Foto Guto Kuerten / Agencia RBS |
Polícia Federal, Ambiental e Ibama não atenderam ocorrência de pesca ilegal por falta de lancha e efetivo
Pescadores artesanais flagraram atuneiros no mar, mas órgãos não puderam se deslocar até a praia
Embarcação foi flagrada nesta manhã de sexta-feira com rede ao mar em época de defeso da tainha
Na manhã desta sexta-feira, em época de defeso da tainha, mais embarcações foram avistadas no Campeche, em Florianópolis, praticando a pescal ilegal desde às 6h, mas até as 11h50min, órgãos ambientais responsáveis pela fiscalização não atenderam a ocorrência por falta de lancha e efetivo.
O flagrante revoltou pescadores artesanais do Campeche, que chegaram a avistar, próximo da costa, barcos industriais em meio a um cardume de cerca de 200 mil tainhas. Todos os órgãos foram avisados, mas nenhum chegou até o local.
O setor de pesca do Ibama informou que estava sem efetivo. Os agentes estariam no Sul do Estado, sem embarcação, e que retornariam depois das 14 horas desta sexta-feira. Na Polícia Militar Ambiental não havia ninguém que pudesse atender. Segundo o cabo que atendeu a reportagem por telefone, os únicos três policiais de trabalho estavam em uma ação em Canasvieiras, no Norte da Ilha, e não poderiam chegar até o Sul.
A Polícia Federal, que geralmente é chamada para dar suporte ao Ibama, também não pode ajudar. Segundo o agente Anderson Arias, do núcleo de polícia marítima, a equipe estava em Itajaí e não havia embarcação disponível.
_ Além da falta de estrutura, a denúncia chegou com pouca informação. É muito importante que as pessoas tentem identificar o nome da embarcação, assim, é possível chegar aos infratores no desembarque, o que não foi possível neste caso_ informou o agente.
(Do DC - www.clicrbs.com.br)
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