passadas informações sobre o número de profissionais que aderiram ao seguro-desemprego.
Já para os pescadores considerados profissionais, o benefício é pago da mesma forma que os outros trabalhadores. Como eles geralmente são demitidos nesta época, precisam dar entrada no seguro-desemprego diretamente no escritório do Sistema Nacional de Emprego (Sine). Segundo a atendente do órgão em Penha, Eliane Rodrigues, nos dois primeiros meses do ano já foram mais de 180 encaminhamentos de pescadores.
A tendência é triplicar este número até o fim do mês, principalmente porque, neste ano, a agência, que fica na Casa da Cidadania, passou a atender também aos pescadores de Balneário Piçarras.
— Nas duas primeiras semanas foram 163 requerimentos de seguro-desemprego. Acredito que aumentou porque foi nesta época que começou o defeso — comentou Eliane.
Multa pode chegar a R$ 100 mil
O órgão responsável pela fiscalização de pesca ilegal é o Ibama. Segundo o chefe do escritório em Itajaí, Danilo Colen, a multa para a pessoa que for pega pescando na época do defeso pode variar entre R$ 700 e R$ 100 mil, mais R$ 20 por quilo apreendido (ou excedente). Além disso, o pescador têm a embarcação apreendida.
— O valor depende muito do crime em si. Já a questão da embarcação, a pessoa punida passará por um processo administrativo para ver o que será feito com o barco — explica.
Além das fiscalizações de rotina, o Ibama também faz operações de grande porte ou atua de acordo com denúncias. Quem quiser denunciar, pode ligar direto para o telefone do escritório em Itajaí (47 3348-2870) ou ligar para o 0800-61-3636.
(De O SOL DIÁRIO - www.osoldiario.com.br)
O ATUM É NOSSO?
A costa brasileira é um dos últimos santuários onde essa atividade foi pouco explorada. O excesso de pesca ameaça a existência do peixe --e os preços batem recordes. Mas, hoje em dia, quem pesca boa parte do atum brasileiro são navios japoneses, que não acham mais o peixe no Japão.E os barcos do Japão são "autorizados" a pescar em águas brasileiras por um empresário ex- dirigente do Ministério da Pesca no governo FHC, que foi quem criou a legislação.. Vejam a denúncia da Folha de São Paulo.
sábado, 23 de março de 2013
DEU NA MÍDIA
Foto Pietro Lettes |
Pedras da praia do Itaguaçu serão tombadas como patrimônio cultural
Saiba como surgiu o conto do baile das bruxas entre outras histórias místicas
Saiba como surgiu o conto do baile das bruxas entre outras histórias místicas
por Aline Rebequi
aline.rebequi@diario.com.br
Famosas pela beleza e fascinantes pela história, as pedras que estão sobre as águas da baía do Bairro Itaguaçu serão tombadas como patrimônio histórico e cultural de Florianópolis. A intenção do prefeito Cezar Souza Junior é iniciar o processo de tombamento nos próximos meses. Com ele, as pedras terão garantidas a continuidade de sua memória e de seu valor cultural. Como tantas outras histórias misteriosas que rondam a Capital, seriam as bruxas que tornaram tamanho reconhecimento possível? Há pesquisadores que acreditam na veracidade dos contos bruxólicos.
A transformação de Florianópolis, que completa 287 anos de fundação amanhã, em ilha da magia ou mesmo em ilha das bruxas começou por volta do século 18 quando os imigrantes vindos da região dos açores trouxeram na bagagem algumas particularidades culturais como as bruxas, os encantamentos, os pactos com o demônio e as crendices. Passados três séculos, os contos resistem e encantam até hoje. Histórias que são muito respeitadas e que mexem com a imaginação e o sentimento dos ilhéus.
Tão complicado como compreender uma história recheada de magia é entender como nasce uma. Mas a do baile das bruxas de Itaguaçu é simples. O próprio autor conta como e quando ele criou o conto. Gelci José Coelho, o Peninha, é um dos principais entusiastas da cultura popular catarinense e estudioso das obras de Franklin Cascaes. Conhece todas as fábulas da ilha e de tanto ler e ouvir sobre elas, criou uma e sem querer transformou a região que logo após a história ficar famosa nacionalmente, ganhou reconhecimento, foi urbanizada e hoje é uma das áreas mais valorizadas da cidade.
