sexta-feira, 31 de julho de 2020

TAINHAS: TERMINA SAFRA 2020

Empresas reivindicam aumento das cotas e mais licenças pra 2021

Safra termina com baixa captura

Com frota reduzida, safra industrial foi afetada por clima desfavorável. Traineiras trouxeram só 8% do limite autorizado

A safra da tainha de 2020 termina hoje com balanço negativo da frota industrial e abaixo da expectativa pros pescadores artesanais. As restrições na captura e as condições climáticas desfavoráveis estão entre os principais fatores que contribuíram para o resultado, segundo o setor.

De acordo com dados do monitoramento da secretaria Nacional da Pesca, apenas 8% da cota de 627,8 toneladas autorizadas pra frota das traineiras foi capturado, representando quase 50 mil quilos do peixe. Na frota de embarcações com emalhe anilhado, o percentual de captura foi de 40% da cota de 1196 toneladas.

A pesca industrial da tainha teve reduções nas cotas e no número de barcos licenciados. Foram apenas 10 embarcações na modalidade cerco/traineira, das quais oito de Itajaí, e 130 barcos com redes de emalhes, com captura restrita à Santa Catarina.

De acordo Agnaldo Hilton dos Santos, coordenador de câmara de Cerco do sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região (Sindipi), além de menos barcos, fatores climáticos também influenciaram pra baixa produção, incluindo o ciclone que atingiu o estado no fim de junho.

“O peixe foi direcionado pelas correntes marítimas basicamente dentro das milhas que eram proibidas pra nossas embarcações e, consequentemente, favoreceu muito a pesca artesanal”, considera. As discussões sobre a próxima temporada já começaram a ser feitas pelo sindicato.

Na quinta-feira, o secretário Nacional da Pesca, Jorge Seif Júnior, se reuniu com os representantes do Sindipi em Itajaí. Foram discutidas demandas da entidade, entre elas a captura da tainha. “Já começamos as tratativas, pra que ano que vem a gente possa, com certeza, ter um maior número de cotas e também de embarcações”, disse Agnaldo.

O sindicato não concorda com os estudos que apontaram escassez no estoque de tainha, que embasaram a definição de cotas e licenças nesse ano e pretende fazer um levantamento próprio dos estoques. Um relatório sobre a safra 2020 deve se entregue à secretaria Nacional de Pesca até 31 de agosto, com as solicitações para a próxima temporada.

Reflexo nas vendas

A redução na captura refletiu na queda nas vendas. Em Itajaí, o gerente do mercado Público do Peixe, Nilson José de Borba, informou que foram vendidas cerca de 50 toneladas de tainha nessa temporada. “Nos outros anos foi bem mais do que isso, chegando a mais de cem toneladas”, comparou.

Nilson destacou que os fatores climáticos prejudicaram a pesca desde o início da safra, além das poucas embarcações na captura. “Desde quando abriu a pesca, tivemos passagens de ventos fortes e tempo ruim que impossibilitou a pesca, resultando numa produtividade bem abaixo do que se esperava”, avalia.

A última grande carga de tainha recebida no mercado do Peixe foi há cerca de 20 dias. Até ontem, apenas três bancas ainda tinham o peixe, vindo da pesca artesanal. Os maiores lanços nas praias da região rolaram em Balneário Camboriú e em Bombinhas, um deles com cerca de 10 mil tainhas na praia do Retiro dos Padres.

O tainhômetro dos pescadores das praias agrestes de Balneário somava 26.476 tainhas capturadas até ontem, com o Estaleiro na liderança. O pescador Marcelo João Rosa, 31 anos, da peixaria Lindomar, no Estaleirinho, avalia que não chegou a ser uma safra ruim mas também não foi ótima.

“O clima foi péssimo pra tainha. Não deu o vento que era pra dar. O vento sul foi bem pouco e não teve frio. Agora que passou a época da tainha, chegou o vento sul e frio”, lamentou. Mesmo após o peixe acabar, a procura seguiu alta no balcão, conta.

