O filme, produzido por jovens caiçaras do município de Cananéia- SP, evidencia importantes aspectos da cultura caiçara com um olhar crítico e motivador. Faz um registro do diálogo entre gerações que contam como as mudanças socioambientais, culturais e econômicas afetaram e afetam os modos de vida dessa população tradicional, além de mostrar as adaptações que as comunidades desenvolveram para manter vivo e presente os saberes e fazeres caiçaras.
sábado, 31 de março de 2018
MESA DE SEMANA SANTA
Ingredientes
2 xícaras de arroz
200 gr de camarão
400 ml de leite de coco
1 cebola ralada
800 ml de caldo de camarão
Pimenta moida
3 colheres de sopa de manteiga
2 colheres de sopa de óleo
Suco de 1 lmião
Modo de Fazer
Misture o arroz com a cebola e refogue por 5 minutos no óleo. Adicione o caldo de camarão e cozinhe por 20 minutos. Tempere os camarões com sal e limão. Refogue na manteiga até dourar. Adicione o camarão ao arroz junto com o leite de coco. Tempere com sal e pimenta. Cozinhe por 6 minutos e sirva.
MAR DE NAVEGANTES?
Escola de Sagres: verdadeiro, ou falso?
Escola de Sagres, aquela que nunca existiu, sequer ficava em Sagres: hora de desfazer o mito
Por João Lara Mesquita
Há muio tempo, tivemos um encontro com um conhecido e culto advogado que ‘pretendia viajar à Portugal para conhecer a Escola de Sagres’, tida como o maior feito do Infante D. Henrique, “O Navegador.” O encontro nos relembrou que chegara a hora de desafazer o mito da escola, sua localização, Sagres; e do epíteto do Infante que, na verdade, nunca navegou.
“É negada a Escola de Sagres. Provavelmente, negada com razão. A Universidade de Coimbra, bem mais antiga, conserva paredes da primeira dinastia. A Batalha, os Jerônimos, a Torre de Belém, sobram para demonstrar que a geração do Infantes era de excelentes construtores. Como é que em Sagres se haveria erguido uma escola de tamanho alcance, chegando até nós pequenas ruínas inexpressivas?” A pergunta é do historiador luso, Tomaz Ribeiro Colaço, em capítulo do livro, O Século dos Descobrimentos (Ed. Anhambi), um dos melhores já publicados no Brasil sobre a epopéia náutica portuguesa em seus vários aspectos e contexto.
E é ele mesmo quem responde:
Procuremos na escola de Sagres o parentesco espiritual da expressão “escola” filosófica ou literária; escola de ambição, de entusiasmo, de extralimitação, de sacrifício científico a um ideal.
D. Henrique, o Navegador?
Jaime Cortesão, maior figura da historiografia lusitana, referenda: falso!
No mesmo livro, Jaime Cortesão escreveu o capítulo O Homem e a Obra, sobre o Infante D. Henrique. Destacamos o trecho a seguir:
Supôs-se durante muito tempo que na Vila do Infante, quer situada no Cabo de S. Vicente, quer no de Sagres, houvesse uma escola náutica, no sentido estrito da palavra, com mestres e discípulos, onde estes fossem instruídos nas regras duma nova ciência de navegação. O melhor conhecimento dos fatos desfez essa crença.
Bobagens da rede ajudam permanência de mitos
Como o assunto é incrivelmente pouco abordado pelo ensino do brasileiro, mesmo nas faculdades, as redes sociais contribuem com a ignorância. É preciso buscar informação em fontes confiáveis,se não
Bobagens como esta infestam as redes sociais.
Ou esta…
E quanto à localização, Sagres?
Quem desmente é próprio Jaime Cortesão. “Morreu o Infante D. Henrique, a 13 de novembro de 1460, na sua Vila do Infante, situada, segundo o maior número de testemunhos, no Cabo de S. Vicente, saliência extrema do Sudoeste da Península Ibérica e da Europa. Mas seria a Vila do Infante no Cabo de S. Vicente, tal como hoje entendemos este topônimo? Tem- se discutido muito sobre esse problema, situando-a uns naquele cabo, outros no de Sagres ou nas imediações próximas à nascente. Razões de ordem geográfica e náutica e testemunhos coevos inclinam-nos para que a Vila do Infante fosse no Cabo de S. Vicente.”
Sagres ou S. Vicente? D. Henrique esclarece a dúvida
E prossegue o historiador: “Afigura-se também que as fontes mais antigas sobre a localização da Vila se ajustam melhor ao terreno, tal como acabamos de limitá-lo. Na carta de doação da espiritualidade da Vila do Infantes à Ordem de Cristo, o Infante D. Henrique esclarece…”
…mandei edificar um vila no outro cabo que antes do dito cabo de Sagres está, aos que vêm do Poente para Levante, que se chamava Terçanabal, à qual pus nome de Vila do Infante…
Cortesão conclui: “Segundo, pois, o próprio infante, a Vila foi construída num cabo ao ocidente do Cabo de Sagres, assim designado, e esse ao que nos parece, outro não pode ser senão o de S. Vicente. Nem se vêm localizados ao Cabo de S. Vicente as ruínas do palácio do sr. Infante D. Henrique. Ruínas, por consequência, posteriores ao terremoto de 1755.”
