terça-feira, 31 de outubro de 2017

MAR DE SARDINHAS



Portugal e Espanha proibirão a pesca da sardinha em 2018?

O Conselho Internacional para a Exploração do Mar (ICES) divulgou, de forma categórica, em Outubro de 2017: a pesca da sardinha símbolo de Portugal deverá ser proibida em 2018 face à redução acentuada dos estoques na última década.

“Deve haver zero capturas em 2018”, recomenda o ICES, entidade científica consultada pela Comissão Europeia para dar parecer sobre as possibilidades de pesca com base nos seus estudos.
O que aconteceu com os estoques de sardinha?

Nada além da sobrepesa, problema mundial que líderes, com medo de desemprego, ignoram. Segundo o ICES, os estoques de sardinha decresceram de 106 mil toneladas em 2006, para 22 mil em 2016. Outra especialidade lusa, o bacalhau, está a beira da extinção, portanto, é bom levar em conta a recomendação antes que seja tarde demais.
A sardinha, como o bacalhau, está perto do fim, como atesta o ipma.pt. Mesmo assim o governo reluta em proibir a pesca.

O pessoal da pesca reagiu. O presidente da Associação de Produtores da Pesca do Cerco disse estar “perplexo” com a recomendação do organismo, sobre a suspensão por 15 anos, considerando que é um “cenário apocalíptico” e injustificado.

Pressionado, o governo português, através da ministra da pesca, disse que…

…Nossa decisão nunca será de parar a pesca e, muito menos, por um período de 15 anos, isso seria impensável

Histórico do estoque de sardinhas em Portugal

Em 2016 o organismo científico recomendou que Portugal parasse por completo a pesca da sardinha durante um período mínimo de 15 anos para que o estoque voltasse a níveis aceitáveis. Outro órgão, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, I. P. (IPMA, I. P.), um instituto público, integrado na administração indireta do Estado, diz que “a biomassa de sardinha tem diminuído desde 2006 e encontra-se no mínimo histórico. A mortalidade por pesca decresceu 60% de um pico observado em 2011 e em 2014 foi semelhante aos valores registados no período entre 1990 e 2005.” Apesar disso, a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, admitiu que os limites de captura de sardinha para Portugal e Espanha possam ultrapassar as 14 mil toneladas, quando em 2017 foram de 17 mil toneladas.Sardinha símbolo de Portugal (Foto: dn.pt)
Mesmo com os dados científicos, os dois países ‘dão um jeitinho’

Portugal e Espanha rejeitaram o cenário de proibição. Os dois países acordaram fixar em 23 mil toneladas o limite de capturas anual. Portugal divide a quota de pesca de sardinha com Espanha.

Governo português admite ‘certa prioibição’

A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, disse que a pesca da sardinha será proibida em zonas da região Centro e Norte, por serem “áreas importantes para a reprodução da espécie”.

Olha aí o medo do desemprego de novo…E Ana Paula acrescentou,

Existem várias propostas em cima da mesa, maioritariamente na região Centro, também existe alguma coisa no Norte. Mas é Norte e região Centro as áreas para onde se equacionam a proibição de pesca da sardinha.
As medidas acordadas entre Portugal e Espanha

A gestão da pesca da sardinha é realizada por Portugal e Espanha e segue um Plano de Gestão acordado entre os dois países. Ele inclui limitações à captura anual e ao esforço de pesca (máximo de 180 dias de pesca por embarcação e proibição de pesca durante 2 dias por semana, ao fim de semana), períodos de interdição de captura de sardinha (entre dezembro e abril, dependendo da zona da costa) e mais recentemente limites à captura de juvenis. O tamanho mínimo de desembarque, 11 cm, está regulamentado a nível Europeu.
Sardinhas em extincão no Pacífico

Cientistas, em artigo na revista da Academia Americana de Ciências (PNAS), dizem que as sardinhas que vivem nas águas do Oceano Pacífico próximas à América do Norte correm grande risco de extinção. Os pesquisadores não sabem explicar o que causou a redução drástica na população dos peixes na região, mas sugerem que condições climáticas desfavoráveis e práticas pesqueiras podem ter provocado a queda.
Que direito têm os pescadores sobre um recurso que pertence a todos?

