sábado, 28 de fevereiro de 2015

O DIA QUE O MAR CONGELOU


Você já viu lagos, rios e cachoeiras congeladas, certo?

Agora, uma onda tubular, antes dela quebrar, a gente aposta que esta é a primeira vez.


O fotógrafo Jonathan Nimerfroh flagrou esse exato momento na pequena ilha de Nantucket, em Massachusetts, nos Estados Unidos.

O temperatura na região nesta semana bateu na casa dos -15ºC. É um dos invernos mais rigorosos das últimas décadas.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

ADORANDO THOR, ODIN E FRIGG


Islândia vai construir primeiro templo de deuses nórdicos desde a era Viking

Versão moderna do paganismo vem ganhando popularidade nos últimos anos
Local vai sediar cerimônias como casamentos e funerais - STRINGER / REUTERS

RIO - Islandeses em breve poderão adorar publicamente Thor, Odin e Frigg em um santuário com a construção prevista para esse mês do primeiro grande templo da ilha para os deuses nórdicos desde a era Viking.

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A adoração dos deuses na Escandinávia deu lugar ao cristianismo cerca de mil anos atrás, mas uma versão moderna do paganismo nórdico vem ganhando popularidade na Islândia.

“Eu não acho que alguém acredita em um homem de um olho só que está montando um cavalo com oito pés”, disse Hilmar Örn Hilmarsson, sumo sacerdote do Ásatrúarfélagið, uma associação que promove a fé nos deuses nórdicos. “Nós vemos as histórias como metáforas poéticas e uma manifestação das forças da natureza e da psicologia humana.”

A associação Ásatrúarfélagið triplicou na Islândia na última década para 2.400 membros no ano passado, de uma população total de 330 mil, segundo os dados de Estatísticas da Islândia.

O templo será circular e será escavado a 4 metros em uma colina com vista para a capital Reykjavik, com uma cúpula em cima para deixar entrar a luz do sol.

O local vai sediar cerimônias como casamentos e funerais. Além disso, o grupo vai conferir nomes às crianças e iniciar adolescentes, como ocorre em outras comunidades religiosas.
Neo-pagãos da Islândia ainda celebram o antigo ritual sacrificial de Blot com música, leitura, comida e bebida, mas hoje em dia deixam de lado o abate de animais.



(POR O GLOBO COM SITES INTERNACIONAIS)

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

MUDANÇAS NO SEGURO DEFESO



Postado por Carla Geremias

Mudanças no Seguro Defeso, estabelecidas pela Medida Provisória 665, de 30 de dezembro de 2014, passarão a vigorar sessenta dias da sua publicação, ou seja, a partir do dia 28 de fevereiro novas 'travas' de acesso serão estabelecidas. Contudo, para o pescador artesanal, o texto da nova Medida será aplicado somente para o primeiro dia do quarto mês subsequente à data da sua publicação. A Medida Provisória é um instrumento com força de lei, adotado pela presidenta da República Dilma Rousseff, em caso de urgência e relevância. A Medida Provisória tem efeitos práticos, embora dependa de aprovação do Congresso Nacional para que seja transformada em Lei.

Algumas alterações na Lei nº 10.779, de 25 de novembro de 2003 passarão a vigorar:

Quem pode receber o seguro defeso:

Pescador profissional que exerça sua atividade exclusiva e ininterrupta, de forma artesanal, podendo ser individual ou em regime de economia familiar durante o período de defeso da atividade pesqueira, que é a parada da pesca para a preservação da espécie. O valor do recebimento será de um salário-mínimo mensal. Será considerada uma atividade ininterrupta aquela compreendida entre o defeso anterior e o defeso em curso, ou também, nos últimos doze meses imediatamente anteriores ao requerimento do benefício ou desde o último período de defeso até o requerimento do benefício

Quem não pode receber o benefício:

Para receber o benefício, o pescador artesanal não poderá receber qualquer outro tipo de benefício decorrente de programa de transferência de renda com condicionalidades ou de benefício previdenciário ou assistencial de natureza continuada, exceto, pensão por morte e auxílio-acidente. Cabe ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, receber e processar os requerimentos e habilitar os beneficiários para o recebimento.