D. Henrique, “O Navegador”, que quase nunca navegou
A única viagem marítima de D. Henrique, “O navegador” , foi para a conquista da vila de Alcácer Céguer, porto de piratas e pescadores Marroquinos. Quem relata é Moreira de Camposno capítulo (do livro O Século dos Descobrimentos), Expansão Portuguesa em África. Diz ele “em 17 de outubro de 1458, largou deste porto o rei D. Afonso V, com seu tio, D. Henrique, levando 26.000 homens de peleja, embarcados em 280 navios de vários tipos. O vento não era propício para atingir Alcácer e toda a armada foi surgir em Tânger”.
A viagem de Tânger
Depois de discutirem sobre o ataque a Tânger, a que se opôs D. Henrique, “a armada dirigiu-se para Alcácer e a vila foi tomada.” Em capítulo já citado, Tomaz Ribeiro Colaço explica: “O Infante D. Henrique foi o descobridor do Brasil.”
Tânger à época de D. Henrique.
(Ilustração: gettyimages.com)
“Depois da jornada a Tânger, nunca mais ele andou sobre águas do mar. Devem ser horas de entender por que chama o mundo uníssonamente, O Navegador, a um homem que não deserdou a terra firme…”
Colaço prossegue: “Antes dele, os navios portugueses iam até ao Cabo Bojador, fronteira das Canárias; sob sua batuta, foram apenas até ao norte atual da Libéria, descrevendo ao longo da costa um arco de círculo afinal escasso. Não faz sentido que sobre tal base, e com artigo definido a conferir supremacia singular, se chame O Navegador a um homem que nunca navegou.”
Henrique o Descobridor
Colaço conclui: “Em relação ao Infante, o mundo entendeu e sentiu que tinha de dar-lhe nome universal; como era português, deram-lhe o nome menos expressivo, o que traduzia ação direta.
Sempre retrato em terra firme…
Surgiu esse erro pitoresco de chamar “O Navegador” a um homem que não navegara. O cognome certo seria Henrique, o Descobridor.”
(Fonte: O Século dos Descobrimentos, Ed. Anhambi, dezembro, 1961.)
(Do marsemfim.com.br/)
sexta-feira, 30 de março de 2018
LUZ DO SOL
Dezhou, China, é uma cidade na província de Shandong, noroeste da China. Faz fronteira com a capital provincial de Jinan a sudeste, Liaocheng a sudoeste, Binzhou a nordeste e a província de Hebei a norte.
A cidade, com cinco milhões de habitantes, fica na principal rota ferroviária de Pequim a Xangai, conhecida como Jinghu Railway. É também uma das 23 estações da exclusiva linha de alta velocidade Pequim-Xangai. Dezhou sempre foi um importante centro de transportes desde os tempos antigos, com a sua reputação de “junção de nove artérias” e “Portal da Capital” gradualmente estabelecido.
Dezhou, China, precursora da revolução da energia renovável
Segundo a Deutche Welle, “na cidade quase todos os telhados são cobertos de painéis solares. Existem laboratórios de pesquisa, 100 empresas de energia solar e até um museu solar.” O Washington Post descreveu o Solar Valley de Dezhou como a “versão de tecnologia limpa do Vale do Silício”. 98% da energia consumida em Dezhou vem da energia solar.
Parque público em Dezhou (foto:http://tropicaldesignwiki.org/)
Atualmente, uma das maiores e mais famosas indústrias de Dezhou é a indústria de energia solar, com duas principais corporações – o Grupo Himin e seu parceiro Ecco Solar Group. Dezhou aumentou sua reputação internacional quando foi selecionada para acompanhar os anfitriões anteriores, Daegu, Coréia do Sul (2004), Oxford, Reino Unido (2006) e Adelaide, Austrália (2008) como anfitrião do Congresso Internacional da Cidade Solar de 2010. O Grupo Himin tornou-se o maior fabricante mundial de aquecedor solar de água e também está descobrindo novas áreas, como fotoeletricidade.
‘Retirada da natureza nos arredores de Dezhou tem propósito paradoxal – proteger a natureza’
O título acima é do Washington Post. O jornal diz que “desarraigando os últimos vestígios da vida rural na periferia desta cidade do norte da China, trabalhadores com motosserras passaram uma manhã cortando árvores para dar lugar a uma fábrica gigantesca. Um grande estandarte vermelho anunciava o futuro do que costumava ser terra arável: “A Maior Base de Produção de Energia Solar no Mundo Inteiro”
Em perspectiva maior. (Foto:http://tropicaldesignwiki.org/)
Huang Ming, engenheiro da indústria de petróleo transformado em magnata da energia solar, que está conduzindo um dos mais ousados esforços da China para promover e lucrar com a tecnologia verde, declarou:
Este é um experimento. É um grande laboratório
Os custos da cidade solar
O WP informa que “o plano de US $ 740 milhões atraiu cerca de 100 empresas e gerou fábricas, um centro de pesquisa e amplas avenidas iluminadas por luzes movidas a energia solar. Ele destaca a promessa – bem como os limites – dos esforços da China para conciliar desenvolvimento econômico vertiginoso com preocupações ambientais.”
A China detém o incômodo posto de segundo país que mais polui a atmosfera. Por ano são emitidos 1,540,360 t de dióxido de carbono. A poluição gerada chega a ser degradante. Nas questões do mar e zona costeira, o país dá os piores exemplos. Mas, agora, com novos investimentos, a China procura se redimir. O país investe US$ 90 bilhões por ano no desenvolvimento de energias renováveis. Os USA estão no top do ranking das emissões, com 3,473,600 t por ano.