MALHEIRAS

Foto Fernando Alexandre

EU QUE TE BENZO!

Trabalho de Conclusão de Curso é um videodocumentário que registra as práticas terapêuticas religiosa-populares realizadas por benzedeiras de Florianópolis. A chamada medicina popular existe desde o início das civilizações, mesmo antes da medicina científica (ou alopática) que conhecemos atualmente. Embora muitas destas práticas não sejam reconhecidas e sejam, por vezes, desvalorizadas pelas instituições tradicionais como universidades, as pessoas continuam procurando essa forma de cura. Esse audiovisual apura como o conhecimento para a benzedura é adquirido, realizado e praticado. Ele também discute quais as principais doenças e motivos que fazem as pessoas recorrerem a essa prática milenar. Além das benzedeiras, foram entrevistados um historiador, uma psicóloga, uma antropóloga, um médico e um ambientalista que contribuem para fornecer uma análise mais crítica sobre a benzedura e falam sobre as suas experiências relacionadas à benzeção.

MAR DE POETA

Resultado de imagem para mar calmo

Durmo.
As dores passeiam
com os sonhos!

(Fernando Alexandre / Outono 2019)

quarta-feira, 29 de julho de 2020

MANÉMORIAS


 Na década de 90 turistas argentinos, uruguaios e brasileiros de outros Estados, com destaque os gaúchos passaram a ser uma constante no balneário. Contudo, a falta de conscientização e a ganância dos que trabalhavam e viviam do turismo, deixou a desejar e passaram a explorar o turista e não o turismo.

40 ANOS DE TURISMO EM CANASVIEIRAS

Por José Luiz Sardá

Desde 1918 o governador Hercílio Luz demonstrava interesse em criar estações balneárias na região Norte da Ilha. Tinha em mente que a abertura de uma estrada seria um marco histórico de grande importância ao desenvolvimento da região. Sua ideia ganhou força quando da construção da ponte que leva seu nome, inaugurada em 13 de maio de 1926. Para isso determinou ao Coronel Pedro Lopes Vieira, homem de sua confiança que iniciasse a abertura de uma estrada que ligasse a Canasvieiras. 

Seu sucessor o governador Adolfo Konder (1926-1930) deu início a abertura desta estrada. Naquela época as dificuldades para desloca-se até o centro de Florianópolis era muito precária. Muitos moradores antigos de Canasvieiras diziam que não chegaram a conhecer a “cidade” e que nas primeiras décadas do século passado só havia duas formas de chegar até Florianópolis; saindo pelo Rio Papaquara ou a cavalo por uma antiga picada de difícil acesso. Em 28 de agosto de 1930, o Coronel Pedro Lopes Vieira inaugurou o Hotel Balneário Canasvieiras, transformando Canasvieiras numa grande estação balneária, um marco histórico de grande importância para o desenvolvimento da região.

Em 1951 surgiu a ideia e discussão da primeira proposta de um projeto para a urbanização dos balneários do norte da Ilha de SC. Entre 1956 e 1958 foram desenhados dois projetos para a orla de Canasvieiras. Um pela Prefeitura Municipal e outro pela iniciativa privada.

Em 1956 o prefeito Osmar Cunha requereu ao antigo Departamento de Terras de Colonização, uma grande gleba de terras localizadas em Canasvieiras e criou o Projeto Loteamento Balneário de Canasvieiras. Estas terras estavam localizadas nas primeiras quadras em direção a orla da praia. Considera-se que naquela época havia pouco interesse pelas terras próximas da praia, pois ainda não havia a especulação imobiliária.

Em 1959 o prefeito Ari Oliveira planejou alterar o acesso principal que levava até o Hotel Balneário de Canasvieiras, atual Milton Leite da Costa para a Avenida das Nações, com a intenção de valorizar as terras do Loteamento Balneário de Canasvieiras que pertenciam à prefeitura.

Efetivamente a partir de 1970, no turismo o balneário de Canasvieiras passou a ser o ponto de referência na Norte da Ilha. Governo estadual e municipal no desejo de dotar a Ilha de Santa Catarina em estações balneárias direcionou o desenvolvimento urbano de Florianópolis para esta região.

