José Alberto Queiroz perdeu o que tinha em um incêndio no ano passado
Foto: Guto Kuerten / Agencia RBS
—Ver o primeiro laboratório catarinense de ostra desta forma é triste.
A lamentação é de José Alberto Queiroz, que pesca desde os 8 anos e foi o pioneiro na cultura da maricultura em Santa Catarina. Há 42 anos, Queiroz trabalha no mesmo local em Santo Antônio de Lisboa, em Florianópolis.
Para ele, o dia começa às 5h, com a retirada da rede fundiada, com a qual captura pescadinha, bagre, linguado, corvina e camarão. Queiroz perdeu praticamente tudo que tinha em um incêndio que atingiu os barracões de pescadores da região, em 15 de março de 2014. De forma improvisada tenta trabalhar e levantar seu ânimo.
— Me sinto abandonado por todos. É muito difícil trabalhar desta forma. Fica impossível em dias de chuva por não ter uma cobertura. Tinha recém comprado um motor de popa. Ainda pago o financiamento de algo que nem pude usar — desabafa o profissional do mar.
(Do www.clicrbs.com.br)
Nenhum comentário:
Postar um comentário