quarta-feira, 30 de março de 2016

SUL REAL

Foto do Geraldo Cunha

Dunas do Pântano do Sul!

NO MAR DA CRISE!



Do Aroeira

MAR DE PESCADOR

Foto: FRANCO BANFI/BARCROFT MEDIA
EXISTE UMA FÓRMULA PARA RECUPERAR A PESCA MUNDIAL?

Postado por Manuela Luiza

Existe uma fórmula para recuperar a pesca mundial? Uma pesquisa sobre perspectivas para a pesca será publicada na edição de hoje (29/03) nos Anais da Academia Nacional de Ciências. Segundo a pesquisa, a maioria das pescarias do mundo poderiam ser recuperadas em apenas 10 anos e as populações globais de peixes dobrar até 2050 com a implementação de uma reforma pesqueira eficiente. O estudo é de autoria de pesquisadores da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, da Universidade de Washington e do Fundo de Defesa Ambiental.

A pesquisa relata que se as reformas fossem implementadas hoje, a percentagem das pescarias no mundo que são consideradas biologicamente saudáveis passariam de 47% para 77% em apenas 10 anos. Além de recuperar populações de peixes e melhorar a segurança alimentar, o impacto previsto destas reformas significaria um aumento de 204% nos lucros para os pescadores em 2050. Os pesquisadores chegaram a estas conclusões a partir de uma análise que utilizou cerca 4.713 dados de diferentes pescarias que representam 78% das capturas do oceano. Leia o estudo completo

(Via o http://www.observasc.net.br/)

MAR DO ROGÉRIO DIAS


MAR DE BALEIAS



Inscrições abertas!! PROGRAMA DE VOLUNTARIADO 2016
PERÍODO DE INSCRIÇÃO: até 1o. de maio.

PERÍODO DO PROGRAMA: de 23 de junho a 30 de novembro de 2015.






terça-feira, 29 de março de 2016

AVISO AOS NAVEGANTES!

 

Previsão para a navegação e pesca para 5 dias - Laguna a Paranaguá

 SEM ALERTA. 
Na segunda e terça-feira, tempo firme em toda área de pesca, devido a influência de uma sistema de alta pressão.

Previsão para terça-feira

Terça-feira, ventos de SW a SE, força 2 a 3 e rajadas de 30 km/h. Ondas de SE a E de 1.0 m e picos de 1.5 m. Tempo firme com nevoeiros no inicio do dia e sol em toda área de pesca, devido a influência de uma sistema de alta pressão.

Quarta-feira, ventos de SE a NE, força 2 a 4 e rajadas de 30 km/h. Ondas de SE a E de 1.0 m e picos de 1.5 m. Sol entre nuvens na área de pesca com condições de chuva fraca de Florianópolis a Paranaguá, especialmente no inicio e fim do dia.

Tendências:
Na quinta e sexta-feira, aberturas de sol com aumento de nuvens e condições de pancadas de chuva no fim da tarde e noite. Vento de E a NE com rajadas de 40 a 50 km/h. Ondas de SE a E, com picos de 1.0 a 1.5 m.

(Gilsânia Cruz - meteorologista do EpagriCiran -  https://www.facebook.com/EpagriCiram)

MAR DE ILHAS

Foto senhoradesirius.worldpress.com.br
Ilhabela e os royalties do pré-sal

Publicado por João Lara Mesquita em 27/03/2016

Cofres engordam: Ilhabela e os royalties do pré-sal

Em 26 de Março, 2016, a Folha de S. Paulo publicou ‘Receita de Ilhabela Dispara com Royalties de Exploração do Pré-Sal’. Ôbaa, afinal, uma boa notícia! É tão raro o poder público ter caixa, poder investir, quanta novidade!

O tesouro Ilhabela + história náutica = caiçaras de olhos azuis

A estréia de Ilhabela nos livros de História aconteceu menos de 60 anos depois de Cabral, quando o mercenário alemão Hans Staden, após uma tumultuada viagem, decide servir no forte erguido pelo portugueses em Bertioga. Preso pelos tupinambás, levado de canoa até onde a ilha Anchieta, depois de peripécias de fazer corar James Bond, o alemão escapa, retorna para a Europa, e escreve o primeiro best- seller sobre a nova terra, o delicioso Hans Staden, duas viagens ao Brasil. Você viaja junto, um clássico. Staden descreve praia por praia, sua viagem de canoa desde o Canal de Bertioga, até a ilha Anchieta, com direito a pernoite em Ilhabela.