Assista o vídeo e veja o prodígio que esta cidade conseguiu:
Fontes: https://en.wikipedia.org/wiki/Dezhou;http://www.dw.com/en/dezhou-chinas-solar-valley/av-37980019;http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2010/05/16/AR2010051603482.html; https://www.portalvejaagora.com/top-10-paises-que-mais-poluem-o-mundo.
(Do https://marsemfim.com.br/)
quinta-feira, 29 de março de 2018
ARRASTANDO NO PÂNTANO DO SUL!
Fotos Fernando Alexandre |
Fotos Fernando Alexandre |
Três barcos atuneiros - pescadores de atum - estavam hoje ancorados na baía do Pântano do Sul! Em busca de iscas vivas - sardinhas - eles usam redes miudeiras e arrastam no fundo da praia detonando com todas as espécies! Por lei, eles têm que observar 200 metros da praia! Quem é que mede?
Na madrugada de ontem. houve conflitos entre os pescadores da praia e os atuneiros! Foguetes e ameaças rolaram!
CUIDANDO DOS MORADORES DO MAR
- Foto: R3 Animal
- Rio Vermelho ganha o maior centro de reabilitação de animais marinhos do país
- Os animais marinhos resgatados em Santa Catarina que precisarem de reabilitação para retornarem ao habitat natural vão ganhar um local novo e especial só para eles. O maior Centro de Reabilitação e Despetrolização de Animais Marinhos do país será inaugurado no Rio Vermelho em Florianópolis, no dia 28 de março. A obra, executada pelo Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), terá 3 mil m² de área construída e poderá receber mais de 170 animais marinhos ao mesmo tempo.
- O Centro está localizado dentro do Parque Estadual do Rio Vermelho e será administrado pela Associação R3 Animal, através de uma parceria com o Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA-SC) e a Polícia Militar Ambiental. A R3 é uma das instituições executoras do PMP-BS. Este será o maior local especializado em reabilitação e despetrolização de animais marinhos do Brasil.
- Serão 12 piscinas, sendo uma para abrigar pinguins, uma para aves voadoras, uma para golfinhos, uma para lobos/leões marinhos e oito para uso misto. O Centro ainda contará com ambulatório, salas de estabilização, internação e isolamento, laboratório de análises clínicas, sala de necropsia, para o caso dos animais encontrados mortos, cozinha para preparação de alimentos para animais e área administrativa. No total, haverá a capacidade para receber 120 pinguins, 50 aves voadoras, dois leões/lobos-marinhos e um golfinho, simultaneamente.
- Localizado dentro de um Parque Estadual, o Centro atenta para a sustentabilidade e terá seu próprio sistema de tratamento de efluentes, captação de água da chuva e sistema de energia fotovoltaica. Desde o início do PMP-BS, em 2015, a Associação R3 Animal já realizou 563 solturas de animais marinhos reabilitados. É bom frisar que o Centro de Reabilitação não será aberto para visitações. Vale lembrar que a reabilitação dos animais marinhos já era feita pela Associação R3 Animal antes da criação do PMP-BS.
- Em caso de avistamento de animal marinho ferido ou morto, recomenda-se manter a distância, evitar aglomerações e acionar imediatamente a instituição, pelo telefone 0800 642 3341.
(Do http://www.jornalconexao.com.br/)
quarta-feira, 28 de março de 2018
PIROGA
Chamada de piroga pelos índios, embarcação datada de 1610 foi achada em outubro do ano passado
Canoa indígena construída em 1610 é encontrada em Minas Gerais
Teste com carbono 14 indica que a canoa encontrada por pescador no Rio Grande, no Sul de Minas, é de um tronco de araucária e tem 400 anos, anterior à chegada dos bandeirantes
Gustavo Werneck
A canoa achada em outubro do ano passado no Rio Grande, na divisa de Andrelândia e Santana do Garambéu, no Sul de Minas, é a mais antiga já identificada no estado. Teste feito com carbono 14 de uma amostra da madeira, no Laboratório Beta Analytics, em Miami, na Flórida (EUA), mostra que a peça inteiriça data de aproximadamente 1610 – sete décadas antes da chegada dos primeiros bandeirantes à região. Outro resultado importante divulgado ontem, desta vez a partir de estudo científico do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT-SP), revela que a embarcação foi escavada no tronco de uma Araucaria angustifolia, conhecida popularmente como pinheiro do Paraná.
Encontrada pelo pescador Pedro Fonseca e o filho, Douglas, de 9 anos, que remavam em um fim de semana, a canoa tem 9,10m de comprimento e 70cm de largura e está em exposição na sede do Núcleo de Pesquisas Arqueológicas (NPA) do Alto Rio Grande, associação que encomendou os dois testes e completa 30 anos em favor da preservação do patrimônio cultural de Andrelândia. Nos últimos 18 anos, seis peças de tamanhos variados foram localizadas em rios. Outra “piroga”, como os índios denominavam esse meio de transporte, foi encontrada em 1999 no Rio Aiuruoca, no limite entre entre Andrelândia e São Vicente de Minas, e recebeu a datação de 1660, também com radiocarbono.
Entusiasmado com a descoberta, o conselheiro do NPA, engenheiro Gilberto Pires de Azevedo, explica que os povos pioneiros que habitavam a região tinham um contato muito grande com a araucária. “Escavações feitas na década de 1980 por arqueólogos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no sítio da Toca do Índio, na Serra de Santo Antônio, encontraram sementes de pinhão, que, possivelmente, eram consumidas como alimento. Os vestígios mais antigos têm 3.500 anos”, afirma Gilberto.