— Aquilo (o Bairro Itaguaçu) era um despachódromo, um lugar asqueroso. Depois que ganhou uma história, a prefeitura colocou deques, instalou uma placa contando sobre o baile das bruxas, disponibilizou bancos com poemas, o lugar se transformou, taí um dos poderes das bruxas — diz Peninha.
Sem cerimônias, o pesquisador afirma que tal transformação das bruxas em pedras nunca existiu, ele inventou quase que um momento de brincadeira inspirado nas histórias de Cascaes e que tudo não passa de folclore.
— Penso que as histórias sobre bruxas e lobisomens eram contadas para frear as pessoas, como uma mãe que contava um conto para um filho não sair à noite e passaram de geração para geração, são folclores e é difícil saber o que de fato aconteceu e o que é mito. Mas o baile das bruxas, este eu posso afirmar que é um conto porque fui eu mesmo que inventei — conta.
Conheça a história e saiba como ela surgiu
"Na década de 1990 quando a TVCOM se instalava em Florianópolis, ela estava selecionando equipes de jornalistas para trabalhar. Os candidatos tinham que apresentar uma reportagem sobre uma história curiosa da cidade. Era um domingo de sol claro, quando por volta das duas horas da tarde uma jornalista me procurou, ela queria relatar a história do Boitatá do Morro do Rapa, e nós teríamos que ir até Ponta das Canas e eu morava em São José, era muito longe. Aí como era caminho perguntei por que ela não fazia sobre a história das bruxas de Itaguaçu? Ela aceitou e eu encurtei a viagem contando:
Em um sabá (assembleia de bruxas) realizado na região, elas se reuniram e uma delas, da alta sociedade contou sobre os bailes que ia no Clube 12, dos vestidos e luvas longas, da música e as outras se interessam e tiveram a ideia de fazer uma linda festa ali em Itaguaçu, o mais belo cenário da cidade, porque bruxas só gostam dos lugares mais lindos. Todos foram convidados, os lobisomens e os vampiros. Mas elas decidiram não convidar o diabo pela razão do seu imenso fedor de enxofre e pelas suas atitudes antissociais, pois ele exige que todas as bruxas lhe beijem o rabo como forma de firmar seu poder debochadamente absoluto.
A festa se desenrolava, quando uma das bruxas muito invejosa foi fofocar ao diabo sobre a festa. Ele puto dos cornos chegou até a festa e irritado transformou todas elas em pedras grandes, que até hoje flutuam nas águas da praia de Itaguaçu". A jornalista ficou contente com a história, gravamos imagens lindas do local e logo depois o assunto já era nacional.
(do DC - www.clicrbs.com.br)
(do DC - www.clicrbs.com.br)
sexta-feira, 22 de março de 2013
MAR DE BACALHAU
Foto Gadus Bacalhos |
E por falar em bacalhau, você já viu a cara de algum?
Na verdade, bacalhau não é um só peixe, mas um grupo de espécies classificadas assim, muito mais por causa do processo de salga que o tornou conhecido no mundo inteiro. Este da foto é um Gadus macrocephalus, espécie muito popular nas águas do Pacífico. Outro bem popular é o Gadus morhua, mais comum nas águas frias do Atlântico Norte.
Nas águas do Atlântico Sul, a Abrotea é o bacalhau da casa.
Nas águas do Atlântico Sul, a Abrotea é o bacalhau da casa.
quinta-feira, 21 de março de 2013
VAI FAZER SOL EM MACONDO!
O sol deve retornar nesta quinta-feira durante a tarde na maioria das regiões de Santa Catarina. Na madrugada e durante a manhã ainda deve chover moderadamente em alguns locais, 30mm de água aproximadamente. O sol começa a aparecer mais cedo no Oeste, ainda no fim de manhã, e no Litoral somente no meio da tarde. O Vento será nordeste a noroeste com rajadas mais fortes durante a madrugada. As informações são da Epagri/Ciram.
quarta-feira, 20 de março de 2013
CHUVAS DE OUTONO
Foto Fernando Alexandre |
O primeiro dia de Outono será frio e sem sol. A quarta-feira terá a formação e o deslocamento de uma frente fria para Santa Catarina, o que mantém o tempo instável. A chuva deve aumentar ao longo do dia, com algumas aberturas de sol durante a manhã. Os volumes de água serão ainda mais significativos no Oeste e no Litoral do Estado, com variação de 40 a 60mm. As informações são da Epagri/Ciram.