As significativas transformações começaram com a construção e a pavimentação da rodovia SC 401, que aconteceu entre 1970 e 1974. Antes, para chegar aos bairros como Jurerê e Canasvieiras, o trajeto era feito pela extensa Rodovia Virgílio Várzea, atuais bairros João Paulo, Saco Grande, Cacupé, Santo Antônio de Lisboa, Vargem Pequena até Canasvieiras Tradicional.

Importante destacar os projetos de eletrificação e água canalizada, que contemplou os moradores da freguesia e parte balneária, melhorando a qualidade de vida de seus habitantes. Assim, começaram então a surgir às primeiras acomodações hoteleiras; a reforma no antigo Hotel Balneário de Canasvieiras, as casas de alugueis e a construção do Hotel Village Paraíso, Hotel Holyday Center, Correios e a Central Telefônica Pública que foi instalado nas dependências do Hotel Village Paraíso.

No final da década de 70 a situação econômica na Argentina favoreceu os argentinos à investirem no Brasil em função de uma grave crise financeira naquele país. Assim, muitos deles optaram em desfrutar suas férias em Canasvieiras e aproveitaram a oportunidade para adquirir patrimônio entre casas e terrenos em razão do duplo poder de aquisição, originando assim a explosão turística neste balneário. Em razão disso, no inicio da década de 80 Canasvieiras recebeu elevado número de turistas, notadamente de argentinos.

A falta de hotéis na época e a progressiva demanda de turistas originou o surgimento das primeiras imobiliárias, oferecendo as residências de veranistas e de nativos para o aluguel de temporada. A partir deste momento os aluguéis de temporada passaram a fazer parte do cotidiano de Canasvieiras e região norte da Ilha até os dias atuais.

Na década de 90 turistas argentinos, uruguaios e brasileiros de outros Estados, com destaque os gaúchos passaram a ser uma constante no balneário. Contudo, a falta de conscientização e a ganância dos que trabalhavam e viviam do turismo, deixou a desejar e passaram a explorar o turista e não o turismo.


BALEIAS: A CAÇA NO BRASIL E EM SC




Foto Arquivo  
Algumas décadas após o descobrimento do Brasil, a Coroa Portuguesa já tinha conhecimento da enorme abundância de baleias nas praias da costa brasileira. O padre Anchieta as via das janelas do Colégio da Bahia: “Andar saltando...” 
Gabriel Soares, pouco depois, dizia que “eram tantas, bandos de dez, doze, fazendo tanto barulho, que aterrorizavam os barcos que navegavam...”

A presença delas era mais acentuada de junho a setembro e os olhos logo se voltaram para a baleia franca, a mais vulnerável das espécies, por viver muito próxima à costa. No entanto, a Coroa autorizou a caça à baleia no litoral catarinense somente na segunda metade do século XVIII. A caça à baleia no Brasil colonial permaneceu essencialmente costeira, estendendo-se da Bahia até Santa Catarina. 

Entre 1740 e 1742, estabeleceu-se a primeira armação, a de Nossa Senhora da Piedade, hoje município de Governador Celso Ramos. Depois foi instalada a da Lagoinha, em 1772, na praia da Armação em Florianópolis. 
A Armação de Itapocorói, região de Penha, surgiu em 1778 e as do sul apareceram praticamente juntas: a de Garopaba, entre 1793 e 1795; e a estação baleeira mais austral do Brasil, a de Imbituba, em 1796, também última a ser desativada, espantosamente apenas em 1973, quando a caça já estava proibida. A da ilha da Graça, próxima a São Francisco do Sul, foi a última a ser implantada, em 1807.

Foto Nunsey Dequein
Armação de Itapocorói, hoje. 