Para o INSS, é necessário apresentar os seguintes documentos: 
Registro como Pescador Artesanal Profissional, devidamente atualizado no Registro Geral da Atividade Pesqueira - RPG, emitido pelo Ministério da Pesca e Aquicultura, com antecedência mínima de três anos, contados da data do requerimento do benefício; 
Cópia do documento fiscal de venda do pescado a empresa adquirente, consumidora ou consignatária da produção, em que conste, além do registro da operação realizada, o valor da respectiva contribuição previdenciária, ou o comprovante do recolhimento da contribuição previdenciária, caso tenha comercializado sua produção a pessoa física. 

Alguns pontos importantes:

O pescador artesanal não pode receber mais de um benefício de seguro defeso no mesmo ano decorrente de defesos relativos a outras espécies, sendo este, pessoal e intransferível. O benefício não é extensivo às atividades de apoio à pesca e nem aos familiares do pescador artesanal profissional. Para a concessão do benefício, é necessário que todos os requisitos e condições estejam estabelecidos na referida lei.

Foto: thompson.com.br

(Do Observatório da pesca - http://www.observasc.net.br/pesca/index.php/noticias/2014-10-10-19-23-51/1500-2015-01-20-23-11-22)

MAR DE POETA

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

FIM DO DEFESO

Foto Marcos Porto

A sardinha voltou!

O período de defeso acabou e a sardinha fresca já voltou a frequentar as peixarias.
A expectativa para a safra, que vai até junho, é de 100 mil toneladas do peixe capturadas em todo o país.
Pela primeira vez desde a década de 1960 a captura se manteve constante nesse patamar das 100 mil toneladas por três anos seguidos (de 2012 a 2014). Pesquisadores e representantes do setor buscam planos de gestão da sardinha para garantir os estoques.

(Do http://wp.clicrbs.com.br/guarda-sol/2015/02/23/a-sardinha-voltou/?topo=98,2,18,,,15)

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

CANARINHOS JÁ CANTAM ALTO NO PANTUSÚLI

Foto Fernando Alexandre
Foto Andrea Ramos

Primeiros grandes cardumes de "Canarinhos/ Xereletes ou Manézinhos"- que são todos o mesmo peixe -  começam a chegar e a serem capturados pelas redes de cerco (redes fixas) no Pântano do Sul!
Com a benção e supervisão da Tia Ilda, uma das últimas benzedeiras da Ilha de Santa Catarina, nativa que há 102 anos contempla e vive aqueles mares e praias!

MARDE ORLANDO AZEVEDO

domingo, 22 de fevereiro de 2015

PESCANDO TAINHAS NO VERÃO...

Arante José Monteiro Filho, o Arantinho, pescador de tainhas, historiador e um dos donos do tradicional "Bar do Arante" fala das tainhas que são avistadas e pescadas no Pântano do Sul em pleno verão!

sábado, 21 de fevereiro de 2015

ACORDES DA ILHA


CALMARIAS AZÚIS


Do Jayme Reis

OS CIGANOS DO MAR

 Fotos James Morgan

Entre a Malásia e as Filipinas

O povo Bajau são alguns dos últimos verdadeiros nômades marinhos. Um grupo étnico de origem malaia, que durante séculos viveram suas vidas quase que inteiramente no mar, no sudeste asiático entre a Malásia, Filipinas e Indonésia. Vivem em barcos longos conhecidos como lepa lepa ou em palafitas.
Tradicionalmente, eles nascem, vivem e morrem no mar, o que lhes rendeu a fama de mergulhadores exímios. Conhecidos também como “ciganos do mar”, o povo Bajau tem pescadores que são capazes de mergulhar a uma profundidade de 20 metros e ficar até 5 minutos sem retornar a superfície. Os únicos equipamentos utilizados por eles, são óculos de madeira feitos à mão e um simples arpão. Devido ao tempo passado na água desde a infância, os músculos dos olhos se adaptaram para contrair mais as pupilas e mudar a forma do cristalino, aumentando a refração de luz, assim, possuem uma visão extremamente boa debaixo da água. Porém, uma parte do corpo dos Bajau que não se desenvolve tão bem são os tímpanos, que normalmente rompem bem cedo por não equalizarem a pressão nos ouvidos quando mergulham.