O conselheiro acrescenta que a datação confirma que a canoa tem procedência indígena, fato que já havia sido considerado pelos integrantes do NPA, “pois ela foi escavada num único tronco de madeira, não tem sinais aparentes de uso de ferramentas modernas, como serras ou formões, e traz marcas de fogo, indicando a antiga técnica dos índios”. A partir do século 18, explica, a araucária sofreu processo acelerado de destruição, sobretudo para o uso da madeira em construções civis. “Hoje seu território está reduzido a uma fração mínima, o que segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), a coloca em Perigo Crítico de Extinção”, lamenta o engenheiro.
Em 29 de novembro, o Estado de Minas documentou o achado arqueológico, que teve participação fundamental de Douglas. No domingo de sol forte e nível do rio baixo, devido à longa estiagem, o menino teve vontade de mergulhar, quando encostou a mão num pedaço de madeira. Comunicou então ao pais, e a dupla verificou que a embarcação estava enfiada na areia. Retirar a velha canoa não foi fácil, conforme declarou, na época, o arquiteto José Marcos Alves Salgado, também conselheiro do NPA: foram necessários quatro dias para levar a peça até uma trilha no mato e protegê-la. Na sequência, ela seguiu de caminhão até o Parque Arqueológico da Serra de Santo Antônio, unidade pertencente ao NPA.
Os achados no Sul de Minas, onde foram localizadas três canoas do século 17, sugerem que pode haver outras surpresas, acredita Gilberto, lembrando que os achados arqueológicos se concentram em cavernas, grutas e na terra: “Descobertas desse tipo são muito raras no Sudeste do país e a importância histórica é enorme. É preciso haver mais estudos nos rios da região, ainda nessa época de poucas chuvas”. O conselheiro do NPA adianta que a associação vai construir instalações adequadas para proteger melhor a canoa e garantir mais conforto aos visitantes.
DESCOBERTAS Um desenho feito pelo alemão Johann Moritz Rugendas (1802-1858), em viagem pelo país entre 1821 e 1825, mostra 13 índios numa canoa. Ela tem 10,6m de comprimento e 70cm de largura e foi encontrada em 1999 no Rio Aiuruoca, que integra aa bacia do Rio Grande, em São Vicente de Minas, no Sul do estado.
ARRASTÃO
Elis Regina tinha apenas 20 anos quando se inscreveu no I Festival Nacional de Música Popular Brasileira, promovido pela TV Excelsior. Gaúcha, havia mudado fazia poucos meses para São Paulo e aqui gravou o primeiro disco pela Philips, com três canções de Edu Lobo. O mesmo autor que cederia a Elis a música, com letra de Vinicius de Moraes, que ela defenderia: Arrastão. E foi no dia 6 de abril de 1965 que venceu espetacularmente o Festival. Elis ficou conhecida no País inteiro e surgiu uma mania por festivais que duraria até os anos 1970.
Mergulhe mais fundo em "A Era dos Festivais", de Zuza Homem de Mello, Editora 34, 2003.
terça-feira, 27 de março de 2018
PESQUISAS CONGELADAS
Simulação da nova Base Comandante Ferraz em Rei George (Ilustração: Marinha do Brasil)
A pesquisa brasileira nunca foi levada a sério. Sempre lutou contra ameaças por falta de investimentos. Mas agora a situação piorou. Pesquisadores dizem que o programa brasileiro na Antártica, o Proantar, está gravemente ameaçado em razão da crise financeira nacional.
A matéria é de Herton Escobar, publicada pelo Estadão. Uma carta assinada por 17 lideranças científicas do programa, enviada na semana passada ao ministro da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, e ao comandante da Marinha do Brasil, Bacelar Ferreira, diz que
Infelizmente não há recursos financeiros para compra de equipamentos científicos da estação e, mais grave, para o financiamento de projetos científicos e bolsas de estudos
E isso pode acontecer justamente no ano em que o Brasil pretende inaugurar sua nova base na Antártica (2019), que custou US$ 100 milhões de dólares.
Incêndio na Base Ferraz em 2012
Este foi um ano trágico para o Brasil na Antártica. Três graves acidentes aconteceram. O incêndio que destruiu a antiga base, o afundamento de uma balsa da MB que levava óleo dos navios polares até a praia, e o naufrágio do Mar Sem Fim. De lá para cá o Proantar sofreu as consequências de não ter uma base fixa.
Nos verões, as poucas pesquisas eram feitas a bordo dos navios polares brasileiros, o Comandante Maximiliano, e o Ary Rongel. Enquanto isso, a nova base era construída. Agora, quando esta prestes a ser inaugurada, a falta de verbas ameaça a presença brasileira no Continente Branco.
Tratado Antártico
O país aderiu ao tratado em 1975. Em 1982 foi criado o PROANTAR, o Programa Antártico Brasileiro, já que o tratado exige que cada país membro do ICAR – Comitê Científico para Pesquisas Antárticas- realize “substancial atividade de pesquisa científica” para manter seu direito ao voto. Segundo o o glaciologista Jefferson Cardia Simões, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e vice-presidente do Comitê Científico para Pesquisas Antárticas,
Não basta a presença militar, tem de haver ciência
Último edital do PROANTAR
Herton Escobar explica que “o último edital federal dedicado à pesquisa antártica foi lançado em 2013, no valor de R$ 14 milhões, para financiar 19 projetos por três anos – dinheiro liberado com três anos de atraso e já esgotado, segundo os cientistas. Um dos Institutos Nacionais de Ciência Tecnologia (INCTs) dedicados à Antártida encerrou suas atividades neste mês e o outro, chamado INCT da Criosfera, foi renovado até 2022, mas só tem recursos para mais uma operação antártica”
Apelo dos cientistas
Rogamos a vossas excelências que sejam estudadas ações emergenciais para darmos continuidade às pesquisas científicas na Antártida e não tenhamos a situação insólita de uma casa antártica sem cientistas
Assim termina a carta, obtida com exclusividade pelo Estado.
