Foto Daniel Conzi/Agência RBS |
PF abre investigação para apurar autoria de vazamento de óleo no Sul da Ilha
Os 12 mil litros de óleo que vazaram no Bairro Tapera possuem substâncias cancerígenas
Os 12 mil litros de óleo que vazaram no Bairro Tapera possuem substâncias cancerígenas
O óleo vazou de transformadores em uma subestação desativada da Celesc no bairro da Tapera, em Florianópolis, no último dia 19
por Gabriela Rovai
gabriela.rovai@diario.com.br
A Polícia Federal abriu inquérito para investigar a autoria do vazamento de 12 mil litros de óleo que possui substâncias cancerígenas em parte do Ribeirão da Ilha e Tapera, no Sul da Ilha de SC.
A PF fará diligências em busca dos responsáveis pela contaminação na fauna e flora marinhos. Por causa do vazamento, foi proibida temporariamente a pesca de moluscos e peixes na região.
O óleo vazou de transformadores em uma subestação desativada da Celesc no bairro da Tapera, em Florianópolis, no último dia 19.
A subestação fica dentro de um antigo centro de treinamento da Celesc e a área, aos poucos, está sendo cedida à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
De acordo com laudo da Fundação do Meio Ambiente (Fatma), as águas de parte do Ribeirão da Ilha e Tapera, em Florianópolis, podem estar contaminadas com ascarel, produto químico cancerígeno, causado pelo vazamento do óleo de transformadores do antigo Centro de Treinamento da Celesc.
O resultado do laudo solicitado pela Fatma, que aponta a presença do produto no canal de drenagem em direção ao mar, foi divulgado nesta segunda-feira pela Prefeitura de Florianópolis.
A Fatma proibiu a extração de qualquer molusco e peixes em uma área de 730 hectares na região, considerada a principal produtora de ostras de Santa Catarina, líder no cultivo entre os estados do país. A medida é provisória.
Além dos riscos para a saúde das pessoas, caso as ostras, berbigões e peixes estejam contaminados, também existe o potencial degradação ambiental se o ascarel atingiu o solo do mangue na Tapera.
De acordo com o presidente da Associação Catarinense de Aquicultura, Antônio Mello, os produtores ficaram chocados com a notícia e estão preocupados com os prejuízos, que ainda não foram estimados.
(Do DIÁRIO CATARINENSE - www.clicrbs.com.br)
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