Uma equipe do programa Human Planet da BBC registrou, na costa de Sabah, em Bornéu, esta pescaria impressionante do povo Bajau. Para assistir clique aqui!

(Da BBCbrasil)

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

PREVENDO O TEMPO

Antigas superstições e novas tecnologias ajudam a monitorar o tempo

Mesmo com as frequentes mudanças climáticas, é difícil ser pego de surpresa hoje em dia

imgHyury Potter

FLORIANÓPOLIS
Aprendi com meu pai que, se a nuvem for rabo de galo, vai ter vento sul”, conta José Generoso da Silva, 69, mais conhecido como Seu Zeca no canto sul da praia dos Ingleses, em Florianópolis. Nem sempre o golpe de vista desse pescador foi certeiro. Nesses dias, o jeito era se virar com o tempo ruim em pleno mar, às vezes tendo que voltar para casa com o barco vazio. Há alguns anos, esse manezinho se rendeu aos dados precisos – ou quase isso – das previsões meteorológicas que podem ser consultadas na internet ou nos telejornais.

Foto Flávio Tin/ND
O pescador Zeca conta que quando começou, o pai dele olhava para as nuvens no horizonte e depois reparava na condição do vento antes de sair para a pescaria
São dados coletados em milhares de estações meteorológicas espalhadas pelo mundo, processados por computadores e especialistas, e que depois vão parar na tela do smartphone, do tablet, do computador ou da televisão. Com essas informações, a equipe do Ciram (Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina) prepara o primeiro aplicativo catarinense de previsão do tempo, que deve ser lançado até fevereiro de 2014.
Pescador “toda a vida”, Seu Zeca começou a trabalhar ainda garoto, aos 12 anos, na praia dos Ingleses. Ajudava o pai, Euclides, a arrumar o barco e as redes, e ainda aproveitava para aprender sobre a profissão que exerceria nos anos seguintes. “Quando comecei, não tinha tanta tecnologia para prever o tempo. Lembro que meu pai olhava para as nuvens no horizonte e depois reparava na condição do vento”, conta.
Depois de tantos anos, a maneira de pescar continua a mesma, inclusive o barco batizado de “Nossa Senhora do Mar”, que está há quase 40 anos com esse manezinho nascido e criado nos Ingleses. Mesmo assim, ele ainda olha para as nuvens, por precaução. “Vejo o telejornal de noite para saber a previsão do tempo no dia seguinte. Também peço para o meu filho ver na internet se vai ter tempo bom. Além disso, olho para ver se tem alguma nuvem rabo de galo no céu. Só por garantia. Afinal, os meteorologistas também erram”, brinca.
Bons negócios
O dia começa com céu azul e poucas nuvens. No meio de tarde, tudo fica cinza e um temporal cai sobre a cidade. Se essa característica do verão, mas que também ocorre na primavera, como agora, é um problema para muitos moradores de Florianópolis, para outros é sinônimo de bons negócios. Trabalhando há 26 anos no centro da cidade, ao lado do Mercado Público, o ambulante Donizete "Maradona" Ribeiro, 48, garante que chega a vender mais de 40 guarda-chuvas num dia de tempo ruim. Mas ele explica que a chuva tem que cair na medida certa. “Se a água for muito forte, as pessoas se abrigam em algum lugar. Então, a chuva tem que ser fininha, para que todo mundo ainda possa caminhar na rua com um guarda-chuva ou capa”, detalha.
Se o dia for de sol, Maradona comercializa relógios e joias de pequeno valor. Para saber se o dia pode ser de lucro, ele checa a previsão nos telejornais e num ponto bem conhecido do Continente. “Se estiver cinza em cima do morro do Cambirela, pode apostar que vai chover. Então, vou no depósito que fica aqui perto e busco guarda-chuva e capa para vender”, relata.
