quarta-feira, 31 de maio de 2017

NA ESPERA E NA ESPREITA...

Foto Ivan Messiano

MAR DE PESCADOR

José Alberto Queiroz perdeu mais de R$ 50 mil em materiais com o incêndio - Flávio Tin/ND

Pescadores poderão reconstruir ranchos incendiados em Santo Antônio de Lisboa

SPU (Superintendência do Patrimônio da União) e Floram (Fundação do Meio Ambiente) liberaram as construções que devem seguir um padrão estabelecido pela prefeitura
REDAÇÃO ND, FLORIANÓPOLIS 

O pescador e maricultor Zulmar da Ventura, 36 anos, o Mazinho, comemorou a liberação da SPU (Superintendência do Patrimônio da União) e da Floram (Fundação do Meio Ambiente) para a reconstrução dos três ranchos incendiados em março de 2014 na comunidade de Santo Antônio de Lisboa, em Florianópolis. Os ranchos terão 70 metros² e deverão seguir um padrão determinado pela Floram. Os maricultores e pescadores ficarão responsáveis pelas obras e seus custos.

O incêndio, de causa ainda desconhecida, destruiu três dos 16 ranchos. “A maricultura é um serviço pesado e você trabalhar todos os dias sob a chuva e o sol é muito sacrificante. Ainda não estou acreditando na liberação para a reconstrução dos ranchos. Agora é torcer para não aparecer outro impedimento”, observou.

Durante os três anos, Mazinho construiu um barracão improvisado para guardar os materiais. Pior para o pescador e maricultor José Alberto Queiroz, 66, que perdeu mais de R$ 50 mil em materiais com o incêndio. Depois de ser furtado várias vezes, ele contou com a ajuda do pescador Amilcar Lisboa, 63, que cedeu parte do seu rancho.

“Fizeram um bingo e recebi R$ 8 mil de ajuda da comunidade. Comprei alguns materiais e coloquei ao lado de onde era o meu rancho, mas furtaram 42 telhas ecológicas. Também já me furtaram uma bateria com o carregador, entre outros pequenos objetos”, lamentou um dos pioneiros na maricultura em Florianópolis.

O diretor geral da Floram, Marcos Leandro Gonçalves da Silva, informou que algumas árvores foram podadas na sexta-feira (26) para liberar espaço para a construção dos ranchos. Mesmo assim, dois pequenos ranchos precisam ser retirados.

(Do https://ndonline.com.br/)

terça-feira, 30 de maio de 2017

OUTRAS PRAIAS...

Foto  Ralph Spegel
Praia de Whitstable, Inglaterra!

DE OLHO NO PEIXE



(via Silézio Sabino)


NA PRAIA...

Copacabana amanhece cheia de máscaras vermelhas para pedir a renúncia de Temer


Rio de Janeiro (Brasil), 27 mai (EFE), (Imagens: Marcelo Sayão).=. Um trecho da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, amanheceu neste sábado com centenas de máscaras pintadas de vermelho para pedir a renúncia do presidente Michel Temer, envolvido em um grave escândalo de corrupção, e denunciar a "baixa qualificação" dos políticos brasileiros.

Desde as 6 horas da manhã, 595 máscaras foram colocadas na areia da praia simbolizando os 513 deputados federais, 81 senadores e o presidente da República, em um original protesto realizado pela ONG Rio de Paz. IMAGENS EFE. EFE TV

segunda-feira, 29 de maio de 2017

PEIXES...


MULHERES DO MAR

Imagem sem crédito
Na tainha...

MAR DE PESCADOR

Foto: Salésio Crescêncio Vieira/ Epagri

Pescadores artesanais e ONG Oceana defendem cotas individuais para pesca da tainha

Pescadores artesanais se unem à organização não governamental (ONG) Oceana na construção de uma proposta para o ordenamento da pesca da tainha em Santa Catarina. A OCEANA apresentou um estudo onde foram definidos os limites de pesca para espécie que não comprometeriam os estoques e as pescarias futuras. A conversa entre representantes dos pescadores artesanais e a diretora-geral da Oceana no Brasil, Monica Peres, aconteceu nesta segunda-feira (22), durante reunião organizada pela Câmara Setorial da Pesca, em Florianópolis.

A maior reclamação dos pescadores é sobre a quantidade de licenças emitidas este ano. A portaria interministerial nº 23, de 27 de abril de 2017, prevê a liberação de 62 licenças para embarcações de rede anilhada nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. E só em Santa Catarina são 130 embarcações nessa modalidade. O gerente de Pesca da Secretaria de Estado da Agricultura, Sérgio Winckler, explica que a escolha das embarcações se deu por sorteio e gerou um descontentamento por parte dos pescadores. “Além disso, a pesca da tainha para embarcações de rede anilhada já foi liberada no dia 15 de maio e até hoje as licenças não foram emitidas”.

Enquanto o Ministério do Meio Ambiente defende a aplicação do Plano de Manejo da Tainha com a redução do número de licenças a cada ano, por causa de uma possível redução de tainhas no litoral brasileiro, a ONG Oceana tem outra proposta: a criação de cotas por embarcação. A sugestão é apoiada pelos representantes dos pescadores e a intenção é construir uma proposta conjunta que possa ser praticada no próximo ano. “Com manejo adequado é possível pescar e manter a diversidade no mar. Vamos manter esse espaço de discussão para construir uma proposta da sociedade civil organizada”, afirma a diretora-geral da Oceana no Brasil, Monica Peres.