Os recursos vivos, peixes, crustáceos, moluscos, etc, pertencem a todos. Mas pescadores mundo afora receberam um ‘alvará’ de seus respectivos governos para explorarem esta riqueza em ‘nosso nome’. E não há força no mundo capaz de breca-los. A não ser a extinção.
Sardinha símbolo de Portugal

Não há dúvida de que ela seja um dos símbolos de Portugal. Mas, por isso, têm o direito de acabar com elas? Assista o vídeo desta loja:


(Do https://marsemfim.com.br/)

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

SEM PLÁSTICO

Resultado de imagem para plástico nos mares

Países que baniram o plástico já são mais de dez 

Por


Atualmente são mais de dez países que baniram o plástico, entre eles Índia, Bélgica, Costa Rica, França, Grenada, Indonésia, Noruega, Panamá, Santa Lúcia, Serra Leoa e Uruguai.

Por que banir o plástico?

Porque o material é um dos maiores inimigos do meio ambiente. Para começar, a produção do material exige petróleo (5%). Mesmo que seja pouco, para extraí-lo e refiná-lo é necessário todo o processo que envolve práticas que poluem excessivamente o meio ambiente. Outro problema grave, é que o material demora mais de 100 anos para se decompor e, segundo a ONU, entre 22% a 43% do total produzido, 310 milhões de toneladas/ano, vão parar em aterros. E por lá ficam quase um século! Finalmente, de acordo com pesquisa da Ellen MacArthur Foundation, no mundo apenas 14% das embalagens plásticas é recolhida para reciclagem.

O plástico e os oceanos: mais de 150 milhões de toneladas

A mais confiável pesquisa, atualmente disponível, estima que atualmente haja mais de 150 milhões de toneladas de material plástico nos oceanos. Pelo menos 8 milhões de toneladas de plástico- equivalentes a um caminhão de lixo por minuto- vazam para os oceanos por ano. E ainda não existe tecnologia capaz de retirar este material dos oceanos.

Algumas idéias para reaproveitar, ou mitigar, o plástico dos oceanos

Não são muitas, e algumas são complexas. Mas existem desde bactérias que estão sendo desenvolvidas para comerem plástico, como outras que sugerem pavimentar estradas com o plástico dos oceanos. Mas ainda não existem tecnologias capazes de retirar o incrível montante do material que já está nos oceanos matando aves, tartarugas e mamíferos marinhos. No futuro, com o avanço da tecnologia talvez seja possível a retirada do material do mar. Mas as sugestões que hoje circulam ainda não conseguiram unanimidade entre pesquisadores.

Índia, e dez outros países que baniram o plástico

A Índia, e dez outros países, vão banir plástico. No caso da Índia, a lei vale para Nova Delhi. A lei foi publicada em junho de 2017. O país não está só. Este é um problema mundial. Trinta e dois por cento dos 78 milhões de toneladas de embalagens plásticas produzidas anualmente vão parar nos oceanos. Isso equivale a um caminhão de lixo (de plástico) a cada minuto nos mares do planeta.
Índia: responsável por 60% do plástico despejado nos oceanos

De acordo com o India Times, a Índia é responsável por surpreendentes 60% do plástico despejados nos oceanos todos os anos. O país tornou-se tão preocupado com o problema que o Tribunal Verde Nacional introduziu uma proibição de plástico descartável na capital. Agora não é permitido usar sacolas de plástico, xícaras de cha e talheres em Delhi.
França aprova lei para banir plástico que não seja degradável

A lei francesa, aprovada em julho deste ano, vai proibir a venda de talheres, copos e pratos de plástico que não sejam biodegradáveis a partir de 2020. O jornal Les Echos diz que no país são jogados fora, por ano, 4,7 bilhões de copos de plástico o que “constitui uma pirâmide tão alta como 25 torres Eiffel”.

Segundo o jornal, o problema da lei para a transição verde, em francês ‘loi de transition énergétique pour la croissance verte’, é o custo mais alto dos novos copos e outros materiais que, em vez de plástico, serão produzidos por celulose. Eles custarão três vezes mais caro.

Costa Rica segue exemplo e propõe banir plástico até 2021

A medida vale para sacolas, garrafas, talheres, tampas, tem como objetivo diminuir a poluição de plásticos principalmente nos oceanos. Ainda não se sabe qual material será usado no lugar do plástico. O governo vai investir em pesquisas e oferecer incentivo para o desenvolvimento de novos materiais.

