Foto Jules Marcelo |
Pesquisadores do Museu Oceanográfico da Universidade do Vale do Itajaí (Univali) encontraram mais duas baleias mortas no Litoral Norte de Santa Catarina. Na quarta-feira, os biólogos encontraram o corpo de uma baleia jubarte parcialmente decomposto na praia do Ervino, em São Francisco do Sul. Na manhã desta quinta-feira, localizaram um bebê fêmea de uma baleia-minke-antártica, com 3,65 metros, na praia de Porto Belo.
Exames preliminares no filhote apontaram indicativos de interação com a pesca de emalhe e o animal foi transportado para o Museu Oceanográfico da Univali, em Balneário Piçarras. Já a jubarte apresenta diversas mordidas típicas de tubarão-azul efetuadas após sua morte, o que indica que a baleia morreu em alto-mar. Pelo estágio de decomposição, estima-se que ela tenha morrido há pelo menos 30 dias.
Exames preliminares no filhote apontaram indicativos de interação com a pesca de emalhe e o animal foi transportado para o Museu Oceanográfico da Univali, em Balneário Piçarras. Já a jubarte apresenta diversas mordidas típicas de tubarão-azul efetuadas após sua morte, o que indica que a baleia morreu em alto-mar. Pelo estágio de decomposição, estima-se que ela tenha morrido há pelo menos 30 dias.
Ainda nesta quinta-feira, os pesquisadores encontraram, no começo da tarde, em avançado estado de decomposição, um espécime morto de toninha. O animal estava na praia Brava, em Itajaí.
Os pesquisadores estão investigando o misterioso aumento de ocorrência de mortes de animais marinhos na costa catarinense. Nos últimos 30 dias, já foram registrados o aparecimento de 26 tartarugas verdes (Chelonia mydas), dois golfinhos cinza (Sotalia guianensis) e 12 botos (Tursiops truncatus), conhecidos como 'boto flíper' ou 'boto da tainha', a baleia jubarte (Megaptera novaeangliae), a baleia-minke-antártica (Balaenoptera bonaerensis) e a toninha.
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