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O Paulo Lopes já passou? Já? Então ta na hora de tomar uma ou matar o bicho, (pinga, cachaça) antes da bóia (almoço). Essa expressão começou a surgir em meados da década dos anos de 1970 por oleiros e outros frequentadores da venda do Jonas, que localizava-se na entrada da estrada para a Ponta de Baixo., local também conhecido como Morro da Cruz.
O ônibus da Auto Viação Paulo Lopes, (hoje Paulotur), que saia de Florianópolis com destino a Paulo Lopes, passava ali entre 11:15 e 11:30 horas. Na espreita, oleiros paravam os trabalhos nas olarias e, juntamente com outros desocupados e aposentados, reuniam-se em volta do balcão da venda para tomar uma cachacinha e colocar os assuntos em dia.
Anunciada em voz alta por alguns, esta expressão espalhou-se por locais em que o Paulo Lopes nem passava, pretexto para se tomar uma cachaça antes do almoço. Ate em locais da ilha de Santa Catarina, adotou-se essa expressão. “O Paulo Lopes já passou?”
(Texto de Gilberto J. Machado, Historiador, via o https://www.facebook.com/tribuza)
2 comentários:
Escutei muito no Saquinho, mas nem sabia dessa história. ��
Vim para Floripa em 84, fui morar no Córrego Grande... já ouvia essa expressão. Mas quando mudei para o continente, mais especificamente Palhoça, foi que percebi a expressão ganhar força. Hoje, nas reuniões da família que já mora em outro ponto do Estad, ainda usamos sempre: "Ó, o Paulópes já passou. Tá na hora da gelada!", enquanto o churrasco vai sendo preparado, a cerveja beeem gelada é de lei.
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