Os pescadores artesanais se dispuseram a levantar informações sobre a pesca da tainha para auxiliar nas tomadas de decisão. O Coordenador da Câmara Setorial da Pesca e pesquisador da Univali, Roberto Wahrilich, acredita que os pescadores devem ser ouvidos na construção das normativas que regulam o setor, afinal a pesca em cada localidade tem características diferentes. “No meu entendimento, se continuar a aplicação do Plano de Manejo como está no futuro não haverá mais pesca de tainha com embarcações motorizadas. E Santa Catarina é o estado mais prejudicado com isso, já que a responde por cerca de 70% das capturas da espécie, ressalta.

(Da Ana Ceron
Assessoria de Imprensa
Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca
Fone: (48)-3664-4417/ (48) 98843-4996
Site: www.agricultura.sc.gov.br
www.facebook.com/AgriculturaePescaSC/)

domingo, 28 de maio de 2017

CHOVE EM MACONDO...

Olhar e clique do 


TAINHA ESCALADA DA OSMARINA


Osmarina Maria Monteiro, 81 anos, é nativa da Lagoinha do Leste. Desde sua fundação é ela quem comanda a cozinha de seu restaurante, o Bar do Arante, no Pântano do Sul. Ela nos conta como escalar e preparar a tainha.

MEMÓRIA DAS ÁGUAS

Portal dos Barcos do Brasil

Patrimônio naval: oitocentas obras serão disponibilizadas

Uma ótima notícia! Para um país que não cultiva, muito menos cultua, seu rico histórico naval esta é uma novidade auspiciosa: muita atenção, cerca de 800 obras sobre nosso patrimônio naval serão disponibilizadas!

O site historiahoje.com trouxe a novidade: “no próximo dia 9 de junho será realizado o lançamento do Portal Barcos do Brasil que disponibilizará mais de 800 obras digitalmente. A maioria são obras raras sobre o patrimônio naval. Livros, plantas, cartas náuticas, manuscritos e mapas.

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)

O projeto foi financiado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). E convênio com a Associação dos Amigos do Museu do Mar. Contou com parceria com a Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e Fundação Catarinense de Cultura.

O projeto Barcos do Brasil, “lançado oficialmente pelo Iphan e parceiros em 2008, representa um grande avanço institucional no que se refere à preservação do patrimônio naval brasileiro”. O texto enumera personalidades que se destacaram nesta área. Entre eles…” Ainda no final do século XIX, o então Almirante Alves Câmara encomendou aos estados brasileiros que reproduzissem réplicas das suas embarcações tradicionais”.
Objetivos do projeto Bracos do Brasil: preservar o patrimônio naval

“Inspirados pelos esforços realizados pelos pioneiros, outros apaixonados dedicaram parcela do seu tempo de trabalho para aprofundar o conhecimento sobre o patrimônio naval brasileiro”…”destaca-se a atuação de Nearco Araújo, arquiteto e professor dedicado aos estudos sobre a jangada cearense”…” Luiz Phelipe Andrès, pesquisador das embarcações maranhenses”… “Lauro Barcellos, diretor do Museu Náutico de Rio Grande”…e, imaginem,…”João Lara Mesquita, que através do projeto Mar Sem Fim documentou toda a costa brasileira e editou publicação, incluindo barcos e paisagens tradicionais do litoral”…
Amantes ‘das coisas do mar’

Prossegue a explicação do Projeto Barcos do Brasil: “o projeto é resultado do esforço que vem sendo empreendido em diversas épocas por estudiosos e amantes das “coisas do mar”. O alinhamento entre os diversos atores e parceiros deve ser objetivo a ser perseguido nos próximos anos. Proteção e valorização do patrimônio naval brasileiro que ainda permanece preservado nos mais variados contextos geográficos, econômicos, sociais e culturais do Brasil”.

Aguardamos ansiosamente!

(Do https://marsemfim.com.br/)

sábado, 27 de maio de 2017

O CAMINHO DAS PEDRAS

Foto de Marcos Amazonas

CHUVA E VENTO SUL

Foto Fernando Alexandre

Frente fria se aproxima e traz chuva para o final de semana em Santa Catarina
Temperaturas ficam mais altas nesta sexta-feira, mas voltam a cair a partir de amanhã

REDAÇÃO ND, FLORIANÓPOLIS 

Uma frente fria está se aproximando de Santa Catarina nesta sexta-feira (26), trazendo chuva para todas as regiões no final de semana. As áreas mais próximas com a divisa do Rio Grande do Sul, como no Oeste e na Serra, têm chuva já no período da manhã, enquanto que a instabilidade aumenta nas demais áreas no decorrer do dia, em direção ao Norte. Há chance de trovoadas em pontos isolados.

De acordo com o Climaterra, o céu nublado predomina em todo o Estado. Na Grande Florianópolis, mesmo com o acúmulo de nuvens, há possibilidade de pequenas aberturas de sol durante o dia e a chuva deverá chegar entre o final da tarde e a noite.

As temperaturas também ficam mais altas nesta sexta-feira em toda Santa Catarina. “Na Capital, o começo do dia marcou 21°C, considerado quente para a época do ano. Em maio, o normal costuma ser em torno dos 16°C”, comenta o engenheiro agrônomo do Climaterra, Ronaldo Coutinho. Segundo ele, cidades da região Norte, como Joinville, terão máximas entre 30°C e 32°C. Na Serra, a máxima pode chegar aos 22°C, enquanto que em Florianópolis os termômetros marcarão entre 26°C e 28°C.