O Brasil bem que poderia seguir estes exemplos

No mês passado o Programa do Meio Ambiente da ONU lançou #CleanSeas, uma grande campanha global para impedir ou diminuir o lixo plástico nos oceanos. Dez países já se juntaram.

Até 2050 é estimado que 99% das aves marinhas terão ingerido plástico. O lixo plástico prejudica mais de 600 espécies marinhas.
(ilustração de abertura: SurfinSantos)
Fontes: weforum.org; weforum.org; hypeness.com.br; lesechos.fr/.
via https://marsemfim.com.br/

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

PRIMAVERNO!

Neste domingo, o ar frio começou a dar as caras em SC
Foto: Betina Humeres / Diário Catarinense

Semana começa com temperaturas próximas a 0ºC em Santa Catarina

Por

O começo da próxima semana terá temperaturas de inverno em Santa Catarina. Nesta segunda-feira, o tempo será seco, com sol e variação de nebulosidade, mas os termômetros vão ficar próximos de 0ºC nas áreas mais altas, como na Serra Catarinense onde podem ocorrer temporais isolados. Segundo o meteorologista da NSC Comunicação, Leandro Puchalski, a temperatura ficará abaixo de 10°C do Planalto ao Oeste.

Durante o dia haverá um aquecimento, o que deixará o clima mais ameno no Estado. Na terça-feira a temperatura segue baixa pela manhã, mas esquenta à tarde. Na quarta-feira, haverá pancadas de chuva no começo do dia no Oeste, com aumento de nuvens no restante de SC. Meio-Oeste e Planalto Norte devem ter instabilidade a partir da tarde, quando a temperatura estará alta com sensação de abafamento devido à alta umidade.

Já na quinta-feira o céu estará encoberto em todas as regiões. A condição de chuva se espalha pelo Estado, segundo previsão da Epagri/Ciram. A partir de sexta, a tendência é de indicativos de chuva até o começo de novembro. Entre 31 de outubro e 2 de novembro haverá a passagem de uma massa de ar frio no Estado.

(Do http://dc.clicrbs.com.br/)

sábado, 21 de outubro de 2017

MAR DA LEILA PUGNALONI

VENTO SUL, MAR AZUL!

Foto Fernando Alexandre

DE OSTRAS & MARISCOS

Esclarecimentos sobre a Interdição
"Desde ontem estamos recebendo muitas perguntas sobre a interdição do consumo dos moluscos no estado de SC. Ficamos felizes que as pessoas estejam nos procurando e realmente interessadas em saber um pouco mais sobre como funciona o monitoramento e o que é verdade e o que é mentira, tendo em vista que muitas informações são desencontradas e as vezes são utilizados muitos termos técnicos que d"ificultam o entendimento. Desta maneira, selecionamos algumas dúvidas que surgiram com mais frequência para esclarecer. Vamos lá!

Mas afinal, o que tem haver as algas com as Ostras e Mexilhões?

As microalgas são a grande fonte de alimento para Ostras e Mexilhões e a existência delas é importantíssima para a cadeia alimentar das espécies e produção de oxigênio nos oceanos.

Mas todas as Algas são Nocivas?

Não todas, alguns tipos possuem toxinas que causam reações diversas, que ao serem ingeridas em determinadas quantidades podem ter efeitos nocivos ao ser humano. Quando ocorre a presença de algas com toxinas nocivas por condições ambientais favoráveis
, procede-se a suspensão do consumo para prevenção da saúde dos consumidores.

Será que os moluscos que consumi ontem me farão mal?

Santa Catarina possui um rigoroso sistema de monitoramento, sendo possível prever e acompanhar a presença de algas nocivas e ficotoxinas em Moluscos Bivalves, antes mesmo de chegarem aos cultivos. Até então não há presença da toxina no Município de Florianópolis, mas por motivo de precaução todo o Estado foi interditado. Este procedimento segue padrões internacionais justamente para que não ocorram casos de intoxicação.

Graças ao trabalho conjunto entre órgãos de controle e aos maricultores de SC é possível ter um produto de excelência e qualidade, exemplo de responsabilidade a ser seguido pelos demais estados do Brasil. Parabéns à todos envolvidos no trabalho de monitoramento, Cidasc, Maricultores e demais órgãos.

Deixe sua pergunta e dúvidas nos comentários, que Amasi se coloca a disposição para esclarecer as questões levantadas."


