Baleia recordista viaja 10 mil km do Brasil ao Oceano Índico para acasalar
Um baleia-jubarte estabeleceu um recorde mundial ao nadar quase 10 mil quilômetros do arquipélago de Abrolhos, na costa brasileira, à ilha de Madagascar, na costa leste da África, na tentativa de acasalar. O animal foi fotografado pela primeira vez em Abrohos no dia 7 de agosto de 1999. No dia 21 de setembro de 2001, por puro acaso, foi clicada novamente por participantes de um passeio para observar baleias perto da ilha Sainte Marie, no Oceano Índico.
Cientistas de um projeto de monitoramento do deslocamento de baleias-jubarte no Atlântico (Antarctic Humpback Whale Catalogue) identificaram o animal graças ao peculiar formato de sua cauda e aos padrões de pintas encontrados nela.
Segundo os pesquisadores, as baleias-jubarte (Megaptera novaeanglieae), também conhecidas como baleias-corcunda, se destacam por suas longas migrações sazonais. Esses animais costumam se deslocar 5 mil quilômetros para se acasalar, normalmente na direção norte-sul - por exemplo, entre uma latitude no extremo sul do continente, próximo da Antártida, e uma posição mais tropical.
A baleia de Abrolhos não apenas se deslocou o dobro do observado em um comportamento típico como o fez na direção oeste-leste. O fato de o animal ser uma fêmea deixou os cientistas mais intrigados, já que, nessa espécie, são os machos os que costumam se deslocar por distâncias maiores em busca de acasalamento. A Baleia atravessou um quarto do mundo em questão de semanas.
O coordenador da equipe, Peter Stevick, do College of the Atlantic, em Maine, nos EUA, disse que é possível que a baleia tenha realizado a sua jornada em dois estágios ao longo de diversas semanas. A descoberta deve ajudar os cientistas a entender melhor o comportamento das baleias-jubarte, uma espécie que apenas recentemente saiu da categoria de animais em risco de extinção.
Um baleia-jubarte estabeleceu um recorde mundial ao nadar quase 10 mil quilômetros do arquipélago de Abrolhos, na costa brasileira, à ilha de Madagascar, na costa leste da África, na tentativa de acasalar. O animal foi fotografado pela primeira vez em Abrohos no dia 7 de agosto de 1999. No dia 21 de setembro de 2001, por puro acaso, foi clicada novamente por participantes de um passeio para observar baleias perto da ilha Sainte Marie, no Oceano Índico.
Cientistas de um projeto de monitoramento do deslocamento de baleias-jubarte no Atlântico (Antarctic Humpback Whale Catalogue) identificaram o animal graças ao peculiar formato de sua cauda e aos padrões de pintas encontrados nela.
Segundo os pesquisadores, as baleias-jubarte (Megaptera novaeanglieae), também conhecidas como baleias-corcunda, se destacam por suas longas migrações sazonais. Esses animais costumam se deslocar 5 mil quilômetros para se acasalar, normalmente na direção norte-sul - por exemplo, entre uma latitude no extremo sul do continente, próximo da Antártida, e uma posição mais tropical.
A baleia de Abrolhos não apenas se deslocou o dobro do observado em um comportamento típico como o fez na direção oeste-leste. O fato de o animal ser uma fêmea deixou os cientistas mais intrigados, já que, nessa espécie, são os machos os que costumam se deslocar por distâncias maiores em busca de acasalamento. A Baleia atravessou um quarto do mundo em questão de semanas.
O coordenador da equipe, Peter Stevick, do College of the Atlantic, em Maine, nos EUA, disse que é possível que a baleia tenha realizado a sua jornada em dois estágios ao longo de diversas semanas. A descoberta deve ajudar os cientistas a entender melhor o comportamento das baleias-jubarte, uma espécie que apenas recentemente saiu da categoria de animais em risco de extinção.
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