O engenheiro agrônomo explica que, além de chuva, a frente fria também poderá trazer queda nas temperaturas, especialmente no fim de semana. Em Florianópolis, o sábado (27) terá entre 16°C e 18°C de mínima e de 20°C a 22°C de máxima. No domingo, a previsão indica de 15°C a 17°C no amanhecer, e de 19°C a 21°C ao longo do dia. Nos dois dias, a nebulosidade permanece, com pancadas de chuva a qualquer hora.

“Apesar de já termos uma queda na temperatura no fim de semana, aquele frio de inverno só volta a Santa Catarina no meio da próxima semana. Até quarta, há tendência de chuva para todas as regiões”, comenta.

Ainda conforme Coutinho, na Grande Florianópolis, a chuva será de intensidade fraca a moderada, de maneira geral. Mas nas regiões Oeste, Centro, Serra e Sul, o acumulado poderá ficar entre 100mm e 200mm de precipitação com temporais localizados, trazendo novos riscos de deslizamentos em áreas vulneráveis.

Conforme a Epagri/Ciram, entre esta sexta-feira e domingo, o acumulado de chuva nas regiões da Grande FLorianópolis, Vale do Itajaí, Planalto Norte e Litoral Norte poderá ficar entre 50mm e 80mm, pontualmente podendo superar esses valores. Há riscos de alagamentos, enxurradas e tempestades com descargas elétricas.

(Do https://ndonline.com.br/)

MAR DE PESCADOR


A imagem pode conter: céu, nuvem e atividades ao ar livre
DEZENAS DE PESCADORES ARTESANAIS E SUAS FAMÍLIAS ESTARÃO EM VIGÍLIA A PARTIR DE HOJE (26/05) 14:00 EM FRENTE À JUSTIÇA FEDERAL DE SANTA CATARINA EM FLORIANÓPOLIS AGUARDANDO O DEFERIMENTO DE LIMINAR AUTORIZANDO A PESCA DA TAINHA COM REDE ANILHADA PARA TODAS AS EMBARCAÇÕES COM ATÉ 20 AB.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

PESCA DA TAINHA

Sorteio para obter licença para pesca acontece em Itajaí nesta quinta-feira (25)

Sindicato diz que 5 embarcações de SC receberam autorização para a pesca industrial da tainha

Sorteio ocorreu na manhã desta quinta-feira (25) em Brasília, mas lista oficial ainda não saiu. Concorriam por Santa Catarina 42 armadores.

Por G1 SC

Apenas cinco armadores catarinenses terão direito a pescar a tainha na modalidade de cerco neste ano, informou o Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região (Sindipi) após sorteio na manhã desta quinta-feira (25) na Secretaria de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em Brasília.

Até a noite desta quinta, a lista oficial dos selecionados não havia sido divulgada pelo Mapa, segundo o sindicato, o que deve ocorrer nesta sexta (26). No fim da tarde, após a divulgação do resultado do sorteio pelo Sindipi, surgiu a informação de que uma dessas embarcações seria do Rio Grande do Sul, embora estivesse atracada em Itajaí. O sindicato aguardava a confirmação do ministério, e informou que o número inicial divulgado foi baseado no áudio da transmissão do sorteio, feita pela internet.

Por determinação do Mapa, na modalidade cerco, no máximo 32 embarcações do país poderiam ser selecionadas. Juntas, elas deveriam ter o somatório total máximo de 1.188 arqueação bruta (AB), que significa a capacidade de volume interno do barco.

Com relação a 2016, o número máximo de autorizações diminuiu em cerca de 20%. Levando em conta a capacidade dos barcos, durante o sorteio, apenas 18 embarcações foram selecionadas.

Das regiões Sul e Sudeste, 70 barcos participaram do sorteio. Dessa relação, 42 eram de Santa Catarina.

Conforme o Mapa, os selecionados terão de apresentar documentação para homologar a autorização, posteriormente publicada em Diário Oficial da União. Depois disso, os interessados têm dois dias para apresentar recurso.

A safra industrial da tainha começa em 1º de junho e vai até 31 de julho.

Armadores pretendem recorrer

Segundo o Sindipi, armadores que não foram beneficiados com o sorteio pretendem recorrer individualmente com mandados de segurança para buscar licenças.
De acordo com o sindicato, durante o sorteio, os barcos com maiores ABs foram desclassificados, com prioridade para os de menor capacidade de pesca. O Sindipi considera que esse critério não estava esclarecido na portaria do sorteio.

Autorizações
Conforme o Mapa, até 94 embarcações teriam autorização para a pesca da tainha neste ano, somando as autorizações de emalhe e de cerco.
No primeiro sorteio, dia 17 de maio, de rede de emalhe, as embarcações selecionadas poderiam chegar a 62. No entanto, avaliando a capacidade de pesca, apenas 44 embarcações foram selecionadas.

MAR DE OLHARES


Domingos Fossari - ( 1914 - Itaqui/1987 - Florianópolis)

PELO DIREITO DE PESCAR!


