Decreto de Portugal proíbe pesca de arrasto de fundo em mais de 2 milhões de km2.
O Governo Português proibiu por decreto todas as pescas de fundo , exceto a pesca de fundo com espinhel, autorizado sob certas condições. A proibição vale para uma área de 2.280.000 km2 , cerca de quatro vezes o tamanho da Península Ibérica.
O objetivo do decreto aprovado é promover a pesca de forma sustentável e a conservação dos ecossistemas marinhos profundos.
A decisão foi apoiada e aplaudida pela Oceana, organização internacional de preservação e conservação dos oceanos, espécies e ecossistemas marinhos de todo mundo. Uma das bandeiras da Oceana é que essa legislação seja ampliada para toda União Européia.
O decreto também contribui para um outro ponto importante: O registro de informações pela preservação dos ecossistemas marinhos vulneráveis, uma chave para o abrigo, reprodução e alimentação de muitos outros organismos. Embora alguns desses recifes de corais e de esponjas possam atingir mais de cem anos , o seu crescimento é muito lento, o que torna muito sensível aos efeitos da pesca, particularmente do arrasto.
Sobre a pesca de arrasto de fundo: À medida que as redes são arrastadas pelo fundo do mar, esmagam e destroem a vida marinha que vive agarrada ao fundo. Pode-se comparar isto a cortar uma floresta tropical para apanhar animais que vivem entre as árvores. Portanto, é uma forma de pesca tremendamente destrutiva. (Alex Rogers)
(Fontes: Oceana.org e Greenpeace)
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