‘A ciência não pode pagar a conta’
Herton escreveu: “Casa vazia não faz ciência”, resume Simões. O resultado, diz, pode ser uma estação científica com alma do Mané Garrincha, em Brasília: um estádio de futebol sem futebol, bonito por fora e vazio por dentro. Segundo ele, “a ciência não pode pagar a conta” de uma estação com finalidades mais geopolíticas do que científicas.
O desabafo do cientista
Pelas palavras de Cardia, “a ciência não pode pagar a conta de uma estação com finalidades mais geopolíticas do que científicas”, demonstra que a falta de verbas não é novidade. Mas, pará-las totalmente seria uma decisão mesquinha e mixa do governo brasileiro. Não podemos permitir que isso aconteça. Não só a presença brasileira é fundamental, como as pesquisas que, a despeito da eterna falta de verbas, sempre foi das mais respeitadas entre os países ditos ‘em desenvolvimento’.
(Do https://marsemfim.com.br/)
segunda-feira, 26 de março de 2018
domingo, 25 de março de 2018
OSTRAS NA MESA
Receita à base de ostras grelhadas na churrasqueira, acompanhadas pelo chamado molho das antigas.
sábado, 24 de março de 2018
MAR DE POETA
O vento aumenta o volume
das ondas que nem se tocam
nas pedras cujos perfumes
o mesmo silêncio provocam
* * *
(Do Rodrigo Garcia Lopes, em"Visibilia" (7Letras, 1997;Travessa dos Editores, 2004)
LÁ & CÁ
Lançamento público nas principais plataformas de streaming.
05 de abril as 20h.
Depois de um ano circulando, muita luta para distribuir um filme independente e muita vontade de mostrar a força de um povo que inspira resistência, esta chegando a hora de lançar o filme para todos que tem interesse.
Esse projeto sempre teve a intenção de ser público, amplamente distribuído e sempre de forma gratuita. Sendo assim, será lançado nas principais plataformas de streaming, para que possa ser acessado da forma mais ampla possível.
Aguardem, em breve oficialmente no ar!!
quinta-feira, 22 de março de 2018
MAR DE PESCADOR
Outros mares
Vìdeo feito em Canoa Quebrada e na Comunidade do Preá no Ceará; no Piaui no Delta do Parnaiba nas comunidades de Tatus e Tutóia. Pesca artesanal.
quarta-feira, 21 de março de 2018
PÉ DE CANOA
Árvore imponente, nativa da Mata Atlântica, o Guapuruvu foi durante décadas uma das matérias primas mais utilizadas para a confecção das ubás, canoas feitas de troncos. Durante séculos essas embarcações foram utilizadas como o principal meio de transporte pelos moradores da região do extremo sul do estado de São Paulo e norte do Paraná.
É isso que mostra o documentário Guapuvuru Soberano, no qual a feitura da canoa é apresentada em detalhes, sob a batuta de Maximo, pescador experiente que domina a técnica, com a ajuda dos pescadores da colônia de pesca Mumuna. Ofício raro que está quase se perdendo. Com as recentes leis de preservação ambiental a derrubada de árvores para a construção das canoas foi proibida, já que algumas das espécies utilizadas estão em extinção.
LÁ NO FUNDO...
Navio de guerra bombardeado na 2ª Guerra é achado após 76 anos
Uma expedição pelo sul do Oceano Pacífico encontrou os restos de um navio de guerra americano que foi bombardeado pelas forças japonesas e afundou na Segunda Guerra Mundial, onde apenas dez combatentes sobreviveram.
Uma equipe financiada pelo cofundador da Microsoft e filantropo Paul Allen localizou o naufrágio afundado na costa das Ilhãs Salomão, 76 anos após o confronto.
O navio foi atingido por torpedos japoneses em novembro de 1942. Na ocasião, 687 homens morreram — entre eles, cinco irmãos que ficaram conhecidos como “os Sullivan”, naturais do estado americano de Iowa.
Um navio militar foi batizado em homenagem à família, cujos membros mortos foram consagrados como heróis de guerra. Os jovens ficaram famosos porque desafiaram as regras militares que barravam parentes na mesma unidade e fizeram questão de lutar lado a lado na Segunda Guerra.
No confronto, a embarcação foi seccionada em duas partes após somente um ano de serviço e foi a pique em cerca de 30 segundos. Após o afundamento, ainda havia 115 sobreviventes, mas a operação de busca foi lenta, e apenas dez homens foram retirados do mar com vida. A descoberta do navio foi anunciada pelo próprio Allen em seu Twitter. O bilionário publicou imagens dos destroços, encontrados no sábado a mais de 4.000m de profundidade, no solo do oceano.
