Cultivos de ostras e mexilhões de Palhoça estão interditados devido à presença de toxina diarréica
A Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural anunciou na sexta-feira, 6, a proibição da retirada, comercialização e consumo de ostras, vieiras, mexilhões e berbigões e seus produtos, inclusive nos costões e beira de praia, na Ponta do Papagaio, em Palhoça.
Esta é a quarta área de cultivo interditada no Estado – Barra e Laranjeiras, em Balneário Camboriú, e Armação do Itapocorói, em Penha, também seguem com restrições. A medida foi necessária após exames laboratoriais detectarem a presença de ácido ocadaico nos cultivos de moluscos bivalves dessas regiões.
Quando consumida por seres humanos, essa substância pode ocasionar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia. “Em Santa Catarina o monitoramento dos moluscos é constante e rotineiro. A maré vermelha é um processo natural. Seguiremos atualizando as informações e emitindo alertas até que a situação no litoral catarinense esteja normalizada”, explica o secretário de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Ricardo de Gouvêa.
Monitoramento constante
Santa Catarina é o maior produtor nacional de moluscos e o único Estado do país que realiza o monitoramento permanente das áreas de cultivo. O Programa Estadual de Controle Higiênico Sanitário de Moluscos é um dos procedimentos de gestão e controle sanitário da cadeia produtiva, dando garantia e segurança para os produtores e consumidores.
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