Madrugada de 6 de março de 1916. Sob espessa neblina, o navio espanhol Príncipe de Astúrias passa por Ilhabela. Destino final: Buenos Aires. Com a tempestade, a proa bate nas rochas e as caldeiras explodem a apenas cem metros da costa. Poucos sobrevivem. Dos 700 passageiros, 477 morrem.
O desastre reforça as lendas que cercam a ilha paulista. Apesar do mar calmo, ela é considerada o maior cemitério de navios do País - houve mais de cem naufrágios na região. Contribuem para eles intensos nevoeiros e numerosas rochas submersas. Mas há quem acredite num misterioso campo magnético capaz de alterar bússolas e equipamentos de navegação.
Diz-se que, no passado, ali se escondiam navios piratas e cargas saqueadas. O Príncipe de Astúrias também é suspeito: o comandante teria desviado a rota para descarregar clandestinamente 11 toneladas de ouro.
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