Garantindo o sol na praia
No caso dos jovens, antigos hábitos para prever o tempo foram substituídos por alguns toques no smartphone. É assim que as amigas Larissa Camiansky, Ana Paula Góes e Sofia Lorena Urrutia, todas de 19 anos, marcam para aproveitar uma praia em dias de sol, por exemplo. “Às vezes dou uma olhada se tem estrela no céu na noite anterior. Mas nem sempre isso dá certo. O jeito é olhar o celular e também o céu”, garante a estudante Larissa.
Para a vendedora Ana Paula, confiar no aplicativo de previsão do tempo do celular para tentar se bronzear na praia já resultou em cilada. “É difícil o aplicativo errar. No entanto, teve um dia que dizia que ia ter sol, mas choveu tanto que fiquei a manhã toda numa barraca”, lembra.
Também adepta da tecnologia, a estudante Sofia não esquece de pedir a opinião do pai antes de sair. “Meu pai tem origem indígena e sabe prever bem quando vai chover ou não. Se o dia for bom, ele me avisa para a gente passear com os nossos cachorros”, revela.
Decifrando números em mais de 300 pontos
No maior centro de meteorologia de Santa Catarina, a Epagri/Ciram, as previsões não são feitas observando o céu por alguns minutos. Pelo contrário. Dados de mais de 300 postos de coleta em Santa Catarina e estados vizinhos, além de números de instituições nacionais e internacionais, são analisados por horas pela equipe do órgão. “Os dados chegam em números, que são traduzidos pelo computador e, depois, avaliados por nossos meteorologistas. É pura matemática e física”, informa o meteorologista Marcelo Martins.
Desde a chegada dos dados, passando pelo setor de tecnologia da informação do órgão até a análise dos meteorologistas e a disponibilização da informação para a população, se passam quase duas horas. Precipitação, altura, umidade e direção do vento são alguns dos itens essenciais para essa análise, que ainda é complicada na região. “Santa Catarina é o segundo estado do Brasil com maior número de estações meteorológicas. Só perde para São Paulo”, revela.
Os números que representam as condições climáticas em diversas regiões são recebidos, armazenados, traduzidos e encaminhados para os especialistas do tempo. Por dia, milhares de dados são processados pelo departamento de tecnologia da informação da Epagri/Ciram. “As estações nos enviam dados numéricos. O nosso trabalho é traduzir isso e repassar para a meteorologia”, explica Eduardo Lima, coordenador do setor de tecnologia de informação do órgão. E, mesmo com tanta informação, os especialistas não estão livres de situações bem comuns para a população. “Até meteorologista é surpreendido e pega chuva na rua por não estar protegido”, admite Marcelo.
Aplicativo catarinense
A população pode ter acesso ao resultado do trabalho da Epagri/Ciram pelo site http://ciram.epagri.sc.gov.br/. A partir de fevereiro do próximo ano, vai ser ainda mais fácil ter acessa à previsão do tempo feita pela instituição estadual com o aplicativo para tablets e smartphones. “Já temos um protótipo e estamos trabalhando em como ele vai funcionar. Ele será similar a outros aplicativos de previsão do tempo que já estão no mercado, mas será focado no nosso Estado. Ele estará disponível para os sistemas IOS e Android em janeiro ou fevereiro de 2014”, adianta Eduardo.
Para baixar aplicativos que já estão disponíveis