Pescadores entram na Justiça Federal sobre pesca da tainha

FABIO GADOTTI 

Inconformados com as restrições nas licenças para a pesca da tainha, entre 1º de maio e 31 de julho, pescadores artesanais catarinenses entraram com uma ação na Justiça Federal pedindo a ilegalidade e inconstitucionalidade da instrução normativa que regulamentou a atividade. Caso seja concedida, a liminar vai beneficiar cerca de 55 embarcações que, por enquanto, estão proibidas de operar no nosso litoral. O processo foi protocolado pelos advogados de Florianópolis Ernesto São Thiago e Filippos Evagelos Karabalis.

(Do https://ndonline.com.br/florianopolis/coluna/fabio-gadotti/)

quinta-feira, 25 de maio de 2017

NA TAINHA

Olhar e clique do Silézio Sabino
Os principais criadouros das tainhas que chegam no litoral de Santa Catarina são a Lagoa dos Patos, no Rio Grande do Sul, e o Rio da Prata, entre o Uruguai e a Argentina.

PESCA INDUSTRIAL

Resultado de imagem para traineiras e barcos de pesca

Sorteio das embarcações para a safra da tainha está marcado para esta quinta-feira
Por causa das manifestações previstas em Brasília, Secretaria da Pesca decidiu transferir o sorteio

Foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (24) a transferência da data do sorteio das embarcações para a safra da tainha. De acordo com a publicação, o procedimento que vai definir as embarcações para a safra deste ano, será realizado nesta quinta-feira (25), às 10h da manhã no auditório do Ministério da Agricultura.

O sorteio será transmitido ao vivo pelo facebook pelo endereço: https://www.agricultura.faceboock.com/MinAgricultura. Este ano, serão emitidas 32 licenças para embarcações da região sudesde/sul do país.

De acordo com informações divulgadas pelo Ministério da Agricultura o motivo da transferência, foi a manifestação que está sendo realizada hoje em Brasília contra as reformas da previdência e trabalhista.

terça-feira, 23 de maio de 2017

MAR DE NAVEGADORES

O Deutsches Sport, media 6 metros de comprimento

Primeira travessia do Atlântico de caiaque


Em 1928 o Capitão Franz Romer partiu de Lisboa para a expedição considerada como a primeira travessia do Atlântico de caiaque

Como conta o livro “Os Navegadores Solitários”, de Jean Merrien, ao partir para a primeira travessia do Atlântico de caiaque o capitão de origem alemã Franz Romer perseguia um objetivo científico e altruísta. Ele queria provar que era possível sobreviver. Lutar com o oceano e alcançar a terra em um barco minúsculo.

Seu caiaque Klepper , batizado Deutsches Sport, media 6 metros de comprimento, por 0,95m de largura. Tinha um calado de 0,25m, e para a primeira travessia do atlântico adaptou-o com uma vela quadrangular latina. Também instalou um comando de leme movido pelos pés. Dotou o barco de flutuadores cheios de ar, além de reservatórios de gás carbônico. Embora o prospecto de venda da embarcação informasse a carga máxima de 600 quilos, partiu com pelo menos 680 quilos. Incluídos aí água doce, alimentação, velas de reserva e até um fogão.

Partiu de Portugal (Cabo de São Vicente) em 31 de março de 1928. Em 11 dias já havia atingido as Canárias, de onde se considerou a “verdadeira partida”


Já nessa primeira travessia pôde pressentir o que lhe reservava a aventura: enfrentou o primeiro furacão e passou 3 dia e 3 noites sem dormir.

Largou novamente em 03 de junho de 1928

Largou novamente em 03 de junho de 1928, em direção à Nova Iorque. Foram mais três meses de uma aventura árdua em sua minúscula embarcação. Ele velejava sentado, sem poder se mexer, sem poder dobrar as pernas, distender a bacia. E sequer podia satisfazer com normalidade as necessidades mais primárias do ser humano.

Para fazer sua comida, colocava o fogão entre as pernas. Até que um dia o objeto incendiou-se e, para não se deixar queima-lo vivo, lançou-o na água.
Após 88 dias chegou à Ilha de Saint-Thomas
Após 88 dias de um sofrimento atroz, com o corpo roído pelo sal e úlceras dolorosas, o Capitão Romer chegou à Ilha de Saint-Thomas. Levado a um hotel, dormiu 48 horas ininterruptas. Depois foi hospitalizado por várias semanas.

Recuperado retoma sua viagem em direção à Nova Iorque no princípio de Outubro, sem saber que uma tempestade atravessaria novamente o seu caminho.

Foi visto pela última vez no Cabo Hateras
Nenhum vestígio jamais foi encontrado. Apesar de não haver registro escrito de sua experiência, Franz Romer é considerado o primeiro navegador a fazer a travessia do Atlântico em um caiaque.

Recentemente o polonês Olek “Doba, de 67 anos, fez também essa travessia, pela segunda vez, sendo considerado o homem mais velho a cruzar o Atlântico com seu caiaque.
(Do https://marsemfim.com.br/)

sábado, 20 de maio de 2017

SAI O CAMARÃO, ENTRA A TAINHA!

Foto Divulgação/Epagri

Parceria entre a Empresa de Pesquisa Agrícola e Extensão Rural do Estado (Epagri), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a empresa Atlântico Sul Maricultura retomaram os trabalhos com experimentos que preveem reproduzir tainha ( Mugil liza) em cativeiro e cultivar em grande escala. 
O estudo estava parado há 30 anos e agora entra em uma nova fase. A intenção é que a tecnologia seja usada para reprodução comercial do peixe durante todo o ano. A pesquisa foi retomada ano passado com a captura de 68 peixes no sul do estado que foram utilizados como reprodutores. Como resultado pesquisadores exibem mais de 100 mil alevinos com quarenta dias de vida. A próxima etapa é a recria e engorda fora do laboratório.

