sexta-feira, 4 de maio de 2018

TAINHA MANÉ

Foto Epagri/divulgação
SC pode produzir tainha em cativeiro
Equipe da Empresa de Pesquisa Agrícola e Extensão Rural do Estado (Epagri), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e da empresa Atlântico Sul Maricultura lançou projeto para pesquisar a possível produção de tainha em cativeiro no Sul do Estado. Segundo o gerente do Centro de Aquicultura e Pesca da Epagri, Fabiano Müller da Silva, a expectativa é grande porque um cultivo acidental em Jaguaruna apontou resultado positivo mesmo com pouca tecnologia. Há tainhas, lá, que pesam de 1 quilo a 5 quilos.

O projeto foi lançado pelo presidente da estatal, Luiz Hessmann, e o deputado Manoel Motta para encontrar uma alternativa de renda a produtores de camarão em cativeiro que perderam toda a produção a partir de 2006 em função de vírus que ataca os camarões no inverno, causando a doença conhecida como mancha branca. O próximo passo é conseguir R$ 243,2 mil para realizar as pesquisas em cerca de três anos. A negociação dos recursos está sendo feita com a Fundação de Pesquisa do Estado (Fapesc). Se o projeto der certo, o país contará com o peixe fresquinho o ano todo e garantirá renda permanente a centenas de famílias que tiveram que desistir da produção de camarão. Na foto, uma tainha da espécie Mugil liza, que se adapta ao litoral brasileiro.
Atualmente, a indústria da pesca se limita a capturar as tainhas que sobem pela costa catarinense. Elas vêm da Lagoa dos Patos para procriar. A migração acontece no início do inverno.

(Do blog da Estela http://wp.clicrbs.com.br/estelabenetti/)

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