MANEMÓRIAS
terça-feira, 19 de março de 2013
AGORA, É SÓ ESPERAR AS TAINHAS!
Último dia do verão!
A terça-feira deve ser chuvosa em Santa Catarina, principalmente no Litoral. O dia será ainda mais nublado em todas as regiões, com ventos de leste que devem trazer mais umidade para o mar. As temperaturas permanecem amenas.
A terça-feira deve ser chuvosa em Santa Catarina, principalmente no Litoral. O dia será ainda mais nublado em todas as regiões, com ventos de leste que devem trazer mais umidade para o mar. As temperaturas permanecem amenas.
domingo, 17 de março de 2013
sábado, 16 de março de 2013
sexta-feira, 15 de março de 2013
TEMPO INFORRUSCADO
Chuva fina, vento fraco de Sul e muitas nuvens. Assim amanheceu esta manhã de sexta-feira, dia 15 de março de 2013 no Pântano do Sul! Imagem das 7,30 horas.
quarta-feira, 13 de março de 2013
NA PRAIA ???
Foto Ninguemsabe Mermoonome |
"Nenhuma pergunta é tão difícil de responder quanto aquela cuja resposta é óbvia."
George Bernard Shaw (Dublin, 26 de julho de 1856 — Ayot Saint Lawrence, 2 de novembro de 1950) foi um dramaturgo, romancista, contista, ensaísta e jornalista irlandês.
Em 1925, recusou o Prêmio Nobel de Literatura.
George Bernard Shaw (Dublin, 26 de julho de 1856 — Ayot Saint Lawrence, 2 de novembro de 1950) foi um dramaturgo, romancista, contista, ensaísta e jornalista irlandês.
Em 1925, recusou o Prêmio Nobel de Literatura.
LÁ NO FUNDO... com Alcides Dutra
Embora não haja formação de recifes de coral no mar catarinense, muitos animais formam colônias, proporcionando uma diversificada e colorida fauna associada ao fundo rochoso.
Imagem captada na Ilha Moleques do Sul.
terça-feira, 12 de março de 2013
RESGATE NO MAR
Foto 2a. CIA/BAPM |
Pescador ferido é resgatado por helicóptero de Joinville em mar aberto
Tripulantes do Águia, da Polícia Militar, foram mobilizados por uma hora e meia
Dois socorristas do Águia tiveram de ser deixados no barco para fazer os primeiros socorros
Foto: 2ª.CIA / BAPM
Tripulantes do helicóptero Águia da Polícia Militar de Joinville foram mobilizados no fim da manhã desta terça-feira para resgatar um pescador ferido em mar aberto, a cerca de 32 quilômetros de distância da Ilha da Paz, em São Francisco do Sul.
A vítima, Gilmar José Lamin, 44 anos, fraturou uma perna enquanto puxava uma embarcação menor para dentro do barco onde estava. A perna dele ficou prensada entre as duas embarcações durante a manobra.
Dois socorristas do Águia tiveram de ser deixados no barco para fazer os primeiros socorros. Cerca de dez minutos mais tarde, com a vítima em segurança, os três foram içados até um navio atracado na costa de São Francisco do Sul. Lá, Gilmar foi colocado dentro da aeronave e levado até o Hospital São José de Joinville.
Toda a operação durou cerca de uma hora e meia. Gilmar, que é pescador da região de Itajaí, não corre risco de morte.
(Do A NOTÍCIA)
ALERTA NO MAR!
Foto Fernando Alexandre |
VENTOS, TEMPESTADES E RESSACA
Com a previsão de chuva e temporais em Santa Catarina nesta terça-feira, a Capitania dos Portos emitiu comunicado pedindo atenção aos navegadores que estão com embarcações no mar. Há previsão de ressaca entre as cidades de Laguna e Florianópolis. Os ventos ficam de Nordeste a Sudeste, com rajadas de até 60 km/h em todo litoral catarinense. As ondas podem chegar a 3 metros.
Na quarta-feira, a ventania aumenta e as rajadas alcançam velocidade de 80 km/h. Os picos de ondas se mantêm em até 3 metros. Já a tendência para quinta e sexta-feira é de nebulosidade variável e chuva isolada. O vento diminui e fica em até 50 km/h. As ondas também abaixam, com picos de no máximo 2 metros.