TRIBUZANAS NO SUL



Mais temporais para a Região Sul


por Josélia Pegorim 

A Região Sul do Brasil permanece em alerta neste sábado porque novos eventos de chuva forte e de ventania voltam a ocorrer nos três estados. A situação é preocupante porque será o terceiro período de tempo severo na Região em outubro. Na última quinta-feira, 19, rajadas de vento com mais de 100 km/h ocorreram nos três estados e várias áreas do Rio Grande do Sul acumularam de 50 a 100 mm de chuva em 24 horas. Na primeira semana de outubro, todos os estados do Sul já tinham tido chuva forte e ventania.

Chuva volumosa

Há risco de chuva forte e volumosa nos três estados da Região Sul neste sábado. A chuva pode vir na forma de pancadas que despejam muita água em pouco tempo e também como chuva moderada e prolongada por várias horas seguidas.

A região com menor risco de chuva intensa é o sul do Rio de Grande do Sul. Mas muitas áreas no centro, oeste e norte do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná poderão acumular mais de 50 mm no decorrer deste sábado. Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba também podem voltar a ter problemas com chuva de moderada a forte intensidade. Pela medição do Instituto Nacional de Meteorologia, Curitiba já acumulou 145,0 mm de chuva em 20 dias, total que está 8% acima da média para o mês. Em Florianópolis choveu quase 93 mm em 20 dias e a chuva de outubro está 26% abaixo da média para o mês. Em Porto Alegre, a chuva de outubro já estava 135% acima da média na manhã do dia 20. O total acumulado era de aproximadamente 270 mm.



Menos chuva no domingo

Durante o domingo, as áreas de instabilidade começam a sair do Sul e a chuva diminui em parte da Região. A maioria das áreas do interior do Rio Grande do Sul, o centro-oeste de Santa Catarina, o oeste e o sul do Paraná devem ter um dia sem chuva, mas com muita nebulosidade. Há risco de chuva forte para as outras regiões do Paraná. Confira os mapas de previsão para o Sul do Brasil para os próximos 5 dias.


Ventania


Há risco de ventania nos três estados da Região Sul até o dia 23 de outubro, segunda-feira. Rajadas de vento entre 70 km/h e 100 km/h poderão ocorrer nos três estados. As intensas rajadas de vento são associadas com a passagem de nuvens cumulonimbus, pressão atmosférica baixa e também a formação de um ciclone extratropical entre os dias 21 e 22 de outubro.


No sábado, 21 de outubro, o alerta para a ventania vale para as todas as áreas dos três estados da Região Sul.

No domingo, 22 de outubro, há risco de ventania no leste e sul do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, nas áreas serranas entre estes estados e no centro, norte e leste do Paraná. Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba também estarão sujeitas a ventania. Um ciclone extratropical se organiza no litoral do litoral da Região Sul e de Santa Catarina

Na segunda-feira, 23 de outubro, o ciclone extratropical fica sobre o mar, ao largo do litoral da Região Sul, e mantém condições para ventania no litoral. No interior da Região, a segunda-feira será com ar calmo ou pouco vento.



Por causa dos ventos deste ciclone extratropical, o mar fica muito agitado no litoral da Região Sul no decorrer do domingo e com risco de ressaca na segunda e na terça-feira, 23 e 24 de outubro.

(Do https://www.climatempo.com.br/)

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

MAR DO AMERICO VERMELHO

Foto Americo Vermelho









NA PRAIA, MIRANDO FUERTE!

 Foto Life/Getty Images
Este é Pablo Picasso flertando numa praia na Riviera Francesa. O pintor tinha um carisma incrível com as mulheres, que os espanhóis chamam de "mirada fuerte".

SEM OSTRAS & MARISCOS

Resultado de imagem para cultivo de ostras florianopolis
Foto sem crédito
Santa Catarina interdita cultivo de ostras e mexilhões devido à presença de toxinas

A medida foi necessária após exames laboratoriais detectarem a presença da toxina paralisante em cultivos da localidade de Ilha João da Cunha, no município de Porto Belo

REDAÇÃO ND, FLORIANÓPOLIS (SC) 

A Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca interditou de forma preventiva e por tempo indeterminado os cultivos de ostras, vieiras, mexilhões e berbigões devido à presença de toxina paralisante no litoral catarinense. Desde quarta-feira (18), está proibida a retirada, a comercialização e o consumo destes animais e seus produtos, inclusive nos costões e beira de praia.

