Foto FernandoAlexandre
Em praia de tainha não tem surfe
Apesar de menos frequentes, ainda há conflitos entre pescadores e surfistas por causa da pesca nas praias de Florianópolis
Os desentendimentos entre pescadores e surfistas durante a temporada da tainha, que vai de 15/05 a 30/07, diminuíram nos últimos anos. Atualmente, em algumas praias, eles convivem em harmonia, de acordo com pescadores e surfistas.
Isso foi possível graças a um sistema organizado em 2001 pela Federação Catarinense de Surf (Fecasurf) e por entidades representativas do setor pesqueiro para determinar a liberação ou o fechamento do mar para o surfe, dependendo das condições para a pesca. Apesar disso, em muitos lugares, a rixa persiste.
Na Barra da Lagoa, em Florianópolis, os pescadores afirmam que se dão bem com os poucos surfistas que frequentam a praia no inverno porque se sentem respeitados. Os esportistas seguem a indicação das bandeiras que são hasteadas diariamente – azul indica mar bom para peixe e branca sinaliza condição mais adequada para surfe.
– Há uns três anos, não era assim, eles entravam quando queriam. Hoje, sabem que espantam as tainhas – conta o pescador Nivaldo da Silva, 59 anos, que há 14 vive da pesca.
O mesmo ocorre no Campeche. Para o surfista profissional Diego Rosa, 30 anos, bicampeão catarinense, o fato de vários filhos de pescadores do bairro também serem surfistas ajuda a amenizar os conflitos.
– Mas quando eles encrencam a coisa fica violenta. Uma vez, vi um pescador indo de facão para cima de um surfista. Imagina o turista que cai na água e não sabe o que está acontecendo – ressalta Rosa.
A Praia da Galheta é um dos locais onde costuma haver brigas.
– Teve surfista que já levou pau e saiu com a prancha quebrada. Neste ano, dizem que aconteceu uma dessas lá – relata o pescador Hilton Fernandes, 67 anos.
Na Joaquina, os profissionais da pesca querem adotar o esquema de bandeiras. Fernandes acredita que a preferência deve ser do pescador, já que ele sobrevive da atividade e começou a explorar a praia antes.
– É uma tradição e temos de respeitar – afirma o presidente da Fecasurf, Fred Leite.
A Fecasurf está elaborando um projeto que prevê que funcionários de escolinhas de surfe orientem os surfistas nas praias durante a temporada da tainha. Eles seriam remunerados por isso, seguindo a lógica do defeso, período em pescadores recebem dinheiro do governo por serem proibidos de pescar.
Isso foi possível graças a um sistema organizado em 2001 pela Federação Catarinense de Surf (Fecasurf) e por entidades representativas do setor pesqueiro para determinar a liberação ou o fechamento do mar para o surfe, dependendo das condições para a pesca. Apesar disso, em muitos lugares, a rixa persiste.
Na Barra da Lagoa, em Florianópolis, os pescadores afirmam que se dão bem com os poucos surfistas que frequentam a praia no inverno porque se sentem respeitados. Os esportistas seguem a indicação das bandeiras que são hasteadas diariamente – azul indica mar bom para peixe e branca sinaliza condição mais adequada para surfe.
– Há uns três anos, não era assim, eles entravam quando queriam. Hoje, sabem que espantam as tainhas – conta o pescador Nivaldo da Silva, 59 anos, que há 14 vive da pesca.
O mesmo ocorre no Campeche. Para o surfista profissional Diego Rosa, 30 anos, bicampeão catarinense, o fato de vários filhos de pescadores do bairro também serem surfistas ajuda a amenizar os conflitos.
– Mas quando eles encrencam a coisa fica violenta. Uma vez, vi um pescador indo de facão para cima de um surfista. Imagina o turista que cai na água e não sabe o que está acontecendo – ressalta Rosa.
A Praia da Galheta é um dos locais onde costuma haver brigas.
– Teve surfista que já levou pau e saiu com a prancha quebrada. Neste ano, dizem que aconteceu uma dessas lá – relata o pescador Hilton Fernandes, 67 anos.
Na Joaquina, os profissionais da pesca querem adotar o esquema de bandeiras. Fernandes acredita que a preferência deve ser do pescador, já que ele sobrevive da atividade e começou a explorar a praia antes.
– É uma tradição e temos de respeitar – afirma o presidente da Fecasurf, Fred Leite.
A Fecasurf está elaborando um projeto que prevê que funcionários de escolinhas de surfe orientem os surfistas nas praias durante a temporada da tainha. Eles seriam remunerados por isso, seguindo a lógica do defeso, período em pescadores recebem dinheiro do governo por serem proibidos de pescar.
Um comentário:
"Em praia de tainha não tem surfe" porque os pescadores são ignorantes!! Surfista NÃO espanta tainha. Cansei de ver matéria e vídeo de surfistas e pescadores de tainha juntos no mar, na Austrália, e depois os surfistas ajudando a puxar as redes CHEIAS de tainha. E não venha me dizer que as tainhas de lá são diferentes, são os pescadores de lá que são egnte decente, não esse bando de brucutu sem noção daqui.
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