Chamado de "diamante dos mares", o atum azul é um dos peixes mais cobiçados do mundo. Dotado de uma incrível velocidade, ele dispensa predadores. O naturalista sueco Linnaeus o nomeou de Thunnus thynnus, que do grego significa "pressa". Nos últimos anos, a forte pressão sobre os estoques do atum azul o colocaram como uma das espécies em estado preocupante. Pensando em alternativas sustentáveis de produção, a empresa japonesa Sojitz Tuna Farm Takashima, principal operador de atum congelado importado para sashimi, iniciou em 2008 o primeiro projeto de criação de atuns no Japão. Os tanques são mantidos a 500 metros da costa de Takashima, cidade escolhida pelas vantagens logísticas e ambientais.
Três anos é o tempo necessário para que juvenis cheguem à idade adulta e possam pesar mais de 30 Kg. Contudo, existe uma elevada taxa de mortalidade durante o período de cultivo, devido a queda acentuada da temperatura da água, colisões com as laterais dos tanques ou fugas para mar aberto. A empresa trabalha em conjunto com vários atores durante toda a cadeia de produção: pescadores locais, administração pública, sindicatos, investidores e demais interessados no estabelecimento de regras e regulamentos da empresa. Os juvenis são obtidos da pesca. Contudo, a empresa é parceira da Universidade de Kinki, onde são realizadas pesquisas para a reprodução artificial.
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Foto: Sojitz
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