Vídeo produzido pelo Instituto Larus sobre os peixes do mar catarinense. Parte I
terça-feira, 30 de outubro de 2012
sábado, 27 de outubro de 2012
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
UM PLANO PARA A PESCA E AQUICULTURA
Foto Fernando Alexandre |
O Plano Safra da Pesca e Aquicultura, do Ministério da Pesca e Aquicultura, será lançado nesta quinta-feira (25) pela presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. O plano que destina R$ 4,1 bilhões para a expansão da aquicultura, a modernização da pesca e o fortalecimento da indústria e do comércio pesqueiro, será um divisor de águas para que o Brasil se torne um grande produtor de pescado, de forma a atender à demanda interna e ampliar as exportações.
A meta é produzir 2 milhões de toneladas anuais até 2014
O público-alvo do plano serão aquicultores familiares e comerciais, pescadores artesanais, armadores de pesca, agricultores familiares e indústrias do setor. Linhas especiais de crédito serão concedidas a pescadores e aquicultores familiares, mulheres pescadores e aquicultoras, marisqueiras e jovens empreendedores, cooperativas e associações. A ideia é gerar renda e emprego para milhares de brasileiros e ofertar um alimento saudável à população.
Além de crédito com juros mais baixos, prazos de carência maiores e ampliação dos limites, o plano desonera a cadeia produtiva, garante assistência técnica, fortalece o cooperativismo, disponibiliza equipamentos, renova embarcações, moderniza a indústria e a comercialização, e investe em ciência, tecnologia e inovação. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também lançará, junto com o Plano Safra, uma linha de crédito especial com as melhores condições para o desenvolvimento do setor.
As medidas levam em conta que até 2015 o consumo brasileiro de pescado passará dos atuais 9 kg para 13,8 kg por habitante/ano. Já o mercado mundial demandará pelo menos 100 milhões de toneladas adicionais de pescado até 2030, conforme prevê a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Esta conjuntura é favorável ao Brasil, que tem elevado potencial para a produção de pescado no continente e no mar.
Entre os objetivos do Plano Safra da Pesca e Aquicultura estão o resgate de 100 mil famílias que estão na linha da pobreza; a assistência técnica e extensão rural a 120 mil famílias de pescadores e aquicultores; a escavação de 60 mil tanques que produzirão 78.750 toneladas de pescado ao ano; a criação do Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento de Novas Tecnologias MPA/ MAPA-Embrapa Pesca e Aquicultura; a promoção de 75 projetos de P,D & I; e a reestruturação de nove unidades de produção de formas jovens e alevinos. Os recursos do plano serão provenientes do Crédito Rural: Pronaf, Prodecoop, Pronamp, Procap-Agro e Moderagro.
(Assessoria de Imprensa do MPA)
terça-feira, 23 de outubro de 2012
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
"ROÇA BARROCA" NO "JABUTI"
"Roça barroca", da poeta e tradutora Josely Vianna Baptista, lançado pela Editora Cosac Naify, acaba de ganhar o "Premio Jabuti" na categoria "Poesia", anunciado ontem, quinta-feira (19/10/2012).
O livro, ganhador do terceiro lugar em sua categoria, reúne em um mesmo volume o mito poético da criação do mundo dos Mbyá-guarani, integrantes do grupo Tupi (3 cantos sagrados dos Mbyá-Guaranido Guairá, em apresentação bilíngue guarani-português) e poemas originais da autora, frutos de seu contato com a cultura ameríndia (Moradas nômades). O livro traz, ainda, um prefácio do grande escritor paraguaio Augusto Roa Bastos, um texto da autora sobre a mitologia guarani e generosas notas às traduções. O resultado é um conjunto de rara beleza poética, para não falar da ainda mais rara oportunidade de entrar em contato direto com textos originais da imemorial tradição oral ameríndia,entre os poucos preservados.
O livro contou com o apoio do Programa Petrobras Cultural.
Os 3 cantos sagrados dos Mbyá-Guarani do Guairá (Os primitivos ritos
Os 3 cantos sagrados dos Mbyá-Guarani do Guairá (Os primitivos ritos
do Colibri, A fonte da fala e A primeira terra), ao narrar a criação do mundo, dos homens e dos animais pela palavra vivificadora dos deuses, compõem uma estranha e estranhamente bela narrativa poética sintética sobre personagens de sabor arquetípico, que evocam tanto o tempo
profundo do mito quanto a profundidade sensível da floresta brasileira. Seu texto é apresentado ao leitor duplamente: em transliteração do guarani para o português e em tradução direta, que recupera poeticamente toda a tessitura de sons, imagens e metáforas originais.
