quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

A MORTE DOS BOTOS

Desde o final de novembro, um surto do vírus tem causado a morte dos botos-cinza na Baía de Sepetiba e em Ilha Grande, no Rio de Janeiro.
Foto: Instituto Boto Cinza/Wikipédia.
Dragagem na baía de Sepetiba é suspensa devido a morte de botos-cinza

Por Sabrina Rodrigues* 

Atendendo a recomendação do Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro e em Angra dos Reis, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente decidiu, suspender por 15 dias, a dragagem da Vale S/A, na Baía de Sepetiba, local onde ocorre um surto do vírus morbilivírus, causador do óbito de quase 200 botos-cinza.

Desde o final de novembro, um surto do vírus tem causado a morte dos botos-cinza na Baía de Sepetiba, em Itaguaí, no Rio de Janeiro e em Ilha Grande. Os biólogos afirmam que a mortandade dos animais é consequência da degradação da Baía de Sepetiba, agredida pelo lançamento de rejeitos industriais, metais pesados e esgoto in natura. A morbilivirose, que não é transmitida para o ser humano, atinge o cérebro e os pulmões dos cetáceos, sendo mais fatal em bichos com baixa imunidade.

Na recomendação, o MPF deu um prazo de 72 horas para que o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) revogasse espontaneamente a licença que concedeu em 2017 à Companhia Portuária Baía de Sepetiba (CPBS), até “a completa normalização” da situação.

*Com informações da Assessoria de Comunicação do Ministério Público Federal no Rio de Janeiro.

(Do http://www.oeco.org.br/)

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