Clima tempo
O aplicativo do Clima tempo mostra as condições atuais e a previsão para os cinco dias seguintes, com divisões entre os períodos da manhã, da tarde e da noite. Nele é possível assistir a vídeos, ver imagens de satélite, a tábua de marés e as condições de funcionamento dos aeroportos, além de compartilhar fotos e notícias com outros usuários.
Disponível nos sistemas IOS e Android.
Preço: grátis
Tempo Agora
Informa as condições do tempo em mais de 10 mil cidades do mundo. O programa permite ainda visualizar notícias, vídeos e imagens de satélite, além das condições dos aeroportos.
Disponível nos sistemas IOS e Android.
Preço: grátis
Previsão que ajuda a salvar vidas
Na diretoria de prevenção de desastres da Secretaria de Estado da Defesa Civil, os dados sobre o tempo servem como ponto de partida para evitar a perda de vidas. “Para nós, não adianta apenas saber se vai chover ou não, mas onde. Por exemplo: se for num terreno inclinado, pode ocorrer um deslizamento de terra. Precisamos da maior quantidade de informação possível para fazer o planejamento de prevenção de desastre. No final, temos que saber se é preciso fazer um alerta para a população”, detalha o major Fabiano de Souza, diretor do departamento.
O histórico catarinense de tragédias provocadas pelo clima aumenta a responsabilidade da equipe da Defesa Civil. A ajuda para o resultado ser o mais preciso possível vem de vários lugares. “Temos parcerias com várias instituições, inclusive federais e internacionais. Além dos dados da Epagri/Ciram, temos um convênio com o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), do governo federal, e alguns centros meteorológicos de outros países. Nos nossos boletins, também usamos dados geológicos e hidrológicos”, explica.


O (a) Mar em Floripa

Mais uma vez
amor doeu
uma água-viva 
me beijou
e ardeu.

(Ryana Gabech) 

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

VENDENDO O PEIXE


Comerciantes do antigo Mercado Público, que foi localizado perto da Praça XV, onde hoje é a Praça Fernando Machado, no Centro da Ilha de Santa Catarina. Também conhecido como "Galpão do Peixe", foi inaugurado em 1891 e demolido em 1899, depois de um incêndio.

MAR DE GAROUPAS


PEIXE INTEGRA A LISTA DE ESPÉCIES GLOBALMENTE AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO (FOTO: DIVULGAÇÃO)


A inspiração foi trazida das Filipinas, onde os habitantes convivem em proximidade com o mar, e resultou no Projeto Garoupa, no Brasil, que busca a reprodução inédita dessa espécie de peixe em cativeiro. O projeto é desenvolvido pela organização não governamental (ONG) Associação Ambientalista Terra Viva e foi selecionado em edital público do Programa Petrobras Socioambiental. O foco é a conservação de populações naturais da chamada garoupa verdadeira (Mycteroperca marginata), disse o mestre em biologia marinha e coordenadorgeral do Projeto Garoupa, Maurício Roque da Mata Júnior.

A garoupa integra a lista de espécies globalmente ameaçadas de extinção pela União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN, do nome em inglês). Com o intuito de preservar a espécie, o projeto atua em 11 municípios, sendo sete no estado do Rio de Janeiro (Angra dos Reis, Itaguaí, Mangaratiba, Paraty, Cabo Frio, Arraial do Cabo e Búzios) e quatro em São Paulo (Ubatuba, Ilhabela, Caraguatatuba e São Sebastião). Mata Júnior disse que, a partir de junho, deve ser apresentada nova proposta para patrocínio. Segundo ele, a ideia é estender o projeto também para a cidade do Rio de Janeiro.

O Projeto Garoupa tem três frentes de atuação. A primeira objetiva a caracterização de habitats na parte física e biológica entre o Rio de Janeiro e São Paulo, por meio de equipes de mergulhos. “A gente pretende com isso gerar subsídios para a formulação de políticas públicas, trabalhar futuros planos de manejo das garoupas e ter esses locais como áreas de preservação e de ecoturismo, para manter a biodiversidade. Tem uma série de fatores que são interessantes até para a própria pesca”, destacou.

Na base montada em Ilhabela, é feita a larvicultura da espécie, que envolve a criação de larvas de peixes em cativeiro para reprodução assistida em tanques. Os pesquisadores querem fazer experimentos com os alevinos (filhotes recém-saídos dos ovos) soltando-os na natureza, para ver como vão interagir com as populações naturais. “Além da reprodução que a gente está conseguindo, vamos colocar alguns transmissores para verificar a sobrevivência desses animais na natureza.”