USS Lexington encontrado recentemente pela mesma equipe
Há duas semanas, a expedição bancada por Allen encontrou o porta-aviões USS Lexington, que também afundou durante a Segunda Guerra Mundial com 35 aviões e 200 tripulantes a bordo. A embarcação estava no fundo do oceano, a 800Km da costa da Austrália, onde naufragou na batalha do Mar dos Corais, vencida posteriormente pelos americanos.
“Estamos lidando com um ambiente aqui muito severo… Milhares de metros de profundidade e tudo é muito imprevisível. Estamos colocando muitos eletrônicos em águas muito profundas”, explicou o diretor das operações de Allen, Robert Kraft, ao jornal britânico “The Guardian”.
Allen e sua equipe já localizaram o USS Indianapolis, o USS Ward, o USS Astoria, o navio de guerra japonês Musashi e o destroyer italiano Artigliere.
Foto: Wikimedia
Submarino deve se tornar um novo recife artificial na Flórida
O sonho de afundar um submarino da era da Guerra Fria para se tornar um recife artificial da costa da Flórida está se aproximando da realidade.
A Artificial Reefs International de Key West espera retirar o submarino USS Clamagore da água e colocá-lo em uma barcaça dentro de alguns meses.
O plano para afundar o submarino se arrastou por mais de um ano e sofreu atrasos de custos e complicações. Custará aos aficionados de recifes artificiais US$ 4 milhões mais caro para finalizar o projeto.
“Queremos fazer isso antes da temporada de furacões”, disse Joe Weatherby, gerente sênior de projetos da Artificial Reefs International, de Key West, ao The Post and Courier.
Embora o processo tenha certamente tentado, o resultado final pode ser fantástico para fotógrafos subaquáticos. O plano é tornar o submarino um museu subaquático e uma atração principal de mergulho na região
PRESERVANDO OS MARES
Brasil cria quatro novas unidades marinhas
Presidente da República assinou hoje (19) decreto que institui os arquipélagos São Pedro e São Paulo, em Pernambuco, e o de Trindade e Martim Vaz, em Vitória (ES), em unidades de conservação.
Os dois pontos mais remotos do território nacional – os arquipélagos São Pedro e São Paulo, em Pernambuco, e o de Trindade e Martim Vaz, em Vitória (ES), - são as novas unidades conservação (UC) federais marinhas. O presidente da República, Michel Temer, assinou hoje (19) o decreto que cria essas unidades, geridas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade. "O ano de 2018 já pode ser considerado histórico para o ICMBio com a criação hoje destas quatro unidades. Proteger essas áreas marinhas é conservar a natureza, as espécies e também ordenar o uso dessas áreas", ressalta o presidente do ICMBio, Ricardo Soavinski.
Serão duas APAs que terão cada uma 40 milhões de hectares (ha). Já o Monumento Natural de Trindade e Martin Vaz somará 6 milhões de hectares e o de São Pedro e São Paulo, 4 milhões de hectares. Somadas as áreas, chegam a 92.584.798,96 de hectares, maior que a dos estados Goiás e Minas Gerais juntos. Deste total, 80.942.944,86 hectares são do grupo de uso sustentável e 11.641.854,10 hectares de uso de proteção inmtegral. Com isso, o Brasil passará de 1,5% de áreas marinhas protegidas para 25%, um avanço que permitirá ao país cumprir com folga a Meta 11 de Aichi, que prevê a proteção de 17% das áreas marinhas e costeiras de cada país até 2020. Com a proteção a estes arquipélagos, todas as ilhas oceânicas brasileiras, que incluem também as ilhas de Fernando de Noronha e o Atol das Rocas, passam a ser protegidas por unidades de conservação.
Os dois arquipélagos são ricos em biodiversidade e cumprem uma função estratégica na delimitação e proteção do mar territorial brasileiro e da Zona Econômica Exclusiva (ZEE). Pela proposta aprovada em audiência pública, os conjuntos de ilhas serão protegidos, cada um, por uma APA, abrangendo uma área mais ampla, e um Mona, no seu interior, limitado basicamente às áreas rochosas. Nas APAs, serão permitidas atividades econômicas, como a pesca, de forma sustentável. Já a área dos Monas é de proteção integral. A iniciativa é uma ação compartilhada entre os ministérios do Meio Ambiente e da Defesa, com a participação direta da Marinha, que mantém estação científica em São Pedro e São Paulo e um posto oceanográfico em Trindade, entre outras atividades.
São Pedro e São Paulo Paulo, localizados em Pernambuco, é o menor e mais isolado arquipélago tropical do planeta. Está localizado a 1.010 quilômetros da costa do Nordeste do Brasil e a 1.890 quilômetros da costa Oeste do Senegal, África, no meio do Oceano Atlântico equatorial. É formado por pequenas ilhas rochosas que surgiram com o soerguimento do manto do assoalho submarino, formação geológica única no mundo.
Devido ao seu isolamento geográfico, apresenta elevada concentração de espécies endêmicas (só existentes no local) e ameaçadas de extinção. As características únicas da área atraem as atenções de cientistas desde o século 19, incluindo trabalhos realizados por Charles Darwin a bordo do navio HMS Beagle, em 1832.
A APA São Pedro e São Paulo, de acordo com a proposta aprovada nas audiências públicas, deve abranger a zona marinha num raio de 200 milhas náuticas (40 milhões de hectares) ao redor do arquipélago, correspondente à ZEE, excluída a área delimitada pelo Mona. Teria, entre outros, os objetivos de conservar os ambientes marinhos, montes submarinos e suas espécies de fauna, flora e microrganismos, em especial as espécies endêmicas, e assegurar os direitos de soberania para fins de exploração e gestão dos recursos naturais e aproveitamento da ZEE.