Segundo dados climáticos divulgados pela Epagri/Ciram, e que nortearam o alerta da capitania, o deslocamento de um sistema de baixa pressão no Estado trouxe instabilidade, com chuvas de moderadas a fortes no decorrer do dia. Estão previstos para o Oeste ao Sul de 60 a 80mm em média.
Da Grande Florianópolis até o Norte do Estado, a previsão é de acúmulo de 30 a 60mm de chuva. Além de risco de temporal isolado com ventania. Possibilidade de alagamentos e deslizamentos em áreas vulneráveis.
O mau tempo continua na quarta-feira. A chuva continua na madrugada e manhã de quarta-feira na Grande Florianópolis e no Litoral Norte. O sol volta a aparecer à tarde , com vento sul forte e queda na temperatura.
segunda-feira, 11 de março de 2013
A SARDINHA NOSSA...
Adicionar legenda |
Setor pesqueiro de Itajaí prevê safra menor neste ano
Após um 2012 com captura de 47 mil quilos de sardinhas na cidade, GEP prevê redução de 7%
Por enquanto, pesca da sardinha ainda não registrou grandes quantidades
por Victor Pereira *
Depois de um ano histórico para a indústria da pesca catarinense, considerado o de melhor resultado em 12 anos pelo Grupo de Estudos Pesqueiros (GEP) da Univali, o setor projeta pequena redução para 2013, que gira em torno de 7%. A previsão ocorre justamente porque 2012 apresentou números positivos acima do esperado, e agora a tendência é de nova estabilização no mercado produtor.
Uma das principais responsáveis pelos índices alcançados no ano passado, a safra da sardinha começou há três semanas e ainda não registrou grandes quantidades na pesca. No ano passado, foram capturadas mais de 47 mil toneladas da espécie, enquanto a média histórica fica entre 20 e 30 mil toneladas.
Pesquisador do GEP e professor nos cursos de Engenharia Ambiental e Oceanografia da Univali, Paulo Ricardo Schwingel, destaca que 2012 fechou com total de 143 mil toneladas de pescado, em Santa Catarina.
Como algumas informações ainda estão sendo contabilizadas e revistas, os números devem crescer e se aproximar das 150 mil toneladas. A estatística, com 90% dos dados concentrados na região de Itajaí e Navegantes, representa o melhor desempenho desde 2000, o que faz com que naturalmente a estimativa para este ano seja menor.
- A safra da sardinha, que foi excepcional e atípica em 2012, impulsionou esse resultado. Agora é normal cair um pouco, e se chegarmos perto de 140 mil toneladas já será uma boa produção - afirma Schwingel.
O que também contribuiu para o resultado o último ano foi a pesca do camarão-rosa, que registrou captura de 1.024 toneladas, contra a média de 300 a 600 toneladas em anos anteriores.
Por outro, lado a pesca da tainha impediu que a performance do setor fosse ainda melhor: Santa Catarina capturou entre janeiro e dezembro apenas 943 toneladas (a pior safra desde 2000), sendo que a média é de 3 mil toneladas anuais, conforme o GEP.
Consumidor
Secretário de Pesca e Aquicultura de Itajaí, Agostinho Peruzzo avalia que a procura pelo pescado é grande pelos consumidores na cidade, mas a oferta é menor do que o necessário. Ele pondera que a indústria acaba absorvendo a maior parte do que se produz, afetando a demanda da população.
- Os barcos trazem peixe, mas não chega ao consumidor - destaca.
Peruzzo comenta ainda que a maior parte do pescado é capturada na região de Santos (SP), muitas vezes nem alcançando o mercado de Itajaí.
Cresce procura
Com a chegada da Quaresma, os comerciantes do Mercado do Peixe, de Itajaí, já verificam aumento nas vendas de pescado. Esse crescimento deve aumentar ainda mais nas próximas semanas, com a proximidade da Sexta-feira Santa. A administração do estabelecimento prevê um acréscimo de 70% das vendas na Semana Santa em comparação com os demais dias do ano.
Para agradar o consumidor e não deixar faltar peixe, os comerciantes já sabem que terão de reforçar o estoque. Além disso, como os preços são muito semelhantes entre um boxe e outro, o atendimento também precisa ser diferenciado.