A medida foi necessária após exames laboratoriais detectarem a presença da toxina paralisante em cultivos da localidade de Ilha João da Cunha, no município de Porto Belo. Como existe a possibilidade de a contaminação dos moluscos bivalves, a Secretaria da Agricultura determinou a interdição. 

O PSP é causado por toxinas do grupo saxitoxina que podem causar diarreia, náuseas, vômitos, dores abdominais, perda de sensibilidade nas extremidades corpo e, em casos severos, paralisia generalizada e óbito por falência respiratória. Os sintomas podem começar aparecer imediatamente ao consumo dos moluscos contaminados.

Essas toxinas são estáveis e não são degradadas com o cozimento ou processamento dos moluscos. Todos os moluscos filtradores, independente se são ou não cultivados, podem acumular as toxinas. É importante salientar que a presença da PSP na água não representa risco aos banhistas.

A Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina) seguirá realizando coletas para monitoramento das áreas de produção de ostras, vieiras, mexilhões e berbigões. Os resultados dessas análises definirão a liberação ou a manutenção da interdição das áreas afetadas.

Toxina Paralisante
Segundo o representante do Laboratório Laqua-Itajaí/IFSC, doutor Luis Proença, as microalgas que vivem na água compõe a principal fonte primária de alimento dos organismos marinhos. Em condições ambientais favoráveis, o número de células em suspensão na água pode aumentar de forma significativa. Embora a grande maioria de espécies de microalgas seja benéfica, algumas espécies produzem potentes toxinas que pode ser acumuladas por organismos filtradores, como, por exemplo, moluscos bivalves.

Algumas espécies do gênero Alexandrium produzem neurotoxinas causadoras do PSP, em inglêns Paralytic Shellfish Poisoning. Essas toxinas quando acumuladas em organismos marinhos, principalmente moluscos bivalves, podem causar intoxicação de seres humanos quando consomem os organismos contaminados.

Proença explica que a presença de PSP em moluscos no litoral de Santa Catarina é relativamente rara, sendo sua primeira detecção ocorrida em 1997.

(Do https://ndonline.com.br/)


DE BARCOS & ILHAS

Foto Fernando Alexandre

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

DE ILHAS & COBRAS


MAR DE OLHARES

Foto Fernando Alexandre


DESTRUIÇÃO NO MAR

Cavalo- marinho. Foto: Projectseahorse.org
Cavalo – marinho: no mundo existem cerca de 48 espécies
De acordo com o ISeahorse.org

Cavalo- marinho, mais um peixe ameaçado de extinção


A sua forma estranha e incomum fascina, e confunde, as pessoas. O cavalo- marinho é o quê, afinal? Apesar da aparência, trata-se de mais um tipo de peixe.
Três espécies no Brasil

No Brasil existem três espécies: o Hippocampus reidi, o cavalo-marinho do focinho longo; Hippocampus erectus, o cavalo-marinho raiado e Hippocampus patagonicus, o cavalo-marinho do focinho curto. A origem do nome vem do grego antigo, hippos (cavalo) e kampos (monstro marinho).

O número de espécies de cavalos-marinhos é ponto de conflito para os cientistas, com as relações entre as várias espécies não totalmente resolvidas. O Projeto Seahorse reconhece 48 espécies. No entanto, este número é susceptível de aumentar com mais pesquisas taxonômicas.
Habitat dos Cavalos- marinhos encontrados no Brasil

As três espécies brasileiras estão distribuídas ao logo da costa. Habitam ambientes semelhantes, com a ressalva que o Hippocampus reidi, a mais comum, ocupa tanto os estuários, quanto o mar. Hippocampus erectus e H. patagonicus ocupam o ambiente marinho, sendo raros os registros em estuários.
Ameaças: turismo desordenado e venda de amuletos no Norte…

Além da pesca incidental e desaparecimento de habitats. Em Maracaípe, ao lado da famosa Porto de Galinhas, PE, existe um santuário destes animais. Os curiosos peixes tornaram- se atração para turistas. O Mar Sem Fim visitou o local na primeira viagem pela costa brasileira, entre 2005 – 2007. Causou forte impressão o grande adensamento da região costeira, e a ocupação desordenada.

