Marinha prepara lançamento de submarino totalmente construído no Brasil
A Marinha do Brasil lançará em Dezembro o primeiro de quatro submarinos convencionais encomendados em 2008
A Marinha brasileira prepara ansiosamente o lançamento do primeiro submarino construído no Brasil, fora do Arsenal de Marinha situado na base da ilha das cobras no Rio de janeiro, o Riachuelo, fruto do PROSUB (Programa de Desenvolvimento de submarinos do Brasil) que envolve a construção de quatro submarinos de propulsão convencional e um nuclear, o programa foi costurado com base em um acordo entre os governos do Brasil e da França, em 2008. Com 72 metros de comprimento e pesando cerca de 1800 toneladas o Riachuelo é o submarino convencional mais moderno do mundo e está em fase final de construção na base naval de Itaguaí, seu lançamento está previsto para o dia 14 de Dezembro.
Características do Riachuelo (S-BR1)
Primeiro da classe Scorpene, o riachuelo teve o casco construído dentro do prazo pela Nuclep, que é a responsável pelo projeto no país, a unidade é resultado do acordo de transferência de tecnologia francesa e foi movimentado para a base naval de Itaguaí em dezembro de 2016.
O submarino é um dos quatro com propulsão diesel-elétrico previsto pelo programa, que conta ainda com uma unidade de propulsão nuclear (SN-BR), sendo esse o projeto mais desafiador.
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Considerado o ponto mais crítico do projeto, pois envolvia além da engenharia a soldagem, a construção do casco foi realizada por engenheiros e especialistas enviados a França para transferência de tecnologia, sua construção começou em setembro de 2013, quando ocorreu o corte da primeira chapa, a expectativa é que os quatro submarinos de propulsão convencional estejam prontos no período entre 2018 e 2023, enquanto que o de propulsão nuclear deverá estar pronto entre 2023 e 2025.
Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), atualmente, apenas cinco países no mundo dominam a tecnologia para construção de submarinos nucleares: China, Estados Unidos, França, Inglaterra e Rússia, portanto dá para se ter uma ideia do quanto é importante esse projeto para a nossa engenharia.
(Do https://clickpetroleoegas.com.br/)
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