Atendente de uma das bancas do mercado há dois anos, Patrícia Salcedo, 29, dá dicas de preparo e até ensina algumas receitas. Tudo isso para que o cliente não tenha desculpas para não levar.
- Estou aprendendo umas receitas, então quem precisar pode passar aqui - diz.
Entre os itens mais procurados para a Sexta-feira da Paixão estão o salmão e o camarão, segundo ela. O filé de salmão sai por R$ 70 o quilo e os vários tipos de camarão variam entre R$ 27 e R$ 45. Nos estandes, os comerciantes indicam quais tipos são mais usados em cada prato.
Desde a semana passada, segundo Patrícia, o mercado já tem recebido muitos clientes de outras regiões como Curitiba (PR), onde o pescado é mais caro. Até a venda de bacalhau, tradicionalmente um dos peixes mais caros, já começou a crescer no mercado de Itajaí.
Guilherme Diniz, 20, conta que nesta época a venda cresce até 300%, ficando acima do comércio de Natal. O quilo do lombo de bacalhau salgado, do tipo Gadus Morhua, está custando R$ 90. O filé saiu por R$ 49,90 o quilo e o peixe inteiro custa R$ 35,90 o quilo.
( do O Sol Diário)
sexta-feira, 8 de março de 2013
MAR DE CIMA
quarta-feira, 6 de março de 2013
terça-feira, 5 de março de 2013
Aberta discussão para transformar reserva do Arvoredo em parque
Em Florianópolis só agora a polêmica entra na pauta de discussão da Câmara Municipal
por Edson Rosa
Com uso restrito a pesquisas científicas nos últimos 23 anos, o arquipélago do Arvoredo (incluindo as ilhotas Deserta e Galés e os calhaus de São Pedro) está mais próximo da reabertura ao público. A recategorização da área proposta por projeto de lei do deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC), que transforma a atual reserva biológica marinha em parque nacional, recebeu parecer favorável na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara Federal, e deve ir a plenário ainda neste primeiro semestre.
Se em Brasília a mudança já parece irreversível, em Florianópolis só agora a polêmica entra na pauta de discussão da Câmara Municipal. Por iniciativa da Comissão do Meio Ambiente, quatro vereadores - Edson Lemos (PSDB), Edinon Manoel da Rosa (PMDB), Edmilson Carlos Pereira (PSB) e Pedrão Silvestre (PP) - lideraram expedição ao Arvoredo, na última sexta-feira.
Acompanhados pelo capitão de corveta Etevaldo Rodrigues, chefe do departamento de apoio da Capitania dos Portos de Santa Catarina, levaram os biólogos Márcio da Silva, do próprio Legislativo, Pedro de Sá, da Fatma (Fundação Estadual do Meio Ambiente), e Jorge Freitas, da UFSC. Responsável pela gestão da reserva, o ICMBio (Instituto Chico Mendes da Biodiversidade) não enviou representante, mas já se posicionou oficialmente a favor da recategorização.
Reserva ou parque, o que falta é fiscalização
Poucos conhecem os segredos do mar como o biólogo Jorge Freitas, 58 anos, representante da Pró-reitoria de Planejamento da UFSC na expedição da Câmara ao Arvoredo. Mergulhador por vocação, Freitas foi um dos idealizadores do Projeto Larus, que em 1982 propôs a preservação do arquipélago e seu entorno. A reserva foi criada em 12 de março de 1990.
Passados 23 anos, Freitas ainda se encanta ao desembarcar no solo rochoso encoberto de Mata Atlântica. E define a polêmica: “Reserva ou parque nacional, o que vai preservar Arvoredo são fiscalização eficiente e educação ambiental. De nada adianta existir no papel, se não tivermos como coibir os abusos”. Hoje, o ICMBio não tem estrutura para manter os 17.800 hectares sob vigilância.
Segundo ele, mesmo com embarcação própria e apoio da Polícia Federal, o ICMBio não tem estrutura para evitar a pesca predatória. “Há pessoas poderosas, donos de restaurantes, que utilizam Arvoredo como reservas particulares de garoupas, badejos e outras espécies nobres. Eles vêm à noite, em lanchas rápidas e praticam caça submarina impunemente”, denuncia. “A reserva está localizada em ponto estratégico, entre as correntes marinhas do Norte (do Brasil) e do Sul (das Malvinas). E, portanto, é criadouro natural de espécies economicamente viáveis”, complementa.