Cavalo- marinho. O processo em Maracaípe é este: os nativos pegam os animais, colocam no pote e… (foto: mar sem fim)

O turismo, que poderia ser uma solução para as populações nativas do litoral, já que a pesca apresenta um declínio irreversível, acabou resultando no desaparecimento de 80% da população de cavalos- marinhos de Maracaípe.
Cavalos-marinhos secos, vendidos como amuletos

A outra surpresa que este site encontrou foi a visita ao mercado Ver-o- peso, em Belém. Ali estão à venda pencas de cavalos- marinhos secos. Além de vários outros animais, como cobras por exemplo. E não há fiscalização. Os Cavalos- marinhos secos são vendidos como amuletos, ou afrodisíacos, conforme a crença do freguês.

Cavalo- marinho…e mostram aos turistas. (Foto: mar sem fim)

A camuflagem perfeita dos cavalos- marinhos.

Cavalos-marinhos mimetizados esta é sua única proteção contra predadores

Quando no mangue, podem ser verdes…


Ou azuis, em mar aberto…

Cavalos – marinhos tornam-se brincos, pingentes ou chaveiros no Brasil

O Brasil abriga intenso comércio doméstico de animais secos, que são vendidos em feiras-livres, mercados de artesanato, lojas de artigos relacionados a religiões afro-brasileiras ou por vendedores ambulantes que comercializam os exemplares, sobretudo na forma de brincos, pingentes ou chaveiros.
Cavalos- marinhos: 20 milhões comercializados por ano; panacéia na medicina asiática; eles fazem parte da mitologia

Matéria da Folha de S. Paulo diz que mais de 20 milhões de peixes são comercializados por ano, envolvendo 40 países e territórios. Eles existem há mais de 40 milhões de anos. Na medicina asiática o cavalo- marinho é quase panacéia, receitado para praticamente todos os males. Por isso os preços altos. Em Hong Kong o quilo pode alcançar US$ 1.200 dólares. Eles também fazem parte da mitologia, atribuindo-lhes os antigos romanos o privilégio de puxar o carro de Netuno.

Brasil: um dos maiores exportadores mundiais de cavalos- marinhos

O Brasil participa ativamente do comércio internacional de cavalos- marinhos, sendo um dos maiores exportadores de indivíduos vivos para fins de aquarismo no mundo, e o maior da América Latina (BAUM; VINCENT, 2005).
Ibama reconhece que os Cavalos- marinhos estão na lista mundial dos peixes ameaçados de extinção. Mas não toma outra providência além do reconhecimento

Um documento do órgão reconhece o perigo por que passam os peixes desta espécie, não apenas no Brasil, mas no mundo:

Para as duas espécies de cavalos-marinhos da costa brasileira, as cotas foram definidas para manter as capturas e exportações em níveis mínimos, com base nos seguintes relatos de pescadores: (1) as populações já apresentam declínios acentuados nas capturas, (2) as espécies são objeto de extração para múltiplas finalidades, (3) sofrem com a captura acidental em grandes quantidades, (4) que os seus habitats estão submetidos a ações antrópicas negativas e (5) que mundialmente os cavalos-marinhos estão ameaçados de extinção, constando inclusive no Apêndice II da Convention on International Trade in Endangered Species of Wild Fauna and Flora-CITES.

Se, como diz o documento, “as populações já apresentam declínios acentuados” por que permitir sua captura? Só mesmo no país de Macunaíma…

Outra curiosidade: os machos são os que ficam grávidos

Proposta de Plano de Gestão “para uso sustentável” de Cavalos- marinhos do Brasil- 2011 (o Plano é do Ibama, as aspas, deste site)

Depois de tudo que já se sabe, em 2011 o órgão perdeu tempo apresentando um imenso Plano de Gestão para “uso sustentável” Cavalos- Marinhos! Entre outras, o documento reconhece que estes animais estão incluídos na Lista Vermelha da União Mundial para a Conservação da Natureza (IUCN, 2009)

Os principais motivos são:

degradação de seus habitats naturais como bancos de “capim” marinho (seagrass beds), recifes de coral e manguezais, captura incidental em aparelhos de pesca (bycatch), sobre-exploração para uso em medicinas tradicionais como peixes ornamentais, curiosidades ou amuletos

Por que proteger os Cavalos- marinhos

Os cavalos-marinhos devem ser protegidos por razões biológicas, ecológicas e econômicas. Sua extraordinária história de vida – apenas o macho fica grávido e algumas espécies são sazonalmente monogâmicas. Eles são predadores importantes de organismos que habitam o fundo; removê-los pode perturbar os ecossistemas costeiros. Eles também são uma importante fonte de renda e segurança alimentar para os pescadores de subsistência em muitas partes do mundo. As proteções para os cavalos-marinhos beneficiam muitas outras espécies e ecossistemas marinhos.

