"O ASSINALADO", parceria/homenagem do poeta e compositor Rodrigo Garcia Lopes à Cruz e Sousa.
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Nascido em 24 de novembro de 1861 em Desterro, hoje Florinaopolis , João da Cruz e Souza era filho de negros puros, escravos alforriados pelo marechal Guilherme Xavier de Sousa que, além de educação refinada, adquirida no Liceu Provincial de Santa Catarina, deu-lhe o sobrenome Sousa. Apesar de toda essa proteção, Cruz e Souza sofreu muito com o preconceito racial. Depois de dirigir um jornal abolicionista, foi impedido de deixar Desterro por motivos de preconceito. Algum tempo depois é nomeado promotor público, porém, é impedido de assumir o cargo, novamente por causa do preconceito.
Ao transferir-se para o Rio, sobreviveu trabalhando em pequenos empregos e continuou sendo vítima do preconceito. Em 1893 casa-se com Gravita Rosa Gonçalves, que também era negra e que mais tarde enlouqueceu. O casal teve quatro filhos e todos faleceram prematuramente, o que teve vida mais longa morreu quando tinha apenas 17 anos.
Tuberculoso e totalmente na miséria, João da Cruz e Souza morreu no dia 19 de março de 1898 na cidade mineira de Sítio. Suas únicas obras publicadas em vida foram Missal e Broquéis.
O maior poeta simbolista brasileiro (e o que sobrou dele) foi, passados 113 anos de sua morte, "homenageado" por sua cidade com a inauguração de um memorial no palácio que agora leva seu nome e que o poeta, em vida, provavelmente nunca frequentou.
Tuberculoso e totalmente na miséria, João da Cruz e Souza morreu no dia 19 de março de 1898 na cidade mineira de Sítio. Suas únicas obras publicadas em vida foram Missal e Broquéis.
O maior poeta simbolista brasileiro (e o que sobrou dele) foi, passados 113 anos de sua morte, "homenageado" por sua cidade com a inauguração de um memorial no palácio que agora leva seu nome e que o poeta, em vida, provavelmente nunca frequentou.
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