Canal de Bertioga

Mas ele não foi o único protagonista náutico da ilha no século 16. Outro notável foi o navegador, e pirata inglês, Tohmas Canvendich, terceiro a dar a volta ao mundo,em 1586; seguindo a rota aberta por Fernão de Magalhães, 1522; logo imitado por outro mito da vela e das armas, Sir Francis Drake, em 1577.

Ilustração do livro de Staden mostrando as canoas que o raptaram

Nela, Cavendich infernizou a costa brasileira. Incendiou construções de Ilha Grande, aprisionou navios, fundeou em Ilhabela de onde ordenou a destruição de Santos e São Vicente. Azucrinou. Depois seguiu até a boca do Estreito de Magalhães, mas não atravessou. O mar lhe dava o troco. De volta à Ilhabela, sofre um motim. Marinheiros desembarcam depois da luta. E é por isso que até hoje é possível encontrar caiçaras de olhos azuis, autênticos descendentes desta era de ouro da navegação.

Encontros produtivos

Canoas-de-voga, produto do tesouro Ilhabela

O mais notável produto deste caldo de cultura náutica, são as canoas-de-voga, um dos tipos mais lindos de canoas da costa brasileira ainda em uso, desafiando a tecnologia pela perfeição da fórmula custo- benefício, séculos depois de iniciada sua produção.
Canoas-de-voga do Bonete, obras de arte, bem cultural tombado pelo IPHAN

Protegida?

Parte do arquipélago, 27.000 mil hectares repletos de Mata Atlântica, restinga, manguezais, praias, 12 ilhas, ilhotes, lajes e um parcel; salpicadas aqui e ali por comunidades tradicionais ainda cultivando hábitos centenários, vivem uma perigosa conturbação com bairros cobiçados pela especulação, o crescimento desordenado, a falta de serviços públicos básicos. Ainda assim são protegidos, formando o Parque Estadual de Ilhabela, criado em 1977. A interrogação se justifica pelas inúmeras falhas dos parques tupiniquins.
Ilhabela, ‘Capital da Vela’, interessa ao Mar Sem Fim

Além de ser um dos pontos mais notáveis da costa paulista, o pessoal que gosta do mar, da natureza, não sai de lá. Ilhabela, no Brasil, é sinônimo de ‘Capital da Vela’.
Semana de vela de Ilhabela, a Capital da Vela

O dinheiro dos royalties do pré-sal

De 2009 para cá o orçamento cresceu seis vezes, a cidade é a terceira a receber mais royalties, no Brasil, pela exploração de gás e do pré-sal, dos campos de Mexilhão e Sapinhoá, na Bacia de Santos. O montante representa dois terços do orçamento, de R$ 527 milhões de reais em 2016.

Bacia de Santos (ilustração: petrobrás)

O que foi feito com o dinheiro?

A matéria da Folha permite saber onde o poder público aplica os impostos. Oito anos de fartura renderem em 13 escolas, 4 pronto- socorros, e ampliação da rede de esgotos. Apesar das novas escolas, ressalta a Folha,

Ilhabela, ao contrário das outras cidades da região, não consegue acompanhar a curva ascendente da meta do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Em 2013 o índice do município foi de 5,3, abaixo da projeção de 6,0.

O prefeito Antônio Culuci (PPS) diz que,
O ensino vem melhorando progressivamente, com aumentos salariais e programas de qualificação mas os resultados não aparecem da noite pro dia

Ilhabela também não melhorou o saneamento, chaga braseira e nossa imensa contribuição para a poluição dos oceanos,

tem o segundo pior índice de coleta de esgoto do litoral norte, com 65% de cobertura, apesar da rede atingir 80% do território, mas boa parte da população ainda não esta ligada ao serviço
Aumento de salário, “bom investimento”?

No início deste mês, decerto em comemoração à maior crise brasileira, a Câmara Municipal aprovou aumento de 38,2% no salário do prefeito, vice, e secretários, pra vigorar em 2017. O próximo prefeito ganhará R$ 24.000,00 mil reais, três mil a mais que o salário atual do Governador do Estado.