Na parte de criação de larvas, as desovas alcançaram 1 milhão de larvas geradas e estocadas. A taxa de sucesso de 95% na eclosão de ovos é considerada bastante alta, mas a meta é chegar a 100%, disse o biólogo. Tendo em vista que a garoupa é um peixe marinho carnívoro, com peso entre 80 quilos e 90 quilos, as sobrevivências finais apresentam taxas não tão elevadas. Por isso, o desafio agora é trabalhar para aumentar a sobrevivência dos alevinos.

O terceiro objetivo da proposta é a educação ambiental participativa, com atividades lúdicas. O projeto forma alunos da rede pública de ensino, pessoas da comunidade, operadores de mergulho e profissionais do setor de turismo, utilizando várias linguagens, com destaque para oficinas de áudio e vídeo; contação de histórias, que resgata a cultura tradicional por meio da oralidade; além de teatro. “Todas as três linguagens tratam de temas escolhidos pelos moradores locais”. Até agora, foram realizadas 55 oficinas em sete municípios.

A primeira etapa do projeto deve ser concluída em julho deste ano. “A gente visualiza como um projeto a longo prazo. Você não consegue tirar uma espécie de um estado crítico de vulnerabilidade em dois anos. A proposta é conseguir a renovação do projeto para poder expandi-lo”. Os pesquisadores querem estudar também a conectividade dessas populações de peixes, em termos genéticos, para ver se a que ocorre na Região dos Lagos, por exemplo, é a mesma que está presente nas Ilhas Cagarras, na capital fluminense, ou no norte do estado de São Paulo.

Mata Júnior disse que os dados do projeto serão divulgados este ano em congressos nacionais e internacionais, com o objetivo de disponibilizar as informações para o público e os órgãos ambientais, “que têm poder de legislar, para que façam um plano de manejo para a garoupa e para os locais que abrigam diferentes espécies”.

(Do  http://revistagloborural.globo.com/)

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

INVASÃO DAS MORSAS


Segundo cientistas, o número recorde de 35 mil morsas em praia do Alasca seria mais uma evidência das mudanças climáticas.

Publicado por João Lara Mesquita 

Cerca de 35 mil morsas foram avistadas esta semana em uma praia nas proximidades de Point Lay, no Noroeste do Alasca. Os animais estariam à procura de águas geladas no Hemisfério Norte.
O fato foi um recorde já que grupos tão numerosos dessa espécie só foram flagrados assim em 2007, 2009 e 2011.

O registro foi feito durante o levantamento aéreo anual de mamíferos marinhos da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) a cerca de 7,5 km ao Norte de Point Lay, uma importante aldeia do Alasca.
De acordo com os pesquisadores, a grande concentração de morsas em praias da região noroeste do Alasca e também da Rússia é um fenômeno decorrente do aquecimento global, que vem provocando a diminuição de mares gelados durante o verão boreal.

Durante o inverno, as morsas frequentam o Mar de Bering, onde costumam dar à luz. Elas usam o gelo como plataforma para a caça e o descanso. Quando o gelo diminui, as morsas partem rumo a terra firme.

Ao contrário das focas, as morsas não podem nadar por tempo indeterminado. Elas usam suas presas para se arrastar e se deslocar sobre a superfície. Os animais agora estão em número recorde, lutando para encontrar o gelo e, assim, poder descansar no mar Ártico.

O fenômeno também se repete com os ursos polares, que dependem do gelo para sobreviver no Polo Norte.

( Do Mr sem Fim - https://www.facebook.com/marsemfim?fref=ts)

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

MAR DE EDUARDO DIAS

Tela que retrata a cidade desterro no ano de 1920, acervo de PAschoal e Ruth Grieco, SP, Brasil.

PEDALANDO NO MAR

Ebrahim, pretendia ser o primeiro a rodar o mundo seguindo a Linha do Equador e para isso ele queria viajar 35 mil quilômetros por terra e 15 mil pelo mar, totalizando 50 mil quilômetros.