A pesquisa é resultado da busca de novas alternativas para os criadores de camarão em cativeiro que estão com seus viveiros parados, em função da doença da mancha branca. Após dez anos da crise nos cativeiros de camarões na cidade de Laguna e região, muitos dos produtores ainda não se recuperaram.
 O fato da mancha branca ainda estar presente no solo dos viveiros, seu difícil controle e de quebra a falta de confiança dos proprietários das terras após tantos prejuízos, mostram que, o único caminho é encontrar novas alternativas para a utilização destes viveiros. A proposta concluiu a fase de produção de alevinos de tainha e agora pesquisadores se preparam para a segunda etapa, a avaliação de sistemas de recria e engorda da tainha.


sexta-feira, 19 de maio de 2017

DESPESCANDO

Fotos Fernando Alexandre

Tem Pampo na rede do Célio Carestia! "Mar Azul" voltou carregado pro Pântano do Sul!
Festa na praia!

SEM LICENÇAS, PESCADORES PROTESTAM!

Enquanto as licenças não chegam, apenas os pescadores da praia podem trabalhar - Ivan Lucas/ Divulgação/ND

Oferta de licenças para a pesca da tainha não agrada pescadores artesanais

Governo sorteou apenas 50 barcos para a captura. Lista definitiva com o licenciamento deve ser divulgada na sexta-feira (19)

BRUNELA MARIA, PALHOÇA 

É nas pedras do costão da Guarda do Embaú e da Prainha, em Palhoça, na Grande Florianópolis, que o pescador Marcos de Valdir dos Santos, 40 anos, mantém a expectativa de lançar suas redes e participar da pesca da Tainha. O barco Anjos da Guarda, onde trabalha há oito anos com sete pessoas, permanece na areia. Ele torcia para que a embarcação estivesse entre as beneficiadas com as 50 licenças distribuídas nesta qyuara-feira (17) pelo governo, por sorteio, mas vai ter que esperar um pouco mais. O resultado oficial o Ministério da Agricultura só deve divulgar sexta-feira (19), depois do período de recursos e contestações por parte dos proprietários


Sem o documento, Santos e os amigos preferem ficar na areia e não arriscar. Sabem que podem ser pegos se agirem na clandestinidade. “Ficamos olhando daqui ao longe os cardumes, mas não entramos porque é errado, vamos infringir a lei e sabemos que a fiscalização está pegando mesmo. Nosso medo é não ganhar a permissão, afinal dependemos muito disso, sem o peixe vamos passar fome”, declara.

Nas praias, o sentimento com a redução ainda maior do número de licenças para a pesca artesanal é de revolta e desânimo. Especialmente porque, mesmo antes do governo se decidir, os barcos precisam estar prontos e isso consome as economias dos pescadores. “Sou pescador há muitos anos. Foi herança de pai, mas a situação está muito difícil. Em 2016 conseguimos a licença, mas agora ficamos nesta angustia. Se não ganhar, ficamos à mingua, passando necessidade. Nos resta olhar de longe mesmo o mar e ter fé para alguém mudar isso”, comenta.

Industriais e artesanais vão à justiça

Tanto os pescadores artesanais embarcados quanto os industriais devem buscar na justiça uma saída que garanta a captura das tainhas. A pesca começou no dia primeiro, mas só para uso de canoas a remo. Os barcos a motor artesanais dependem da licença, assim como os industriais, que só podem pescar a partir do próximo dia 1º de julho.
Para tentar impedir que o sorteio se repita, o Sindipi (Sindicatos dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região), deve protocolar uma ação contra as normativas estabelecidas pelo Mapa. Na avaliação do Coordenador de Câmara de Pesca de Cerco do sindicato, Aguinaldo dos Santos, diminuir as emissões das licenças compromete o setor “A região possui 90 barcos industriais e a portaria diz que 32 serão contempladas. Isso é uma falta de respeito com a pesca porque muitas famílias serão afetadas”, diz. 
O setor também questiona a paralisação dos barcos de pesca de sardinha no período da tainha. “Onde há tainha, não há sardinha, são duas coisas distintas e eles precisam entender isso”, complementa.

Artesanais questionam modelo de rede

Os pescadores artesanais, além de contestarem o número de licenças concedidas, querem que a pesca seja de fato reconhecida pela ligação com a cultura local, o que significa que o trabalhador não pode ser simplesmente impedido de buscar o seu sustento.
“As embarcações industriais registram seus pescadores, são todos profissionais, diferente dos nossos associados que dependem muito disso. O processo é mais cultural do que profissional na região. É sazonal, mas as pessoas se preparam justamente para nessa época conseguir a tainha. Falta apoio federal nesse sentido, entender a necessidade do setor e que emitir um número de licenças reduzidas afeta os pescadores”, comenta o assessor jurídico da Appaecsc (Associação dos Pescadores Profissionais Artesanais de Emalhe Costeiro de Santa Catarina), Ernesto São Thiago.
Os artesanais também questionam a rede liberada para a pesca. O critério federal pede que seja utilizada a rede lisa, mas segundo Thiago, os pescadores reclamam porque é preciso cortar o material quando o barco não tem capacidade para capturar o montante das tainhas. Já a rede anilhada faz o cerco e fecha os peixes por baixo. Quando o cardume é maior, ela se abre e o peixe sai. “Eles pedem justamente o contrário, uso da rede lisa. A anilhada é melhor porque libera sem prejudicar o meio ambiente”, salienta.

