Tainha na brasa em barraca de rua sempre foi proibida em Florianópolis
A Vigilância Sanitária de Florianópolis argumenta que a venda de tainha assada na brasa em local aberto (ruas e calçadas) sempre foi proibida. O problema, segundo as autoridades em saúde pública da Capital, é a exposição do alimento à sujeira e animais.
A polêmica sobre vender tainha assada na rua começou esta semana, quando o colunista Cacau Menezes comentou o assunto no Jornal do Almoço. O debate se estendeu para o blog do Cacau. A maioria dos leitores questiona a Vigilância por fazer vista grossa para a venda de outros alimentos e fiscalizar os vendedores de tainha.
Por meio de sua assessoria, a Vigilância explica que tem 70 fiscais nas ruas todos os dias e que não faz vista grossa para a venda irregular de alimentos, mas reconhece que falta mão-de-obra para atender toda a demanda.
O decreto que regulamenta a comercialização de alimentos e bebidas é o 31.455, de 20 de fevereiro de 1987. O artigo 14 da seção IV diz que "a pessoa, ao processar alimento ou bebida, deve garantir, em todas as fases, que os mesmos estejam livres e protegidos de contaminação física, química e biológica, proveniente do homem, dos animais, e do meio ambiente". É nesse texto que a Vigilância se baseou para reforçar a proibição da tainha assada na rua.
(Do DC - www.diario.com.br)
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