Um aventureiro estrangeiro foi resgatado pela Marinha do Brasil após ataque de tubarão a sua embarcação.

Publicado por João Lara Mesquita

A Marinha do Brasil, através do Comando do 3º Distrito Naval, realizou o resgate de um aventureiro estrangeiro que estava à deriva, a mais de 1.000 quilômetros do litoral do Rio Grande do Norte.

O navegador, identificado como Ebrahim Hemmatnia, estava a bordo de um barco/bicicleta, batizado deboatbiker. Um curioso veículo que anda em terra e também navega.

O facebook do aventureiro anuncia que ele já está em terra, na cidade de Natal e que teve sim o barco atacado por tubarões e o leme e a hélice danificados. Ebrahim conta também que ficou sem condições de prosseguir navegando e por isso acionou o EPIRB, rádio sinalizador que emite sinal de socorro.

No final da tarde de quarta-feira (28.01.15), por meio da Guarda Costeira da Holanda, a Marinha recebeu o sinal de alerta do barco “Ad Infinitum”, com um tripulante a bordo. Diante da informação, foi determinado que o Navio-Patrulha “Macau”, que estava atracado na Base Naval de Natal se deslocasse para a área.

Assim que foi estabelecido contato, o tripulante relatou que a embarcação foi atacada por um cardume de tubarões, provocando avarias no leme e escotilha, deixando-a à deriva. Em sua página no facebook, o velejador relata que foi resgatado com segurança pela Marinha do Brasil nas coordenadas 02° 56,36′ N / 035° 30,86′ W.

Após o alerta, a embarcação da Marinha fez contato com o Barco Pesqueiro “OULED SI MOHAND”, da empresa “Europesca”, que se encontrava nas proximidades do local, que resgatou o tripulante, prestando apoio até a chegada do Navio-Patrulha “Macau”.



(Do https://www.facebook.com/marsemfim?fref=ts)

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

MAR DE TODOS

Foto Divulgação/Capela São Pedro

Fotos Andrea Ramos
 
Domingo com procissão terrestre de Nossa Senhora dos Navegantes e São Sebastião e homenagem a Iemanjá, no Pântano do Sul!

MAR SUJO

11º relatório de balneabilidade de 2015 é divulgado (Foto: Fábio Cardoso/RBS TV)

Litoral catarinense mantém 77 praias impróprias para banho, indica Fatma
Relatório de balneabilidade foi divulgado sexta (30) pelo órgão.
Outros 122 balneários do estado são indicados para entrar no mar.

Do G1 SC

O 11º relatório de balneabilidade de 2015 indica que Santa Catarina tem 77 praias impróprias para o banho de mar no litoral. O documento divulgado nesta sexta-feira (30) da Fundação do Meio Ambiente (Fatma) mantém os mesmos números da semana passada, com 122 pontos indicados para os banhistas. Acesse o relatório completo neste link.

A entidade coletou amostras em 199 praias de 27 cidades. Apenas oito municípios apresentaram todos os pontos próprios: Araranguá, Biguaçu, Garopaba, Imbituba, Itapoá,Joinville, Palhoça e Balneário Piçarras. Já São José, na Grande Florianópolis, e Passo de Torres, no Sul catarinense, tiveram todas as praias avaliadas como impróprias para banho.

Fatma coletou amostras em 199 pontos do Litoral
(Foto: Reprodução/RBS TV)

Florianópolis é a cidade com o maior número de locais analisados, 66, e que apresenta mais locais de balneabilidade reprovados, são 34 no total. Na sequência, aparece Balneário Camboriú, no Litoral Norte, com nove de 14 praias consideradas inapropriadas e Itapema, com cinco de oito pontos desaconselhados para os banhistas.

A Fatma informou que o número de pontos impróprios é superior à média dos meses anteriores devido ao aumento nas ocorrências de chuva no Litoral catarinense e maior circulação de turistas na temporada.

Segundo a entidade, nesta época, ocorre mais descarte de esgotos clandestinos nas redes pluviais e nos rios.