sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

O PRIMEIRO FAROL DO MUNDO


O Farol de Alexandria foi construído a mando de Ptolomeu no ano 280 a.C, pelo arquiteto e engenheiro grego Sóstrato de Cnido. Era uma torre de mármore situada na ilha de Faros (por isso, "farol"), próxima ao porto de Alexandria, Egito, no alto da qual ardia uma chama que, através de espelhos, iluminava até 50 km de distância. O efeito era tão grandioso que, segundo relatos da época, era como se um sol brilhasse a noite. Tal imponência o transformou em uma das sete maravilhas do mundo antigo, que por mais de cinco séculos, guiou os navegantes. 

O farol dispunha ainda de engenhos que assinalavam a passagem do sol, a direção do vento e as horas. Estava equipado com sinais de alarme acionados a vapor que se faziam ouvir durante o mau tempo, bem como com um elevador que permitia o acesso ao cimo da torre. Possuía também um periscópio gigante, por meio do qual um vigia podia observar embarcações que se encontrassem para além do horizonte aparente. A obra começou a ruir no século IV, quando terremotos e deslizamentos tragaram boa parte de Alexandria, acabando com o brilho da “cidade dos mil palácios”. Suas ruínas foram encontradas em 1994 por mergulhadores.
A moderna Alexandria
A cidade de Alexandria foi planejada e fundada por Alexandre Magno, no Inverno de 332-331 a.C., no local de uma antiga aldeia de pescadores e pastores (chamada Rhakotis), no mar Mediterrâneo, perto do delta do Nilo. Foi a capital cultural do helenismo por três séculos e a maior cidade comercial do mundo antigo, graças à sua privilegiada localização: na encruzilhada das rotas navais, fluviais e terrestres de tres continentes: Europa, África e Ásia.

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