Segundo o presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, Edson Lemos, o próximo passo será a proposta de audiência pública na Câmara. “Nossa missão aqui é conhecer a ilha de perto, sua biodiversidade, importância histórica e estratégica para a navegação. Precisamos de subsídios para bancar a discussão mais profunda sobre o assunto, com participação do meio científico, do setor turístico, pescadores e Marinha. Independentemente da posição de cada um”, diz o vereador.
(Do ND - www.ndonline.com.br)
PEIXE PARA TODOS
Foto Divulgação |
CAMINHÃO DO PEIXE EM FLORIANÓPOLIS
Veja aqui o roteiro:
Dia 04 — Alto Ribeirão da Ilha no Centro Comunitário;
Dia 05 — Rio Vermelho na Rua Luiz Duarte Soares, nº 6517;
Dia 06 — Córrego Grande na Rua João Pio Duarte Silva;
Dia 07 — Monte Cristo na Rua Joaquim Nabuco;
Dia 11 — Rio Tavares na Rua Antônio Luiz Mauro Gonzaga, nº 1544, no Centro Comunitário;
Dia 12 — Vargem Pequena em frente ao Posto de Saúde;
Dia 13 — Coloninha na Secretaria Municipal do Continente;
Dia 14 — João Paulo na Rodovia João Paulo, próximo à Escola João do Valle Pereira;
Dia 15 — Trindade na Praça;
Dia 18 — Tapera no Centro Comunitário;
Dia 19 — Vargem Grande na Associação de moradores da Vagem Grande;
Dia 20 — Coloninha na Secretaria Municipal do Continente;
Dia 21 — Saco dos Limões na Rua João Mota Espezim, no Centro Comunitário;
Dia 22 — Campeche na Av. Pequeno Príncipe nº 2939, Escola Urbana Brigadeiro Eduardo Gomes;
Dia 25 — Centro no Largo da Catedral;
Dia 26 — Saco dos Limões na Pracinha;
Dia 27 — Cachoeira do Bom Jesus no Serte;
Dia 28 — Ribeirão da Ilha no Centro Comunitário;
Dia 30 — Capoeiras na Rua Dib Cherem, Praça Vereador Nagib Jabor.
segunda-feira, 4 de março de 2013
O TEMPO ESTA SEMANA
Juan Maldonado sempre foi do mar: mergulhando, pescando ou como guarda-vidas durante as temporadas de verão. De tanto olhar para o mar e para o infinito, tenta decifrá-lo, através dos sinais que ele sempre dá!
É dele a previsão do tempo desta semana aqui para o Pântano do Sul!
sábado, 2 de março de 2013
sexta-feira, 1 de março de 2013
AO MAR E ON-LINE
Foto Rafaela Martins / Agencia RBS |
Família Schürmann anuncia nova volta ao mundo em veleiro
Trajeto que passará por China começará em novembro e terá duração de dois anos
A família Schürmann anunciou na manhã desta quinta-feira a sua próxima volta ao mundo. O lançamento oficial da Expedição Oriente ocorreu na Capital paulista, na presença de jornalistas de todo o país. A família deverá sair de Itajaí, no Litoral Norte, onde mora, no dia 24 de novembro e retornar dois anos depois.
Na bagagem, os Schürmann vão levar um moderno aparato tecnológico, para as pessoas acompanharem todo o trajeto via internet. Outro diferencial é o veleiro, respeitando ideais de sustentabilidade, como o tratamento de esgoto e lixo da embarcação.
A embarcação deve ficar pronta no final de setembro e é denominada Kat, em homenagem à filha do casal Vilfredo e Heloísa, que faleceu em 2006. A família Schürmann é a primeira no país a realizar a volta ao mundo em um veleiro, em uma viagem que durou 10 anos e foi concluída em 1994.
Outras grandes expedições dos moradores de Itajaí, no Litoral Norte, foram uma volta ao mundo em 1997 e os trajetos, a partir de 2002, para pesquisa sobre o afundamento de um submarino alemão durante a Segunda Guerra Mundial na costa brasileira.
(Do DIÁRIO CATARINENSE - www.clicrbs.com.br)