Japão pretende voltar com a caça às baleias na Antártica
Publicado por João Lara Mesquita on 2015-06-25
Uma triste notícia para este ano. O Japão pretende prosseguir com o abominável programa de caça às baleias na Antártica.
O Japão já confirmou que tem a intenção de prosseguir com o abominável programa de caça às baleias na Antártica, apesar da Comissão Baleeira Internacional (CBI) não ter conseguido identificar se a intenção é “científica” ou não.
O principal negociado japonês no caso, Joji Morishita declarou: “Não há nenhuma mudança em nosso programa, que pretende capturar 3.996 pequenas baleias de Minke na Antártica nos próximos 12 anos”.
Um relatório foi apresentado com as conclusões da reunião anual dos 200 especialistas que integram o comitê científico da CBI, que se encontraram durante duas semanas em San Diego, Estados Unidos, entre maio e junho de 2015. 2
Na temporada de 2014-105, o Japão teve que desistir da caça às baleias na Antártica por causa de uma ordem da Corte Internacional de Justiça (CIJ), que considerou que os japoneses praticavam a atividade com fins comerciais.
No fim de 2014, o país asiático apresentou à CBI um novo programa de caça de cetáceos com objetivos científicos.
Segundo o novo plano, o Japão pretende reduzir a meta anual de pesca a 333 pequenas baleias, contra as quase 900 que eram caçadas no programa anterior.
Tóquio alega que este nível de caça é “necessário” para obter informações sobre a idade da população baleeira e fixar um limite para a pesca, que não coloque em risco a sobrevivência da espécie.
O argumento não convence as organizações de defesa dos animais!
Em 2014, depois de sentença em Tribunal Internacional, Japão renunciou à caça a baleia e se afirmou que se dedicava apenas a estudos não letais de observação.
De acordo com a agência de pesca japonesa, esses estudos de observação foram realizados até o mês de março de 2015 e a princípio, não se mostraram letais.
Desde que esse “bla’blá blá” de observação das baleias por objetivos científicos foi alegado pelo Japão, as organizações ambientalistas temeram que o país desse um jeito de ignorar ou dar uma volta na decisão do TIJ, retomando a caça nesta próxima temporada 2015-2016, e parece que está conseguindo…
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