Ricardo Junior/Arquivo pessoal
Ibama preocupado com o futuro da Ilha do Campeche
Por Mário Motta
Por algumas ações desses últimos tempos, o Ibama demonstra preocupação com o futuro da Ilha do Campeche. Como todas as outras, é um local extremamente sensível à presença humana. Conta com apenas uma praia (maravilhosa, diga-se), localizada no lado oeste. Já no interior da Ilha é possível encontrar um vasto acervo arqueológico, datado de 5000 a 3500 AC. As trilhas para observação do patrimônio arqueológico somente são acessadas com o acompanhamento de guias e pagamento de taxa.
O Iphan limitou o número de desembarques na Ilha do Campeche em 770 pessoas durante os meses de março e novembro. Nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro são admitidas diariamente até 800 pessoas. Não é permitido lá a prática de campismo, preparação de churrasco, fogueiras ou fogos de artifício assim como o desembarque de espécimes de fauna e flora. Mas, outras preocupações também são levantadas, como, por exemplo, a presença de plantas ou animais que não são nativos da ilha e que por isso não podem ser levados pelo homem para habitá-la, sob pena de modificar o equilíbrio ecológico daquele ambiente.
Fala-se até na existência de galinhas e quatis (que por determinação legal não podem estar no ambiente da ilha). Vamos aguardar os próximos meses e torcer para que as ações sejam pela preservação daquele paraíso.
(Do https://www.nsctotal.com.br/)
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