Do mito e da tradução poéticos para a poesia que traduz, senão os mitos, a sua ambiência: a segunda parte do livro, Moradas nômades, reúne poemas inéditos que fundem, integram e confundem o mais arcaico e o mais contemporâneo. A densa e densamente bela linguagem poética de Josely Vianna Baptista se volta aqui para cenas e cenários do Brasil colônia, da
mata brasileira, da vida na mata, das histórias antigas e das memórias profundas, tensionando e tocando a corda sutil das relações entre a língua portuguesa e a cultura ameríndia, o moderno e o atemporal, o ocidental e o outro que está em nós. Roça barroca representa uma verdadeira síntese do trabalho poético-literário de Josely, pois reúne a poeta e a tradutora em um mesmo volume, um mesmo corpus, em que o domínio da linguagem poética é posto a serviço da tradução, enquanto o trabalho tradutório e a convivência com a cultura ameríndia (incluindo visitas a aldeias e gravações de versões orais diretas dos mitos) alimentam e informam seus
novos poemas, num diálogo mitopoético de raras, belas e profundas ressonâncias.
(Da assessoria de Imprensa da Cosac Naify)
É Tempo de ...
Foto Divulgação |
Anchova de Sol com alcaparras e batatas
Ingredientes:
Uma anchova grande (2 files com couro)
1kg de batatas
100 g de alcaparras
4 limões
1 xícara de azeite
2 colheres de manteiga
Modo de preparo:
Após escamar a anchova, faça os files deixando com o couro, tempere com sal e limão a gosto e leve ao sol por 24h. Use uma caixa com tela para proteger dos insetos.
Corte as batatas com casca em rodelas de 1 cm , espalhe-as no fundo da forma e cubra com água. Leve ao forno por 30 min.
Coloque os files sobre as batatas já pré cozidas e leve ao forno por mais 20 min. Escorra a água que sobrou.
Aqueça as alcaparras na manteiga e espalhe sobre os filés. Deixe escorrer um pouco para o fundo da forma. Aqueça mais 10 minutos e sirva acompanhado de arroz e salada.
(Receita de Waldemar Conceição Filho, publicada originalmente no blog do Beto Barreiros no clicrbs)
OUTRA ILHA?
Documentário sobre o bairro do Rio Tavares em Florianópolis. Entrevista com moradores antigos que contam suas histórias e memórias. 2012.
Vídeo completo com 30 minutos
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
GOSTO DE SAL
Documentário estréia hoje em Blumenau
O documentário "Gosto de Sal", conta a história da viagem do navegador Wlademir Juliano Treis vindo da Sardenha, mar Mediterrâneo, para o Brasil. A viagem, que aconteceu de 2009 para 2010, foi realizada em um pequeno veleiro de madeira medindo 8 metros de comprimento. Com duração de uma hora e seis minutos, roteiro de Wlademir Juliano Treis, direção de Nassau de Souza, o documentário, patrocinado pelo Fundo Municipal de Cultura de Blumenau, será lançado na Fundação Cultural de Blumenau, Santa Catarina, em 18 de outubro próximo, às 19:Hs.
O documentário, que é realizado pela Set Set Produtora, mostra cenas do cotidiano a bordo de uma pequena embarcação que se encontra nas mais diversas situações, típicas de uma viagem transoceânica, encontrando animais marinhos, lugares exóticos, situações difíceis, mostrando a realidade de quem vive no mar.
O documentário mostra, de forma poética e lúdica, que é possível singrar os mares do mundo com simplicidade, gozando do poderoso contato com as forças da natureza e em sincronia com o movimento cadenciado das ondas atlânticas.
No entanto, o documentário "Gosto de Sal" vai além de uma simples história de navegação, mostra também os medos e ansiedades vividas por um homem que decide levar a própria família para uma grande aventura marítima, mostra ainda o charme da bucólica Paraty, cidade que a família escolheu para viver. A crueza das imagens captadas em viagem pelo navegador, aliadas à sensibilidade do diretor Nassau de Souza resultaram em um documentário envolvente, que sai dos paradigmas das grandes produções. A trilha sonora da Banda Ozuê dá um toque todo especial a esse empolgante documentário, deixando o espectador com água na boca...
Ficha Técnica:
- Roteiro e Imagens - Wlademir Juliano Treis
- Direção, Imagens e Montagem - Nassau de Souza
- Diretora Assistente e Direção de Arte - Jozzy de Souza
- Trilha Sonora - Banda Ozuê
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
NESTE SÁBADO, FESTIVAL PANTUSULI
Foto Fernando Alexandre |
Este evento é vinculado ao Projeto Estrelas-do-Mar, que desde 2005, em parceria com escolas públicas locais, desenvolve nesta comunidade conceitos e práticas de protagonismo e empreendedorismo juvenil, através de valores éticos, educação ambiental e cidadã, filosofia e turismo sustentável de base comunitária.