 “(...) Eu só me alembro dos tanque. Aquilo é do tempo do ‘Cirgião’ (...) Porque os negro matavam as baleia num lanchão grande, num baterão grande..., ia cinco, seis... quando a baleia tava boiada um muncado pulava em cima e largava o arpão; e com um cabo grande ia uma bóia e eles iam acompanhando, quando a baleia pegava a virá sarto tava morrendo. Diz que era assim, o meu pai contava; quando a baleia morria eles traziam a remo, tudo a remo (...)”
 Depoimento de Manoel Silva – ou Mané Silva, como é conhecido esse senhor que em 2003 completava 91 anos em Armação de Itapocorói (Penha) – em "MAR e SERTÃO". Livro de Pedro Bersi. Edição do Autor, Itajaí SC 2007 (ISBN 978-85-907080-1) .

Mergulhe mais fundo...

TEMPOS E VENTOS...


Foto Fernando Alexandre

Lestada, mar de rebojo.
Três dias de chuva de nojo!
(Dito praieiro da Ilha de Santa Catarina)

sábado, 25 de julho de 2020

MAR -CAIS

Ilhas de outono
prateiam tainhas
nas asas da luz
(Fernando Alexandre)

FIM DE SAFRA


A temporada 2020 da safra da tainha tem trazido boas notícias para pescadores, patrões de ranchos e consumidores. Nessa última quinta-feira (23) foi divulgado o primeiro balanço da pesca da tainha deste ano em Florianópolis, e os resultados foram positivos! A Prefeitura de Florianópolis, por meio da Superintendência de Pesca, Maricultura e Agricultura, contabilizou cerca de 292 mil tainhas pescadas em arrasto de praia, cerca de 468 toneladas. 


terça-feira, 14 de julho de 2020

PÕE AI NA REDE...

cover photo, A imagem pode conter: oceano, céu, mesa, ar livre, água e natureza

Enquanto há vento, molha-se a vela!

Canoeiros e navegadores antigos conhecem bem este ditado! As velas eram todas de tecido - algumas até de fibra de cânhamo - e quando molhadas, fechavam os poros e o vento tinha mais resistência e dava força e velocidade na navegação!
Minha canoa andava um pouco avariada e a Simone Curi e outros amigos fizeram ela escorregar pelas estivas e ir pra água, molhar a quilha e lançar esta rede onde vocês postaram solidariedade, amizade, trabalhos, emoções e muitas coisas mais...!
Vocês foram e são a água e o vento que estão fazendo minha canoa navegar mais rápida e forte rumo ao infinito!
A todos vocês o meu muito obrigado! Com todas as palavras!

OLHANDO ILHAS, ESPERAMOS...


segunda-feira, 13 de julho de 2020

UM RITUAL...


...O vigia dá o sinal
e, logo, feita a tocaia,
pula tainha na praia.

É assim... um ritual...
Cada uma das contendas
guarda as suas oferendas....
(Fragmento de coroa de sonetos de Luís Ernesto Heilborn, em "Jardim do Brasil", Ed. Insular)

FIM DE SAFRA I

Fotos do zap-zap

Os dados ainda não são oficiais, mas segundo o Mapa da Tainha, 580 toneladas de tainhas foram capturadas na safra de 2020!

FIM DE SAFRA?


Fotos Murilo Lula Mariano

Como a pesca da tainha vai até o dia 30 de julho, quando começa o defeso da espécie pra reprodução, a camaradagem do Pântano do Sul continua ainda mobilizada!
Em meia praia, as canoas continuam aprontadas pra qualquer cardume que ainda apareça por lá!
Das quatro canoas da pesca, apenas a "Mariposa" voltou pro rancho. "Osmarina", "Terezinha" e "Espírito Santo" continuam na espera e na espreita!
Na vigia, lá no alto das dunas, praticamente não aparece mais ninguém, apenas um ou outro camarada pra fazer a manutenção do espaço!
Ontem, dia 12, apenas o camarada Luiz Carlos Pacheco, o Luizinho, foi matar as saudades e aproveitou pra tomar seu café da tarde com aquele visual inesquecível!
Na Praia do Santinho e outras mais ao norte, pequenos cardumes, com peixe misturado, foram cercados e arrastados!