Apesar de lerdo, é importante predador

Só para se ter um a ideia. O índice de capturas do tubarão é de 55%. O dos cavalos- marinhos, 90%. Não é incrível? Assista o vídeo e descubra por que.

A reprodução do cavalo- marinho

A reprodução se inicia quando os ovos da espécie são transferidos da bolsa incubadora da fêmea para a do macho, no momento do acasalamento. … Um cavalo-marinho macho geralmente gera 100 a 500 filhotes por gestação, dependendo da espécie.

Fontes: ISeahorse.org ; ibama.org; projectseahorse.org; Folha de S. Paulo; http://news.nationalgeographic.com.

Imagem de abertura:http://news.nationalgeographic.com.

No Brasil Cavalos- marinhos tornan-se brincos, ou pingentes. Na China vendem-se animas marinhos plastificados. Quem é pior? Duro saber.

(dO https://marsemfim.com.br/)

ALERTA EM TERRA E NO MAR

Foto Fernando Alexandre
Depois de um início de semana com sol e temperaturas elevadas, chuva deve retornar a SC

Mudança no tempo deve ocorrer nessa quinta-feira (19) e a estimativa é que as precipitações se estendam até o final de semana; Epagri/Ciran ainda alerta para o risco de temporais

REDAÇÃO ND, FLORIANÓPOLIS 

Depois de um início de semana ensolarado e de temperaturas altas, a chuva volta ao Estado nesta quinta-feira (19). Conforme a previsão da Epagri/Ciram há ainda alerta de temporais em algumas regiões de Santa Catarina, sobretudo, no período da tarde.

A perspectiva para o decorrer dos dias até a chegada do final de semana também é de chuva. Segundo o Epagri/Ciram, entre as tardes de sexta e sábado a previsão permanece de precipitação em todas as regiões com os maiores volumes voltados para o Oeste. As temperaturas caem e devem permanecer na casa dos 20°C ao longo do final de semana.

Para a pesca a previsão também é de alerta. De acordo com o meteorologista Clóvis Correa a condição do mar, já para quinta, é de águas agitadas, além de rajadas de vento de até 50 km/h. As ondas deverão variar entre 1,5m e 2m.

(Do https://ndonline.com.br/)

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

MAR DO ORLANDO AZEVEDO

Foto Orlando Azevedo

Lagamar
meu coração a navegar...








BRUMAS DO PANTUSÚLI

Olhar e clique do Murilo Mariano 

MAR DE TAINHAS

Foto Leonardo Bittencourt
 Livro sobre a pesca da tainha é lançado durante a Marejada

O fotógrafo itajaiense Leonardo Bittencourt lança neste mês de outubro, durante a Marejada, seu primeiro livro que fala sobre a cultura da pesca mais tradicional do litoral catarinense, a pesca artesanal da tainha.

Intitulado, “PESCA DA TAINHA - Tradição do Litoral Catarinense” , o livro traz uma narrativa visual, dinâmica e envolvente sobre esta modalidade de pesca, considerada patrimônio histórico, artístico e cultural do Estado de Santa Catarina. 

Realizado durante a safra de 2016, fotografias em preto e branco mostram o cotidiano dos ranchos de pesca, a espera pelos cardumes, o frenesi do cerco, a contagem dos peixes e o envolvimento da comunidade local. O livro conta com fotografias aéreas, realizadas com drone, que proporcionam uma visão ampla e única do processo. 

Uma mostra com algumas das fotografias do livro percorrerá as principais cidades do litoral catarinense nos próximos meses. Durante as mostras o livro autografado pelo autor poderá ser adquirido.
Onde encontrar:

Sobre o autor

Leonardo Bittencourt é fotógrafo, impressor e proprietário do Studio Ritratto, onde realiza trabalhos editoriais e retratos. Seu trabalho autoral transita entre o documental e o artístico enfatizando temas ligados às suas raízes e seus ideais. O litoral e a forma como o homem se relaciona com o mar é um tema recorrente em suas fotografias. Pesquisador de processos clássicos de impressão, em especial a Impressão com Platina/Paládio (1873), além de outras técnicas do século XIX.
Maiores informações: http://www.leobittencourt.com.br (47) 3348-4684 / (47) 99192-3088

