José Alberto Queiroz perdeu mais de R$ 50 mil em materiais com o incêndio - Flávio Tin/ND
Pescadores poderão reconstruir ranchos incendiados em Santo Antônio de Lisboa
SPU (Superintendência do Patrimônio da União) e Floram (Fundação do Meio Ambiente) liberaram as construções que devem seguir um padrão estabelecido pela prefeitura
REDAÇÃO ND, FLORIANÓPOLIS
O incêndio, de causa ainda desconhecida, destruiu três dos 16 ranchos. “A maricultura é um serviço pesado e você trabalhar todos os dias sob a chuva e o sol é muito sacrificante. Ainda não estou acreditando na liberação para a reconstrução dos ranchos. Agora é torcer para não aparecer outro impedimento”, observou.
Durante os três anos, Mazinho construiu um barracão improvisado para guardar os materiais. Pior para o pescador e maricultor José Alberto Queiroz, 66, que perdeu mais de R$ 50 mil em materiais com o incêndio. Depois de ser furtado várias vezes, ele contou com a ajuda do pescador Amilcar Lisboa, 63, que cedeu parte do seu rancho.
“Fizeram um bingo e recebi R$ 8 mil de ajuda da comunidade. Comprei alguns materiais e coloquei ao lado de onde era o meu rancho, mas furtaram 42 telhas ecológicas. Também já me furtaram uma bateria com o carregador, entre outros pequenos objetos”, lamentou um dos pioneiros na maricultura em Florianópolis.
O diretor geral da Floram, Marcos Leandro Gonçalves da Silva, informou que algumas árvores foram podadas na sexta-feira (26) para liberar espaço para a construção dos ranchos. Mesmo assim, dois pequenos ranchos precisam ser retirados.
(Do https://ndonline.com.br/)
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