Foto Andrea Ramos |
Pela primeira vez, estudos sobre os seres que vivem no mar do litoral brasileiro estão sendo realizados de forma integrada. Antes, cada universidade atuava isoladamente, sem aproveitar informações de outras entidades tão bem quanto poderiam. Agora, com uma verba de cerca de R$ 1 milhão, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) está coordenando a Rede Nacional de Pesquisa em Biodiversidade Marinha, um projeto de três anos que envolve oito instituições públicas de ensino e cerca de 70 profissionais.
Uma das pretensões é mudar a posição do Brasil como um dos países que menos conhecem e protegem sua riqueza marinha. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, apenas 1,57% dos 3,5 milhões de quilômetros quadrados do mar do Brasil ficam em unidades de conservação. Esse número deveria ter chegado a 10% no ano passado para que fossem cumpridas as determinações da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), das Nações Unidas, assinada em 1992.
Apesar do descaso com a área marinha, quase 70% da população brasileira mora no litoral e aproximadamente 4 milhões de pessoas tiram seu sustento da pesca, direta ou indiretamente. Para obter resultados em todo o país, a Rede Nacional de Pesquisa em Biodiversidade Marinha estabeleceu três núcleos (veja mapa). Todos têm acesso a laboratórios, embarcações e equipamentos de mergulho. Metade das verbas é proveniente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e metade da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc).
Nesses três anos, serão estudados três assuntos principais (veja quadro), cujas conclusões podem até contribuir com o desenvolvimento de medicamentos. Mas a intenção é expandir o tempo e a abrangência da pesquisa, de acordo com um dos coordenadores da rede, o professor Sergio Floeter, do Departamento de Ecologia e Zoologia da UFSC.
– Queremos tornar essa iniciativa permanente – diz.
Até o fim de setembro, será lançado um site para divulgar o andamento do projeto. Mas os primeiros resultados serão expostos no 12º Simpósio Internacional de Recifes de Corais, na Austrália, em julho de 2012.
Uma das pretensões é mudar a posição do Brasil como um dos países que menos conhecem e protegem sua riqueza marinha. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, apenas 1,57% dos 3,5 milhões de quilômetros quadrados do mar do Brasil ficam em unidades de conservação. Esse número deveria ter chegado a 10% no ano passado para que fossem cumpridas as determinações da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), das Nações Unidas, assinada em 1992.
Apesar do descaso com a área marinha, quase 70% da população brasileira mora no litoral e aproximadamente 4 milhões de pessoas tiram seu sustento da pesca, direta ou indiretamente. Para obter resultados em todo o país, a Rede Nacional de Pesquisa em Biodiversidade Marinha estabeleceu três núcleos (veja mapa). Todos têm acesso a laboratórios, embarcações e equipamentos de mergulho. Metade das verbas é proveniente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e metade da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc).
Nesses três anos, serão estudados três assuntos principais (veja quadro), cujas conclusões podem até contribuir com o desenvolvimento de medicamentos. Mas a intenção é expandir o tempo e a abrangência da pesquisa, de acordo com um dos coordenadores da rede, o professor Sergio Floeter, do Departamento de Ecologia e Zoologia da UFSC.
– Queremos tornar essa iniciativa permanente – diz.
Até o fim de setembro, será lançado um site para divulgar o andamento do projeto. Mas os primeiros resultados serão expostos no 12º Simpósio Internacional de Recifes de Corais, na Austrália, em julho de 2012.
(Anita Martins, no DC de hoje - www.diario.com.br )
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