(Ilustração: rhumoconsultoria.com.br)
Prefeitura + especulação = chaga nacional

Não podia deixar de ser. Grande parte dos municípios costeiros têm entre os prefeitos seus maiores algozes. Normalmente eles, ou gente à eles ligada, comandam a especulação imobiliária.
Resort em Castelhanos ?

Toninho Colucci não foge à regra. Já foi pego em flagrante tomando terrenos ao Parque, e colocando-os à venda. Na última vez que visitei o Parque, durante a série da Cultura, fiquei sabendo que sua esposa se diz dona de uma área em Castelhanos, parte do Parque Estadual habitada por comunidades tradicionais desde o tempo de Cavanedich, para chamar de seu. Ali pretende ergue um Resort “aos moldes dos de Miami”. A reação foi imediata.O Instituto Ilhabela Sustentável divulgou uma carta repudiando a tentativa.

A espetacular Dama da Noite, canoa-de-voga construída pelo Mestre Genésio, um dos mais refinados do Brasil, na praia de Indaiaúba

E não passa um semestre sem uma ameaça municipal à paz da comunidade do Bonete, constantemente ameaçada pelo calçamento de uma estrada que, elevando os preços dos terrenos, promova uma nova engorda dos cofres daqueles que desempenham cargos públicos. Tristes trópicos!

Para falar com o prefeito Toninho Culucci

Caso você queira se comunicar com o prefeito, fazer críticas ou sugestões, aproveite a oportunidade, afinal, apesar de mais dinheiro, quais os reais benefícios para a comunidade? Mais escolas ruins? Saneamento? O que mais você acha que poderia ter sido feito? Democracia exige participação. É nossa obrigação.

Anote os contatos:
E-mail: prefeito@ilhabela.sp.gov.br
Telefone: (12) 3896-9200 / ramal: 9332

(Do http://marsemfim.com.br/ilhabela-e-os-royalties-do-pre-sal/)

MAR DO SILÉZIO SABINO


Praia do Campeche

PESCA ILEGAL



PF apreende toneladas de pescado e recolhe embarcações no RS

Catorze toneladas de pescado foram apreendidas no sul do Rio Grande do Sul no período de Semana Santa. A Polícia Federal também recolheu cinco embarcações que estavam sem licença para trabalhar. Os pescadores dizem que o problema está na demora do governo para liberar a documentação.
O barco do pescador João Luiz de Almeida voltou com dez toneladas de corvina capturadas em alto mar. Mas todo pescado foi apreendido. A multa do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis) passou de R$ 211 mil. O documento que permitia a pesca venceu em dezembro, quando Almeida pagou as taxas e encaminhou a documentação para Brasília.
Como foi dada a entrada dentro do prazo legal eu deveria estar com a minha licença em vigência. Essa apreensão desse peixe vai ficar perto de R$ 100 mil o prejuízo, avalia Almeida.
O Rio Grande do Sul possui uma frota industrial de cerca de 100 embarcações pesqueiras. Todas estão cadastradas em Rio Grande e em São José do Norte. Mas metade está parada no cais esperando a emissão das licenças.
O documento era expedido pelo Ministério da Pesca, que foi extinto em dezembro e agora faz parte do Ministério da Agricultura. A mudança tornou o tramite ainda mais demorado.
De acordo com o sindicado que representa os donos das embarcações, a espera chega um ano em alguns casos. Esses pescadores necessitam de permissão para trabalhar. Eles pagam taxas. Eles estão com seus documentos em dia. Então, o governo não faz a parte dele e quem paga o preço por isso é o armador, o pescador, diz Miriam Bozzetto.
A licença de pesca industrial varia de R$ 300 a R$ 1 mil por ano, dependendo do tamanho da embarcação.
O Ministério da Agricultura informou que criou uma força-tarefa para regularizar a situação de embarcações pesqueiras em todo o país. Além disso, a emissão da licença passará a ser feita nos estados, agilizando o processo.




MAR DE BALEIAS

Fotos Julio Cesar Vicente

A ROTA DAS BALEIAS.

Imbituba, Laguna e Garopaba.