O Festival Pantusuli foi desenvolvido como uma forma de reunir a comunidade e seus visitantes para celebrar os resultados das lindas ações realizadas durante o ano pelos jovens participantes do Projeto Estrelas-do-Mar e comemorar o aniversário de
fundação do Instituto Ilhas do Brasil. O Festival será gratuito e aberto a toda comunidade e Ilha de Santa Catarina abrangendo crianças, jovens e seus familiares.
As atividades previstas são: Concurso de ecopandorgas com sorteio de prêmios; Oficinas que integram educação ambiental, filosofia e teatro; Oficina do Jogo das Mudanças Climáticas; Apresentação teatral do grupo Artistas de Nós (Brazil Foundation), retratando a comunidade do Pântano do Sul; Show musical de Valdir Agostinho, cantor e compositor que retrata em suas músicas diversos aspectos da cultura da Ilha e estimula a reutilização de materiais antes considerados lixo, convertendo-os em cenários e figurinos; Confraternização com distribuição de mudas de plantas aos participantes das atividades do evento.
O “Festival Pantusuli” conta com o apoio do Projeto Criança Esperança, da Fundação Franklin Cascaes e da TAM Cia Aérea. Além de parceiros locais como: Bar do Arante e Supermercados Bistek.
O evento funcionará das 10h até às 19h. Os interessados em participar do concurso de ecopandorgas deverão inscrever suas pipas (ecopandorgas) até o dia 15 de outubro até 15h. As inscrições para as oficinas devem ser feitas até o dia 19/10. Para fazer as inscrições e para mais informações entre em contato pelo telefone 48. 32389960 / 91560595, pelo e-mail info@ilhasdobrasil.org.br, ou no Espaço Arquipélago (Rua Abelardo Otacílio Gomes, 193, Pântano do Sul – Ao lado do Bazar Miranda), local central do evento.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
MAR DE HUMOR
DE OLHO NA ILHA
Professora da UFSC lança compilação com obras que retratam Florianópolis
O evento contará com a presença de Sandra Makowiecky na terça-feira à noite
Foto: Reprodução / Variedade
Professora da UFSC lança compilação com obras que retratam Florianópolis
O evento contará com a presença de Sandra Makowiecky na terça-feira à noite
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Uma mesma Florianópolis, sob o olhar de diferentes artistas, se revela várias cidades em uma só. Boa parte dessas expressões estão reunidas no livro A Representação da Cidade de Florianópolis na Visão dos Artistas Plásticos, da professora Sandra Makowiecky, da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).
O obra será lançada amanhã à noite, na Fundação Cultural Badesc, em Florianópolis. Com cores, técnicas e poéticas distintas, Florianópolis é tema e espaço comum para dezenas de artistas visuais que, por meio da pintura, criam representações particulares dos diferentes momentos e lugares da cidade. O trabalho - único em seu propósito - reúne elementos de arte, história, cultura, passado e presente, em uma análise das identidades da Capital de Santa Catarina e suas representações imagéticas (o simbólico, o epistemológico e estético).
Resultado da tese de doutorado de Sandra Makowiecky defendida em 2003, o trabalho abrange três séculos de produção artística, dos viajantes estrangeiros aos artistas contemporâneos, e contém 224 reproduções de obras em cores. O objetivo da publicação é preencher uma lacuna na história da arte de Florianópolis, além de impulsionar novos estudos e reflexões sobre o assunto. Nos capítulos do estudo, a autora costura diferentes poéticas em torno do tema da cidade, com relações que ultrapassam o cenário geográfico.
Entre os artistas mais conhecidos estão Victor Meirelles, Hassis, Martinho e Rodrigo de Haro, Paulo Gaiad, Eli Heil e Vera Sabino - todos com participação reconhecida na história da arte em Santa Catarina. Entre os mais recentes, Fabiana Wielewicki e Lela Martorano surgem em trabalhos que exploram o uso da fotografia. Além de imagens, o livro contém textos escritos por críticos e pelos próprios artistas, em torno das obras apresentadas - todos relacionados ao caráter representativo da cidade de Florianópolis e suas ligações com outras realidades no Brasil e no mundo.
(Do DC - www.diario.com.br)
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
O DIA EM QUE GOTTFRIED BENN PEGOU ONDA
(Tauchen musst du können, musst du lernen[…])
É preciso aprender a ficar submerso
por algum tempo. É preciso aprender.
