sábado, 3 de maio de 2014

SÓ DÁ TAINHA!


Clima deve favorecer pesca em LG

A previsão de temperaturas mais baixas na região Sul nos próximos dias deve favorecer a pesca da tainha em Laguna. Nos últimos dias, os pescadores tiveram motivos para comemorar, já que os peixes apareceram em grande quantidade na região. 

No feriado do Dia do Trabalhador, as tainhas não paravam de chegar aos molhes da barra. Turistas e moradores observavam a pesca artesanal com auxílio dos botos, enquanto as tarrafas voltavam carregadas de peixes. 
É quando o tempo esfria que os cardumes vêm em busca de águas mais quentes. Os pontos de partida são o litoral do Rio Grande do Sul e a bacia do Rio da Prata, entre Uruguai e Argentina, grandes berçários do peixe. Mais de 50% dos cardumes acabam nas redes dos pescadores catarinenses.
Na sexta-feira o dia também foi intenso para os pescadores. Quem trabalha com turismo na cidade também tem boas expectativas. “Os turistas se encantam com a forma como a pesca é feita em Laguna, com a ajuda dos botos. Com a previsão de frio no Sul, mais cardumes devem vir em busca de água mais quente aqui”, diz Cristiano Haubrith, dono de uma agência de turismo na Cidade Juliana. 
Em Laguna, a tainha é pescada em tarrafas nas encostas, nas praias e nos Molhes, com auxílio dos botos. Na região do Farol de Santa Marta, a captura se faz através de arrastão, com o cerco do cardume feito pelos barcos, onde um olheiro pescador visualiza os peixes do alto das encostas.

(Do Diário do Sul - http://www.diariodosul.com.br/)

À espreita

A temporada oficialmente ainda não está aberta, mas já é possível testemunhar a movimentação de pescadores em torno da chegada dos cardumes de tainha nos costados da Ilha. De Norte a Sul, grupos deles se mobilizam para ficar de olho em qualquer movimentação diferente no mar, principalmente no Sul, Leste e Norte de Florianópolis, além das praia continentais de Palhoça e Governador Celso Ramos. É um dos espetáculos mais interessantes da cultura local, embora ano após ano essa espécie de peixe chegue às redes em menor número.

(Da coluna do Ricardinho Machado, no ND - www.ndonline.com.br)

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