(dO https://ndonline.com.br/)

quinta-feira, 18 de maio de 2017

O MAR DE PLÉTICOS

Mergulhe mais fundo na obra do artista e professor Sílvio Pléticos no

PELO ZAP ZAP


MAR DE BALEIAS



Turismo de observação de baleias será reativado no Sul do Estado

Brasília (16/05/17) - O turismo embarcado para observação de baleias no Sul do litoral catarinense será reativado. A expectativa é que a prática, suspensa há quatro temporadas, volte a acontecer ainda em 2017 nas cidades de Imbituba, Garopaba e Paulo Lopes, seguindo o plano de fiscalização que está sendo elaborado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). “Sempre defendemos, enquanto instituição, esta prática. Estamos construindo o parecer técnico e esperamos que fique pronto o mais rápido possível, para que a atividade seja retomada ainda este ano”, salientou o presidente do ICMBio, Ricardo Soavinski, em audiência com o secretário de Articulação Nacional, Acélio Casagrande, no final da tarde de terça-feira, 16, em Brasília.

Para Acélio, a atividade, realizada de forma responsável e seguindo as normas do ICMBio, contribui não apenas para o turismo. “A conscientização ambiental e a preservação do meio ambiente também ganham, e muito”, falou. A atividade estava suspensa desde 2013, após uma ação civil pública do Instituto Sea Shepherd. Agora, com a conquista na esfera jurídica, o presidente do Instituto Baleia Franca (IBF), Enrique Litman, espera aumentar a movimentação de turistas nos municípios. Presente na reunião, o diretor de Produtos e Destinos da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), Humberto Pires, ressaltou a importância da retomada da atividade para impulsionar o turismo brasileiro, até no exterior.

Os diretores do ICMBio ressaltaram ainda que haverá a constante avaliação do turismo embarcado e as operadoras estão sujeitas a punições, multas, além da suspensão das atividades. Participaram da reunião o coordenador Geral do ICMBio, Pedro da Cunha; os diretores Paulo Carneiro e Marcelo Marcelino; o procurador Geral do Estado de Santa Catarina, Claudio de Moura; e a assessora especial da Secretaria de Articulação Nacional, Giliane Zanchett.

*Fernanda Rodrigues (SC 02540 JP)

(Da http://www.san.sc.gov.br/)

É SÓ O VENTO SUL ENTRAR...

O cerco de tainhas do último domingo no Pântano do Sul!
 Fotos  e edição de Roger James, trilha sonora Tbz Blues!

quarta-feira, 17 de maio de 2017

TODAS AS CORES DA TAINHA

Tainhas e suas cores , acrilico s/ tela 80 x 50

MAREGRAFIAS

Foto  Paulo Goeth
As escritas do mar...

TAINHAS: PESCANDO NA JUSTIÇA!

Inscrito para o sorteio do Mapa desta quarta-feira, Luciano Valdir acredita que conseguirá uma das 62 licenças - Marco Santiago/ND

Licenças para pesca artesanal da tainha com barco a motor excluem 85% das embarcações

Cerca de 600 pescadores artesanais associados irão à Justiça pelo direito de capturar pescado

por FÁBIO BISPO, FLORIANÓPOLIS 

Apesar de liberada desde segunfa-feira (15) pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), a pesca artesanal da tainha com barcos motorizados ainda não tem data efetiva para começar. Nesta quarta-feira, será realizado o sorteio de 62 licenças que serão distribuídas pelo Mapa. Depois disso, as embarcações ainda passarão por vistoria e fiscalização para então serem liberadas ao mar. Mesmo assim, estima-se que 85% da frota catarinense envolvida na pesca da tainha de forma artesanal ficarão de fora devido ao número limitado de autorizações.

Para tentar evitar que boa parte dos barcos fique ancorada durante a principal temporada de pesca no litoral catarinense, pescadores associados da Appaecsc (Associação dos Pescadores Profissionais Artesanais de Emalhe Costeiro de Santa Catarina) deverão ingressar na Justiça para garantir o direito de capturar o pescado. “Nossa pesca é sazonal e se as embarcações não conseguirem a licença agora muitas famílias serão prejudicadas”, afirma Ricardo João Rego, pescador da Costa da Lagoa e secretário da associação. Publicada no dia 27 de abril deste ano, a portaria nº 23 do Mapa fixa um número de licenças para os barcos motorizados 20% menor que no ano anterior.
A principal indignação dos pescadores é de que mesmo com capacidade maior de embarque que as canoas a remo, juntas, todas as embarcações motorizadas do Estado não representariam 1% do que é capturado pelas embarcações da pesca industrial, que serão liberadas a partir de 1º de junho. “Esta regra é extremamente desproporcional ao impacto que a pesca artesanal tem e acaba gerando um grande impacto financeiro. O argumento de preservação da espécie não tem estudos que embasem isso”, explica o advogado Ernesto São Thiago, que ainda estuda a melhor forma jurídica para ingressar com o pedido dos mais de 600 pescadores associados que representam aproximadamente 70 embarcações em todo o litoral catarinense.
“Não sabem como funciona a pesca”, desabafa pescador

Luciano Valdir, 34 anos, não esconde o misto de ansiedade e descrença com a aproximação da liberação da pesca artesanal motorizada. Ele se inscreveu para o sorteio, tem fé de que conseguirá, mas caso o resultado seja negativo prevê período de dificuldades financeiras para manter o sustento em casa.