Já o Monumento Natural do Arquipélago de São Pedro e São Paulo teria, entre outras funções, as de preservar o sítio natural raro, composto por formação geológica única no mundo, os recursos pesqueiros, as águas e regiões submersas, a integridade dos habitats e das populações das espécies ameaçadas de extinção e endêmicas, promovendo a capacidade de resistência e resiliência dos ecossistemas marinhos para enfrentar cenários futuros de mudanças climáticas.
Trindade e Martim Vaz
O arquipélago de Trindade e Martim Vaz fica situado a mil quilômetros da costa de Vitória (ES). A cadeia Vitória-Trindade representa uma formação única no planeta, composta por cordilheira de montanhas submarinas que conecta a costa central do Brasil à Ilha da Trindade e arquipélago Martim Vaz. Possui cerca de 30 montes submarinos, sendo que ao menos 10 estão entre 30 e 150 metros de profundidade, funcionando como verdadeiros refúgios para a biodiversidade marinha. As ilhas oceânicas, situadas no extremo leste da cordilheira, abrigam a mais alta diversidade de algas calcárias do mundo, a maior riqueza de espécies recifais e endêmicas de todas as ilhas brasileiras e ainda uma das maiores taxas de peixes e tubarões do Atlântico Sul. Entre as espécies endêmicas, estão o caranguejo-amarelo, a pardela-de-trindade, uma subespécie de fragata e bosques de samambaias gigantes com mais de cinco metros.
A região da cordilheira Vitória-Trindade é reconhecida nacional e internacionalmente como um hot spot (área de alta prioridade para a conservação e uso sustentável da biodiversidade). A cordilheira também foi apontada pela Convenção da Diversidade Biológica (CDB) como uma área marinha biologicamente significativa e indicada pelo governo brasileiro durante a Conferência da ONU sobre Oceanos/ODS 14, em junho de 2017, como área prioritária para a proteção dos oceanos e criação de unidades de conservação marinhas.
A APA de Trindade e Martim Vaz será composta por duas áreas. Uma num raio de 200 milhas náuticas ao redor do arquipélago, correspondente à ZEE, excluída a área delimitada pelo Monumento Natural do Arquipélago de Trindade e Martim Vaz, e outra em frente ao posto oceanográfico, dentro do Mona. A APA terá como objetivos assegurar os direitos de soberania para fins de exploração e aproveitamento, conservação e gestão dos recursos naturais, garantindo o uso sustentável da zona econômica exclusiva para fins econômicos, além de ordenar a pesca, navegação, turismo e demais atividades econômicas compatíveis com a conservação ambiental que se apresentem como estratégicas à região.
Já o Mona de Trindade e Martim Vaz visa preservar sítios naturais raros, compostos por monte submarinos e ilhas da cadeia Vitória-Trindade, garantir a integridade dos habitats e das populações de espécies ameaçadas de extinção, promover a execução constante de pesquisa e monitoramento da biodiversidade na região e contribuir, por meio do mosaico de unidades de conservação e seu zoneamento, para a recuperação de estoques pesqueiros.
As UCs serão administradas de forma compartilhada entre a Marinha, que ficará responsável pelas ações administrativas, e o ICMBio, que cuidará da gestão ambiental. A criação das unidades não causará nenhuma interferência nas atividades de defesa nacional executadas em todo o mar territorial e Zona Econômica Exclusiva, incluindo a realização de exercícios militares e pesquisas para garantir o treinamento, prontidão e mobilidade das Forças Armadas brasileiras.
As UCs se inserem na proposta da Iniciativa Azul do Brasil, estratégia de estabelecimento de parcerias e desenvolvimento de projetos para fortalecer à capacidade de implementar e gerir as áreas protegidas costeiro-marinhas existentes e novas. Uma boa proteção dos ecossistemas marinhos e costeiros, particularmente através de áreas protegidas e comunidades locais, é fundamental para atingir os objetivos globais e os compromissos nacionais, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável de 2030 (particularmente o Objetivo 14), o Acordo de Paris, a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre As Mudanças Climáticas (particularmente a adaptação, mas também a mitigação), a Convenção sobre Diversidade Biológica, incluindo os Objetivos 2020 de Aichi (particularmente metas 11, 12 e outras), o reconhecimento de direitos e o apoio das comunidades locais e tradicionais.
(Do http://www.icmbio.gov.br/)
terça-feira, 20 de março de 2018
OUTONO OUTUDO!
Foto: Climatempo
Verão termina e o outono começa nesta semana
Por que as estações tem hora certa para acabar e começar?
O verão de 2018 termina no dia 20 de março, às 13h15, e na mesma data e hora se inicia o outono no Hemisfério Sul (horário de Brasília). Mas por que que as estações do ano tem dia e hora certa para começar e terminar?
Na astronomia as estações do ano são definidas a partir de posições específicas que a Terra alcança em seu movimento ao redor do Sol. A data de início do verão acontece quando temos o dia mais longo do ano (dia dura mais que a noite) e a data de início do inverno ocorre no dia em que temos o dia mais curto do ano (noite dura mais que o dia). Esses dias recebem o nome especial de solstício.
No dia em que os dois hemisférios, norte e sul, recebem a mesma quantidade de luz solar temos o início do outono/primavera. Essa data também recebe um nome especial: equinócio de outono/primavera. São nesses dias que a duração do dia e da noite são praticamente iguais.