A costa da região possui os melhores pontos para observação de baleias e golfinhos, com mirantes naturais, costões rochosos, dunas e praias agrestes.

Além das baleias você pode visitar:
-Em Imbituba você pode visitar o Museu e o Centro de Conservação da Baleia, conhecer a famosa e internacional praia do Rosa, a tranquila Barra de Ibiraquera e as dunas da Ribanceira..
-Em Laguna, diversas atrações como a proto-cooperação de golfinhos com pescadores artesanais, o Farol de Santa Marta, considerado o maior das Américas, a enigmática Pedra do Frade e o Centro Histórico, Patrimônio do Brasil.
-Em Garopaba, você vai encontrar oportunidade de atividades náuticas, passeios marítimos e se aventurar nas mais diversas trilhas.
A região esta no ranking das melhores praias do litoral de Santa Catarina, devido as suas belezas naturais e infra-estrutura.

Observação de Baleias
De 15/07 a 30/10/2016.

Agendamentos - (48) 99482224 / 99776352

receptivobaleias@hotmail.com

segunda-feira, 28 de março de 2016

MAR DO ROGÉRIO DIAS


NO CLIQUE DO GERALDO CUNHA

Foto do Geraldo Cunha

Pantusuli!

CAMINHOS...

Os caminhos do Silézio Sabino!



APRENDENDO NO MAR

Foto Lucas Correia

IFSC inaugura primeiro barco-escola em Itajaí

O Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) em Itajaí inaugurou ontem o 1º barco construído no país especialmente para servir como escola. A embarcação custou R$ 520 mil, com recursos federais, vindos do extinto Ministério da Pesca, e será usada como apoio a atividades de campo para alunos dos cursos de formação de pescador e mestre de barco. A estrutura comporta até 30 pessoas para viagens curtas, e 12 em viagens longas, para alto-mar.

Menos impacto

Uma parceria com o Tamar vai inserir técnicos do projeto nas viagens do barco-escola do IFSC. A ideia é orientar os alunos sobre práticas que reduzam o impacto da pesca industrial à vida marinha – é o caso da troca dos anzóis de espinhel por modelos que evitam a captura incidental de tartarugas.
(Do http://wp.clicrbs.com.br/guarda-sol/)

domingo, 27 de março de 2016

MAR DE POETA

Da Livia Garcia-Roza

MAREGRAFIAS

Foto Geraldo Cunha
Dunas do Pântano do Sul


E A MATANÇA CONTINUA...

Foto de arquivo de abril de 2014 mostra navio baleeiro retornando da Antártica para o Japão (Foto: AP Photo/Kyodo News, File ) 
Baleeiros japoneses caçam mais de 200 baleias grávidas na Antártica.

Frota baleeira retornou da Antártica nesta quinta-feira com 333 baleias. Do total, 103 eram machos e 230 eram fêmeas; 90% estavam grávidas.

A frota baleeira do Japão retornou nesta quinta-feira (24) da tempoada de caça na Antártica com mais de 300 baleias, incluindo mais de 200 fêmeas grávidas.

A Corte Internacional de Justiça decidiu, em 2014, que a caça à baleia promovida pelo Japão nos oceanos do Sul deveria ser encerrada, fazendo o país cancelar sua temporada de caça na ocasião. O país afirmou que retomaria as caçadadas posteriormente.

A frota baleeira saiu para a caçada em dezembro, em meio a críticas internacionais. Os últimos navios retornaram a Shimonoseki, no sudoeste do Japão nesta quinta trazendo 333 baleias-de-minke, segundo a agência de pesca do país.

Do total, 103 eram machos e 230 eram fêmeas, das quais 90% estavam grávidas, ou seja, mais de 200.

"O número de fêmeas grávidas é consistente com caças anteriores, o que indica que a situação de procriação das baleias-de-minke na Antártica é saudável", afirmou a agência em um comunicado.

O Japão pretende caçar cerca de 4 mil baleias nos próximos 12 anos como parte de seu programa de pesquisa. O país reitera que seu objetivo final é a retomada da caça comercial.

(Do  http://g1.globo.com/natureza)

sexta-feira, 25 de março de 2016

CHOVE EM MACONDO!

Foto Fernando Alexandre

CARROS NAS PRAIAS

Praia do Pântano do Sul, em Florianópolis, tem trânsito de veículo proibido, exceto para moradores e trabalhadores locaisFoto: Charles Guerra / Agencia RBS

Estacionamentos à beira do mar têm tratamentos diferenciados em SC

Apesar de lei e decreto federais restringirem a obstrução do acesso ao mar e dos impactos ambientais, praias de Santa Catarina ainda permitem estacionar sobre a areia

Erich Casagrande


Alguns preferem a facilidade de chegar até a beira do mar para estacionar o carro e curtir a praia, outros entendem que os veículos devem ficar distantes da orla e que a faixa de areia é para o uso exclusivo das pessoas. Em Santa Catarina, pelo menos cinco cidades do litoral encaram essa situação de formas diferentes. Praias deFlorianópolis, Araranguá e Governador Celso Ramos, por exemplo, passaram a proibir a prática depois de serem acionados pelo Ministério Público Federal. A base legal sobre o assunto é o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (lei federal 7.661, de 1988) e o decreto federal 5.300, de 2004.

De acordo com a legislação, as praias são bens públicos de uso comum, com o livre e franco acesso a elas e ao mar em qualquer direção e sentido. Segundo a presidente da Comissão do Meio Ambiente de Ordem dos Advogados do Brasil em Santa Catarina, Rode Anélia Martins, estacionar o veículo na orla do mar é desrespeitar o espaço público.

— À medida que alguém estaciona, toma aquele espaço de tal forma que influencia no uso da área pública por parte das outras pessoas, dificultando o uso natural da praia. São aspectos de segurança, ambiental, e área pública que passam a ser desrespeitados — explica Rode, que ainda acrescenta que a praia não é citada no código brasileiro de trânsito justamente por não prever a área como um lugar de tráfego ou estacionamento.

Mas isso não é o que ocorre em todos os lugares de Santa Catarina. Enquanto as praias do Pântano do Sul, em Florianópolis, Camboa, em Governador Celso Ramos, e Morro dos Conventos, em Araranguá, foram acionadas pelo MPF — inclusive alvo de uma ação civil pública que determinou o comprimento da lei e a definitiva proibição de veículos na praia, com exceção a moradores locais e pescadores — outras continuam a receber carros na faixa de areia. É caso de Arroio do Silva, onde também é realizada anualmente uma corrida de caminhões na orla, e de Garopaba, na Praia do Ouvidor.

— Os órgãos públicos, de foram geral, são bastante reativos de acordo com as demandas de denuncias. É difícil agir sobre tudo e cada lugar tem particulares sociais. Mas onde houver reclamações, pode haver uma ação do Ministério Público — explica Rode.

Em Balneário Arroio do Silva, o prefeito Evandro Scaini argumenta que foram feitas três reuniões sobre o assunto com o Ministério Público e que o trecho onde há acesso de carros à praia é para uso dos moradores locais, mas admite que outros motoristas aproveitam o espaço para estacionar. Ainda assim, esse espaço é separado por tocos de eucaliptos.

— O uso desse espaço está de acordo com a vontade de população e cada praia tem sua particularidade. O que está sendo feito aqui não prejudica o meio ambiente e serve para facilitar o acesso dos moradores — defende Scaini.

O prefeito de Garopaba, Paulo Sérgio Araújo, e a secretária de Planejamento e Meio Ambiente, Dilcéia Moreira, não foram localizados pela reportagem para falar sobre o uso de carros na Praia do Ouvidor.

Movimento na praia prejudica o meio ambiente, defende especialista

O biólogo Alcides Dutra também ressalta a função social que a praia tem de propiciar socialização, convivência de forma segura e destaca o impacto ambiental do fluxo de veículos. Segundo o biólogo a areia se movimenta de acordo com as ondas e vento, abriga crustáceos e a pressão sobre o solo e o barulho de veículos pode afastá-los do seu habitat natural. Segundo ele, alguns pescadores também relatam que até mesmo os peixes se escondem mais quando há mais movimento na praia.

— De forma muito simples, quando alguém imagina um praia linda e perfeita, a praia do sonhos onde deseja passar um dia inesquecível, nunca imagina um carro estacionado no meio dela. O carro não faz parte desse ambiente — simplifica.

Praia do Pântano do Sul restringiu movimento de veículos

Como resultado de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal, a praia do Pântano do Sul, em Florianópolis, limita, desde novembro, o movimento de veículos na orla. Sobre a areia, além de banhistas, apenas os barcos dos pescadores são permitidos. Alguns carros ainda se movimentam esporadicamente no canto esquerdo, mas não podem permanecer na praia. A ação definiu que a Polícia Militar deveria fazer a fiscalização e a prefeitura, colocar placas de sinalização, executar obras de afunilamento no principal acesso à praia e retirar as estacas que delimitavam o espaço para estacionar. Em fevereiro, o MPF entrou com uma petição na Justiça Federal questionando o não cumprimento de algumas das ações por parte da prefeitura. O juiz Marcelo Krás Borges determinou multa de R$ 1 mil por dia de descumprimento.

Apesar da ação civil pública ter mudado os hábitos no Pântano do Sul, ainda é possível ver turistas descumprindo a determinação: nesta quinta-feria à tarde, por exemplo, um veículo com placas da Argentina estava estacionado logo abaixo das placas que informam sobre a proibição. O comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar, coronel Marcelo Pontes, garante que a fiscalização tem sido feita com frequência, com apoio da Guarda Municipal. O secretário de Obras, Rafael Hahne, afirma que todas as medidas já foram tomadas.

Com a vigilância, os proprietários de restaurantes do Pântano do Sul perceberam melhora no ambiente. Fábio Laba não tem mais problemas para servir na praia seu clientes, que agora podem sentar com os pés na areia, e reconhece que a mudança requer um tempo de reeducação.

— A mudança gerou outro problema que é a falta de estacionamentos adequados, os que foram criados ficam lotados e as pessoas estacionam em lugares proibidos da mesma forma, só que fora da praia. Resta também saber se a fiscalização continuará o ano todo — questiona Laba.

Na chegada à praia, pela rua estreita, diversos quintais de casas viraram estacionamentos. Em 100 metros, havia oito com preços entre R$ 5 e R$ 15. O valor do estacionamento e a distância da praia é apontada por Amarildo Monteiro como uma das reclamações dos clientes locais que deixaram de frequentar os restaurantes:

— Muita gente não gostou de deixar o carro longe. É preciso um bom estacionamento porque esses que temos são pequenos e logo enchem.

Já o guarda-vidas Ariel da Rosa Viegas destaca o ganho de espaço e tranquilidade para os banhistas:

— As pessoas têm aproveitado mais a praia. Nessa área, perto dos restaurantes, agora se joga bola e os banhistas ficam mais tranquilos.

As leis nacionais

Tanto o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (lei 7.661, de 1988) e o decreto federal 5.300, de 2004 determinam que as praias são bens públicos de uso comum, sendo assegurado, sempre, livre e franco acesso a elas e ao mar, em qualquer direção e sentido. As exceções são os trechos considerados de interesse de segurança nacional ou incluídos em áreas protegidas por lei específica.

A presidente da Comissão do Meio Ambiente de Ordem dos Advogados do Brasilem Santa Catarina, Rode Anélia Martins, explica que a diferença de um veículo para uma tenda, barraca ou cabana sobre a areia é que a estrutura, apesar de também impedir o livre fluxo de pessoas, está de acordo com o propósito social da praia que é de convivência social. A estrutura, se legalizada e com alvará para funcionar, presta um serviço que vai de encontro ao lazer, sem prejudicar os demais. O mesmo vale para um guarda-sol particular, ele está de acordo com o uso do espaço.

Em Florianópolis
O Plano Diretor, em vigor desde 2014, já estabelece claramente que "é vedada a circulação de veículos automotores sobre as praias, costões, dunas e mangues".

(Do www.clicrbs.co.br)

MAR DE POETA


Seu corpo é uma praia deserta
onde uma música desperta
numa onda esperta e a deserda:
espumas a ferem como pétalas.
Desterra, em tradução infinita,
pérolas na orla do olhar, ilha
que ainda está por ser escrita

Em "Visibilia" (Setteletras, 1997)





PATUSULI DO GERALDO CUNHA!

Foto Geraldo Cunha

Dunas do Pântano!

quinta-feira, 24 de março de 2016

OVO, SEM GATO NEM PANGA!


 Postado por Manuela Luiza 

Com a correria do dia-a-dia toda e qualquer praticidade é muito bem-vinda. No momento da compra do pescado não é diferente. O problema é que, quanto mais beneficiado, filé ou postas por exemplo, mais difícil fica sua identificação. E as características que antes eram usadas para identificá-los são perdidas. Pensando nisto, a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou em Brasília, nesta terça-feira (22), um manual de inspeção para identificação de espécies de peixes.

O manual identifica quase cem espécies nacionais e importadas de peixes embalados, principalmente na forma de filés. São produtos que podem ser facilmente fraudados e enganar o consumidor. Confira e fique atento


( Do http://www.observasc.net.br/)

MAR DE TAINHAS!



3 TONELADAS DE TAINHAS  - BARCO NOSSA SENHORA DA PAZ  - LAGOA DOS PATOS

quarta-feira, 23 de março de 2016

NA PONTA DA LÍNGUA!


PESCA ILEGAL


Com apoio de sistema de monitoramento via satélite, Ibama identifica barcos de pesca em área proibida e apreende 35 toneladas de pescado ilegal no Rio de Janeiro

O Ibama apreendeu na noite de quarta-feira (16/03) quatro barcos pesqueiros carregados com 35 toneladas de pescado ilegal, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro. As embarcações foram identificadas pela Operação Mareados por meio do monitoramento via satélite de grandes embarcações, o Preps.

Elas pescavam na costa do estado em baixa profundidade no período do defeso do camarão (de 01/03 e 31/05), o que é proibido. O pescado apreendido foi doado à população do Complexo do Alemão, na zona norte da cidade, e de outras comunidades.

Os responsáveis pela pesca predatória foram multados em R$ 540 mil. Três mestres de embarcação e um empresário foram levados à delegacia, onde foram ouvidos e liberados.

Os barcos flagrados pela Operação Mareados tinham licença para pesca em grande profundidade, acima dos 100 metros. Mas estavam lançando redes de arrasto no litoral norte, na altura de Campos, e sul, nas imediações de Angra dos Reis.

"A pesca ocorria exatamente na área da costa onde está o camarão, prejudicando ou mesmo impedindo a reprodução da espécie", disse o chefe da Fiscalização do Ibama no Rio de Janeiro, Leonardo Tomás.

A Operação Mareados é uma ação nacional do serviço de inteligência do Ibama. Depois de identificar pelo Preps as embarcações envolvidas na pesca predatória, os agentes enviam alertas às superintendências do Ibama nos estados, que iniciam o monitoramento dos barcos até concluir a apreensão e a recuperação do pescado capturado ilegalmente.

O Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações Pesqueiras (Preps) monitora por satélite barcos a partir de 15 metros de comprimento ou 50 toneladas de arqueação (capacidade de carga).

CARANGUEJO NO NORDESTE


Operação  no Nordeste resgata e devolve ao mar 15 mil caranguejos capturados no período de defeso!
Operação realizada na sexta-feira (18/03) em Pernambuco para combater a coleta, o comércio e o transporte ilegais do caranguejo-uçá (Ucides cordatus) durante o período reprodutivo resultou na apreensão de 10,4 mil caranguejos e gauiamuns vivos e na autuação de 22 pessoas.

Já no Maranhão, a fiscalização do Ibama apreendeu uma embarcação, 4,5 mil caranguejos vivos, 30 abatidos, 160 kg de carne de caranguejo beneficiada e 30 kg de lagosta.
Durante o defeso do caranguejo-uçá, as atividades de captura, manutenção em cativeiro, conservação, beneficiamento, industrialização e comercialização só podem ser realizadas com a apresentação da declaração de estoque.

(Do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis)

PANTUSULI, DO GERALDO CUNHA

Foto Geraldo Cunha

CIVILIZAÇÃO PRAIEIRA


Aprendendo com Dorival Caymmi - Civilização Praieira

De 3 março a 1 maio

Esta exposição busca, a partir das canções praieiras do compositor baiano, trazer para o público a atmosfera idílica e o tempo expandido que este gênero musical inventado por Dorival Caymmi conseguiu perpetuar no imaginário coletivo do brasileiro. Para construir este território poético guardado pelabrisa do mar, pelo barulho das ondas, pela maciez da areia, pela malemolência da paisagem marítima, a exposição agrega à produção do músico outros artistas que se pautaram pela contemplação sugerida por este cenário primeiro na memória do país.

