Foto Zero Hora |
por Matheus Henckmaier
A chegada das águas-vivas no litoral catarinense varia a cada temporada. Este ano, no entanto, a Epagri/Ciram alerta que estas espécies de cnidários chegaram nas praias catarinenses antes do esperado. Isto ocorreu provavelmente devido ao aumento da temperatura da água oceânica nos últimos dias, favorecendo o aparecimento precoce destes organismos ao longo de todo o litoral do estado catarinense. O vento e as correntes marítimas são fatores que também favoreceram o evento. Segundo Argeu Vanz, oceanólogo da Epagri, não existe uma praia específica ou preferida, todo o litoral esta susceptível a presença de águas-vivas. Na região de Florianópolis, por exemplo, elas já apareceram. Há pouco mais de uma semana, em Itapema, havia um tapete de águas-vivas menores com aproximadamente um centímetro de diâmetro: esta quantidade e tamanho sugere a reprodução da espécie, em evidência no verão.
Na capital catarinense já foram relatados mais de 30 mil casos de queimaduras por águas-vivas nesta temporada até este momento. O número se mostra muito superior, se comparado com os 1.513 acidentes registrados na temporada do ano passado. Em caso de contato com águas-vivas, a primeira providência para aliviar a ardência é lavar com a própria água do mar, fazer aplicação de soro fisiológico ou vinagre. Esfregar o local afetado, o uso de álcool, amônia ou urina são medidas não aconselháveis.
Clique aqui e acesse um folheto explicativo com orientações para acidentes por águas-vivas e caravelas no litoral catarinense.
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