CORES, MARES & MARÉS

Foto Fernando Alexandre

Pântano do Sul

terça-feira, 17 de outubro de 2017

MAR DE BALEIAS

Profissionais trabalham no resgate da baleia na praia - Projeto de Monitoramento de Praias/ Divulgação/ ND

Baleia Jubarte desencalha de praia em Barra Velha e é monitorada por pesquisadores

Equipe do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos segue com os trabalhos no local até garantir que o animal se afastou definitivamente das áreas de risco de encalhe 

REDAÇÃO ND, FLORIANÓPOLIS (SC)

A baleia juvenil da espécie Jubarte, com aproximadamente 6 metros, conseguiu desencalhar por volta das 16h30 desta terça-feira (17) na praia da Península, em Barra Velha, no Norte catarinense. A operação do PMP-BS (Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos), responsável pelo resgate, segue com os trabalhos de monitoramento até garantir a certificação de que o animal se afaste definitivamente das áreas de risco de encalhe. No entanto, segundo a equipe, o animal está doente, e ainda segue na praia. 

encalhe ocorreu no final da manhã desta segunda-feira (16). O animal de aproximadamente seis metros. A área chegou a ser isolada pelos pesquisadores. De acordo com o PMP-BS, algumas pessoas discordaram dos procedimentos realizados pelos pesquisadores e decidiram tentar ajudar a baleia por conta própria. Duas pessoas ficaram feridas, mas sem gravidade.

Operação

Para fazer o reboque da baleia foi necessário aguardar a maré subir, para passar as fitas e cabos. O kit de desencalhe veio de Imbituba e ajudou no processo de transporte do animal.

A operação conta com rebocador, barco de apoio, jet ski e todo equipamento necessário. Além do PMP-BS estão envolvidos na operaçao o Instituto Anjos do Mar, Corpo de Bombeiros, Defesa de Civil, Polícia Ambiental e Polícia Militar.

Segundo o professor André Barreira, as causas que fizeram a baleia encalhar e não conseguir se libertar sozinha ainda são desconhecidas. “Era um filhote grande e eles geralmente não ficam perto da arrebentação, isso é muito raro. Pode ser que ele tenha encalhado por inexperiência ou também que ele possa estar doente, mas não há confirmação”, explicou.

O PMP-BS é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural no Pólo Pré-Sal da Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama.

(Do https://ndonline.com.br/)

MAR DE POETA

Do  ahcravo gorim 

há mão humana

o meu país arde
a galiza arde
a europa arde

há mão humana
do início ao fim

há mão humana
nas alterações climáticas

há mão humana
no abandono
no desleixo
no é meu
aqui mando eu

há mão humana
no crime

há mão humana
nos salvamentos
no heroísmo
na impotência
no espanto

no que resta nas cinzas
onde descobrem nome
há mão humana

há mão humana
há mão humana
há mão humana

não conheço outra

(torreira; 2014)

MAR DE BALEIAS

Baleia juvenil é da espécie Jubarte
Foto: Deborah Boeira / Arquivo Pessoal

Baleia encalha em Barra Velha

Uma baleia juvenil da espécie Jubarte encalhou na Praia da Península, em Barra Velha, no fim da manhã desta segunda-feira. O animal está vivo e tem aproximadamente seis metros. A baleia não apresenta nenhuma lesão.

Uma equipe do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) foi até o local e monitora pra que ela permaneça com o orifício respiratório virado pra cima, garantindo a respiração do animal. Segundo o grupo, é preciso esperar a maré atingir o pico máximo para a baleia ficar com pelo menos dois terços do corpo coberto pela água.

Uma equipe do PMP-BS, representada pela Associação R3 Animal, está indo de Florianópolis com uma embarcação e um kit de desencalhe para realizar o resgate.
Foto: Deborah Boeira / Arquivo Pessoal

O projeto

O Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS) é uma atividade desenvolvida para o atendimento de condicionante do licenciamento ambiental federal das atividades da Petrobras de produção e escoamento de petróleo e gás natural no Pólo Pré-Sal da Bacia de Santos, conduzido pelo Ibama.

(Do www.clicrbs.com.br)

MAR DE FALARES


O personagem Seo Maneca, criação do ator Geraldo Cunha, continua em sua visita pelo centro de Florianópolis! Agora junto a Alfandega ele recorda-se das sua primeira visita a "Vila Capitali", quando ainda era criança!