quarta-feira, 4 de setembro de 2019

O MAR, UMA PAIXÃO

Elio e sua paixão pelo mar

Navegador usa a mão como sextante

O ítalo-brasileiro Elio Samaschini, em vídeo, explica sua viagem de volta ao mundo sem uso de instrumentos de navegação. Sete anos sem parar, é mole? E, no lugar do sextante, o navegador usa a mão para medir a posição dos astros. Que eu saiba, é o primeiro brasileiro a alcançar a proeza. O Mar Sem Fim saúda o velejador que entrou para a nossa galeria de ‘navegadores’.


Físico e empresário

Elio conta que, de físico, passou a empresário, maneira que encontrou para financiar suas viagens. Sua história náutica é curiosa. Ele foi um dos primeiros a tentar o windsurf no Brasil. Depois de muitos tombos em Guarapiranga, Lygia Moreno, campeã brasileira, e vice- campeã mundial quando era apoiada pela Eldorado FM, passou por ele e o incentivou.


“Se uma loira consegue, eu também consigo. Ganhei campeonatos, essas coisas, depois enchi o saco e descobri o Hobie Cat”.

Mais tarde Elio comprou seu primeiro veleiro, um 395, sem um pingo de empáfia ele relembra…


“Nossa, o que esse veleiro aguentou de desaforos…eu só fazia burradas, subia em lajes, navegava com excesso de velas. Todas as burradas que você pode imaginar, eu fiz…”

Na hora de partir, Elio diz que ‘surgiu a oportunidade’ de comprar um veleiro de regata, um 40.7, ‘foi com ele que eu fiz’…era o Crapun, que significa cabeça dura, em dialeto de Milão.

Elio é uma pessoa sensível, desafiado pelo repórter a explicar o que sente, disparou…


“Velejar é transformar a física em poesia”.
O que fica de uma viagem?


Veja o emocionante depoimento de Elio Samaschini, uma aula de humildade e paixão pra ninguém esquecer



Lançamento de livro

Para contar sobre suas navegadas pelo mundo, Elio Samaschini lança o livro O que sobra de uma viagem –Histórias de um velejador em solitário.


A obra da Editora Grafar revela a beleza e a profundidade das relações humanas e histórias vividas pelo autor. O livro toma um rumo diferente da maioria dos outros escritos por navegadores, já que não conta sobre tempestades ou mares revoltos. É um livro que pode ser lido por qualquer pessoa, velejador ou não, que ama a beleza das relações humanas, que deseja conhecer fatos e histórias vividas pelo autor.

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