domingo, 22 de junho de 2014


 FOTO DIVULGAÇÃO / LUCIANA SOTELO
A IMPORTÂNCIA DOS FARÓIS PARA QUEM NAVEGA

Os sistemas de navegação disponíveis atualmente são sofisticados e oferecem informações contínuas e de alta precisão. Os documentos cartográficos que apontam os levantamentos sobre qualquer massa de água onde seja possível navegar, conhecidos como Cartas Náuticas, possuem dados detalhados e cada vez mais confiáveis. Mas, mesmo com todo esse suporte disponível atualmente, os antigos faróis ainda são essenciais para os navegadores.

Segundo artigo publicado no site da Marinha do Brasil, intitulado "Auxílios visuais à navegação", a sinalização náutica - ou a série de sistemas e recursos visuais, sonoros radioelétricos, eletrônicos ou combinados, com a função de instruir o navegante a movimentar o seu navio ou embarcação - é imprescindível para a segurança da navegação. E o farol se insere nessa categoria.

Para quem navega, esses sinalizadores recebem o nome de auxílios à navegação e dentre suas funções estão ajudar a determinar a posição do navio, apontar uma aterragem - a passagem da navegação costeira para a navegação em águas restritas -, emitir alertas sobre perigos eminentes e onde eles se encontram, e demarcar os limites de navegação.

Ainda segundo a Marinha, uma boa rede de sinalização náutica também contribui decisivamente para: evitar a perda de navios, vidas humanas e mercadorias; proteção ao meio ambiente (auxiliando a evitar desastres ecológicos); e economia de tempo e combustível.
 FOTO DIVULGAÇÃO / LUCIANA SOTELO

Os faróis

Os faróis, ou auxílios visuais, têm como sua principal função possibilitar ao navegante que se oriente ou se posicione corretamente e, também, passar alguma informação importante por meio de sua forma, cor e/ou luz emitida, diz a Marinha.

Esses sinais luminosos sempre serão encontrados na costa ou em ilhas oceânicas, bancos, rochedos, recifes ou margens de rios, e são construídos nessas regiões para apontar as características daquele lugar. Por isso, à noite, precisam ter um alcance maior do que dez milhas náuticas.

Os tipos de faróis existentes são os de aterragem, navegação costeira e cabotagem, conforme escreveram João Cardoso e Manuel Luiz Nunes, no artigo "Torres de Luz: Faróis de Mostardas e Tavares".

Os faróis de aterragem indicam a demanda de terra e ajudam o navio a corrigir sua posição, quando se situam em pontos acentuados da costa.
FOTO DIVULGAÇÃO / LUCIANA SOTELO
Os de navegação costeira, de acordo com os autores, encontram-se em locais em que os navegantes têm interesse em reconhecer, como os instalados em ilhas, bancos e alguns locais da costa.

Por último, os de cabotagem são frequentemente posicionados em cabos e distribuídos pela costa, para os navegadores verificarem sua posição constantemente.

Para a dupla, os faróis surgiram na história devido à necessidade do homem em desbravar outros lugares no mundo e atualmente não se restringem somente à navegação. Hoje, eles são mais de uma centena de monumentos vivos, com um índice de eficácia de 99,8%.

(Do http://www.dicasautore.com.br/)

Nenhum comentário: