quinta-feira, 17 de outubro de 2013

ASTRONOMIA INDÍGENA

Foto Mariado da Costa
 "Em 1612, o monge capuchinho francês Claude d'Abbeville passou quatro meses entre os tupinambás do Maranhão, da família tupi-guarani, localizados perto da linha do Equador. Já em Paris, publicou HISTÓRIA DA MISSÃO DOS PADRES CAPUCHINHOS NA ILHA DO MARANHÃO, em que relatou:

 'Os tupinambás atribuem à Lua o fluxo e o refluxo do mar e distinguem muito bem as duas marés cheias que se verificam na lua-cheia e na lua nova ou poucos dias depois.'
 A teoria do astrônomo italiano Galileu Galilei, publicada dezoito anos depois do livro de d'Abbeville, falava de uma relação das marés com os movimentos de rotação e translação da Terra, sem considerar a Lua. Só em 1687, setenta e cinco anos após a publicação da obra sobre os capuchinhos no Maranhão, é que o astrônomo inglês Isaac Newton demonstrou que as marés eram causadas pela atração gravitacional do Sol e, em especial, da Lua sobre a superfície da Terra."


(Revista de História da Biblioteca Nacional/outubro/2010/ASTRONOMIA INDÍGENA/Germano Bruno Afonso.)

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