“O negócio é que eles não entendem a pesca artesanal, eles não sabem como as coisas funcionam aqui no mar”, dispara criticando os critérios adotados pelo Mapa. “A anchova não deu nada, a lula também não, só falta não poder trabalhar na tainha. Ano passado peguei oito toneladas, isso, no fim, com todos os gastos de embarcação e tudo mais, acabou não sobrando quase nada para manter a família”, reclama.

Arrasto de beira de praia cata o que pode

Desde o dia 1º de maio, quando foi aberta oficialmente a safra da tainha, que o mar é só das canoas a remo. Entre sábado (13) e segunda-feira (15), pescadores da Grande Florianópolis capturaram cerca de 20 mil peixes. Os maiores lanços foram registrados no Norte da Ilha e em Palhoça. Mesmo assim, os pescadores estimam que o volume capturado represente menos de 10% do que passou rumo ao Norte mais afastado da costa.

“No Santinho, que tem uma vigia mais ao alto, o pessoal viu peixe passando o dia todo por fora sem conseguir cercar com a canoa a remo. No sábado, aqui na Barra da Lagoa, pegamos 1.200 em dois lanços, mas um monte passou por fora”, contou Laurentino Benedito Neves, que toca a parelha da canoa Saragaço com outras 26 pessoas.

Segundo Neves, o peixe que está encostando no litoral catarinense vem da bacia do Rio do Prata, é maior e mais manso.

“Esse peixe vem por fora e como não tem embarcação no mar ele vem manso. Mas a maior parte continua indo embora paro o Norte para desovar”, conta.

Pescador experiente, há 12 anos Neves resgatou o arrasto de beira de praia na Barra, onde a maior parte dos pescadores capturam a tainha com embarcações motorizadas. “Tem peixe pra todo mundo do artesanal. A ‘naba’ mesmo é a pesca industrial, depois que diminuiu a sardinha eles foram para a tainha por conta do alto valor da ova”, explica.

Neves lembra que a pesca artesanal é uma atividade comunitária. Na parelha de rede da Barra ele divide o pescado com outros 26 pescadores. "Ai sempre tem mais um ou outro que ajuda a puxar a rede e no fim de ml peixe 300 é distribuído assim, na praia mesmo", conta.

Este ano, o Ministério da Agricultura liberou 150 licenças para canoas a remo. Pelo menos outras 150 que estavam habituadas a entrar no mar nesta época do ano ficaram de fora depois que os pontos de pesca passaram a ser georreferenciados e delimitados fisicamente com boias.

Saulo, Elenir e Márcio, da parelha de rede do Getílio e Neco aguardam o vento virar pra armar o cerco - Marco Santiago

Piratas da tainha são inimigos do pescador regular

Entre tanto peixe que já abastece o mercado local e faz a felicidade das famílias manezinhas, um episódio protagonizado no último domingo (14) na praia do Campeche entristeceu todos os envolvidos na pesca da tainha. A confusão protagonizada no Campeche, que acabou com a apreensão de 720 tainhas pela Polícia Militar Ambiental, trouxe à tona uma prática recorrente, mas pouco falada, que é a pesca irregular.

No caso do Campeche, a apreensão se deu depois de um desentendimento entre as embarcações da parelha de rede do Chico Doca com o pessoal do Nem. Num acordo interno, as duas embarcações fariam revezamento para fazer o cerco, mas a embarcação do Nem só tem autorização para sair de segunda, ou seja, somente depois que a primeira canoa faz o cerco é que poderia ter entrado no mar. No entanto, o acordo interno não era unanimidade entre todos os envolvidos. Os peixes apreendidos foram doados.

Já na noite domingo, segundo pescadores, um bote motorizado cercou em torno de mil peixes na Barra da Lagoa. Na tarde de segunda (16), a Polícia Militar Ambiental apreendeu outra embarcação em Balneário Camboriú sem licença para pesca da tainha. Isso sem contar as inúmeras denúncias que acabam não sendo flagradas devido à velocidade como agem os irregulares.

Diante da situação, os pescadores associados à Appaecsc (Associação dos Pescadores Profissionais Artesanais de Emalhe Costeiro de Santa Catarina) se comprometeram junto aos órgãos de fiscalização de não se lançarem ao mar sem licenças. Quem fizer será expulso da associação. Além disso, a corrente de pescadores está mais atuante nas denúncias aos órgãos de fiscalização. “Tem que denunciar isso, porque não é certo. O próprio pescador quer se habituar ao regime regrado, mas tem uns perversos”, diz Laurentino Benedito Neves.

Passado o desentendimento do fim de semana, a segunda-feira foi de reflexão na praia do Campeche, segundo Saulo Inácio, 50. “Ainda não pegamos nada aqui, a maré está cheia, é bom pra ficar refletindo. Aqui no Campeche, agora, só dará tainha mesmo depois que esse vento virar”, afirma. Enquanto o barco Glória da parelha do Getúlio e Neco não vai ao mar, Saulo atualiza os demais companheiros das notícias que chegam via Whatsapp. "Pessoal do Santa Marta [Farol de Santa Marta] tem matado algumas, mas não muita coisa!", avisa.