Na terça-feira, dia 20 de março de 2018, às 13h15, pelo horário de Brasília, vamos passar pelo equinócio de outono no Hemisfério Sul, enquanto o Hemisfério Norte estará passando pelo equinócio de primavera.
No Hemisfério Sul o solstício de verão ocorre sempre no mês de dezembro, o solstício de inverno no mês de junho, o equinócio de outono no mês de março e o equinócio de primavera no mês de setembro. Fonte: Peter-Hermes-Furian
O que é equinócio?
A palavra "equinócio" ( aequinoctium ) vem do latim aequus (igual) e nox(noite): noites iguais. O dia do equinócio é o dia do ano em que o número de horas com sol é igual ao número de horas sem sol, ou noite. O dia e a noite têm o mês número de horas. A medida que avançamos para o meio do ano, para o inverno, as noites ficam mais longas e os dias mais curtos. No verão é o contrário: dias longos e noites curtas.
Mas por que os dias de início e fim das estações são diferentes a cada ano?
Como a terra leva um pouco mais de um ano para completar sua volta ao redor do sol (cerca de 365,24 dias, ou aproximadamente 365 dias, 5 horas e 45 minutos) ocorrem essas diferenças no começo/fim das estações de um ano para outro.
(Do https://www.terra.com.br/)
LÁ & CÁ - OS CANOEIROS
O feitio da canoa caiçara, o símbolo maior da cultura caiçara, é o foco desse registro como patrimônio imaterial de nosso país.
A cidade de Cananeia é uma das poucas cidades do litoral sul de SP onde ainda podemos encontrar pessoas que nasceram e cresceram na vida simples caiçara e que carregam consigo esse conhecimento tradicional.
Nesse documentário, vamos conhecer alguns desses Mestres canoeiros de Cananeia e o relato de como é fazer uma canoa caiçara.
segunda-feira, 19 de março de 2018
RAINHAS BORDADAS
E com grande pesar que informamos uma das grandes perdas pra pesca artesanal da tainha na Praia Brava , ontem a canoa " Feliz nas Ondas " foi levada a reboque pelo mar da Praia Brava até a Praia de Bombinhas pra competir da corrida de canoas , após a corrida foi trazida novamente pelo mar mas não chegou ao seu destino como deveria , entre as praias da Lagoinha e da Brava a canoa foi emborcada por um grande mar , partindo assim o cabo de reboque , várias tentativas frustadas de encontrar a canoa foram realizadas com ajuda dos bombeiros , hoje pela manhã a canoa foi encontrada totalmente destruida em meio das pedras . #FeliznasOndas#PraiaBrava #pescaartesanaldatainha
SEM GARRAFAS NO MAR
Garrafas de plástico de água: São Francisco sai na frente
São Francisco, USA, proíbe garrafas de plástico de água
Aos poucos as sociedades, ao menos aquelas mais avançadas, começam a grande batalha pela diminuição do plástico, o maior inimigo dos oceanos. cerca de dez países trabalham para banir o material. Agora temos novidades. São Francisco, uma das mais atuantes cidades a adotarem políticas ambientais limpas, acaba de proibir garrafas de plástico de água.
São Francisco é líder na política ambiental do país de Tio Sam. No início de março o Conselho de Supervisores da cidade votou por unanimidade a proibição de garrafas de plástico de água menores que 600 ml. A proibição exclui as maratonas da cidade e outros eventos esportivos. O presidente do conselho, David Chiu, declarou:
Todos sabemos com as mudanças climáticas e a importância de combater as mudanças climáticas. São Francisco liderou o caminho para o nosso meio ambiente
O autor da proposta foi além:
É por isso que eu peço que você apoie esta regulamentação para reduzir e desencorajar garrafas de água plásticas de uso único em serviço em São Francisco
Surpresas na reunião do Conselho de São Francisco
Francisco Alvarado, autor de matéria do site sfbgarchive.48hills.org informou: “Chiu levantou uma garrafa de água na reunião do conselho, um quarto dela cheia com óleo, para ilustrar a quantidade de petróleo usado na produção e transporte de garrafas plásticas de água. Ele também lembrou a que a moda atual de comprar água engarrafada só começou na década de 1990 quando a indústria da água engarrafada montou uma enorme campanha publicitária que levou os americanos a comprar água engarrafada. De alguma forma, Chiu observou, “durante séculos, todos conseguiram se manter hidratados”.
Petróleo é usado na fabricação de plástico
Não resta dúvidas de que o material é importante. Mas nem todos conhecem o ciclo da indústria do plástico. Muito menos as brutais dificuldades de sua reciclagem. Por isso, a decisão da cidade californiana é exemplar. Segundo o jornal The Guardian, os americanos compram tantas garrafas de plástico de água, que seria possível circular o globo duas vezes com elas ao redor. O Guardian informa que “a cidade liberal da Califórnia já havia liderado a proibição de sacolas de plástico mas agora adotou um regulamento ambiental progressivo que nenhuma outra grande cidade dos EUA se atreveu – a proibição da água engarrafada.”
Ilustração e abertura: www.zmescience.com
Fontes: http://sfbgarchive.48hills.org/sfbgarchive/2014/03/11/sf-bans-water-bottles/?page=0,0; https://www.theguardian.com/environment/2017/jun/28/how-san-francisco-is-leading-the-way-out-of-bottled-water-culture
(Do https://marsemfim.com.br/)