Foto Janine Turco/Arquivo/ND
O impasse envolve os donos de botes equipados com caça de malha (cerco ou emalhe) com anilhas nas extremidades
Pescadores artesanais ainda esperam licença para uso de redes com anilhas em botes de caça malha
Impasse que inviabiliza 40% da frota de botes no litoral catarinense só é amenizado pela falta vento sul para trazer grandes cardumes de tainhas
FLORIANÓPOLIS
A falta de vento sul e de condições propícias à chegada dos cardumes de tainhas na costa está evitando conflitos entre pescadores artesanais e a fiscalização ambiental. O impasse envolve os donos de botes equipados com caça de malha (cerco ou emalhe) com anilhas nas extremidades – espécie de argolas que transformam as redes em sacolas gigantescas e são içadas por guinchos mecânicos instalados nos convés.
Segundo o presidente da Federação dos Pescadores de Santa Catarina, Ivo Silva, desde o início do ano é solicitado o licenciamento para caças de malha anilhadas, que equipam 40% da frota de 77 botes no Estado. “O Grupo Técnico da Tainha já se manifestou favoravelmente, em Brasília. Falta só a assinatura dos ministros da Pesca e do Meio Ambiente”, diz Silva.
As redes anilhadas têm capacidade para capturar até cinco toneladas. São redes fechadas por argola no rufo e içadas por guincho mecânico.
“É alternativa para suprir a falta de mão de obra e o envelhecimento das tripulações dos botes artesanais. Com estas redes, os botes trabalham com tripulação mínima”, explica Silva. Foram solicitadas licenças para os mesmos 77 botes que trabalharam nas últimas cinco safras.
(Do ND - www.ndonline.com.br)
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