Há dias de sol por cima da prancha,
há outros, em que tudo é caixote, vaca,
caldo. É preciso aprender a ficar submerso
por algum tempo, é preciso aprender
a persistir, a não desistir, é preciso,
é preciso aprender a ficar submerso,
é preciso aprender a ficar lá embaixo,
no círculo sem luz, no furacão de água
que o arremessa ainda mais para baixo,
onde estão os desafiadores dos limites
humanos. É preciso aprender a ficar submerso
por algum tempo, a persistir, a não desistir,
a não achar que o pulmão vai estourar,
a não achar que o estômago vai estourar,
que as veias salgadas como charque
vão estourar, que um coral vai estourar
os miolos – os seus miolos –, que você
nunca mais verá o sol por cima da água.
É preciso aprender a ficar submerso, a não
falar, a não gritar, a não querer gritar
quando a areia cuspir navalhas em seu rosto,
quando a rocha soltar britadeiras
em sua cabeça, quando seu corpo
se retorcer feito meia em máquina de lavar,
é preciso ser duro, é preciso aguentar,
é preciso persistir, é preciso não desistir.
É preciso aprender a ficar submerso
por algum tempo, é preciso aprender
a aguentar, é preciso aguentar
esperar, é preciso aguentar esperar
até se esquecer do tempo, até se esquecer
do que se espera, até se esquecer da espera,
é preciso aguentar ficar submerso
até se esquecer de que está aguentando,
é preciso aguentar ficar submerso
até que o vulcão de água, voluntarioso,
arremesse você de volta para fora dele.
(Alberto Pucheu é professor de teoria literária da UFRJ e poeta. Publicou vários livros.
Mergulhe fundo no www.albertopucheu.com.br)
Mergulhe fundo no www.albertopucheu.com.br)
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
NAUFRÁGIO
Foto CPF |
Iate naufraga e nove pessoas ficam à deriva no Sul da Ilha de Santa Catarina
Embarcação teria batido em pedra na tarde de domingoUm iate naufragou na tarde deste domingo em Florianópolis. De acordo com o Grupo de Busca e Salvamento (GBS) dos Bombeiros, no momento do naufrágio, nove pessoas de duas famílias diferentes estavam na embarcação.
O motivo do naufrágio teria sido a colisão com uma pedra na região da Tipitinga, no Sul da Ilha, mas isso só será confirmado após a apuração da Capitania dos Portos. O Iate de 40 pés deve ser retirado pela seguradora.
As pessoas que estavam na embarcação chegaram a ficar à deriva, mas logo foram resgatadas pelo bote do GBS. Segundo os Bombeiros, não houve feridos.
(Do DIÁRIO CATARINENSE www.clicrbs.com.br)
Embarcação teria batido em pedra na tarde de domingoUm iate naufragou na tarde deste domingo em Florianópolis. De acordo com o Grupo de Busca e Salvamento (GBS) dos Bombeiros, no momento do naufrágio, nove pessoas de duas famílias diferentes estavam na embarcação.
O motivo do naufrágio teria sido a colisão com uma pedra na região da Tipitinga, no Sul da Ilha, mas isso só será confirmado após a apuração da Capitania dos Portos. O Iate de 40 pés deve ser retirado pela seguradora.
As pessoas que estavam na embarcação chegaram a ficar à deriva, mas logo foram resgatadas pelo bote do GBS. Segundo os Bombeiros, não houve feridos.
(Do DIÁRIO CATARINENSE www.clicrbs.com.br)
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
VERDE QUE TE QUERO VERDE...
Verde que te quero verde.
Verde vento. Verdes ramos.
O barco sobre o mar
e o cavalo na montanha.
Com a sombra na cintura,
ela sonha na varanda
verde carne, cabelo verde,
com olhos de fria prata.
Verde que te quero verde.
Debaixo da lua cigana,
as coisas a estão olhando
e ela não pode olhá-las.
(Federico García Lorca - Fragmento de "Romance Sonânbulo", tradução de Salomão Souza)
*Garcia Lorca nasceu na região de Granada, Espanha, em 05 de junho de 1898, e foi assassinado também nos arredores de Granada no dia 19 de agosto de 1936 pelos "nacionalistas"do general Franco que havia início à guerra civil espanhola. Apesar de nunca ter sido comunista - apenas um socialista convicto que havia tomado posição a favor da República - Lorca, que era homossexual, foi preso por um deputado católico direitista que justificou sua prisão sob a alegação de que ele era "mais perigoso com a caneta do que outros com o revólver." Avesso à violência, o poeta, nessa época, tinha suas peças teatrais "A casa de Bernarda Alba", "Yerma", "Bodas de sangue", "Dona Rosita, a solteira" e outras encenadas com sucesso. Sua execução, com um tiro na nuca, teve repercussão mundial.