quarta-feira, 30 de março de 2011

MAR RADIOATIVO

Foto Nunsey Quemfoy
Um nível de iodo radioativo 3.355 vezes superior ao normal foi detectado na água do mar recolhida a 300 metros da central nuclear de Fukushima, no nordeste do Japão, informou nesta quarta-feira (noite de terça-feira no Brasil) a agência Jiji Press. A água do mar analisada tem o nível de iodo 131 mais alto desde o início da crise nuclear em Fukushima, inundada por um tsunami em 11 de março passado. O problema é provocado, provavelmente, porque a água utilizada para resfriar os reatores nucleares vazou para o mar. Na terça-feira, os governos da China, da Coreia do Sul e dos Estados Unidos detectaram radiação procedente de Fukushima. Na China, vestígios de Iodo-131 radioativo foram detectados nas províncias costeiras do sudeste do país, de Xangai a Guangxi, assim como em Anhui, segundo o ministério do Meio Ambiente. De acordo com o governo, não era necessária a adoção de nenhuma medida de proteção. Além disso, o ministério da Saúde pediu às autoridades de 14 regiões, incluindo Pequim e Xangai, que façam análises de radioatividade na água e nos produtos consumidos pela população. Na Coreia do Sul, vestígios de iodo radioativo foram detectados em Seul e em outros sete lugares do país, mas em quantidades muito pequenas que não representam perigo para a saúde pública e o meio ambiente. O governo sul-coreano iniciou uma análise dos peixes pescados no país para detectar uma possível contaminação. Já nos Estados Unidos, vestígios da radioatividade que vazou da central nuclear foram encontrados na água da chuva no nordeste do país. No entanto, não há riscos para a saúde, informou a agência americana de proteção do meio ambiente (EPA). O nível de radioatividade alterado foi verificado na água da chuva dos Estados da Pensilvânia e Massachussets, segundo o órgão. A EPA também encontrou níveis de radiação mais altos que o habitual em Ohio, no Norte.
(Com informações da BBC Brasil e Reuters)

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