fotos Assessoria de Imprensa do PBF) |
PBF AVISTA 58 BALEIAS FRANCAS
ENTRE TORRES E FLORIANÓPOLIS
Em Garopaba, foram avistadas baleias na Gamboa e na Silveira
"Na manhã desta terça-feira 4), partindo de Florianópolis, foi finalizado o primeiro sobrevoo de monitoramento da temporada 2015 de reprodução de baleias-francas no litoral de Santa Catarina, coordenado pelo Projeto Baleia Franca.
O sobrevoo faz parte do Programa de Monitoramento das Baleias Francas no Porto de Imbituba e adjacências tem por objetivo determinar a ocorrência e distribuição das baleias-francas no Sul do Brasil. Foi grande a quantidade de baleias avistadas entre Torres (RS) e Paulo Lopes (SC), principalmente dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia Franca, que se estende do Sul de Florianópolis até a praia do Rincão, no sul de Santa Catarina.
O sobrevoo faz parte do Programa de Monitoramento das Baleias Francas no Porto de Imbituba e adjacências tem por objetivo determinar a ocorrência e distribuição das baleias-francas no Sul do Brasil. Foi grande a quantidade de baleias avistadas entre Torres (RS) e Paulo Lopes (SC), principalmente dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) da Baleia Franca, que se estende do Sul de Florianópolis até a praia do Rincão, no sul de Santa Catarina.
Um detalhe importante chamou a atenção dos pesquisadores do Projeto Baleia Franca: o grande número de pares de mãe e filhotes, o que comprova a chegada antecipada das baleias-francas ao litoral catarinense este ano e o grande número de filhotes já nascidos..
Nesta época é mais comum avistagem de um maior número de baleias adulta sem a presença de filhotes. Outra boa notícia foi o reencontro com um filhote semi-albino avistado dias atrás em um monitoramento embarcado realizado pelo Projeto Baleia Franca e instituições parceiras.
A equipe identificou a mãe do filhote, que já está catalogada pelo PBF desde 2003.
Nesta época é mais comum avistagem de um maior número de baleias adulta sem a presença de filhotes. Outra boa notícia foi o reencontro com um filhote semi-albino avistado dias atrás em um monitoramento embarcado realizado pelo Projeto Baleia Franca e instituições parceiras.
A equipe identificou a mãe do filhote, que já está catalogada pelo PBF desde 2003.
“A maioria das baleias-francas avistadas, 91%, estava dentro da APA da Baleia Franca, o que ressalta a importância da APA como a principal área de reprodução da espécie no litoral brasileiro”, explica a diretora de pesquisa do Projeto Baleia Franca e bióloga, Dra. Karina Groch”. As concentrações mais significativas de baleias estavam nas praias de Itapirubá Norte e Ribanceira (Imbituba) e Gamboa (Garopaba).
Segundo Karina, no total foram avistados nos dois dias de sobrevoo 58 baleias-francas, sendo 28 pares de mãe e filhote e dois adultos. Também foi avistada uma baleia da espécie Bryde. No sobrevoo de hoje (4) a equipe foi surpreendida com a avistagem de um grupo de mais de 100 golfinhos próximo à Praia da Silveira, em Garopaba.
Os números recentes comprovam uma tendência de crescimento da presença das baleias-francas no litoral catarinense. Nos últimos anos, uma média de 120 baleias tem sido registradas.
A maioria são fêmeas grávidas que se aproximam da costa a procura de águas quentes e enseadas protegidas para o nascimento de seus filhotes. As fêmeas têm um filhote a cada três anos, sendo que o tempo de gestação é de 12 meses. Machos também costumam ser vistos.
A maioria são fêmeas grávidas que se aproximam da costa a procura de águas quentes e enseadas protegidas para o nascimento de seus filhotes. As fêmeas têm um filhote a cada três anos, sendo que o tempo de gestação é de 12 meses. Machos também costumam ser vistos.
A rota migratória das baleias-francas ainda é cercada de poréns, mas sabe-se que elas partem da Antártica, onde se alimentam de krill e acumulam reserva energética em forma de gordura para a jornada rumo ao continente sul-americano.
Dizimadas pela caça em meados da década de 1970, as baleias-francas voltaram a ser vistas na costa brasileira na década de 1980, o que estimulou o fim da caça de todas as espécies de baleia no Brasil. Foi nesta época que nasceu o Projeto Baleia Franca, há 33 anos.
Posteriormente, em 2000, criou-se por decreto a APA da Baleia Franca, com o objetivo de proteger a principal área de ocorrência da espécie no Brasil. Passados 15 anos da criação da APA, hoje a estimativa de crescimento populacional das francas é de 12% ao ano, segundo Karina Groch.
Posteriormente, em 2000, criou-se por decreto a APA da Baleia Franca, com o objetivo de proteger a principal área de ocorrência da espécie no Brasil. Passados 15 anos da criação da APA, hoje a estimativa de crescimento populacional das francas é de 12% ao ano, segundo Karina Groch.
“Elas costumam retornar sempre ao mesmo local para terem os filhotes. Todos os animais que passam por aqui são catalogados por meio de fotografia das calosidades que têm em cima da cabeça, que são únicas para cada animal, como se fosse uma digital. Com isso, podemos saber se elas retornam”, explica. Uma baleia-franca pode viver até 80 anos.
O próximo sobrevoo, o principal da temporada, será realizado no início de setembro." (Texto e
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