O curador da mostra e do Instituto Tomie Ohtake, Paulo Miyada, selecionou artistas de gerações e origens geográficas diferentes para montar um quadro parcial do que poderia ser uma civilização praieira. “Assim, além de músicas e material visual sobre Caymmi, as 33 paisagens do marinheiro-feito-pintor José Pancetti tomam a dianteira na construção imagética de um espaço de imanência, no qual a noção de progresso faz pouco sentido. O mobiliário do carioca Sergio Rodrigues, que na década de 1950 quis fazer sua loja Oca com os pés na areia, e as ideias de Flávio de Carvalho sobre uma arquitetura, um design e uma moda ajustados para o homem dos trópicos, completam o núcleo em torno do qual se forma a exposição”, explica Miyada. Documentos, ideias, imagens e obras de outros artistas completam o percurso marcado pelo caráter sinestésico proposto pelo curador.

Além de poder ouvir as músicas de “Canções Praieiras (1954) ao longo de todo o espaço, o visitante é recebido com três autorretratos: um de Caymmi (1974) e os outros de Pancetti (1948 e 1940); fotos de Pierre Verger que, entre outras imagens, trazem um retrato de Caymmi (1946) e Pancetti pintando na areia da lagoa do Abaeté (1946-1950); capas dos dois discos, uma das quais (Caymmi e o Mar) feita pelo fotógrafo Otto Stupakoff; e o livro “Cancioneiro da Bahia”, de Caymmi.

Dedicado ao Abaeté, clássico cenário caymminiano, um segmento da mostra reúne telas de Pancetti, fotos de Alice Brill, Marcel Gautherot e Pierre Verger.O conjunto mais robusto das obras de Pancetti, contudo, encontra-se em uma grande parede curva com cerca de 20 pinturas, formando um horizonte estendido pelas telas de Patrícia Leite “Ato III” (2014), “Revoada” (2014) e “Atalaia (2013).Esse panorama pode ser contemplado pelo público a partir das cadeiras de Sergio Rodrigues (Poltrona Mole, 1957) e Flávio de Carvalho (FDC1, 1939), nas quais é permitido sentar-se e contemplar a mostra. As duas fotos de Cao Guimarães da série “Gambiarras”(21001/2012)dilatam a atmosfera praiana, assim como a foto de Otto Stupakoff, que registra a Poltrona Mole no mar, já que inesperadamente as ondas tomaram a areia, e os estudos de Sergio Rodrigues para a sua confecção.




Dão continuidade ao percurso a obra de Paulo Bruscky “Abra e cheire: Este Envelope contém Cheiro da Praia de São José da Coroa Grande” (1976) que dialogam com outras obras de Pancetti; vídeos de Nelson Felix “Método Poético para Descontrole da localidade” (2008/20013) e “Gênesis” (1985/2014); fotos da Fazenda Capuava, feitas por Nelson Kon (2012), local onde nasceu a cadeira FDC1 de Flávio de Carvalho, além de fotos do próprio artista publicadas com seu traje de “homem dos trópicos”, bem como trechos de “A Cidade do Homem Nu”, texto que versa sobre uma cidade criada para os trópicos e que se tornou mote para convidar os artistas Leda Catunda, Cristiano Lenhardt, Cadu, Rafael RG, Bel Faleiros e Fabio Moraisa criarem uma nova obra (em suporte tamanho A1, típico de projetos de arquitetura) para a mostra.

Um dia antes da abertura de “Aprendendo com Dorival Caymmi: Civilização Praieira”, 01 de março, os músicos Arthur Nestrosvski e Guilherme Wisnik darão uma aula show sobre o compositor que será filmada e transformada em vídeo a ser também exposto. E, paraque o público possa mergulhar ainda mais neste universo praieiro, o Instituto Tomie Ohtake preparou uma brochura para os visitantes acompanharem a exposição, com muitos textos sobre os artistas, suas histórias, obras e produções.

(Do http://www.institutotomieohtake.org.br/)