Foto Marcos Porto
Único barco do Ibama em Santa Catarina é transferido para Itajaí
Enfim, prevaleceu o bom senso. A superintendência do Ibama decidiu deixar na unidade de Itajaí, no maior polo pesqueiro do país, a única embarcação que mantém em Santa Catarina. O barco está na Marina Tedesco, em Balneário Camboriú, e já foi colocado na água: desde segunda-feira os fiscais estão patrulhando a costa, recolheram quase três mil metros de redes de pesca ilegais e apreenderam uma embarcação.
Feitas em malha que propiciam a captura de animais que têm a pesca proibida ou colocadas em locais onde os animais estão mais vulneráveis, as redes ilegais são a causa da recente mortandade de pinguins e tartarugas por aqui.
O auxílio, embora providencial, ainda está longe do ideal. O barco, com o casco em fibra, não permite chegar muito próximo de costões, por exemplo – locais onde há muitas redes instaladas. Também faltam equipamentos para retirada das redes que estão muito perto da praia (nem roupa apropriada para a água gelada os fiscais têm).
Por enquanto, o material recolhido está sendo levado para a sede do Ibama em Laguna, porque falta espaço apropriado na unidade de Itajaí. Por aqui, o órgão recebeu uma “ordem de despejo” da Univali, que é dona do prédio ocupado pelo Ibama. O motivo foi a falta de manutenção.
A ordem para deixar o prédio venceu há mais de um mês. A sede nacional do Ibama em Brasília informou ontem que foi autorizada a mudança para uma nova sede, que aguarda os trâmites legais para que seja efetivada.
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Ontem, com o uso do barco oficial, os fiscais do Ibama apreenderam um barco artesanal não autorizado )foto) que estava capturando tainhas na Praia Central, em Balneário Camboriú. A embarcação é licenciada para a captura de camarão, e foi multada em cerca de R$ 2 mil. As tainhas recolhidas foram doadas à Apae.
( Do blog Guarda-Sol - http://wp.clicrbs.com.br/guarda-sol/)
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