Praia do Santinho

Mais para o Sul, na região de Imbituba, as canoas já estão sendo levadas de volta aos ranchos!

COVID -19









domingo, 12 de julho de 2020

OLHA O JAJIBO!

Ilustração de Andrea Ramos, para o Dicionário da Ilha -
Falar & Falares da Ilha de Santa Catarina.

CAMINHOS...

Foto e descaminho do Fernando Alexandre

OLHANDO ILHAS, ESPERO...




ELAS CHEGARAM!!!


As baleias Francas que nos visitam todos os anos já estão em nossos mares acasalando, parindo e amamentando seus imensos filhotes!
O ciclo da vida!
Este ano, já foram registradas em vídeos e em fotos avistagens em
 Laguna, na praia do Mar Grosso, Gi, Sol e Itapiruba Sul.
Em Imbituba, na praia de itapiruba Norte, Vila,
D'água, Ribanceira, Ibiraquera e Rosa.
Em Garopaba, na praia da Silveira e Siriu,
Em Florianópolis, no Campeche e Morro das Pedras!
Por enquanto, por causa da pandemia #fiqueemcasa.
Em Setembro é a melhor época do ano para ver as baleias na  APABF - Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca, litoral de Santa Catarina.
As operadores de turismo, confiando que até lá a situação geral estará mudada, já estão aceitando reservas para o espetáculo das avistagens! 

sexta-feira, 10 de julho de 2020

MAR DE PESCADOR

Neste documento audiovisual, foram registrados fragmentos das memórias e do imaginário do senhor Abílio João Roque. O entrevistado é natural de Laguna, pescador profissional, membro de uma comunidade tradicional pesqueira do Estado de Santa Catarina, que fica nos entornos da Lagoa do Imaruí.

Quando o urubu dobra,
boa coisa não vem...
(Dito popular)

DANDO NOME...

Foto Fernando Alexandre

DE POEMAS & QUARENTENAS

Resultado de imagem para mÃOS SUJAS

Colorindo infinitos 
Acreditando voar azul 
Sem lavar as mãos!
(Fernando Alexandre - quase outono 2020)

quinta-feira, 9 de julho de 2020

segunda-feira, 6 de julho de 2020

BAHIA BALEIA



(Guilherme Mansur, da série Bahia Baleia, do site www.cronopios.com.br ) Guilherme Mansur é poeta e tipógrafo. Publicou HAICAVALÍGRAFOS, BANDEIRAS - TERRITÓRIOS IMAGINÁRIOS, BENÉ BLAKE, BARROCOBEAT, BICHOS TIPOGRÁFICOS e GATIMANHAS & FELINURAS (em parceria com Haroldo de Campos). Vive e trabalha em Ouro Preto, Minas Gerais. E-mail: guimamba@gmail.com

MALHEIRAS

Foto Fernando Alexandre



O CANTO DAS BALEIAS

Foto IBF
Os sons emitidos pelas baleias francas que todos os anos visitam o litoral de Santa Catarina foram gravados pela primeira vez no Brasil, em Garopaba. Com o uso de um equipamento especial, um hidrofone, emprestado pela Universidade da Pensilvânia, técnicos do projeto Baleia Franca tentam entender a comunicação entre mãe e filhotes gravados com o aparelho. Atualmente há 670 baleias catalogadas no país.
"O barulho é semalhante ao mugido de vaca. Vamos pesquisar essa "conversa" entre mães e filhos", explica a bióloga Karina Groch, do projeto Baleia Franca, que agora estuda os registros para decifrar a comunicação.
A quantidade de francas no hemisfério sul quase dobrou em 15 anos. Antes eram 7 mil e agora são 13 mil. Esta espécie é dócil, lenta, pode alcançar 18 metros de comprimento e pesar 60 toneladas.Por isso elas eram alvo preferido de caçadores.
Os pesquisadores dos Estados Unidos e de Santa Catarina querem entender as diferenças da reprodução em um ambiente subaquático silencioso como o litoral do Estado e um cheio de ruídos como nos mares da Pensilvânia.

(Com informações do DC e projeto Baleia Franca)