(Do https://ndonline.com.br/)

MAR DE FRAUDES

Foto JOSE LUCENA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/PAGOS

Operação Fugu, da PF, investiga Agricultura e fraude no processamento de pescado em Santa Catarina

Estão sendo cumpridos 37 mandados judiciais, sendo 20 de busca e apreensão, 12 de busca pessoal e 05 de suspensão cautelar do exercício das funções públicas nos municípios de Florianópolis, São José, Balneário Camboriú, Itajaí, Navegantes, Blumenau e Jaraguá do Sul/SC, todos expedidos pela 1ª Vara Federal de Itajaí/SC

por Julia Affonso e Fausto Macedo

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 16, a Operação Fugu, que visa ao desmantelamento de grupo com atuação na Superintendência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA em Santa Catarina e contra o qual se apuraram diversas evidências relacionadas à proteção ilícita de empresas do ramo alimentício, bem como de perseguição a servidores com atuação na área de fiscalização mediante instauração de procedimentos disciplinares e remoções infundadas.

Em nota, a PF informou que a investigação, que já dura 9 meses, aprofundou-se no setor de pescados da região do Vale do Itajaí/SC, onde foram obtidos documentos indicativos de proteção ilícita a duas grandes empresas contra a implantação de medidas cautelares determinadas pelo DIPOA/MAPA/Brasília/DF, tendo sido verificado, ainda, que estas e outras empresas introduziram no mercado pescados importados da China das espécies Panga, Merluza e Polaca do Alasca adulterados quimicamente através de oversoaking, que consiste na adição de água e produtos químicos no interior dos pescados, o que, entre outros efeitos, elevava o peso dos produtos.

A suspeita é de que as importações dos pescados eram desviadas por entrepostos frigoríficos de Itajaí não relacionados à área de pescados, para que, sem a reinspeção adequada e/ou com conivência de servidor público, ingressassem mais facilmente no país.

Na ação, que conta com a participação de 110 policiais federais e apoio de fiscais indicados pelo MAPA/DIPOA-Brasília/DF, estão sendo cumpridos 37 mandados judiciais, sendo 20 de busca e apreensão, 12 de busca pessoal e 05 de suspensão cautelar do exercício das funções públicas nos municípios de Florianópolis, São José, Balneário Camboriú, Itajaí, Navegantes, Blumenau e Jaraguá do Sul/SC, todos expedidos pela 1ª Vara Federal de Itajaí/SC.

Dentre os servidores afastados estão ocupantes de cargos de direção/gestão na unidade do MAPA em Santa Catarina.

As investigações prosseguem com 16 pessoas já indiciadas em crimes de associação criminosa, corrupção ativa e passiva, advocacia administrativa, prevaricação, importação, venda e entrega de produto alimentício adulterado/falsificado/alterado destinado a consumo, crimes contra o direito do consumidor (arts. 63 e 66 da Lei 8.078/90), denunciação caluniosa, constrangimento ilegal, ameaça e falso testemunho.

(Do http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/)

segunda-feira, 15 de maio de 2017

TAINHAS A DAR COM PAU!

Foto José Henrique Francisco dos Santos / Arquivo Pessoal

Segunda-feira registra lanços recordes de tainha na Grande Florianópolis
Maior captura da safra até agora foi registrada na praia da Pinheira, em Palhoça, onde pescadores arrastaram 13 toneladas do peixe

A semana começou abençoada para a comunidade da pesca artesanal na Grande Florianópolis. Nesta segunda-feira, 15, as baixas temperaturas e o vento de quadrante Sul proporcionaram as condições ideais para a aproximação de diversos cardumes de tainha nas praias da região, e os pescadores já contabilizam cerca de 20 mil peixes capturados.

O início da manhã foi tímido, e o primeiro registro no Mapa da Tainha — página mantida pelos próprios pescadores — contabilizou cerca de 200 tainhas na praia do Santinho, em Florianópolis. Mas, aos poucos, as informações que chegavam mostravam que este 15 de maio não seria um dia comum.
Foto Rudinei Felipe / Arquivo Pessoal
Pouco antes das 9h, pescadores capturaram 900 tainhas na Barra da Lagoa, enquanto na praia Brava, norte da Ilha de Santa Catarina, a contabilidade era de 1,3 mil peixes. Não demorou para a praia dos Ingleses fazer o maior registro da capital, com a captura de cerca de 8 mil tainhas em diferentes lanços.
Foi na praia da Pinheira, em Palhoça, porém, a maior pesca do dia e da safra até agora. Logo no início da manhã, a comunidade se uniu para ajudar a puxar as redes que, em três lanços, carregavam 8.556 tainhas, totalizando 13 toneladas. Cerca de 300 pessoas estiveram envolvidas no arrasto das redes. O cardume gigante foi visto pelos três vigias que atuam na Pinheira
Quem quiser acompanhar as capturas ao longo de toda a temporada, pode acessar um mapa colaborativo criado na plataforma Google Maps, onde os pescadores marcam o local e a quantidade de peixes capturados. De quebra, é possível ver em detalhes como foi a pesca da tainha em 2016.
Foto: José Henrique Francisco dos Santos / Arquivo Pessoal
(Do http://horadesantacatarina.clicrbs.com.br/)